Journey - 6/10

tl;dr: O pouco que esse jogo tem de atrativo é ser levemente bonito e uma trilha sonora legal. De resto é no máximo chato.


Eu confesso que estava com expectativas levemente altas para jogar esse jogo. Não esperava nada épico, sabia que iria encarar um simulador de andar curto mas eu realmente estava esperando que fosse mais do que ele se mostrou.

Primeiro que não é nada fácil de se entender o que está acontecendo no jogo. Claro, é uma jornada e todas as imagens e ceninhas que aparecem descrevem uma jornada mas... Se tem algo além disso para ser entendido me passou despercebido. O jogo não faz um pingo de sentido, apenas saia de A e vá para B e pronto.

A jogabilidade é bem "fluidinha", salvando umas partes que parece que estamos no acampamento do Red Dead 2 e não podemos andar rápido. Não precisava dessa lentidão nesses pontos. Porém, a mecânica de "absorver coisas" para ter um tipo energia que te permite pular e alcançar outros lugares é muito bem feita e achei até bem bolada. Mas o que esse jogo mais peca em jogabilidade é a porcaria da câmera se mexer com o movimento do controle. Pelo amor de Deus, eu não achei nenhuma opção para desabilitar isso. Eu costumo jogar alguns jogos deitado e com isso o controle vai pra todo lado e, consequentemente, a câmera começa a mexer sem que eu queira. Ainda sobre jogabilidade, a falta total de interação com o jogador me frustrou um pouco... Eu não pude terminar em uma jogatina só, tive que sair... Não havia opção de salvar, nada que indicasse que o jogo foi salvo, etc... Cheguei numa parte que eu parecia estar voando sobre as nuvens e saí do jogo. Quando voltei a jogar, estava no chão de novo, tendo que repetir a parte mais lenta do jogo mais uma vez.

Mas tirando o homenzinho horrível que a gente controla, os cenários e tudo que o compõe é bem feito e dá para se admirar de vez enquando durante a jornada. Fora a trilha sonora que o acompanha casar muito bem com a atmosfera que o jogo apresenta.

Ainda bem que esse jogo foi grátis. Eu não gostaria de ter pago R$10 conto que fosse por ele xD

Ni No Kuni II: Revenant Kingdom - 10/10

tl;dr: Nostalgia. Esse jogo está longe demais de ser perfeito, mas minha experiência com ele foi sim um 10/10.


Comecei a jogar esse jogo como quem não queria nada... Estava de férias, fazendo força para aturar o Death Stranding. Depois de 17 horas de sofrência, quitei, comecei Ni No Kuni e essa pode ter sido a melhor decisão que tomei esse ano. 17 horas em DS foram maçantes, 20 horas no Ni No Kuni se passaram sem eu nem perceber. Daí não parei mais até adquirir a platina.


História:
Sabe aquele meme que diz que todo RPG é a mesma coisa? Na primeira missão você resgata um gatinho perdido e na última você mata deus? Isso se aplica a Ni No Kuni, claro. A história começa com Evan, uma criança supostamente herdeira de um reino, tendo que fugir do mesmo pois, em um golpe de estado, a oposição conseguiu assumir o comando e restava eliminar o resto da família real para não haver mais sucessão ao trono. Evan consegue fugir com a ajuda de um homem misterioso chamado Roland e sua mais que fiel guarda-costa e mentora Aranella. É uma história infantil ao todo mas, se você se permitir, a carga emocional logo no começo pode ser intensa.

A partir daí, Evan começa sua busca por um certo tipo de vingança, totalmente determinado em criar seu próprio reino. Um lugar onde todos podem ser felizes independente de raça, ideais, etc. E está formada a base da história, com Evan seguindo seu caminho para, aos poucos, montar seu reino próspero.

A história tem um desenvolvimento bem linear, fiel a todo RPG do tipo. Seus objetivos são claros, os lugares que você tem que ir seguem uma progressão no mapa e o objetivo quase não muda. Descobre-se novas ameaças ao longo do caminho mas, no fundo, tudo se resolve com algumas lutas e o crescimento e prosperidade do seu reino.

Os personagens que você encontra ao longo do caminho são estranhamente memoráveis. Eu conseguia saber o nome da grande maioria só de ver a sua imagem, cada conjunto de personagem "chave" em cada um dos reinos do jogo. Até mesmo os 100 personagens que conseguimos recrutar para nosso reino (falarei disso mais pra frente)... Eu quase consigo olhar para todos e dizer o que ele faz e porque ele veio ao meu reino. ~E nenhum deles precisou de nomes ridículos para serem memoráveis viu, Kojima?~

Apenas para acrescentar aqui, cada um dos reinos do jogo tem sua história. Ela não é muito detalhada, mas é o suficiente para entender a história de toda a terra por onde o jogo se passa, de onde surgiram todos os reinos e seus líderes e alguns detalhes a mais.


