"Платиновый список" ушло 11 часов.

Люблю писать про минусы, так понятнее, что за игра, нежели облизывать ее, но минусов Я пока не нашел.
Одно из лучших, во что Я играл. Тут хорошо все: не напряжный геймплэй, без монстров, стелса и беготни, сюжет, внятное объяснение происходящего, картинка, звук...
Сюжет. За ним реально интересно следить. Что происходит вообще? Зачем капитан нам помогает? Почему он темнит? Что нужно враждующей фракции? И с каждым ответом, добавляются новые вопросы из-за чего интерес не угасает.
Всем советую!

The Invincible is a first person visual novel. It plainly states right there what its based on and plays as contemplatively as you'd expect for the kind of story its telling. I'd almost put it in the same kind of philosophizing as The Talos Principle games or Firewatch, but there aren't really any deep puzzles in The Invincible. You walk around, you find points of interest using a magnification scope or a metal detector and you talk to someone over a radio. You're given a good number of dialog choices throughout the story and when I play this game again in maybe a year and a few patches I'll be very interested to see the variations in dialog and events that might occur, though I hear its not super variant.

Its a great story I think, as slow as it proceeds. Good mystery and really good big Sci-Fi. If you found Starfield lacking in ponderous thought as I did this is filled to the brim with it. If you enjoyed Firewatch then you'll probably enjoy this too.
The Invincible is gorgeous, full of immense pondering about life, and stacked with great old school sci-fi aesthetics.

Looking forward to what Starward Industries make next.

***Reposted from my Steam review.

P.S. Good rover

Ao mesmo tempo que The Invincible tem diversos acertos, ele tem falhas marcantes. A história é cativante, a narrativa tem um ritmo equilibrado, os visuais são belíssimos, a trilha sonora é envolvente e a atuação de todo o elenco é ótima.
Porém, com o passar do jogo, sofri muito com quedas de quadro absurdas e constantes, coisa de 100 quadros de diferença sem motivo aparente. As telas de carregamento são, com todas as letras, safada, deixando a tela escura como se fosse um olho fechando. Eu entendo que ele é um jogo bem linear, mas há uma quantidade bem grande de paredes invisíveis e pequenas mudanças no terreno que tornam a exploração inviável. E, por fim, temos o encerramento da trama.
Há mais de um final no jogo. Eu fiz um e vi em um vídeo no YouTube outro e posso dizer que ambos são extremamente anticlimáticos e decepcionantes.

Admito que eu queria ter gostado mais de The Invincible, mas não posso dizer que não me diverti. Quem sabe o livro me agrade mais que o jogo.

Excellent immersion accompanied with a tasteful dialogue, but a little held back by a limited gameplay variety, and a bit lackluster execution that makes some parts of the game feels abrupt.

Visual - 8
Audio - 7
Gameplay - 8
Story - 9
Fun - 7

Overall - 7.8

Review de The Invincible: Uma Jornada Visualmente Atraente, Mas Ponderosa

The Invincible oferece uma experiência visualmente deslumbrante e imersiva, mas essa fachada esconde uma jornada que pode não ser para todos. Completando 100% do jogo no PC, devo admitir que, embora os gráficos sejam impressionantes, a experiência geral é prejudicada por um ritmo extremamente lento, transformando-o, em grande parte, em um simulador de caminhada.

Os gráficos, sem dúvida, são um ponto alto. Os detalhes visuais, a ambientação e a fidelidade gráfica contribuem para criar um mundo envolvente e esteticamente agradável. A atenção aos detalhes é notável, especialmente em ambientes e objetos, proporcionando uma experiência visualmente rica.

No entanto, a jogabilidade é onde The Invincible pode dividir opiniões. O ritmo lento da progressão, combinado com uma quantidade significativa de caminhadas e exploração, pode não ser do agrado de todos os jogadores. A narrativa, embora intrigante, pode parecer arrastada devido à falta de eventos dinâmicos e ação substancial.

