Assim como um bom episódio de Bob Esponja, é assustador, estúpido, desesperador, engraçado tanto por próprio mérito quanto por acidente, épico, entediante e atmosférico.
Foi uma honra jogar duas campanhas inteiras como capitão (responsabilidades da vaga: saber de tudo que já aconteceu e acontecerá e estar em todos os lugares ao mesmo tempo) para meus estimados amigos/marujos/subordinados, e tenho certeza que a experiência não seria 10% do que foi, não fosse por eles. Aprecio cada viagem entediante, entregando carga ou servindo de pau de arara para terroristas e palhaços, assim como aprecio os momentos de absoluta imersão aterradora que o jogo proporciona, quando a parede negra de água é verdadeiramente infinita, engolindo som e luz, e seu radiozinho chinfrim só devolve estática do submarino. Claro, não posso esquecer dos momentos de pisou-na-merda-abre-os-dedos, quando tudo tá dando catastroficamente errado e só te resta sair pro mar com uma faca na mão e um sonho no coração.
Acaba sofrendo com um pouco de falta de polimento, o que é esperado de um jogo que tenta tanto, e também infelizmente perde um pouco de ar (rs) no final, quando tenta criar uma narrativa mais linear de um aspecto de seu mundo que deveria ter sido mantido como um mistério de plano de fundo - preferiria uma rota que fornecesse um end-game robusto para o sistema de facções.
Barotrauma usa de uma gama de sistemas complexos para criar um potencial de narrativa emergente pouquíssimo encontrado por aí, e com pouco esforço consegue se transformar em A Coisa, Prison Break, Atlantis, Bob Esponja, Snowpiercer, Stalker e muito mais. Uma anedota ilustrativa: quando saímos do submarino para uma expedição e encontramos com um zumbi parasita que nos infectou - e no processo de infecção tira sua voz, o que te impede de avisar aos outros o que está por vir - comeu nossos órgãos por dentro e nadou de volta para o submarino. Nossos companheiros no submarino, que estavam tendo outros problemas, abriram a porta, aliviados com nosso retorno, para a praga que agora vestia nossos corpos, achando que era um de nós. Round reset.
O simples fato de que conseguimos consistentemente juntar de 5 a 10 pessoas para jogar 100 horas de um jogo cuja maioria do tempo gasto é em ações maçantes já fala o suficiente de sua qualidade. Não há nada como ser uma pequena engrenagem em um delicado pedaço de sucata no ambiente mais hostil imaginável.
Foi uma honra jogar duas campanhas inteiras como capitão (responsabilidades da vaga: saber de tudo que já aconteceu e acontecerá e estar em todos os lugares ao mesmo tempo) para meus estimados amigos/marujos/subordinados, e tenho certeza que a experiência não seria 10% do que foi, não fosse por eles. Aprecio cada viagem entediante, entregando carga ou servindo de pau de arara para terroristas e palhaços, assim como aprecio os momentos de absoluta imersão aterradora que o jogo proporciona, quando a parede negra de água é verdadeiramente infinita, engolindo som e luz, e seu radiozinho chinfrim só devolve estática do submarino. Claro, não posso esquecer dos momentos de pisou-na-merda-abre-os-dedos, quando tudo tá dando catastroficamente errado e só te resta sair pro mar com uma faca na mão e um sonho no coração.
Acaba sofrendo com um pouco de falta de polimento, o que é esperado de um jogo que tenta tanto, e também infelizmente perde um pouco de ar (rs) no final, quando tenta criar uma narrativa mais linear de um aspecto de seu mundo que deveria ter sido mantido como um mistério de plano de fundo - preferiria uma rota que fornecesse um end-game robusto para o sistema de facções.
Barotrauma usa de uma gama de sistemas complexos para criar um potencial de narrativa emergente pouquíssimo encontrado por aí, e com pouco esforço consegue se transformar em A Coisa, Prison Break, Atlantis, Bob Esponja, Snowpiercer, Stalker e muito mais. Uma anedota ilustrativa: quando saímos do submarino para uma expedição e encontramos com um zumbi parasita que nos infectou - e no processo de infecção tira sua voz, o que te impede de avisar aos outros o que está por vir - comeu nossos órgãos por dentro e nadou de volta para o submarino. Nossos companheiros no submarino, que estavam tendo outros problemas, abriram a porta, aliviados com nosso retorno, para a praga que agora vestia nossos corpos, achando que era um de nós. Round reset.
O simples fato de que conseguimos consistentemente juntar de 5 a 10 pessoas para jogar 100 horas de um jogo cuja maioria do tempo gasto é em ações maçantes já fala o suficiente de sua qualidade. Não há nada como ser uma pequena engrenagem em um delicado pedaço de sucata no ambiente mais hostil imaginável.
This game took quite a while to beat, but I had fun working with my crew to get to the end. After some time, the game gets pretty repetitive, and most of the quests and interactions are pretty basic. I think its a great game to play with mods to change things up, but it still feels pretty early and raw.
Ram head first into a wall you couldn't hear, go cross-eyed as a mile long, football field wide worm crashes into your submarine. Cry, as your friend dressed in a clown costume rewires all the ships electronics to a fart sound effect emitter. Moral of the story, Install Europa Waifu + and all it's dependency's and marvel at boobs under da watah.