Um dos maiores glow-downs de todos os jogos que joguei. Simplesmente pegaram tudo o que foi criado e desenvolvido no primeiro jogo e jogaram no lixo, parece que o jogo foi feito para ser difícil só por ser difícil mesmo e não como uma consequência do level design em si, querendo esfregar isso na sua cara a todo tempo. Acho que os devs esqueceram o que fez o primeiro jogo ter tanto sucesso e ser tão bom.

O level design não faz nenhum sentido, é preguiçoso, inconsistente e fraco, me deu a impressão que pegaram uma porrada de ideias de áreas, algumas boas e outras ruins, e resolveram colocar tudo no jogo ligado por elevador ou um corredor gigante. Entupiram o jogo de chefes mal trabalhados, mal apresentados, em que 95% deles são extremamente previsíveis e só tem 2 ou 3 ataques diferentes sem nenhuma variação entre eles, então, o que a equipe de desenvolvimento pensou? "Se um é fácil demais, por que não colocar dois, ou melhor, TRÊS deles com uma arma cômicamente gigante em uma área minúscula?." (Ruin Sentinels, Twin Dragonriders, Throne Watcher & Defender, Belfry Gargoyles, etc). Também, como uma forma de tornar o jogo difícil a todo custo resolveram entupir o jogo de inimigos por metro quadrado e isso somado ao combate lento mais a mecânica de durabilidade das armas, principalmente quem usa arma de DEX, isso acaba virando um pesadelo, boa parte das minhas mortes eu senti que não tinha cometido algum erro mecânico ou de timing, eu só não tinha como lidar com 6, 7 bichos gigantes na minha frente e acho que por isso que foi adicionado as Jóias da Vida senão seria impossível progredir no jogo apenas com Estus. Os inimigos em si também são repetitivos, previsíveis e constantemente reutilizados em outras áreas, além de sua IA não ter um meio termo, ou o cara tem 1000000 de QI, ou o cara é o Vitor Pereira. A movimentação do jogo é muito limitada e travada, não sei por que fizeram a movimentação em 8 direções, o sistema de travar a câmera muitas vezes não funciona, muitas vezes tem um inimigo na minha frente e outro muito longe, e mesmo a minha câmera mirando no da frente, ela trava no que tá muito longe, ou até no inimigo que está ATRÁS DE MIM, girando em 180°.

Gostei da variedade de armas e buids que podem ser feitas e adaptadas ao jogo, o modo como as tochas foram aproveitadas em certas áreas, mesmo que tenham sido pouquíssimas vezes, de três chefes (Glass Knight, Pursuer e Lost Sinner) e achei interessante o design algumas áreas, apesar de não fazerem sentido com o mundo em questão. Acho que o que eu mais gostei no jogo foi Majula que, apesar de inferior a Firelink Shrine do DS1, é muito bem feita e apresentada, trazendo um sentido de calmaria e paz com seu visual e trilha sonora. No fim, acho que, além de Majula, as DLCs são as únicas coisas que salvam esse jogo.

Muita gente acha que quem critica esse jogo é ÚNICAMENTE devido ao fato do Miyazaki não estar presente na produção, mas acho que a não presença dele é o menor dos problemas do jogo porque, sinceramente, você não precisa do Miyazaki para fazer um jogo sem esses defeitos.

2016

O reboot perfeito que a série precisava. Nunca me diverti tanto, de longe o jogo mais caótico e braindead que eu já joguei.

Literalmente entregou tudo o que eu espero de um jogo da série Doom, um jogo agressivo, brutal, frenético e caótico a todo instante, não te deixando nenhum segundo pra pensar e respirar direito. Achei muito engraçado que os desenvolvedores não se deram nem ao trabalho de fazer uma história direito ou dar um background para o Doom Guy e outros personagens, já que todo mundo sabe que não é isso que vai te prender no jogo, e sim seu combate, que é perfeito, a variedade de armas, a agressividade, violência e brutalidade exageradas, as execuções, os inimigos, a trilha sonora, tudo se encaixa perfeitamente com o pacing do jogo em si. Mesmo assim o jogo não deixa de ser desafiador em algumas partes, com hordas gigantes de inimigos e chefes. A única coisa que não gostei tanto foi dos desafios das runas, algumas delas eram ridiculamente difíceis, além de que o jogo se passa em apenas dois lugares, o que acaba tornando de certa forma repetitivos os cenários.