A mecânica de jogo, apesar de sólida, não consegue compensar totalmente o ritmo moroso. A ausência de desafios mais intensos ou elementos interativos pode resultar em uma experiência que parece mais uma contemplação visual do que uma experiência de jogo envolvente.

Em termos de longevidade, o jogo pode se estender, dependendo da disposição do jogador para explorar cada canto do ambiente. No entanto, para muitos, a falta de variedade de atividades pode limitar o apelo duradouro.

Consequentemente, atribuo a The Invincible uma nota de 7/10. Embora os gráficos se destaquem, a lentidão do jogo pode tornar a experiência um tanto monótona para alguns jogadores. Para aqueles que apreciam narrativas contemplativas e estão dispostos a aceitar um ritmo mais lento, The Invincible pode ser uma experiência única e envolvente.

I installed this game thinking it is going to be yet another somewhat interesting 5-hour story adventure with lots of boring traversal and shoddy VA. I was completely wrong…

+ The visuals are insane. It’s just my luck I began this after finishing Robocop, another UE5 title, but where Robocop presented the hyperrealistic gritty visual pallette, here I was met with a dreamy 80s pulp scifi pallete, with exaggerated details, warm coloring and retropunk machines - none of which felt out of place or too intense. The balance between fantasyland and reality was perfectly kept.

+ The devs have absolute control over the design of the game - from the UI, to the fonts, to other elements of the game - everything blends nearly perfectly and feels very cohesive.

+ The story was surprisingly great. From the very beginning until the last moment, constant tension and mystery is sustained, each story bit never lasts too long for you to get boring, there is a surprisingly large area to explore, but everything is self-contained so you’re never asked to backtrack. The endings were satisfying and tie perfectly to the book. So much that they make the book worth reading rather than replacing it. Treat it as a great companion story to the book!

Wonderful love letter to Stanislas Lem's works.

Not really a "game" but a beautiful narrative adventure. Storytelling, ambiance, art direction, music, landscapes...all in all, I find no weak points.
Really worth a try for those who likes solid and clever S-F story. Absolutely need to play for anyone who likes the books of Stanislas Lem.

Maybe the videogame experience could be even better if you have read the book before.
It's was so unexpected for me to land on Regis III after all this years since the first reading. Having the novel in mind as background had strengthened many parts of the game for me.
On the other hand, discover Lem's novel with this excellent game cannot be a bad choice anyway.

Without a doubt two completely different experiences that one is unable to experiment.

Fully enjoy yours !

The Invicible est un magnifique hommage rendu à Stanislas Lem, un auteur qui figure de loin parmi mes préférés tous genres confondus.
L'adaptation de Starward Industries possède toutes les qualités d'une grande oeuvre que le cinéma pourrait produire aujourd'hui : un scénario judicieux, une réalisation impeccable, un jeu d'acteur de qualité et des musiques sur mesure invitant à la contemplation et à la réflexion.

The Invicible n'est pas réellement un jeu mais plutôt une aventure narrative interactive.
De nombreux choix sont proposés tout au long de l'aventure. Ces derniers auront une influence sur le court de l'histoire et la fin du jeu (il y en a plusieurs).
Les actions à mener sont en revanche assez réduites: QTE, conduite de véhicule.

L'essentiel de l'aventure se résume à l'exploration et la découverte de Régis III et de ses mystères. Et il faut reconnaître qu'il y a fort à faire tant au niveau de l'intrigue que des panoramas.

Régis III est telle que l'on peut l'imaginer à la lecture du roman. Peut-être même encore mieux. Quel plaisir de fouler cette terre après les nombreuses lectures du roman ; d'autant plus qu'une adaptation en jeu vidéo était pour moi complètement inespérée. Et quelle adaptation ! Le voyage est dépaysant, saisissant. Je tire mon chapeau au studio pour le travail effectué.

