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Entusiasta por jogos orientais e consumidor de pequenos Triples A´s da vida. Faço umas reviews com base no meu gosto pessoal e conhecimento sobre o assunto.
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Unicorn Overlord evolui a fórmula de Fire Emblem em quase todos os sentidos, apresentando um mundo aberto segmentado com uma vasta gama de personalização, personagens carismáticos e uma direção de arte encatadora, se tornando PRA MIM um dos grandes pilares desse gênero estagnado.

Sua história é meramente simples, mas recebe grande destaque dentro do jogo com diversas cinemáticas, diálogos entre personagens e um códex cheio de informações adicionais sobre o mundo de Fevrith. E falando em personagens, temos mais de 50 companheiros para conhecermos, sejam em combate ou nas famosas rapports conversations, que seriam os eventos de interação daquele indivíduo em específico.

O mundo aberto é dividido por regiões com níveis recomendáveis, na qual podemos explorar livremente dentro desses limites, nesse momento, tudo fica em miniatura, não sendo exatamente aquele formato Chibi já conhecido dentro dos Open Worlds, como de Ni No Kuni, Bravely Default ou Final Fantasy VII por exemplo, mas meio termo; com isso temos cidades, vilarejos, florestas, pântanos, minas de mineração e por ai vai; dentro desse gigantesco mapa, temos os eventos de história, missões secundárias, tarefas opcionais e embates com inimigos de modo geral; quando entramos em combate, o mapa se fecha parcialmente e o cenário que estamos naquele momento se transforma em um grande tabuleiro.

As batalhas do jogo são automáticas, você inicialmente controla suas tropas em campo até que elas se choquem com o inimigo, a partir daí só poderemos assistir os enfrentamentos acontecerem, a graça disso tudo é ver o desempenho dos seus esquadrões durante esses momentos, já que o título conta com um sistema de gambits semelhante ao de Final Fantasy XII, onde podemos programar ordens diretamente sobre aquele personagem, seja uma ação específica quando um inimigo tipo X está em campo, ou prestar suporte caso algum aliado esteja com 50% de HP por exemplo, juntando isso com outros recursos que o jogo tem a oferecer, como a individualidade de certas classes de personagens, podendo ter ações únicas, customização de equipamentos, formação de esquadrão, utilização de itens e posicionamento tático em campo, se torna extremamente viciante.

O terreno desse jogo foi uma parada muito bem feita, além do combate se passando no cenário em tempo real, ainda temos que considerar certas estruturas naquele mesmo local, fortalezas dominadas fornece recuperação de HP, torres de vigilância garantem visão na região e se posicionarmos um arqueiro/mago/curandeiro na mesma, eles prestarão suporte a unidades adjacentes; além disso, temos ainda os tipos de terrenos, personagens que voam podem passar diretamente por riachos e escalar montanhas, enquanto a infantaria está limitada ao solo, cavaleiros tendem a ter mais mobilidade nessas situações, mas toma lentidão em terrenos arenosos e florestas. Temos ainda catapultas, balistas, monumentos mágicos, barricadas e portões trancados a serem pensados, então temos muita variedade.

A direção de arte como eu já tinha dito é maravilhosa, sendo a assinatura da Vanillaware, mesma criadora de 13 Sentinels e Odin Sphere; tudo em 2D, desenhado a mão, dos cenários detalhados aos personagens carismáticos.

A dublagem americana (foi a que eu joguei) também é muito boa, parece que as vozes foram escolhidas a dedo pra certas figuras da obra. A trilha sonora é boa, mas não achei tão marcante, tirando a faixa "Farde Mal Diavolo"

Por fim senhores, Unicorn Overlord é um jogo obrigatório para os amantes de JRPG tático, fiquei viciado e gostei pra caralho da minha experiência, me apeguei em diversos personagens desse universo e de quebra, ainda consegui me emocionar com o final verdadeiro. Recomendo pakas.

Ps: Na moral, eu adorei esse conceito de controlarmos BATALHÕES COM MAIS DE 4 PERSONAGENS na mesma unidade, parece que as coisas tem mais escala sabe? Diferente de um Fire Emblem da vida que tu vai lá e solta 8 personagens no campo de batalha, nesse jogo você pode literalmente acompanhar mais de 40 personagens na mesma fase, foda pra caralho.