Jogo com uma proposta parecida com o Keep Talking and Nobody Explodes, com puzzles criativos mas não muito desafiadores. Uma pena ser tão curto, pelo menos é de graça.

Melhor fingir que esse jogo nunca existiu, é quase um milagre a saga não ter se afundado depois disso. Acho que não tem nada de bom pra falar desse jogo, tudo nele é ruim, até a trilha sonora, até o combate e ATÉ O DANTE, e não vamos esquecer que o jogo tem um chefe que é simplesmente um HELICÓPTERO ZUMBI QUE IDEIA GENIAL KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.

Peguei o jogo pela PS+ sem nenhum tipo de expectativa, apenas tinha me interessado pelo estilo de arte. Não só o jogo não me decepcionou como foi além, me prendeu tanto que em 3 dias já tinha platinado. Com certeza a melhor surpresa que eu tive em 2023.

O jogo é basicamente uma mistura de Zelda com a mecânica dos jogos Souls. O combate funcionou perfeitamente, é bem fluido e satisfatório, além de ter uma curva de aprendizado bem rápida, existe uma variedade razoável de inimigos, esses inimigos variando entre si em questão de padrões de ataque e dano/vida, os chefes são muito bons, tanto pela maneira como são apresentados e desenvolvidos como pela bossfight em si apesar de, para mim pelo menos, não apresentarem muito desafio. A trilha sonora é espetacular e funciona muito bem nos combates e, principalmente, na exploração, que é muito satisfatória e que te da de fato uma recompensa por fazer e desvendar tudo o que há pelo mapa. Eu gostei da história do jogo, apesar de não muito complexa, principalmente quando essa é complementada por um mundo cheio de segredos, com visuais lindos e personagens misteriosos e carismáticos.

Infelizmente não joguei os DKC na ordem de lançamento, então só tive a oportunidade de zerar esse com emulador, depois de ter zerado o 2 e o 3. É um bom jogo, mas acaba ficando muito na sombra das sequências.

Tudo funciona muito bem mecanicamente, a trilha sonora é boa e o jogo de certa forma é desafiador, principalmente nas fases de minecart. Achei os chefes muito fáceis e não muito elaborados, com exceção do último, as fases inicialmente são muito boas de se jogar, as ambientações muito bem feitas somadas a trilha sonora e ambientação acabam te prendendo facilmente, mas a partir do 3° "mundo" a fórmula de jogo acaba ficando repetitiva demais. Achei a questão da exploração de coisas extra dentro da fase, como os bônus, as letras K-O-N-G e os ícones de mascote, uma boa ideia, porém foi mal aproveitado, fiz os 101% do jogo e não senti que mudou tanta coisa ou fui recompensado por isso, comparado a ter zerado o jogo normalmente. Enfim, mesmo tendo seus defeitos acho um bom jogo que deve ser jogado.

"Juntos podemos construir uma ilha, criar uma comunidade, mudar o mundo... e até virar um icebergue. Pinguinando"

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A Sabotage não cansa de me surpreender. Peguei o jogo depois de zerar o Sea of Stars, por ser um jogo do mesmo estúdio e por ser uma espécie de sequência do último jogo lançado e me apaixonei de imediato por ele. Acho que por ter jogado o jogo depois do Sea of Stars, acabou sendo mais especial ainda pra mim, porque consegui pegar as várias referências e coisas em comum que esse jogos têm

