This review contains spoilers

Acho que, ao contrário da maioria, preferi o Fallen Order. Provavelmente era um jogo mais cru em praticamente todos os aspectos, mas a jornada do primeiro me pareceu mais divertida. O jogo acabar no Dagan Gera em uma batalha com escala maior talvez tivesse sido um final melhor.

O melhor do jogo com certeza é o ir e vir na mansão. A narrativa é boa também e o combate não é horrível. Os puzzles não são a coisa mais elaborada, muitas vezes a resposta tá a alguns metros do enigma.
Achei que ficou devendo no terror. A mansão poderia ser bem aterrorizante e confusa, mas depois de algumas horas você já conhece todos os caminhos e não tem nada ameaçador dela para te fazer ficar receoso durante os backtrackings.

2021

É um metroidvania, então é muito difícil o jogo ser tão ruim a ponto de te fazer desistir de jogar. Não que esse seja o caso deste, muito pelo contrário, ele é bem divertido até, mas fica aquém em vários aspectos básico de um jogo do gênero.
É um jogo bem curto, em torno de 10 horas, então esses aspectos não são um problema muito grande.

Mais um ótimo Soulslike em 2023. Algumas coisas muito boas e outras nem tanto, mas que no fim resultaram em um jogo que me divertiu do início ao fim.
A exploração do mundo com a mecânica da Lanterna do Umbral deu um ar novo na exploração que o gênero tava precisando.
Nenhum chefe super memorável com exceção talvez do Lightreaper e da Juíza Clerical.

Joguei umas 6 horas e já estava bem cansado do combate e travessia dele, além da historinha super clichê e personagens desinteressantes. Pesquisei pra ver se melhora e a maioria que terminou reclama justamente do jogo se manter praticamente a mesma coisa desde o início.

Não é um jogo ruim, só desinteressante.

1 hora foi o suficiente pra ver que esse jogo não é pra mim

Muito perto de ser um jogo perfeito. A narrativa juntamente com o sentimento de realmente estar numa pequena cidade do interior, cheia de mistérios, pessoas e coisas estranhas acontecendo a todo momento. É incrível.

O combate estranhamento deu vários passos pra trás em relação ao AW1. Tanto em relação à mecânica da lanterna quanto ao feeling do tiro.
A mecânica de investigação é muito interessante, mas parece um pouco rasa. O "perfil" é só uma linha de diálogos e o Quadro de Casos poderia ser menos guiado.

Ótima DLC pra jogar no hype do Alan Wake 2. Além de várias conexões e adições à lore do Alan Wake/Control que já são uma coisa só, as novas mecânicas envolvendo a sombra são bem legais e adicionaram um elemento de "terror" que eu achei que estariam no jogo base assim que comecei a jogar Control, mas que foi bastante pra ação logo no começo.

Tecnicamente faz o trabalho de te imergir no mundo muito bem. Mas infelizmente o jogo acaba se resumindo em caminhada demais e história de menos.

4 horas de plataforma e combate que não são nem divertidos nem desafiantes, só chatos e repetitivos mesmo. Além, é claro, da parte mais frustrante do jogo inteiro: a batalha do da filmadora no trem.

O arco da fundação e do Conselho são interessantes pelo menos.

Muito feliz de ter dado uma segunda chance pra esse jogo. Em 2020, quando joguei pela primeira vez, perdi a principal parte dele que é sua lore. Todo esse mundo, super profundo, que envolve tantas camadas, é divertido demais de se adentrar. O jogo já começa em um clima de suspense pesadíssimo com a Jesse procurando seu irmão em um departamento aparentemente abandonado e logo se deparando com um possível suicídio para já em seguida se tornar a diretora desse mesmo departamento? Loucura total. E daí em diante a loucura se escala até o final do jogo, que achei bem decepcionante.

Essa narrativa que se dá através de pequenos documentos postos em todo canto pelo mapa não é nem de longe meu tipo de narrativa favorito. Com certeza isso poderia ter sido melhor implementado. Os diálogos da Linha Direta idem, não conseguia ficar prestando atenção naqueles monólogos de 2 minutos quase nunca. Mas esse é um caso raríssimo em que se vale o esforço, pois todos os documentos, vídeos, audiologs que se encontram durante o jogo, adicionam demais ao mundo.

Já tinha achado um jogo divertido em 2020 apesar de todos seus problemas e sem ter prestado a devida atenção na história, mas tendo jogado hoje (em preparação pra encarar Alan Wake 2 e ter recém jogado Alan Wake 1), virou um jogo muito especial. Ansioso para jogar as DLCs e enfim Alan Wake 2.

Impossível não comparar com Dead Space Remake, mas pra minha surpresa esse jogo pode não ser o melhor survival horror do mundo, mas é competente em vários pontos e até melhor que o seu "precursor" em alguns pontos. A narrativa é boa e é inegavelmente tecnicamente absurdo.

Combate não é tão ruim quanto ouvi dizer, mas é sim muito repetitivo e se arrasta demais. O jogo poderia ter se focado no que faz de melhor (a sua história) e ter diminuído pelo menos pela metade o resto dele.

2023

Breaking point é chatíssimo. Nível de dificuldade beira o ridículo.

Fora isso, o jogo é uma ótima evolução do 22.

Tendo o 4 como predecessor, não dá pra entender como erraram tão feio nessa sequência