3 Reviews liked by DamianiCWB


Eu já disse algumas vezes no passado que New Super Mario Bros. foi o primeiro jogo que joguei na minha vida, é um jogo bastante especial pra mim, recentemente vi algumas pessoas aqui no Backloggd fazendo reviews negativas sobre esse jogo (parece que voltamos na época de reclamar do Sonic 1) e estou aqui para provar que apesar de hoje em dia a série New Super Mario Bros. ao todo estar saturada pra caramba, não significa que são jogos ruins.

Primeiramente é importante explicar o nome "New", acontece é que depois do lançamento de Super Mario Land 2: 6 Golden Coins a franquia Super Mario parou de ganhar novos jogos de plataforma 2D, os que lançavam ou eram Ports (tipo Super Mario Advance) ou jogos que não tinham nada haver com Mario (tipo Wario Land e Yoshi's Island), durante a era do Nintendo 64 e GameCube, Mario não recebeu nenhum título 2D de plataforma, foi aí que em 2006 a Nintendo lançou New Super Mario Bros. para o DS, o jogo possui "New" no nome porque significa que é um novo jogo estilo Super Mario Bros. e naquela época fazia bastante tempo que não tinha nada 2D do Mario, agora que expliquei o nome agora sim vou começar a falar do jogo mesmo.

Os gráficos são a primeira grande mudança, os Sprites em 2D foram deixados de lado e foram apresentados modelos 3D, assim o jogo é na verdade 2.5D ou seja, a gameplay é em 2D porém com gráficos 3D e para um jogo do começo da carreira do DS são bastante bonitos (e pra falar a verdade eu acho o New Super Mario Bros. DS bem mais bonito que as sequências do Wii e Wii U) e claro que eu estou me referindo quando jogamos no DS e não nos emuladores porque aí o jogo fica "granulado".

A jogabilidade foi consideravelmente alterada, apesar do Spin Jump não estar mais presente do jeito tradicional, agora o Mario e o Luigi podem fazer Wall Jump, Triple Jump e o Ground Pound (ou bundada) isso mesmo, habilidades que antes podíamos executar somente nos jogos 3D agora podemos fazer no 2D também ! Pra mim essas mudanças são tão grandes que não consigo imaginar um jogo do Mario 2D sem essas habilidades, especialmente o Wall Jump e o Ground Pound que viraram coisas essenciais.

Outra coisa nova na jogabilidade são os Power Ups e temos três novos Power Ups sendo eles:

1- Mega Cogumelo: o Mario vira Mega Mario, ele fica invencível e gigante por uma certa quantidade tempo, com ele nós podemos destruir blocos, inimigos, canos e até mesmo o mastro no final da fase apenas encostando neles, além disso se conseguirmos destruir muitas coisas até o tempo acabar podemos ganhar até no máximo 5 Cogumelos de Vida.

2- Mini Cogumelo: o Mario vira Mini Mario, ele fica minúsculo e super leve, ele tem um pulo maior do que o convencional e pode correr sobre as águas, além disso ele pode entrar em mini canos que são exclusivos pra essa forma, a única coisa negativa é que ele pode morrer com um 1 Hit, é um pouquinho arriscado usar ele por causa disso.

3- Casco Azul: o Mario vira Shell Mario, quando ele se agacha ele poderá se defender de projéteis de inimigos (não são todos), pode nadar melhor e o principal se você correr o Mario vai entrar no casco e vai ficar girando loucamente, é bom para destruir blocos mas bem difícil de não cair em um buraco com ele, além disso ele não é encontrado normalmente.

É claro que os antigos Power Ups clássicos como o Super Cogumelo, a Flor de Fogo e o Starman estão presentes nesse jogo mas não receberam nenhuma alteração.

Agora vamos falar sobre as fases, existem 8 mundos e a temática dos mundos é quase idêntica em relação ao Super Mario Bros. 3 ou seja, temos mundo de grama, deserto, água, céu, vulcão e etc mas nesse jogo eu passo pano porque apesar de parecer com Super Mario Bros. 3 ainda tinha o charme que infelizmente as continuações saturaram ao ponto de reutilizar a  música não é mesmo New Super Mario Bros. 2 ?