Jogabilidade:
Direto ao ponto: RPG meets hack'n slash. Como os RPGs em turno mais clássicos, você entra em combate com um grupo de monstros, ou seja, exploração e combate são duas partes diferentes. Em combate, você pode controlar 3 de um total de 6 personagens em sua party. Mas claro, como não é batalha em turnos, você controla apenas 1 por vez (os outros ficam por conta da CPU mesmo). Você possui golpes físicos pesados ou leves, golpes a distância, magias e... Bem, e higgledies.

Higgledies parecem pequenos fantasminhas coloridos que te ajudam em combate. Eles possuem habilidades passivas, atacam sozinhos ou você os evoca para executar algum golpe especial deles. Esses bichinhos fazem toda a diferença no jogo e são muitos para você colecionar, podendo usar até 4 em sua party. Para encontrá-los, ou você os cria em seu reino ou você oferece o item favorito de cada um para sua "pedra". Essas pedras estão espalhadas pelo mapa todo, tem que ir procurar.

Lofty, seu kingmaker, também ajuda. Kingmaker é uma entidade necessária para que uma pessoa possa ser rei. É o primeiro objetivo de Evan conseguir um, ao fugir de seu reino. Lofty não ataca, ele apenas auxilia restaurando sua mana ou vida e, de vez em quando, te "despertando". Um personagem quando está despertado tem suas habilidades influenciadas pelos higgledies em batalha e "mana infinita" para causar danos arrasadores com um combo de magias.

Mas fora das batalhas, Ni No Kuni oferece muitas coisas como os clássicos RPGs. Existe uma lista de monstros extremamente fortes espalhados pelo mapa para você desafiar, existem batalhas que são literalmente guerras onde você e seu exército precisa estrategicamente avançar contra os inimigos ou se defenderem, existe o seu reino que deve crescer (Cities Skyline menos complexo), várias quests secundárias que te dão itens ou até recrutam pessoas para trabalhar no seu reino...

Sobre o reino, você o constrói bem aos poucos juntando recursos. No começo, são poucas pessoas e pouca coisa que pode ser construída. No final, seu reino é toda uma cidade, com todo tipo de loja de equipamentos, magia, itens, comida... Tudo que você construiu com a ajuda dos personagens que você recrutou. No seu reino você pode criar magias novas, criar e melhorar armas e equipamentos, “desamaldiçoar” armas para não perderem sua força, enfim. Fora essas coisas mais diretas, no reino você também melhora as opções de jogo, podendo ganhar mais experiência e ouro por batalha, melhorando suas forças para as guerras, etc... Tudo isso construindo instalações que fazem pesquisa em áreas diferentes, com pessoas que entendem especificamente daquilo (no caso, cada um recrutado para seu reino costuma ter uma habilidade específica).

Isso já se estendeu demais, é muito detalhezinho de gameplay que faz o jogo ser bem diverso e pode te prender bastante se você gostar.


Gráficos:
Ni no Kuni II é cartunesco. Os gráficos parecem anime desenhados em 3D, tanto na gameplay quanto em cutscenes. Mas também tem partes que você anda no "mundo aberto" e deixa de ter aquele traço de anime e vira algo como um bonequinho de um tabuleiro, apesar da movimentação ser livre. Ainda assim dá para apreciar um ponto ou outro do jogo porque ele consegue ser bonito as vezes. Longe de ser um RDR2, ou The Witcher 3, mas não é um gráfico feio.


Geral:
Enfim. Ni No Kuni me surpreendeu muito positivamente. Eu não esperava me divertir tanto com um jogo que passou por debaixo do radar de tanta gente. Infelizmente, como ele não tem Pt-Br, eu não acho justo recomendá-lo porque o inglês de boa parte dos personagens é meio quebrado, tipo inglês de pirata. Não é muito fácil de entender para quem não é nativo ou manjão da língua... Eu que estudei inglês por 6 anos tive um pouco dificuldade em algumas partes rs

Mas é. Melhor jogo que joguei esse ano (2020). 10/10. Vlwflw.

Titanfall 2 - 8/10

tl;dr: Poderia ter sido pior e a nota alta leva em questão ele ser um FPS.


Titanfall 2 é aquele jogo que eu peguei para jogar pra tentar livrar-me do preconceito que tenho contra FPSs.Já terminei Duke Nukem (que nem foi tão mal assim), estou aos poucos jogando Doom no PC e vi que falavam muito bem da campanha desse jogo. Entre um jogo grande e outro, resolvi brincar e ver qual é. No final das contas, Titanfall 2 acabou se mostrando ser um jogo exatamente igual eu achei que seria, com a exceção dos titãs serem menores do que imaginei :P

Eu não sei dizer se Titanfall é um jogo bonito ou não. Quando mostra o que é para ser mostrado, ele é lindão... Mas se você explora um pouco, chega perto de uma árvore, você percebe que de perto a textura daquilo é bizonha. Mas gráfico não é algo que eu reclamo... Principalmente quando tudo que deve ser visto é bem feito.

Quanto a história foi exatamente o que pensei que seria... Um monte de confrontos lineares com um final genérico e sem graça. E ainda deixa cliffhanger para um próximo que, aparentemente, foi cancelado/suspenso... Afinal, essa galera tem que focar em conteúdos pro Apex, ora!