En ce qui concerne le scénario et son intrigue, sans me risquer à spoiler, le studio a fait un choix qui permet d'intéresser tout à la fois les lecteurs de l'oeuvre originale que les autres.

Alors est-il nécessaire d'avoir lu le roman pour apprécier le jeu ? Assurément non. Toutefois, l'avoir lu peut renforcer l'expérience.
Je m'explique : certains passages, certaines actions, sont développés inégalement, et avoir le roman en tête permet à l'imagination qui s'en est nourrie d'ajouter ce que le jeu développe moins ou à choisis d'esquisser seulement.

Toujours étant, découvrir le roman de S. Lem ainsi que sa pensée via cette oeuvre vidéoludique ne peut être une mauvaise idée...
Deux expériences qui sont totalement différentes et impossibles pour un individu à expérimenter, profitez donc pleinement de la vôtre !

Bom, hoje vamos falar de um jogo que joguei recentemente, que é o The Invincible. Esse game chamou muito minha atenção há um tempo atrás, e finalmente joguei para tirar algumas conclusões sobre o mesmo.

História: A trama do jogo é inspirada no romance de Stanislaw Lem, um autor polonês de ficção científica. Você joga como Yasna, uma cientista que acorda sozinha em um planeta alienígena chamado Regis III, depois de perder a memória de um acidente. Você tem que encontrar seus colegas desaparecidos e descobrir os segredos do planeta, que parece ter uma vida própria. A história é cheia de mistério, suspense e filosofia, e tem vários finais possíveis, dependendo das suas escolhas.

A trama do jogo desperta meu interesse, e é digna de nota que ela conta com legendas em português. O que me agrada especialmente é o toque científico que permeia o enredo, evidenciado pelas diálogos e anotações tanto da protagonista quanto de outros personagens. No entanto, é importante salientar que este não é um jogo de mundo aberto. Apesar da presença de algumas escolhas que influenciam a narrativa e o desfecho do jogo, a experiência é notavelmente linear. Após tomar uma decisão, o caminho a ser percorrido é claro, e a exploração não é verdadeiramente gratificante. Embora seja possível encontrar itens extras, como anotações, esses elementos não contribuem diretamente para o enredo principal do jogo; são mais como artigos científicos escritos por algum estudioso por exemplo.

Um ponto que me chamou bastante atenção também foi como esse jogo pode se tornar confuso durante a jogatina, principalmente quando falamos de atenção ao game. Este é aquele tipo de jogo onde cada detalhe importa, e se você não estiver atento, certamente perderá algum detalhe ou outro que será importante para o seu avanço no jogo.

Jogabilidade: A jogabilidade é focada na exploração, na interação com o ambiente e nos diálogos com os personagens. Você pode usar ferramentas como um scanner, um rifle e um robô para resolver quebra-cabeças, coletar informações e se defender de ameaças. Você também pode dirigir um veículo chamado Rover, que te ajuda a atravessar o terreno hostil. O jogo não tem combate direto, mas sim situações de perigo que exigem raciocínio rápido e furtividade.

The Invincible é um game do típico do gênero (simulador de passeio), onde o enfoque recai na narrativa e nada além disso; a única atividade no jogo é perambular e interagir com alguns elementos para avançar na trama. A experiência do jogo leva aproximadamente 6 a 7 horas para ser concluída.

Infelizmente, na minha gameplay, eu sofri com alguns bugs ou outros que podem resultar em situações de bloqueio em algumas partes, como personagens que repentinamente se calam e deixam de reagir a interações ou avanços, me fazendo quase sempre ter que recarregar do último ponto de verificação e repetir a fase, uma inconveniência, mas dado que o jogo se baseia principalmente em percorrer e narrativa, não há fases desafiadoras que precisem ser revisitadas, apenas possivelmente diálogos longos, o que é bem chato. Além disso, tanto eu quanto alguns outros jogadores nos deparamos com um problema que nos impede de visualizar o final do jogo ou pelo menos um deles , em que um comando deveria aparecer, mas nunca acontece.

