The Quarry é daqueles jogos que já andava a querer jogar há imenso tempo, até por vir dos mesmos criadores de Until Dawn que é um dos meus exclusivos favoritos do lado azul da força no que toca a consolas. Agora, com a sua adição ao Xbox Game Pass, surgiu essa oportunidade.

Em termos de jogabilidade, The Quarry não é muito diferente dos outros titulos da Supermassive - gira tudo à volta de decisões e exploração, que impactam aquilo em que a narrativa se vai tornar e a ideia passa por cada jogador viver a sua própria história de acordo com as suas escolhas. No entanto, algumas dessas escolhas parecem, por vezes, não ser tão importantes assim já que quer se optasse por uma coisa ou outra, não alteraria tanto assim o rumo de cada personagem. É também um pouco frustrante que sejam tantas as vezes em que tomamos uma decisão e o jogo a leva noutro sentido - Na minha gameplay houve um momento em que aparecia a opção de confortar uma pessoa, eu escolhi fazê-lo, e a minha personagem disse algo super insensível que em vez de confortar só magoou ainda mais. Isto dá uma certa imprevisibilidade ao jogo, mas em The Quarry acontece demasiadas vezes. Tirando esses aspeto, temos uma ótima narrativa, que é aquilo que imagino caso um típico filme de terror à antiga fosse convertido em jogo.

Visualmente está tudo muito bem conseguido e a soundtrack apesar de por vezes não encaixar da melhor forma é agradável.

É de valorizar também a atuação de cada ator, que contribuiram aqui para uma muito maior imersão e proximidade em relação às personagens que representam.

No geral, The Quarry é um ótimo jogo de aventura/terror, excelente para jogar em grupo e tomar as decisões em conjunto, mas que precisava de mais alguma coisinha para chegar ao nível de Until Dawn.

The Quarry is a really weird game, it’s kinda hard to even consider it a game. The Quarry is an odd experience that plays homage to both old 80’s horror movies and old school PS1 and PS2 survival horror games, as well as being a modern horror experience. Despite the dark tones and murders in the game, it also still is able to be a really funny game at times. The plot of The Quarry follows nine camp counselors, who have to stay for one more night after one of them, Jacob, breaks the car so he can try to get back together with his ex-girlfriend, Emma. However, they don’t know the dangers that are waiting for them in Hackett’s Quarry. Gameplay is mostly cutscenes with QTEs and choices changing the outcome of the story, but there are still some pets where you walk around, which switch between over the shoulder cameras and fixed camera angles. The graphics in the game are extremely realistic, each of the characters were modeled to look like their voice actor, and motion capture is used to help bring this world together even more. Pretty much every single character in this game has a way to live, and at least one way to die, if not more. Going through the game, trying to have all your characters live can be stressful but fun. The game also has multiplayer which goes up to eight players, so there’s a ton of replayability. The only lackluster things in the game is the lack in ending, the majority of them are pretty boring and don’t lead to much of an interesting ending, but these do lead into a funny credits sequence so that makes up for most of it.

Uma ótima homenagem ao terror slasher repleto de adolescentes tapados. A história é morna no começo, mas a partir do capítulo 3 o pandemônio faz seu espetáculo tradicional.

A escolha do elenco foi visivelmente a dedo. Ted Raimi e Lin Shaye são as estrelas aqui, pra mim (não pelo vasto currículo, mas pelas atuações dentro game). Mesmo com uma qualidade gráfica capada dentro do Xbox One, é notável o primor das capturas de movimento.

O ponto negativo fica para a movimentação lenta e pesada dos personagens e o péssimo controle de câmera durante as explorações. Mas no fim das contas, The Quarry entrega a nostalgia aconchegante pra quem cresceu assistindo filmes de lobisomem de baixo orçamento. Não tinha como errar.

The Quarry is an ambitious game with a tremendous supply of “replayability.” Boasting an impressive cast of seasoned actors and trending stars, this game feels more akin to the likes of Black Mirror’s Bandersnatch film than to any other video game I have ever played (I have yet to check out Until Dawn, but it is officially on my list). Despite the game’s gripping plot, interesting characters, and captivating aesthetic, its shortcomings are as clear as a full moon in the night sky. Occasionally shoddy graphics and clunky scene transitions prevent this game from reaching its true potential. Though it is quite foundational in its efforts and I can’t wait to see what is next from Supermassive Games.

Não gosto tanto desse tipo de jogo, por isso não tenho tantas experiências com jogos da Supermassive, só joguei Until Dawn que é minha base principal de comparação. The Quarry é um Until Dawn piorado. Sim, o jogo é mais bonito e mecanicamente a frente, oferecendo alguns momentos legais de exploração. Mas é inferior em construção de personagens, ambientação, diálogos, mistério por trás do monstro, escolhas impactantes, ramificações da história, que pra mim nesse tipo de jogo são os aspectos mais importantes e os fundamentais pra me deixar preso. Ainda sim é um filminho divertido, que consegue entreter, em especial quando vc escolhe tudo errado e mata mais da metade do grupo (literalmente eu)