Não existe muito o que dizer sobre a jogabilidade. Você tem armas, você atira, você tem granadas, consegue matar na base do soco se precisar. Também dá para ficar temporariamente invisível e isso foi de grande ajuda. Quando controlando um titã, é basicamente a mesma coisa com uns tiros a mais e sem poder pular. E por falar em pular, estou dividido internamente com os wallrun/jump desse jogo. Acaba que foram bem implementados, tendo umas partes que utilizam essa mecânica como desafio para progredir e/ou pegar algum colecionável. Só acho estranho existir essa possibilidade mesmo, ainda mais quando a única coisa que você faz é pular com a cara na parede, já que você não enxerga o que seu personagem está fazendo por ser primeira pessoa.

E está oficialmente decidido: jogo que não me deixa selecionar a linguagem sem mudar a do console é tudo cuzão. Como eu já disse, parecia muito que eu estava jogando um filme da sessão da tarde com as vozes que eu estava ouvindo. Ficou pior no final... Quando um cara todo fodão malvadão que parecia ser mais velho falou e saiu a voz de um vilão adolescente de anime. O protagonista também parecia um adolescente pela voz. Pela aparência dele, não.

De qualquer forma, Titanfall 2 é um jogo rápido que recomendo para todos mesmo se não gostar de FPS. A ação frenética pode ser divertida ou frustrante as vezes, mas os checkpoints são meio que constantes então dá pra relevar.

Life is Strange: Before the Storm - 9/10

tl;dr: superou um pouxo minhas expectativas


Eu não dava muita coisa pra esse jogo... Apenas 3 episódios, não criados pela Dontnod? Meh. Mas que ótima foi minha decisão de comprá-lo e passar um tempo jogando um jogo mais relaxante e acompanhar uma história que não devem ter arruindado, pelo menos. E não mesmo. Acredito até que conseguiram melhorar a experiência do primeiro Life is Strange (para quem não manja, esse é um prequel). Sei que toda a história desse jogo teria me influenciado pesado na escolha final do outro jogo. Portanto, tenho minhas duvidas sobre qual a ordem ideal de joga-los... Provavelmente recomendaria o Before The Storm primeiro pelo final estar diretamente conectado ao primeiro.

Como se trata de um jogo de escolhas, acho que o mais importante a falar é se elas importam. Bom, sim, porém, elas são importantes para o andar do jogo, para os acontecimentos no meio. O final mais uma vez se resume a pouca liberdade de escolha, mas existe um final levemente obscuro que só destrava com alguma escolha bem específica em outro ponto bem distante do jogo. Ou seja, não é tão restrito como o primeiro, mas é um pouco sim.

O gráfico desse jogo é feio, assim como o primeiro. Mas, ainda assim, tem aqueles momentos de apreciação do ambiente dada, principalmente, pela trilha sonora combinada com a carga emocional de cada situação que ela se apresenta. LiS 1 tem na trilha sonora um ponto fortíssimo e esse não decepciona. Não supera o primeiro, mas tem uma trilha sonora lindíssima.

Única decepçãozinha foi a personagem principal, Chloe Price, ter perdido sua dubladora original. A nova fez um excelente trabalho mas acredito ter absorvido a primeira fortemente dado o excelente trabalho que foi feito. Enfim, joguem. No pior dos casos vocês vão terminar com mais uma platina em vossos peris se o jogo for no PlayStation.

Ractchet and Clank (2016) - 9/10

tl;dr: Para de ler isso e vai jogar


Ratchet and Clank é um jogo que superou minhas expectativas. Geralmente começo um jogo sendo bem realista com o que espero experienciar e eu estava com altas expectativas para esse. Já tinha ouvido falar nos personagens antes mas nunca havia jogado algum jogo e o pouco que vi de gameplay desse me parecia bem divertido. E realmente é.

Uma coisa muito boa é a diversidade que este jogo lhe apresenta. Ele possui uma linearidade esperada de jogos assim, com uma ou outra rota diferente onde, essencialmente, você só escolhe a ordem com que segue o fluxo. Mas fora isso, cada área/fase do jogo possui alguma dinâmica diferente para se experimentar. Combates em nave, fugas, ondas de inimigos, exploração livre, enfim... É muita coisa e, por incrível que pareça, até o combate em nave é divertido.

Ainda falando um pouco sobre a variedade, a quantidade de armas e suas variações conforme damos upgrade nelas é genial. A cada update novo desbloquado você tem a vontade de usar aquela arma logo para ver o que mudou. Também tem pontos extras na criatividade pelo design dessas armas... Dá pra brincar muito.

Gameplay fluído, com plataformas precisas (no sentido de movimentação coerente com o input de controle), ação e shooting muito bem calibradas e dificuldade ideal (jogando no normal, por exeplo). Uma coisa que eu gostaria de destacar aqui sobre a platina: parece que a lista de troféus foi cuidadosamente esculpida para que o jogador aproveite tudo que o jogo oferece da melhor maneira possível. Tirando alguns colecionáveis e o trofeu do Groovitron, tudo vem naturalmente ao explorar tudo que suas armas tem para oferecer.