Gráficos: Os gráficos do jogo são impressionantes, com um estilo retro-futurista que combina com a atmosfera do livro. O planeta Regis III é belissimo, com paisagens incrivelmente bem feitas, efeitos de luz e sombra, e detalhes realistas. O jogo usa a Unreal Engine 4, e tem até que um bom desempenho em PCs de médio e alto nível, isso incluindo também a versão usada para jogar ele do início ao fim que é a versão do series S que também está linda de morrer.

Conclusão:The Invincible é que ele é um jogo de aventura sci-fi fantástico, de maneira geral, é um Walk-Sim bacana com gráficos top e uma estética linda, além de uma trama interessante. Só que o preço, na minha opinião, é meio exagerado. O jogo é uma experiência única, que te faz pensar e sentir, e que te leva a um planeta inesquecível. Eu sugeriria esperar, pelo menos até o jogo dar uma abaixada no preço. Aí, talvez, você pague um valor mais camarada e justo, e dá tempo dos desenvolvedores consertarem alguns bugs chatos que eu tive no game.

Pontos positivos:

- História Incrível
- Jogabilidade diversificada
- Gráficos incríveis
- Legendas PT-BR

Pontos negativos:

- Alguns bugs
- Um pouco confuso na sua gameplay às vezes

Versão utilizada para análise: Xbox Series S.

I played The Invincible as a sci-fi fan, although I've never read the original novel. The narrative was interesting, and the plot engaging, which is a great start for a walking simulator.
The art style was also sublime, being able to transmit to the player the retro sci-fi vibe of its time. The landscapes are pretty, but not fantastic, and the exploration is passable at best.
But, unfortunately, the gameplay in itself is insanely frustrating, to the point I almost turned on a walkthrough for the game halfway. Performance is shoddy, FOV is narrow, there's a stamina system, and, most notably, voices frequently get clipped. The last issue is the worst offender, since it makes the player artificially wait for dialog in what is already essentially a movie on wheels.
As always with sci-fi stories, the concept and ideas win me over, but while I found it interesting, it is definitely not without its drawbacks.

После прохождения могу сказать, что для меня теперь одна из самых страшных вещей вообще — это оставаться одному на планете или оказаться в подобной ситуации, когда ты один и рядом не души. Ведь сочетание страха перед неизвестным и безудержной активности человеческого разума может представлять собой очень пугающую комбинацию. «The Invincible» — одна из таких историй с очень давящей атмосферой, которая отлично погружает, даря отличную пищу для размышлений за счет поднятых тем.

Начинается все это дело медленно и может показаться типичным космическим приключением и ничем больше, но по мере прохождения история становится все мрачнее и мрачнее. Здесь именно упор на изящные диалоги, в них идет развитие персонажей, объяснений происходящего и о том, как именно устроена планета, на которой мы находимся.

Большая часть диалогов происходит между Янсой и другим членом экипажа на ее корабле. И благодаря этому дуэту, в этой истории так много взлетов и падений в эмоциональном плане, когда ваша борьба за выживание отходит на второй план по сравнению с более важными моментами, вплоть до спасения цивилизации, а великолепные, как я выше сказал, диалоги помогают погрузиться во все происходящее.

Ну а вообще:
Села мошка на ладошку
Посиди ещё немножко
Посиди не улетай
Улетела! Ай!

The Invincible is a passable walking simulator that has a decent story at its core, but doesn't trust you enough to really examine it. It's gorgeous deserts are breathtaking at first, but by the time the credits rolled I was more than happy to leave the surface of Regis III behind. If you are looking for a chill "press the stick forward and listen" game this could be a fun time, especially for sci-fi fans. But for most, this simply isn't worth the asking price or your time, in a year when narrative games are at an all-time high.

