Eu ter gostado pra caralho disso talvez seja um sinal.

é tipo um chute nas bolas mas no começo é só cócegas no final vira um dispositivo soviético de tortura para esmagar bolas.

esse jogo é uma confusão de ideias jogadas sem o desenvolvimento necessário para se tornarem profundas o suficiente para consagrá-lo como o melhor de sua franquia, porém a pura realização de compacta-las o bastante para caber no tablet da nintendo já é um feito épico por si só, e a possibilidade de joga-las é ainda mais insano.

Of course you lost we are the sonic heroes
Eu no cinema

This review contains spoilers

Eu tinha um hype imensurável para esse jogo, devido aos memes, o character design e alguns vídeos de combo que eu via no youtube. Sempre fiquei numa puta vontade de jogar isso mas não conseguia por falta de uma plataforma que rodasse. Bem, finalmente consegui tocar nisso e... Minhas expectativas não só foram satisfeitas como o jogo foi além delas, tendo jogado os jogos anteriores (exceto o 2) esse mês, eu tinha fresco em minhas memórias o que senti com eles, e tinha em mente a superioridade do 3.. Mas o jogo foi além! A gameplay, os cenários, a atmosfera, os personagens e acima de tudo, o respeito para com seus sucessores, todos esses fatores se culminaram para criar experiência perfeita do que é Devil May Cry. Sério, o feeling de jogar está em outro nível, a forma como os combos se conectam, o impacto que tem sobre os inimigos, as features novas como os devil breakers e a adição de um novo estilo completamente diferente de combate, os summons do V apesar de serem confusos no começo, depois que você pega o jeito fica bem interessante e é uma variedade bem vinda, já que é um estilo mais focado em combate a longa distância e não tão intenso, meio que uma pausa ao combate insano de Nero e Dante. Por falar em Nero, nesse jogo ele se redime bastante, já que no 4 ele era um personagem meio foda-se que parecia só uma mescla entre o deboche do Dante e a seriedade do Vergil que no final deixou o personagem sem nenhuma essência própria além de seu Buster. Mas no 5 deram uma buffada na personalidade dele e no estilo, agora realmente parecendo um personagem com personalidade própria, com um arco decente de desenvolvimento e contribuindo para o estopim desse jogo e talvez da série inteira, o conflito entre Dante e Vergil e sua resolução. Essa rivalidade já está presente desde o primeiro jogo e foi mais trabalhada no 3, e o 5 traz um "final" digno a ela, a aceitação da existência de ambos e o amadurecimento de ambos como personagens e como irmãos, é bem legal de se ver a interação entre os dois na cena pós crédito. Apesar de escrever todo esse texto, não há como eu transmitir a experiência que tive. Devils never cry.

Esse jogo é literalmente quase impossível de se jogar no pc (é sério tive que ver o final pelo youtube pq o jogo se recusa a passar da primeira cutscene do capítulo) mas fiquei tão encantado e interessado que fiz de tudo para conseguir rodar essa porra, um port tão merda que conseguiu ser pior que o de Dark souls 1 puta merda viu. Mas dentro desse desastre técnico tem um jogo absolutamente maravilhoso e único, personagens que são estranhamente carismáticos e marcantes, principalmente o protagonista Francis York Morgan (que é literalmente eu), com uma soundtrack genialmente composta que se encaixa perfeitamente com os momentos do game, uma direção de cair o cu da bunda e um bom mistério cuidadosamente desenvolvido com perfeição. Tendo dito isso tudo, por mais que esse jogo seja uma FALHA em aspectos técnicos e até em sua gameplay, sua substância o isenta de ser, por qualquer meio,um jogo ruim. Enfim, amei cada segundo dessa merda de game, de fato uma experiência FODA.


"At times we must purge things from this world because they should not exist.
Even if it means losing someone that you love"

A parte do texto é daora a gameplay é irritante

joguei com o mod "legacy of solaris"
Realmente o Adventure 3 que tiraram de nós

slc, a volta de suda51 como diretor e desenvolvedor de jogos não é surpresa que ia trazer algo tão bom quanto Travis Strikes Again. Diferente dos 2 No more Heroes, você tem algo mais reflexivo por parte do Travis e por parte do roteiro. Ainda continua tendo a criatividade insana de Goichi Suda, e uma gameplay frenética, mas quando o jogo se volta para os diálogos, principalmente nas fitas a cada fase final, você vê que é algo completamente fora da vibe dos jogos anteriores... Sua reflexão em desenvolvimento de jogos e a insatisfação de um criador é feita brilhantemente, literalmente te pondo em 6 jogos completamente diferentes uns dos outros em level design e até como você soluciona a fase. Enfim, um projeto bem pessoal e provavelmente o melhor da série (provavelmente pq não joguei o 3). Além do mais a OST é incrível.
https://youtube.com/watch?v=w-pOFYK0WiU

https://youtube.com/watch?v=GS1P9QFwAX8

https://youtube.com/watch?v=aXk7GnukETE

Algumas das minhas favoritas. Experiência muito foda, agora é zerar o resto dos jogos dele antes de chegar Outubro e lançar o 3 pra PC.

Jogo divertido demais, sua gameplay e cutscenes estão além até mesmo de seu antecessor, porém o resto... É frustrante como um jogo com qualidades tão boas foi quase estragado pelo seu level design reutilizado,bosses que não são tão fodas para serem repetidos por 3 vezes e inimigos chatos de se lidar. Mas como sou um macaco que a cada cena do dante ficava impressionado e a cada devil weapon virava uma criança com um brinquedo novo, gostei demais dessa porra ( a gameplay do Nero é boa também, mas gosto mais de ficar trocando de arminha).Enfim uma surpresa, pois achava que o jogo era extremamente foda-se em todos os quesitos, não é, definitivamente, o ápice da franquia mas é um jogo que vale a pena ser jogado.

como estragar um jogo em 12 minutos.