Se tratando de um remake de seu título original de 2006, Persona 3 Reload é o Persona 3 mais acessível que temos atualmente no mercado, trazendo novas mecânicas, visuais atualizados e seu roteiro já conhecido para novas gerações de jogadores.

Seguindo a velha fórmula de Persona, teremos interações sociais com diversos personagens interessantes e enfrentaremos batalhas por turnos, com um sistema de combate melhorado e algumas novidades para incrementar a nova experiência. De modo geral é divertido, bonito e dinâmico como tudo funciona, ouso dizer que essa versão diminuiu bastante o fator desafio, já que agora temos muitos facilitadores, mas o seletor de dificuldade acaba resolvendo esse problema.

A história é ótima, traz uma mensagem impactante e um final emocionante, eu fiquei assustado com a fidelidade do roteiro, já que praticamente todas as falas do original, estão de volta nessa releitura, além de alguns eventos extras aqui e ali, sendo algo maravilhoso. Tenho ciência que muitos não vão considerar o Reload a versão definitiva, devido a ausência da rota feminina do Portable e ̶o̶ ̶e̶p̶í̶l̶o̶g̶o̶ ̶c̶h̶a̶m̶a̶d̶o̶ ̶T̶h̶e̶ ̶A̶n̶s̶w̶e̶r̶ ̶d̶o̶ ̶F̶E̶S̶, MAS SINCERAMENTE SENHORES? EU FARIA ESSE SACRIFÍCIO PRA COLOCAR O 3 DE VOLTA NO MAPA, então pela qualidade do produto final.. ficou bom pra caralho. Os personagens principais continuam bem escritos e percebi uma leve alteração de personalidade da Yukari e Fuuka, MAS CALMA, ambas foram melhoradas (pelo menos ao meu ver), sejam pelas novas atuações de vozes, que deram mais vida pras personagens, ou simplesmente pelo roteiro do jogo.

A dublagem americana está fantástica, inicialmente tinha odiado o recast já que estava acostumado com as vozes originais dos personagens, sendo que são as mesmas tanto nas 3 variações do jogo base + o Dancing In Moonlight e aquele negócio que foi o Persona 4 Arena/Ultimax, de qualquer forma, queimei a minha língua fortemente, já que todos fizeram um excelente trabalho.

A trilha sonora é qualidade Persona rapaziada, não tem erro, quando tocava "It's Going Down Now" eu ficava cantando junto com a vocalista, "Full Moon Full Life" se transformou na minha faixa favorita da franquia, sem exageros, "COLOUR YOUR NIGHT? ANOTHER WANDER IN THE NIGHTTTTTT, LET ME PAINT THE VIEWWWWWWWW, CARA O REFRÃO DESSA MÚSICA É MUITO CHICLETE PQP, mas enfim, tudo de bom.

Pra finalizar, recomendo fortemente Persona 3 Reload para todos os públicos, ele comove jogadores desavisados com sua história única e diverte outros com seu combate de turno modernizado, ALÉM DE ESTAR L O C A L I Z A D O pro nosso idioma, o que me rendeu boas risadas no final de tudo (até hoje não tanko a tradução de chariot pra carro kkkkkkkkkkkkkj bom demais)

Ps: Yukari best girl

AAAAAAAH Granblue Fantasy.. como eu queria um jogo desse porte.. Sou um entusiasta pela franquia e busquei praticamente todas as mídias relacionadas a essa obra e sempre depois de consumí-las, ficava com aquele gosto amargo de insatisfação na boca, querendo muito mais do que elas podiam oferecer; do anime para o mangá, do jogo de luta para sua fonte original, sendo um gacha de navegador extremamente inacessível pra galera do ocidente. Por incrível que pareça o título é extremamente popular no Japão, uma mistura de One Piece com Final Fantasy com uma construção de mundo colossal e diversos personagens carismáticos, felizmente, essa franquia está ganhando mais reconhecimento aqui fora com esse jogo..