Apesar de trazer uma sensação de nostalgia por ser um jogo com visuais retrô e ser uma clara e óbvia homenagem a Ninja Gaiden, The Messenger é um muito original, não precisando apelar necessariamente para nostalgia pra te prender ao jogo, sendo o principal motivo mesmo a sua gameplay e seu humor, que é potencializado por seus personagens e diálogos. O jogo em si é muito gostoso de jogar, ainda mais pra quem é fã do gênero plataforma, com fases bonitas, trilha sonora muito boa e seus visuais muito charmosos. Isso tudo acaba fazendo a gameplay ser bem fluida, porém não repetitiva, porque, além de conforme o jogador vai progredindo a complexidade e nível de desafios das fases vai aumentando, na metade da sua campanha, ele simplesmente se transforma em um metroidvania, reaproveitando tudo o que foi construído durante sua parte "plataforma linear", ampliando-o, o que achei uma sacada genial. Durante a parte metroidvania do jogo, ele se utiliza da mecânica de viajem no tempo, transicionando entre o passado "8-bit" e o futuro "16-bit" e isso é muito bem feito, com a mudança de visuais, trilha sonora e desbloqueando novas áreas, ampliando ainda mais o mapa em questão. Com relação aos chefes, nada que você não tenha visto ou feito em outro plataforma, porém não deixam de ser desafiadores e bem feitos. Os personagens são muito bons, extremamente carismáticos e os diálogos são bem feitos e engraçados, brincando bastante com vários clichês de jogos retrô.

Pra fechar com chave de ouro tem a DLC Picnic Panic, que é basicamente uma grande referência a vários jogos, não só plataforma como de outros gêneros, nada deixa a desejar.

Muito bom de jogar com os amigos, o problema é arranjar 8 ou 9 pra jogar com você, ainda mais hoje em dia que já tá saturado. No mais, jogar com os random é impossível.

A maneira como quiseram fazer a campanha principal é bem estranha, pularam uma porrada de coisa importante inclusive, como a primeira missão do Naruto em que aparece o Zabuza e o Haku la, o sistema de xp de missão é insuportavelmente chato, te obrigando a fazer boa parte das missões secundárias. As missões, por sinal, são bem repetitivas, das cem missões eu desbloqueei noventa e elas têm só seis variações (luta, luta com gigante, subir árvore com tempo limite, perseguição/chegar a um local com tempo limite, pique-esconde com o Konohamaru e os de usar o Naruto Cannon) o que deixa o jogo muito repetitivo e entediante. A única coisa que eu realmente gostei no caso foram as cinemáticas antes e depois de uma luta, o que infelizmente acontece só quatro vezes o jogo inteiro. No geral, jogo bem esquecível.

Não tem nem comparação com o antecessor, chega a ser ridículo o quanto melhoraram de um jogo para o outro, simplesmente pegaram a melhor parte do anime e fizeram um dos melhores jogos de luta que já joguei.

Transformar a campanha em um jogo de ação/aventura provavelmente foi a melhor ideia que tiveram, ficou infinitamente melhor que aquele sistema de missões do anterior, o jogo em si é muito bonito, a trilha sonora é muito boa e as mecânicas de combate já funcionavam muito bem. Aumentaram a quantidade de lutas cinemáticas, também melhorando elas com quick-time events que são realmente desafiadores em algumas partes, mas funcionam muito bem com as lutas. A única coisa que achei estranha no jogo é que o pacing da história me pareceu um pouco rushado demais, o que não é necessariamente uma coisa ruim, já que o jogo vai direto ao ponto na parte de ação e progressão no plot principal, e também deve ser difícil traduzir mais ou menos 170 / 180 episódios em um jogo só.

No geral, um marco para a saga Ultimate Ninja Storm e para os jogos de anime como um todo.

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Complicado comentar alguma coisa a respeito desse jogo, eu meio que gosto mas não gosto dele, é um sentimento bem estranho, mas de qualquer maneira não é esse lixo todo que pintam por aí, ele tem as suas qualidades.

Durante a primeira metade do jogo, sinceramente, achei espetacular, o Castelo Dimitrescu acho que é a melhor parte do jogo inteiro, com aquela ambientação típica de "mansão Resident Evil" sendo muito bem feita e explorada, o modo como é feito a exploração da vila durante essa primeira parte é muito boa e recompensadora e a parte da Casa Beneviento, apesar de fugir um pouco do Survival Horror, não deixa de ser boa. Acho que a única crítica que tenho a essa parte é terem matado a Dimitrescu cedo demais.