Graficamente o jogo é bonito. É tudo cartunesco, não tem muito ao que comparar, mas o que foi mostrado é bonito e bem feito. Ambientações diferentes para cada fase do jogo, inimigos bem desenhados, upgrades no próprio personagem conforme progride na história são visíveis.

Eu acredito que o áudio desse jogo foi fortíssimamente influenciado pelo filme. Eu nunca joguei algum jogo que parece tanto ser um filme quanto este. Parece que descobri a diferenciação entre trilha sonora de jogo e filme. Mas isso não é uma coisa ruim, ficou ótimo, combinou com o jogo. As vozes dubladas também não são tão ruins... Algum ou outro diálogo que sai um pouco esquisito devido a localização mas dá pra ignorar isso.

Não tem muito o que falar sobre a história... É como qualquer filme de desenho infantil: extremamente previsível onde os pontos interessantes são os acontecimentos diversos durante a jornada para "derrotar o mal". E até que tem uma piada ou outra mazomeno incluída rs

Jogue Ratchet and Clank. Para um jogo em sua categoria, ele até é um 10/10. Mas de um modo geral, ele consegue engolir muito AAA de respeito por aí, então um sólido 9/10 é justo.

Grim Fandango Remastered - 7.5/10

tl;dr: Dfícil e engraçado.


Resovli brincar de Grim Fandango por ele ser um clássico famosinho que eu tinha vontade de jogar mas nunca tive a oportunidade. Chegou a hora.

Tacnicamente, Grim Fandango se assemelha muito com jogos point and click... A diferença é que você não aponta e clica, você anda com seu personagem e ele interage. Depois de tentar jogar um pouco solo, me senti obrigado a prosseguir com um guia. A questão é que, uma das características desse tipo de jogo, é a criatividade envolvida na solução dos puzzles. Se você, na história do jogo, quer "roubar uma cliente, vocÊ precisa adivinhar que tem que quebrar a máquina que distribui pedidos e, para quebrá-la, você precisa de 2 balões vazios. Depois de quebrar, você precisa de uma de suas cartas, mas ela tem que estar furada e não existe dica nenhuma de onde furar e nem que é preciso furá-la. Não me senti com tempo de testar todo e qualquer tipo de combinação de coisas possíveis então resolvi aproveitar a história, a trilha sonora e desfrutar da criatividade dos devs de maneira suave, sem perder muito tempo.

Logo, não tem muito o que falar... Gráfico é de jogo de PS1 com uma baita melhora. Cenários são uma mistura de coisas bonitas e coisas feias. O destaque do jogo está na história bem bolada, no humor e na trilha sonora. Cheio de soluções criativas para problemas aparentemente triviais, o jogo fornece uma jornada agradável até o final, repleto de "pontas soltas" que vão aos poucos se unindo e fechando bem no final.

Meus parabéns fica para a trilha sonora e o áudio do jogo em geral. Eu não diria que são músicas masterpeças por si, mas elas se encaixam perfeitamente na ambientação e nas cenas do jogo. Essa combinação traz uma imersão maior do que jogos em primeira pessoa, pois você pode "sentir a vibe" de tudo que está acontecendo e isso foi muito interessante.

Recomendado para quem quiser bater muito a cabeça em um jogo.

Goat Simulator - 5/10

tl;dr: Isso não é um jogo e não dá para analisá-lo como um.


Ok, eu fui um dos caras que adquiriu essa belezinha quase que no lançamento no Steam. Lembro de ter visto o vídeo original de zueira dos devs de onde surgiu um monte de gente pedindo para que o jogo seja feito e acabou sendo. Confesso, é um jogo muito divertido mesmo... Para YouTubers. Na época, pegar esse jogo e bater o fodac em vídeos do YouTube dava muita visualização e era divertido de ver. De jogar também... Bom, pelo menos pelos primeiros 10 minutos.

Tecnicamente, trata-se de um "achievement simulator". Ou você taca o caos ou você tenta cumprir a lista de objetivos que lhe fornecem. Simples assim.

A variedade de coisas que acontecem são agradáveis e engraçadas. E são muitas também... Muitos objetivinhos aleatórios que te dão algum tipo de poder... Tipo tocar uma música vestindo uma cabeça de mickey mouse do daft punk que faz todos NPCs por poerto virem até você e dançar.

Mas é um jogo bugado. Inclusive, uma das conqusita desse jogo no Steam é de fazer ele crashar! No PS4 não temo isso, grazadeus. Isso já era de se esperar (ser bugado), afinal, nem um jogo eera pra ser. Porém acaba que serve para divertir um pouco e passar um pouco de tempo. Por último, você tá melhor vendo as zueiras no YouTube.

Uncharted 2: Among Thieves - 8,2/10

tl;dr: Facilmente o melhor Uncharted da trilogia inicial e uma melhora GIGANTESCA em comparação ao primeiro.


Meus parabéns para a Naughty Dog. Eles mesmo são uns dos maiores responsáveis pelo Uncharted 1 ter envelhecido tão bem quanto leite. Em Uncharted 2, construiram um fluxo de gameplay tão superior com pequenos detalhes de diferença que, se eu tivesse jogado esse primeiro, teria dropado o Uncharted 1 ainda no barco que começa.