Full review on pixelsforbreakfast.net

7/10📜
«𝘈𝘯 𝘪𝘯𝘤𝘳𝘦𝘥𝘪𝘣𝘭𝘺 𝘣𝘪𝘨𝘳𝘦𝘭𝘦𝘢𝘴𝘦𝘴 𝘺𝘦𝘢𝘳 𝘦𝘯𝘥𝘴 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘵𝘩𝘦 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘰𝘧 𝘢 𝘴𝘤𝘪𝘦𝘯𝘤𝘦 𝘧𝘪𝘤𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘯𝘰𝘷𝘦𝘭, 𝘱𝘳𝘦𝘥𝘪𝘤𝘵𝘢𝘣𝘭𝘺 𝘵𝘶𝘳𝘯𝘪𝘯𝘨 𝘰𝘶𝘵 𝘵𝘰 𝘣𝘦 𝘢 𝘨𝘰𝘰𝘥 𝘢𝘳𝘵 𝘪𝘯𝘴𝘵𝘢𝘭𝘭𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘱𝘩𝘪𝘭𝘰𝘴𝘰𝘱𝘩𝘪𝘤𝘢𝘭 𝘰𝘷𝘦𝘳𝘵𝘰𝘯𝘦𝘴, 𝘣𝘶𝘵 𝘢 𝘣𝘰𝘳𝘪𝘯𝘨 𝘨𝘢𝘮𝘦»

I was very intrigued by the screenshots many years ago, Invincible “unfinished” has finally been released in the Unreal Engine 5 shell, and turned out to be a game adaptation of a science fiction novel by a famous writer, accordingly, do not expect any action, all that is required of you is just press the "forward" button and enjoy the very cinematic landscapes of the sandy planet, this is a real interactive Art object, i could compare with last year's "Scorn", and even there were good puzzles, and terrible, but still shooter mechanics, there are no even mini-games with QTE, game always show you where to click, just like our equipment - radars and binoculars, they themselves show where to look, just spectate, it’s also impossible to get confused in the local map, since there are always landmarks on the ground. A comparison with “Firewatch” also immediately comes to mind, where throughout the game we develop our relationships in funny dialogues with the interlocutor on the other side of the walkie-talkie, constant dialogues with a choice of lines are good, but our captain speaks in dry, working phrases, and we know practically nothing about him as a character, that is, this aspect of the game is also very weak and doesn`t allow us to somehow highlight the game,
In principle, i have never been against a “walking simulator” genre, but, damn it, in 2023 you are making an intriguing fantasy that follows literally all the templates of similar walking games, only unlike the others it lasts not 2, but 6-10 hours, most people will just fall asleep 5 times, no matter what kind of “CINEMA” you give, but also not everywhere, I didn’t remember the middle of the game at all, and the indoor sections are made very lazily, they are extremely lacking in detail. Oh, there’s also movement using an all-terrain vehicle, but it’s also very primitive - it’s feels like skiing, and it adds a bit of annoying backtracking at the end of the game. The soundtrack is also somewhat basic for such a theme.
What saves the game?
Firstly, a small selection system, right at the very beginning you can find a steep slope and try to slide down it, or you can notice a rope left in the distance and use it on a safer stone, yes, this is small thing, but also by studying the surroundings you can find out more grain of the story, you can put yourself in danger or literally influence the life or death of your expedition partners, and you can also come or not come to the correct scientific conclusions based on what you see in conversations on the walkie-talkie, this creates some kind of illusion of involvement with story, which, by the way, it’s quite boring (not counting the “fantastic” lore notes) - go from point A to point B, find this one, bring something, try not to die, relax, but still, closer to the end we will meet a real living character with a good interesting character and with this comes the multi-ending of the game, of which there are almost 6, but they all have understatement and philosophical overtones, which will not suit everyone, but what did you expect from the gameization of the Book?) I can only say that the writer played up the title well.

p.s. There is also a cool visual trick with the robot`s photo memory cards, and a visually cool boss fight.
p.p.s. As for optimization, the game is doing great with it, only if you have more than 4 gigabytes of video memory, if not, then 90% of the textures will be covered with soap, small texture and shadow bugs can be noticed on good video cards, but there it is not critical.