O mapa de cada mundo também é um pouco semelhante ao Super Mario Bros. 3 porém com mudanças, as Casas do Toad também estão presentes, podemos fazer uma série de minigames e assim ganhamos Power Ups ou vidas, existem Canhões de Atalho que permite levar a gente para outros mundos de uma maneira mais fácil e também de vez em quando pode aparecer um Bloco Voador ou um Hammer Bros. eles darão Power Ups como o Casco Azul.

O Level Design comparado com os jogos anteriores é um pouco diferente mas não deixa de ser muito bom, o principal motivo dessa diferença são os colecionáveis que se chamam Star Coins, elas são moedas gigantes que estão escondidas em todas as fases e existem 3 delas por fase, elas servem para tirar placas que impedem o jogador de avançar e comprar skins para a tela de baixo do DS, o jogo é relativamente fácil, não é nem de longe difícil como Super Mario Bros. 3 e World mas coletar todas as Star Coins e passagens secretas dá uma leve aumentanda na dificuldade.

Assim como em todo jogo do Mario temos os famosos chefes e infelizmente eles não foram um avanço muito grande... Acho que é um consenso geral que os Bosses dos jogos 2D do Mario não são lá essas coisas e nesse jogo também são bem meh, os Koopalings não estão presentes nesse jogo, ou seja todos os Mini Bosses são só o Bowser Jr. e a luta com ele é bem simples e sem graça, os Bosses de verdade estão em todas as fases de castelo que são sempre a última fase de cada mundo e eles também são simples demais, é uma pena porque eu adorei que cada mundo tem uma "criatura" diferente mas no fim é a mesma coisa, acertar o Boss em três Hits e pronto, chefe derrotado, nos outros jogos da série New os chefes no geral também são bem fraquinhos, por último o Final Boss não é nada demais mas pelo menos isso foi melhorado bastante nos jogos seguintes.

A trilha sonora desse jogo é bem especial pra mim, não acho ela a melhor trilha sonora da série Mario mas ela tem uma toque único, eu não sei dizer porque, talvez por ser meu primeiro jogo de todos faça ela ser bem especial, eu também lembro da época em que eu jogava aqueles jogos Flash de merda do Mario e no fundo tinha uma música desse jogo, no geral as músicas são simples, nada de músicas foderasticas de épica  como nos Galaxy mas a música do Overworld é uma das músicas mais memoráveis de todas, funciona tão bem como um tema de primeira fase, as minhas favoritas são essas:
-Overworld
-Underground
-Athletic
-Castle
-Boss
-Desert
-World 7 (essa aí foi por causa que tinha um jogo em Flash tenebroso de ruim do Mario)

Da aventura principal era basicamente isso o que eu queria falar, agora sobre os minigames ! Eles são obviamente um conteúdo bônus que não afeta o jogo, vale lembrar que a maioria dos minigames são do Super Mario 64 DS que foi lançado dois anos antes do New Super Mario Bros mas temos alguns novos mas ainda são um passa tempo bem divertido.

Um outro modo Bônus é o Mario Vs. Luigi, é um modo de competição entre dois players para ver quem é que fica com mais estrelas no final, ao todo existem 5 fases e são divertidas também, mas infelizmente eu joguei pouquíssimas vezes e foi só com meu primo há muito tempo atrás.

E por fim os bônus, existem dois "códigos secretos":

1- Jogar com o Luigi: aperte L + R + A no menu de escolher seu Save File e pronto, você vai jogar com o Luigi, ele funciona igual ao Mario mas ainda assim é legal jogar só com o Luigi sem precisar de multiplayer.

2- Challenge Mode: aperte START + L + R + L + R +  X + X + Y + Y em qualquer mundo do jogo e pronto, você vai jogar um modo mais difícil, o Challenge Mode está disponível após zerar o jogo normal.

New Super Mario Bros. DS pode não ser o melhor Mario de todos os tempos mas dizer que é ruim eu acho um pouco de exagero, em relação as pessoas fazerem Review Negativa desse jogo é só uma brincadeira e não tenho nada contra se a pessoa não curtiu o jogo (ou será que tenho ?), diferente do Super Mario RPG eu não fiz uma "Review Emocional", dessa vez eu tentei realmente analisar o jogo e ainda é um jogo bem divertido e nostálgico pra mim !