Uma melhora simples e significativa foi não usar o botão de recarregar para entrar em cover. Agora é o mesmo que faz rolamentos e isso faz muito sentido. Também tem algo no gunplay que pareceu extremamente favorável, não sei deizer o que e exatamente... Mas houve uma melhora.

Graficamente não tem muito o que falar. Apresenta uma certa melhora e o remaster é bonitinho. Tem umas partes bonitas e até uns inimigos bem feitos/desenhados.

Mas outra melhora simples e significativa: áudio. Bendito seja o santo que desceu na sede da ND e fuzilou o responsável por aqueles efeitos de menu que tinha no primeiro. Eu tinha ódio de ouvir aquilo. Isso não está presente no 2 e a jogatina fluiu muito mais tranquila. Quanto a demais efeitos sonoros e música eu não ouvi algo que chamasse a atenção, tudo normal.

Agora, precisamos concordar que houveram algumas falhas de design bem amadoras nesse jogo que eu sinceramente esperava mais. Por exemplo, o jogo inteiro te ensina que você pode matar inimigos com headshot, a não ser quando eles aparecem cheio de armadura, inclusive um capacete tampando a cara toda. Nesses, você precisa dar muito tiro pra cair a máscara e só depois acertar um HS. Chega o trem. No final da parte do trem tem um inimigo humano um pouco mais fortinho que os outros, com um capacete mixuruca e o rosto inteiro exposto. Adianta acertar bala na cabeça dele? Não. Nem um tiro de shotgun literalmente debaixo do nariz dele o mata. Quase que uma literal esponja de balas sem motivo nenhum. Custava colocar um capacete/máscara decente nele pra mostrar que ele é imune a HS? Isso é frustrante. Enfim, em outra parte, Drake não está com suas armas e encontra uma pistolinha antiga com umas 20 balas. Logo depois aparece um inimigo que deve ser derrotado. E se suas balas acabarem? Não tem problema, a bala é infinita! Mas só até você derrotar o bicho. Depois as balas acabam normalmente.... Custava espalhar mais munição no cenário? Lore pra isso tinha! E para finalizar a crítica sobre designs, era mesmo necessário obrigar a gente a escalar o mesmo trem despencando duas vezes?

A história do jogo era legal até chegar no trem. Do trem pra frente, parece que mudaram roteirista ou estavam acabando recurso ou tempo... O negócio endoidou de vez. Surgem personagem do nada que não servem pra nada, sessões de ação sem sentido, final bobo e feliz de filminho de ação da sessão da tarde (pelo menos nesse ponto parece que todos uncharteds são iguais). Eles tinham algo bom, conseguiram estragar.

Enfim, apesar dos pesares, eu recomendo muito Uncharted 2. É muito divertido, consegue ser desafiador em alguns pontos, tem uma gameplay muito boa, inclusive no combate corpo a corpo. Não tentei a platina porque percebi que tem muitas partes que seriam frustrantes demais tentar várias vezes e mataria a diversão.

This review contains spoilers

Valiant Hearts: The Great War - 7,7/10

tl;dr: Chegue pela história, fique pelos puzzles


Valiant Hearts foi o jogo sugerido a mim pelo Diol no começo desse belíssimo ano. Enquanto jogava, fiquei contente de, por coincidência, ter jogado Grim Fandango antes. Acontece que há uma certa semelhança entre os dois, visto que em ambos você precisa resolver puzzles para progredir. Grim Fandango me mostrou o quão criativo e absurdo esses puzzles podem ser, já Valiant Hearts demonstrou que não precisa esse malabarismo todo para fazer um jogo de puzzle ser satisfatório. O jogo foi criativo o quanto precisou para agradar.

Como eu disse no tl;dr, quando comecei o jogo eu estava esperando uma história boa. Não recebi isso, porém o jogo me agradou. A maneira como ele se apresentou e os meios de resolver os problemas foram os pontos interessantes que me manteram focado. Quanto a história, ela provavelmente não me agradou simplesmente por se tratar de uma história genérica de guerra. Na guerra, pessoas idiotas lutam por motivos idiotas, morrem aos montes e no final todo mundo perde. Aliás, os peixes grandes ganham, os que lutaram perdem. É basicamente isso que jogo tenta mostrar: o óbvio. Existem vários momentos em que ele te exibe uma notificação para você ler sobre os fatos históricos reais sobre aquela guerra/batalha em específico. Interessante para quem gosta do assunto. Para mim, ignorei tudo. A única coisa que deve ser contado sobre as gurras é: "não façam guerras", mas o mundo não é formado por pessoas inteligentes, fazer o que.

Não há muito o que falar da jogabilidade... É um puzzle 2D, vai e volta carregando itens para outros lugares, etc. Algumas poucas sessões de ação e combate, com controles bem específicos para aquele momento. Em geral é legal sim.