😊 If you like my review, support me by Sub to my Steam`s Curator`s page: https://store.steampowered.com/curator/41977550

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Весьма заинтриговавший меня по скриншотам много лет назад Неуязвимый "долгострой" наконец-то таки вышел в свет в оболочке Unreal Engine 5, и оказался игровым воплощением научно-фантастического романа известного писателя, соответсвенно, не ждите никакого экшена, всё, что от вас требуется, просто нажимать кнопку "вперёд" и наслаждаться весьма кинематографичными пейзажами песчаной планеты, это настоящий интерактивный Арт-объект, можно было бы сравнить с прошлогодним "Scorn", да даже там были хорошие головоломки, и убогая, но всё же шутерная механика, тут же нету даже мини-игр с QTE, вам всегда показывают куда нажать, также как и наше оборудование - радары и бинокль, сами показывают куда смотреть, просто наблюдай, в местной карте запутаться тоже невозможно, так как на земле всегда присутствуют ориентиры. В голову также сразу приходит сравнение с "Firewatch", где на протяжении всей игры мы развиваем наши взаимоотношения в забавных диалогах с собеседником на той стороне рации, постоянные диалоги с выбором реплик - это хорошо, только вот здесь наш капитан разговаривает максимально сухими рабочими фразами, да и о нём самом, как о персонаже, мы практически ничего не знаем, то есть этот аспект игры тоже весьма слаб и не позволяет как-то выделить игру,
я, в принципе, никогда не был против жанра "симуляторов ходьбы", но, блин, в 2023 году вы делаете интригующую фантастику, которая следует буквально всем шаблонам подобных игр, только в отличии от остальных она длится не 2, а 6-10 часов, большинство людей просто 5 раз заснут, какое бы вы "КИНИЩЕ" не давали, но и не везде, середина игры мне вообще не запомнилась, а секции внутри помещений сделаны очень лениво, им крайне не хватает деталей. А, тут ещё есть перемещение с помощью вездехода, но оно тоже очень примитивное - как-будто на лыжах просто плывёшь, и добавляет чутка бесячего бэктрекинга в конце игры. Саундтрек тоже какой-то базовый для такой тематики.
Что спасает игру?
Во-первых, небольшая система выбора, уже в самом начале можно отыскать крутой склон и попробовать скатиться с него на попе, а можно заметить вдали оставленный тросс и использовать его на более безопасном камне, да, это ерунда, но также изучая окрестности можно узнать дополнительную крупицу истории, можно подвергунть себя опасности или буквально повлиять на жизнь или смерть ваших напарников по экспедиции, а также можно придти или не придти к правильным научным умозаключениям по увиденному в разговорах по рации, это создаёт какую-то иллюзию сопричастности с историей, которая тоже, кстати, весьма скучная (не считая "фантастические" лорные записки) - иди из точки A в точку B, найди того то, принеси что-то, попытайся не умереть, отдохнуть, но всё же ближе к концу мы повстречаем настоящего живого персонажа с неплохим интересным характером и на нём завязана многоконцовочность игры, которых тут чуть ли не 6, помоему, но все они имеют недосказанность и философский подтекст, что устроит не всех, ну а что вы ожидали от игронизации Книжки?) Скажу только, что название писатель обыграл неплохо.

p.s. Также есть прикольный визуальный ход с фотокарточками памяти у "роботов", и визуально прикольный босс-файт.
p.p.s. Насчёт оптимизации, с ней у игры всё прекрасно,
если только у вас больше 4 гигабайт видеопамяти, если нет, то 90% текстур покроются мылом, небольшие текстурные и теневые баги можно заметить и на хороших видеокартах, но там это не критично.

😊 Если вам понравился обзор, лучшая поддержка - подписка на Кураторку Стима: https://store.steampowered.com/curator/37365104