Recentemente fiquei doente, então fiquei meio sem tempo para jogar. Porém, sem sombra de dúvidas, um dos jogos que eu estava mais vidrado antes de ficar doente era o Alan Wake 2, que recentemente voltei a jogar e até mesmo peguei meus mil G nele no meu Xbox. E já adianto a todos vocês: o game para mim é 5 estrelas.

Após décadas sem nenhum jogo, já era meio que esperado que teríamos uma sequência de Alan Wake. O primeiro jogo da série certamente já me deixou fã logo na primeira jogatina e já mostrava naquele tempo, anos atrás, o quão incrível ia ser esse game produzido por uma das minhas desenvolvedoras favoritas da atualidade, a Remedy.

Em nosso segundo jogo, tudo começa muito diferente do seu primeiro jogo, a começar pela nossa história. Por receber o título de "Alan Wake", você já imagina que vai começar a jogar com o próprio, mas na realidade não é assim que nossa história começa desta vez. Nas primeiras horas do jogo, nosso protagonista é Saga Anderson, uma agente do FBI investigando um assassinato em Bright Falls. Quando a vítima se revela ser um ex-agente que desapareceu treze anos atrás, na mesma época que um certo autor famoso chamado Alan Wake também desapareceu, o que torna todo um caso de assassinato cotidiano em algo não tão simples de se resolver e se tornando algo muito mais sombrio.

Enquanto investigam a cena do crime em busca de evidências, Saga e seu parceiro Casey se deparam com uma página de um manuscrito supostamente escrito por Alan Wake. A história contada na página os inclui como personagens e parece estar os guiando em direção às respostas que procuram. Quando mais dessas páginas misteriosas aparecem e detalham eventos que mais tarde se tornam realidade, fica claro que nem tudo é como parece.

Enquanto tudo isso está acontecendo, Alan Wake ainda está preso em uma realidade alternativa, cheia de criaturas sombrias. Enquanto tenta desesperadamente usar sua narrativa para encontrar uma saída deste inferno, em uma dessas tentativas ele vê a forma de Saga e consegue se comunicar com ela. Para encontrar uma maneira de expulsar as forças das trevas de Bright Falls e libertar Alan, eles terão que trabalhar juntos em suas jornadas separadas. Sem muitos spoilers, é isso que posso dizer sobre a história de Alan Wake 2, mas tenha certeza de que é uma jornada muito, mais muito foda de acompanhar e até mesmo estudar.

Durante todo o game, você alternará entre Saga e Alan, mas de maneira geral o grande herói da história, digamos assim, dessa vez parece ser Saga. Como Saga, você viajará entre diferentes partes de Bright Falls em busca da verdade sobre essa situação perturbadora envolvendo um culto, coletando evidências e conversando com vários personagens muito legais que você vai encontrar no seu caminho. Mais do que qualquer outra coisa, Alan Wake 2, em sua essência, é um jogo de detetive. Você basicamente vai até um local, recolhe provas, as fixa em um mural de evidências que na realidade fica na mente da Saga e o mesmo acontece com Alan, só que no caso dele, como com a história dele, ele consegue modificar a realidade o local metal dele é uma um mesa com uma maquina de escrever. A mecânica, basicamente na mente dele, é essa.

Apesar de um grande sucesso com o público em geral, eu até entendo quem não gostou de Alan Wake 2, acho ele meio parado e etc... se você somente jogou Alan Wake 1 e sua DLC, saiba que aquele estilo de gameplay que a gente tinha lá no primeiro aqui foi completamente substituído por um game onde você precisa andar de um ponto A ao ponto B, às vezes do ponto B ao ponto C, enquanto faz isso, você deve solucionar puzzles e em todo capítulo, claro, existem momentos de combate também.

Afinal, não demora muito para que sua investigação comece a ser interrompida pelos seres das Sombras de Bright Falls. Nesse em questão, o combate se mantém no mesmo molde do primeiro jogo: a gente antes de pensar em atirar em nossos inimigos precisa usar nossa lanterna para revelá-los da sombra e assim começar a atirar. Além da lanterna, ao longo do jogo, você é apresentado à granada de luz e também sinalizadores que são uma alternativa ao combate massivo, até porque apontar uma lanterna geralmente te deixa exposto a um possível segundo ou terceiro inimigo. É uma mecânica de jogo bem simplesinha e tranquila de entender mas que requer um certo refinamento, afinal, tem certo inimigos que avançam bem rápido para cima de você e a esquiva é fundamental também na hora do combate.