O grande problema do jogo está na sua metade final, as coisas já começam a ficar estranhas no Reservoir do Moreau, que é um lugar totalmente esquecível e sem propósito e o próprio Moreau, apesar de ser, de todos os cinco vilões, o que mais tem a aparência de um monstro, acaba sendo o mais sem graça deles, a Stronghold do Uriaș me pareceu totalmente rushada e o que mais me decepcionou foi a Fábrica de Heisenberg. A fábrica, apesar de voltar com o aspecto exploração do jogo é muito ruim, transformar os zumbis em robôs foi uma decisão estranha e bizarra, além do próprio Heisenberg, que era o personagem que eu tinha mais expectativas, além de ter o melhor design na minha opinião. A luta contra ele é um dos negócios mais broxantes que existe.

Por fim, não tenho muito o que falar a respeito da parte em que você joga com o Chris, a partir desse momento o jogo já vira um Shooter com zumbis e gostei da batalha contra a Miranda. Outra coisa bem estranha foi a forma como resolveram unir as histórias desses últimos dois jogos (RE7 e RE8) com a história dos outros, parece que os devs esqueceram que tinham que fazer isso e resolveram fazer de última hora e de qualquer maneira e, por último, tem o modo Mercenários, que é legal mas pode ser frustrante, principalmente se você estiver tentando platinar o jogo.

Não tem muito o que falar, é basicamente a mesma coisa do jogo anterior, só que o arco que pegaram eu já não gosto tanto assim. No geral, um bom jogo, as únicas coisas que realmente me irritaram foram a tradução, que parece ter sido feita com pressa no Google Tradutor, e a luta final, que é desnecessariamente longa e insuportavelmente chata.

Até certo ponto bem divertido e tal, mas como todo tycoon, chega um momento em que o jogo fica só repetitivo e chato. De qualquer maneira é legal ficar brincando com os títulos dos jogos.

Em geral, não tenho muita paciência pra roguelike, por achar muito repetitivo (entra na dungeon, explora o máximo que conseguir, morre, renasce, upa tudo o que puder, entra na dungeon e repita o processo infinitamente) então tinha um pé atras em relação a começar o jogo, mas resolvi dar uma chance e para minha surpresa, o jogo é muito melhor e mais divertido do que eu imaginava. Acho que o aspecto simulação de “crie e administre seu culto” ajuda bastante nisso, principalmente no início do jogo, mas foi inevitável que o jogo ficasse repetitivo. A única diferença é que demorou muito mais, acontecendo só lá mais para o fim do jogo, na última dungeon.

Os visuais são muito bonitinhos, e o combate é bem satisfatório com quase todas as armas apesar de achar a faca e o machado bem desbalanceados. (com certeza é culpa minha, mas tive muitas dificuldades com a manopla), uma boa variação de inimigos e batalhas com chefes e minichefes de certa forma divertidos. Achei também a dificuldade do jogo um pouco baixa demais, com uma curva de aprendizagem bem curta. Como mencionado anteriormente, o aspecto simulação de “crie e administre seu culto” e os locais desbloqueáveis com missões secundárias ajudaram bastante para o jogo não se tornar repetitivo para mim, não dando um senso de urgência para que eu volte para a dungeon imediatamente.

Um dos principais problemas que tive com o jogo foi mais para o final, porque nem tinha entrado na última dungeon e desbloqueado e aprimorado tudo o que tinha com relação a melhorias tanto da própria ovelha em combate quanto do culto, além de ter terminado praticamente todas as missões secundárias. Isso acabou tornando a gameplay bem repetitiva e entediante, tendo que fazer uma coisa só até eventualmente fechar o jogo (entra na dungeon, explora o máximo que conseguir, morre ou mata o chefe, entra na dungeon de novo etc.).

Por fim, Cult of the Lamb é mais um jogo indie que é publicado pela Devolver que consegue me arrancar boas horas de diversão. Não me apaixonei pelo jogo, como foi com Hotline Miami e The Messenger, mas aparentemente essa combinação é sucesso não tem conseguido me decepcionar, muito pelo contrário.