Mas vamos lá, o que é Granblue Fantasy ReLink? Ele é um action JRPG de progressão de personagens com sistema de missões ala Monster Hunter, e ainda temos um modo história bem apresentado que dura entre 15 ~ 20 horas de duração, onde iremos nos aventurar em mapas segmentados, realizaremos combates rápidos e fechamos o capítulo com uma luta de chefão. Vale pontuar que esse game NÃO É MUNDO ABERTO, tira da cabeça que esse negócio é um Tales of da vida; ele é aquele tipo de jogo voltado pro endgame, ou seja, depois que você finaliza a história principal, daí sim os conteúdos irão se abrir completamente.

A campanha pra mim foi excelente, mas pode assustar os novatos dessa franquia com diversas nomenclaturas, personagens já estabelecidos e eventos que antecedem o período atual do game, então sim.. o jogo não explica muita coisa, apesar de termos um códex bem extenso explicando tim-tim por tim-tim, ainda é uma parada resumida.. além de episódios de personagens, que apresentam uma boa base daquele indivíduo que entra na nossa party, mas seu formato de contar é meio tedioso.. vira basicamente uma novel, o que me faz questionar a qualidade do produto final, já que por um lado no modo história, temos cinemáticas fantásticas com uma trilha sonora incrível estralando na sua orelha, daí quando você vai nos episódios individuais.. se depara com aquela leitura estilo txt, sendo narrada por personagens com uma imagem estática de fundo na tela.. rola umas fases de ação uma vez ou outra dependendo do episódio, mas achei bem monótono essa parte do jogo.

E o combate? É bom mesmo? O combate é fantástico senhores, sinceramente se tornou um dos meus favoritos envolvendo JRPGs, tendo mecânicas fáceis de se aprender, mas difíceis de se dominar; as lutas são de uma fluidez, fator técnico e apresentação visual acima da média, pra você que está preocupado com dificuldade e fator desafio nesse título não se preocupe, a campanha é só a ponta do iceberg; cada personagem tem seu modo de jogo com habilidades únicas, determinadas por nossa escolha, de builds básicas através de selos (servindo como runas) garantindo atributos gerais, até efeitos passivos que afetam ativamente nossa gameplay, de armas únicas com atributos secundários, de até uma extensa árvore de habilidades por personagens, então é uma customização rica, onde você pode facilmente depositar horas e horas tentando criar uma build perfeita somente para um único boneco.

A estrutura do jogo lembra bastante Monter Hunter, temos uma base com diversas instalações que podemos utilizar, pra fortalecer nossa party, aceitar missões secundárias e partir pra missões de balcão, seja online ou offline, para ganharmos xp, pontos de maestria e recompensas gerais; tem também umas atividades diárias pra fazer, estimulando mais o cooperativo entre os jogadores; de certa forma, até dá pra encarar esse game como um jogo de serviço, previsto que ele já possui um calendário de conteúdo adicional anunciado, mas vale freezar que ele pode ser jogado inteiramente solo, com um grupo de personagens controlados pela máquina.

Graficamente falando o jogo é perfeito.. do 3D dos personagens até suas ilustrações maravilhosas, os menús tudo clean.. AS CINEMÁTICAS SENHORES, meu deus as cinemáticas, na reta final da campanha eu pulava da cadeira assistindo os eventos, de tão bonito que as coisas foram feitas.

A trilha sonora é só pedrada atrás de pedrada, escuta End of Ragnarok pra você ter noção, quando rolava aquelas entradas de piano nos momentos dramáticos eu já me emocionava de tão boas que as faixas eram, até agora eu ainda não consigo tankar Good Night, Good Morning..

Enfim, escrevi pra caralho desculpa kkkkj; FINALIZANDO, apesar dos pequenos erros, Granblue Fantasy ReLink me entregou o que eu tanto ansiava dessa franquia, e eu não poderia estar tão satisfeito com essa obra como estou atualmente, recomendo fortemente vocês assistirem a primeira temporada do anime para terem alguma base, caso queiram se aventurar pelos céus azulados desse universo fantástico.

Ps: DJEETA É CANON SIM POHA OOOOOOOOO