[SPOILER]
Mas eu preciso comentar do final. Todo lugar fala que esse jogo é triste, que o final é triste, etc... Será que todo mundo esqueceu que o jogo se passa em meio a uma guerra? De toda tragédia que tinha para acontecer o jogo inteiro, no final temos 4~5 personagens que sobrevivem por milagre e apenas um que morre. Não são os amigos que são obrigados a se matarem, ninguém faz um ato heroico em sacrifício em vão, a família de um dos personagens sai de tudo ilesos, o cachorro não sofre um arranhãozinho... Nada. Só um personagem, o mais velho de todos, que já viveu tod auma vida e tem até neto, que é executado por ter feito o bem e traído sua pátria na última missão do jogo. Claro, a carta que ele deixa é triste sim, mas eu esperava muito mais de um jogo vindo de dentro do caos de uma guerra. O final foi feliz demais para condizer com o resto.
[/SPOILER]

Se você tem esse joguinho aí parado por ter sido grátis, jogue, é divertidinho e ótimo para quebrar o rítimo de vários jogos longos e massantes. Foi uma boa recomendação.

Uncharted 3: Drake's Deception - 8/10

tl;dr: Em partes exagerado, defeitos na jogabilidade mas um bom jogo.


Uncharted 3, contrariando o que eu esperava, parece ser o jogo menos "complexo"/"ambicioso" da trilogia original. Logo de cara o jogo já te apresenta novas mecânicas de combate melee a princípio interessante mas, mais pra frente, se esbarra num problema que ocorria no primeiro Uncharted e fora corrigido no segundo. Falo da mecânica de pode agarrar os inimigos. Se você está em um combate apenas melee isso é lindo, mas se tem troca de tiro e surge inimigo perto de você, você acaba de perder a abilidade de fazer rolamentos ou entrar em cover porque, ao pressionar o botão para isso, seu personagem irá se expor para agarrar o inimigo mais próximo. Porra Naughty Dog, me ajuda aí!

Falando sobre o exagero... A primeira vez que vi algo dos jogos Uncharted foi uma gameplay desse terceiro. Falo da parte onde o navio está afundando e o ninja Drake escala todo tipo de objeto para conseguir se salvar. Achei muito interessante e, na época, lamentei não ter um PS3 para poder jogar. Jogando hoje, realmente é muito interessante e divertido... Mas o navio não é a única parte intensa desse jogo. Todo lugar que o Drake pisa se envolve em destruição total e ele precisa correr, pular, parkourzar, whatever para se salvar. Com o excesso dessas coisas, acredito que tais escapes deixam de ser "épicos" e ficam cansativos. Esse jogo tem o suficiente para espalhar para os outros 2!

Mas tirando esses dois detalhes, é um jogo muito bom, bonito, bem feito e divertido. Possui uma ou outra parte chata como o começo na Colômbia(?) (que também possui uma fuga "épica") e o deserto. MEU DEEUS PRA QUE INCLUIR JOGABILIDADE NO DESERTO?!!? Uma cutscene bastava. Quanto ao final... Esse tem o final triste. Não triste de causar fortes emoções, mas triste de ruim. É mais explosões e fuga épica com o vilão sendo derrotado de forma mais xula que no primeiro jogo. Logo esse vilão que tinha um potencial danado!

É isso, não tenho muito o que falar de Uncharted 3 mas é por ele ser bem parecido com os demais e falar mais coisa seria repetir o que já foi dito. Recomendo muito a trilogia, é excelente. O segundo é meu favorito e acredito que seja assim com a maioria das pessoas. Em breve jogarei o 4.

Superliminal - 7,8/10

tl;dr: Portal com LSD


Eu juro que apreciaria muito mais esse jogo se ele não tivesse se esforçado tanto para ser uma cópia de portal. Superliminal é um jogo de puzzle em primeira pessoa que, ao invés de Portais, utiliza de truques de perspectiva para fazer progresso. Truques muito divertidos e bem bolados para ser sincero. Mas o "narrador robô" e toda premissa de que você está em algum tipo de simulação/teste ficou muitíssimo parecido com Portal. Até a voz chega a ser parecida com a da GlaDOS, já que a personalidade (e as piadas) é idêntica!

Para ser sincero, não consigo explicar a gameplay. Procura um vídeo para entender um pouco sobre as jogadas de perspectiva que tem no jogo. Dá um nó na mente delicioso. Foi o que me animou de jogar esse jogo quando vi seu trailer. Pouco depois, desanimei total vendo que ele sairia na Epic apenas. Então pirateei e gostei do jogo. Pau no forévis da Epic e dos devs, meu dinheiro eles não tem.

São quebra-cabeças bem pensados, sendo alguns simples e outros nem tão complicados como Grim Fandango, mas é necessário um tipo de pensamento "fora da caixinha". Mas é um jogo indie, acredito que seja o primeiro dos devs, então eu encontrei um bug consistente que te faz cair do cenário. Basicamente fiquei perdido em um puzzle, não sabia a resposta e fui verificar se, por acaso, eu teria que retroceder para achar a saída. O jogo não estava preparado para eu voltar e o cenário anterior tinha, de alguma maneira, se desformado, deixando uma porta aberta para o limbo. Eu pulei lá umas duas vezes achando que aquela era mesmo a solução... Não era. A solução para esse puzzle específico é até interessantezinha.