Toda essa mecânica basicamente se resumem a Saga, afinal Alan também, além dessas mecânicas, tem certos diferenciais, afinal a gameplay do Alan se passa em outro mundo, onde lá a gente tem diversas sombras espalhadas pelo mapa e quase sempre a grande maioria delas são de fato sombras inofensivas, porém uma hora ou outra algumas das sombras em meio a essas que são inofensivas podem te atacar. Alan tem também uma espécie de vara mágica que pode absorver luz do mundo e emití-la em postes de luz específicos e luminárias, e ao iluminar uma área, você frequentemente faz uma parede que bloqueia desaparecer completamente ou força uma porta a levar a outro lugar e por aí vai. É um pouco confuso no início e até mesmo para explicar é bem estranho, mas em pouco tempo você passa a entender perfeitamente.

Às vezes, mudar a luz de um lugar não é o suficiente para avançar na história, e você precisará usar o poder da escrita para mudar o mundo. Locais específicos podem ser alterados ao alternar para o escritório de Alan (que é uma espécie de cabana estranha em sua mente) e aplicar uma nova configuração ao local onde, por exemplo, você conseguiu transformar uma passagem sem saída no metrô em um local de reunião de um culto, você desbloqueará novas formas de progredir dessa maneira na gameplay do Alan e fazendo isso finalmente vai chegar ao fim de cada capítulo com ele.

Cada história, seja de Alan ou Saga, tem seu nível de complexidade e, na minha opinião, a do Alan de certa maneira foi a mais difícil para mim, ao menos no início. Alan Wake 2 também está repleto de conteúdo opcional. Meu favorito são os puzzles espalhados pelo mundo, também há esconderijos de culto colocados em todos os tipos de lugares, que geralmente envolvem um puzzle para decifrar o código que mantém os itens dentro trancados. Conforme você avança no jogo como Saga, também encontrará itens úteis que ajudarão a desbloquear outras áreas em lugares que já visitou, então esteja preparado pois o game tem bastante backtracking à la Resident Evil.

Embora Alan Wake 2 seja, na maior parte, um jogo de terror completo com sustos repentinos e inimigos perturbadores, também é um jogo bem estranho e até cômico em diversos momentos.

Alan Wake 2 também é um dos jogos mais incríveis graficamente falando que joguei nesse ano de 2023/2024. O cenário das florestas da história de Saga é absolutamente incrível, seja pelo sol se pondo ou uma tempestade jogando chuva sobre ela. Já Alan está em um ambiente mais urbano, mas de alguma forma isso consegue ser ainda mais impressionante. Além claro de um dos destaques para mim que é o fato de que graças ao poder dos SSDs, você tem a capacidade, com o toque de um botão, de mudar instantaneamente para o Lugar da Mente ou Escritório num piscar de olhos, e isso nunca parou de me impressionar o game inteiro. Alan Wake 2 realmente parece um jogo que justifica você ter comprado aquele novo console ou um PC Gamer realmente é incrível jogar ele.

Alan Wake 2 é uma sequência sensacional que valeu a pena esperar por mais de uma década. A história de Saga e Alan dá algumas reviravoltas em sua jornada dessa saga que se iniciou anos atrás. A Remedy realmente criou algo especial em Alan Wake 2, e simplesmente não estava preparado para ficar completamente apaixonado por Alan Wake 2. Jogo mais do que recomendado para todos.

Pontos Positivos:
- Uma história sensacional
- Muito para explorar
- Lindos Gráficos

Pontos Negativos:
- Combate um pouco travado
- Gameplay de Alan é um pouco confusa e fácil de se perder.

Versão utilizada para análise: XSS

Depois de 4 anos enrolando para jogar Ori, eu finalmente zerei. É um dos melhores indies que já joguei.

O jogo em 90% de minha gameplay nele foi maravilhoso, as músicas são lindas, a história é daquelas que não precisam de uma profundidade imensa para ser marcante e emocionante, e o combate/sessões de plataforma foram muito divertidos no geral também.

Me arrependo muito de ter demorado tanto para jogar, mas me alegra que tenho sido uma experiência fantástica.