Eu não costumo gostar da temática que ambienta Pentiment, como arte medieval, monastérios, política medieval, e tal, MAS Pentiment tem um texto e narrativa tão sedutores que me prenderam até o fim (e talvez me fez repensar se realmente não gosto dessas temáticas).

Pentiment é um jogo de investigação muito bom! E se você gosta de história, história da arte e Teologia, esse jogo é um prato cheio.

A única coisa que senti falta em Pentiment foi de um pouco mais de liberdade, por exemplo, alguns momentos o jogo só avança depois que obrigatoriamente conversarmos com todos que temos que conversar. Tem poucos momentos em que isso fica levemente massante.

O final do jogo é muito legal, satisfatório pra caralho!

Eu virei a cara pra esse jogo durante seus anúncios. Nada me atraia, e inclusive tinha até um tipo de rejeição ao estilo visual.
Após ele chegar ao Game Pass e ver algumas análises muito positivas eu dei uma chance e acabei quebrando a cara, positivamente.

Nos primeiros minutos Gestalt prova suas teorias, nós humanos, somos capazes de preencher espaços em branco com muita rapidez, e logo me percebi perfeitamente adaptado ao estilo de "animação" do jogo com poucos quadros.

Inclusive acho que o estilo visual é a saída perfeita para transmitir emoções com baixo orçamento (coisa que algumas animações dos jogos de TWD falham miseravelmente).

São poucos jogos narrativos que me fazem não me sentir enganado, esse é um deles, talvez o que faz isso de forma melhor. É possível ver o valor das suas escolhas nesse jogo, que inclusive adiciona a falha como uma possibilidade de escolha, e em alguns momentos eu falhei de propósito para fingir que tentei algo ou por perceber que era tolice, e a história continua com isso.

Amei As Dusk Falls, deve ser uma experiência muito legal de jogar em grupo.

No fim do jogo ele te entrega um perfil de jogador montado com base nas suas escolhas, achei bem legal também.