Como quase todo jogo de puzzle, ele começa simples e vai aos poucos implementando novas mecânicas e dificultando um pouco as coisas. Porém este jogo, além de novas mecânicas e dificuldade, a dose de LSD vai aumentando. É muita loucura pra pouco jogo! Sim, pouco jogo. A duração deve ser por volta de 2 horas, um pouco menos que o Portal original se você manjar um pouco para resolver as coisas.

Eu diria que ele chega a ser meu terceiro jogo favorito de puzzle. Se for para rankear os que já brinquei, Portal (1 e 2) reina absoluto, seguido por The Turing Test, Superliminal, The Talos Principle e The Witness. Tirando The Witness, são tudo joguinhos que recomendo.

God of War (2018) - 7,7/10

tl;dr - GOTY é meu ovo.


Pouco antes de escrever isso me dei conta de que esse foi o único God of War que zerei. Mas não foi por achar os anteriores ruins, foi falta de interesse que surgiu durante uma parte de água do primeiro... Que parte sofrível. Enfim...

Santa Monica, por algum motivo, buscou inovar pesado em seu jogo e trouxe um aspecto e jogabilidade completamente diferente do que estávamos acostumados. Talvez o mercado de hack n slash já estivesse saturado, repleto d etítulos bem sucedidos e a inovação acabou sendo um "mau" necessário. Mau que foi muito bem vindo, acabou agradando muita gente. No meu caso, eles precisariam refinar um pouco mais para ser agradável.

Naughty Dog podia ter emprestado alguns de seus talentos de gameplay para complementar a equipe de God of War... Eu digo isso porque The Last of Us, de 2013, possui uma mobilidade muito mais agradável over the shoulder do que God of War em 2018. É muito estranho o Kratos andar pra frente e mudar para marcha ré sem nenhum tipo de transição entre os movimentos. É como se você tivesse movimentando algo que flutuasse, sem nenhum tipo de atrito com o chão. A velocidade andando pra todos os lados é a mesma (com exceção de quando se corre pra frente). É uma movimentação datada, que eu esperaria de jogos na época do Resident Evil 4.

Mas, tirando a movimentação, o resto tá bem ok. Combate é um pouco difícil de se acostumar, quando você começa a entender já desbloqueia algum tipo de habilidade nova que meio que te obriga a inseri-la no combate pro jogo não ficar entediante (ou até mesmo para não ficar muito difícil). É possível dar umas boas brincadas com as possibilidades entre Kratos e Atreus, seu pirralho insuportável que vou falar um pouco mais pra frente.

Puxando o bonde do combate, esse jogo sofre com variedade de inimigos. A maioria dos "bosses" parecem "mini boss", que são versões de bichos que você já matou com roupinha nova. Se isso já não bastasse, a animação de matar eles é a mesma para todos. Apesar de ter jogado pouco os primeiros God of Wars, eu senti falta de batalhas épicas. A Hydra no começo do primeiro jogo representa muito mais "God of War" do que qualquer coisa nesse jogo. Acredito que são apenas cerca de 4 lutas "masomenos" sendo que duas delas é com o mesmo inimigo. Me ajuda aí, Santa Monica. Ah! E se você acha que os bosses opcionais acrescentam na variedade, não. São todos o mesmo com roupinha diferente e alguns padrões de ataques diferentes. Pelo menos são desafiadores.

A história do jogo parece interessante. Kratos, saindo da Grécia depois de tocar o terror por lá vai parar nos contos nórdicos. É algo muito interessante mas... Não acho que foi bem aproveitado. Ainda tem muito a ser explorado mas esse primeiro passo foi fraco. Pelo menos o mundo da mitologia nórdica é muito bem apresentado, personagens são bem desenvolvidos, o final dá uma virada de jogo muito boa para um segundo jogo... Atreus. Mas tem o miséria do Atreus. Claro, ele é importante para a história do jogo, ele faz parte do universo no qual está inserido. MAS PRECISAVA FAZER DELE UM MOLEQUE TÃO INSUPORTÁVEL? Passei o jogo INTEIRO esperando que ele morresse pra poder seguir a jornada mais tranquilo. A melhor parte foi definitivamente quando ele não está com a gente... Bom... Só me resta torcer para que em alguma sequência alguma entidade enlouqueça ele de vez para que se torne logo um vilão. Sério, não suporto esse GAROTO.

Pelo menos uma coisa nesse jogo eu tenho só elogios. E isso são os gráficos. A equipe pôde trabalhar com mais folga tendo o escopo limitado que o jogo tem. Aproveitaram bem isso e fizeram um dos jogos mais bonitos já criados. As expressões faciais são magníficas, eu juro que dá pra ver o rosto catarrento de criança no Atreus. Trilho sonora legal, sem destaque. Apenas souberam aplicar ela bem.

Enfim, God of War ganhar GOTY em qualquer ano eu entendo. Entenderia até se GoW desbancasse Zelda BOTW. Mas não no mesmo ano que Red Dead Redemption 2. Esse jogo é um mustplay pra quem tem PS4, vai dar pra divertir, mas com os pés no chão.

Uncharted 4: A Thieves End - 7,9/10

tl;dr: Mais do mesmo, história decepcionante mas é um jogo bonitinho


Primeiramente gostaria de dizer que não se compara Tomb Raider com Uncharted. A semelhança entre os dois é bem pequena. Se um se inspirou no outro, os cara fumaram um trem pesado e distorceram muito para criar sua própria obra. Dito isso, não tem como comparar as duas franquias. Eu gostei mais de Tomb Raider, mas o estilo de jogo do Tomb Raider me agrada mais que o estilo do Uncharted. Ambos são bons.

Depois de ter jogado Last of Us Part 2, eu parti para o Uncharted 4. Com isso, eu percebi que um monte de detalhesinho que achei interessante no TLOU já existia no Uncharted 4 e a Naughty Dog apenas reaproveitou a feature. Coisas simples como a leitura de documentos que é idêntica em ambos os jogos.

A impressão que eu tive com Uncharted 4 foi que o jogo foi puramente um "cashgrab". Os fãs queriam mais Uncharted então a Naughty criou qualquer coisa e publicou. A série tem um fechamento legal no 3, mas resolveram ir mais longe... Ok, aceitável. É um jogo que dá pra divertir, porém, conta uma história que parece corrida, cria personagens "esquecíveis" e trata eles como especiais.

Não tem muito o que falar da jogabilidade, pois acaba sendo meio que mais do mesmo de antes... Na questão de combate, ainda prefiro a jogabilidade do 2. A diferença maior é que nesse jogo, Nathan é picado por uma aranha radioativa e passa a ter poderes mais sobrenaturais do que antes de escalar montanhas e usar uma corda que sempre é mais precisa do que o jato de teia do amigo da vizinhança novaiorquina. Eu sei que é um jogo, mas não custava nada tirar um pouquinho dod absurdos e colocar uns obstáculos um pouco mais simples para o Drake não parecer um super humano (mais do que já parece).

Pelo menos é um jogo bonito. Anos luz atrás da "boniteza" de TLOU2 (óbvio), mas tem suas qualidades. Cenários e personagens são bem construídos em geral. Trilha sonora esquecível.

Exclusivo must play pra donos de PS4. É um jogo divertido para passar o tempo. Não joguei o online e nem me interesso.

2019

Erica - 5,5/10

tl;dr: Não vou falar muito então leia tudo mesmo u.u


Se Erica for um dos melhores exemplos de filmes interativos, estamos num mal caminho. A única coisa que era obrigatório ser interessante é a história... E ela não é. Parece uma montagem de elementos aleatórios jogados numa história para tentar despertar e manter o interesse de quem assiste/joga. Tem um desfecho aceitável, sem deixar muitas dúvidas mas ainda assim não ajuda muito.

A atuação pareceu muito "baixo orçamento". Realmente não sei qual o talento envolvido dos atores, mas deu a impressão de estar assistindo um teatro de adolescentes em algumas partes.

Também não entendi a ideia que tiveram com a jogabilidade. Sugeriram jogar com o celular mas eu não me interessei e joguei com o DualShock 4 mesmo. E que jogabilidade horrível... TUDO é feito com o touchpad e apenas o touchpad. A única exceção é que se pausa o jogo com o Options mesmo. Existem muitos momentos que se repetem que você precisa fazer alguma ação com o touchpad para prosseguir, sendo que essa ação não influencia em nada na história, é só algo necessário para tentar te lembrar que você está no controle. Perdi a conta de quantas vezes tive que acender um isqueiro porque sim.

Se quer conhecer um história diferente e tem umas 2h livres, aproveita que ele foi grátis e vai na fé. Eu não recomendo, não me atraiu, mas pode ser diferente com você né? :P

Uncharted Lost Legacy - 8,7/10

tl;dr: O que Uncharted 4 poderia ter sido


Fico feliz por ter jogado esses jogos na ordem que foram lançados. Cheguei nesse último sabendo quem eram Chloe e Nadine. Personagens que foram até bem trabalhadinhas... Nada muito marcante mas são boas. Mas essa Chloe... Eu duvido que ela não tenha sido inspirada na clássica Lara Croft de antigamente (jogos pré 2013).

Uncharted lost Legacy é um jogo que vai direto ao ponto. Te apresenta o vilão, o objetivo e vai você buscá-lo. É curto mas parece o tamanho ideal para manter o entretenimento sem que você torça para acabar logo (Uncharted 4). Eu até prefiro a história que é contada nesse do que a do 4.

Não tem o que falar da jogabilidade... É DLC do Uncharted 4. Tem corda/gancho, tem tiroteio, tem sheep com gancho pra destruir as coisa... A inovação eu diria que ficou com um esqueminha de exploração adicional que também foi usado no The Last of Us 2.

Jogo repleto de cenários bonitos, ruinas e selvas bem elaboradas... Padrão Naught Dog, eu diria. Eles sabem criar esse tipo de coisa.

É isso. Joguem Lost Legacy quando tiverem a oportunidade. Não acho melhor que o Uncharted 2 mas chega bem perto.