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Journey - 6/10

tl;dr: O pouco que esse jogo tem de atrativo é ser levemente bonito e uma trilha sonora legal. De resto é no máximo chato.


Eu confesso que estava com expectativas levemente altas para jogar esse jogo. Não esperava nada épico, sabia que iria encarar um simulador de andar curto mas eu realmente estava esperando que fosse mais do que ele se mostrou.

Primeiro que não é nada fácil de se entender o que está acontecendo no jogo. Claro, é uma jornada e todas as imagens e ceninhas que aparecem descrevem uma jornada mas... Se tem algo além disso para ser entendido me passou despercebido. O jogo não faz um pingo de sentido, apenas saia de A e vá para B e pronto.

A jogabilidade é bem "fluidinha", salvando umas partes que parece que estamos no acampamento do Red Dead 2 e não podemos andar rápido. Não precisava dessa lentidão nesses pontos. Porém, a mecânica de "absorver coisas" para ter um tipo energia que te permite pular e alcançar outros lugares é muito bem feita e achei até bem bolada. Mas o que esse jogo mais peca em jogabilidade é a porcaria da câmera se mexer com o movimento do controle. Pelo amor de Deus, eu não achei nenhuma opção para desabilitar isso. Eu costumo jogar alguns jogos deitado e com isso o controle vai pra todo lado e, consequentemente, a câmera começa a mexer sem que eu queira. Ainda sobre jogabilidade, a falta total de interação com o jogador me frustrou um pouco... Eu não pude terminar em uma jogatina só, tive que sair... Não havia opção de salvar, nada que indicasse que o jogo foi salvo, etc... Cheguei numa parte que eu parecia estar voando sobre as nuvens e saí do jogo. Quando voltei a jogar, estava no chão de novo, tendo que repetir a parte mais lenta do jogo mais uma vez.

Mas tirando o homenzinho horrível que a gente controla, os cenários e tudo que o compõe é bem feito e dá para se admirar de vez enquando durante a jornada. Fora a trilha sonora que o acompanha casar muito bem com a atmosfera que o jogo apresenta.

Ainda bem que esse jogo foi grátis. Eu não gostaria de ter pago R$10 conto que fosse por ele xD

Ni No Kuni II: Revenant Kingdom - 10/10

tl;dr: Nostalgia. Esse jogo está longe demais de ser perfeito, mas minha experiência com ele foi sim um 10/10.


Comecei a jogar esse jogo como quem não queria nada... Estava de férias, fazendo força para aturar o Death Stranding. Depois de 17 horas de sofrência, quitei, comecei Ni No Kuni e essa pode ter sido a melhor decisão que tomei esse ano. 17 horas em DS foram maçantes, 20 horas no Ni No Kuni se passaram sem eu nem perceber. Daí não parei mais até adquirir a platina.


História:
Sabe aquele meme que diz que todo RPG é a mesma coisa? Na primeira missão você resgata um gatinho perdido e na última você mata deus? Isso se aplica a Ni No Kuni, claro. A história começa com Evan, uma criança supostamente herdeira de um reino, tendo que fugir do mesmo pois, em um golpe de estado, a oposição conseguiu assumir o comando e restava eliminar o resto da família real para não haver mais sucessão ao trono. Evan consegue fugir com a ajuda de um homem misterioso chamado Roland e sua mais que fiel guarda-costa e mentora Aranella. É uma história infantil ao todo mas, se você se permitir, a carga emocional logo no começo pode ser intensa.

A partir daí, Evan começa sua busca por um certo tipo de vingança, totalmente determinado em criar seu próprio reino. Um lugar onde todos podem ser felizes independente de raça, ideais, etc. E está formada a base da história, com Evan seguindo seu caminho para, aos poucos, montar seu reino próspero.

A história tem um desenvolvimento bem linear, fiel a todo RPG do tipo. Seus objetivos são claros, os lugares que você tem que ir seguem uma progressão no mapa e o objetivo quase não muda. Descobre-se novas ameaças ao longo do caminho mas, no fundo, tudo se resolve com algumas lutas e o crescimento e prosperidade do seu reino.

Os personagens que você encontra ao longo do caminho são estranhamente memoráveis. Eu conseguia saber o nome da grande maioria só de ver a sua imagem, cada conjunto de personagem "chave" em cada um dos reinos do jogo. Até mesmo os 100 personagens que conseguimos recrutar para nosso reino (falarei disso mais pra frente)... Eu quase consigo olhar para todos e dizer o que ele faz e porque ele veio ao meu reino. ~E nenhum deles precisou de nomes ridículos para serem memoráveis viu, Kojima?~

Apenas para acrescentar aqui, cada um dos reinos do jogo tem sua história. Ela não é muito detalhada, mas é o suficiente para entender a história de toda a terra por onde o jogo se passa, de onde surgiram todos os reinos e seus líderes e alguns detalhes a mais.


Jogabilidade:
Direto ao ponto: RPG meets hack'n slash. Como os RPGs em turno mais clássicos, você entra em combate com um grupo de monstros, ou seja, exploração e combate são duas partes diferentes. Em combate, você pode controlar 3 de um total de 6 personagens em sua party. Mas claro, como não é batalha em turnos, você controla apenas 1 por vez (os outros ficam por conta da CPU mesmo). Você possui golpes físicos pesados ou leves, golpes a distância, magias e... Bem, e higgledies.

Higgledies parecem pequenos fantasminhas coloridos que te ajudam em combate. Eles possuem habilidades passivas, atacam sozinhos ou você os evoca para executar algum golpe especial deles. Esses bichinhos fazem toda a diferença no jogo e são muitos para você colecionar, podendo usar até 4 em sua party. Para encontrá-los, ou você os cria em seu reino ou você oferece o item favorito de cada um para sua "pedra". Essas pedras estão espalhadas pelo mapa todo, tem que ir procurar.

Lofty, seu kingmaker, também ajuda. Kingmaker é uma entidade necessária para que uma pessoa possa ser rei. É o primeiro objetivo de Evan conseguir um, ao fugir de seu reino. Lofty não ataca, ele apenas auxilia restaurando sua mana ou vida e, de vez em quando, te "despertando". Um personagem quando está despertado tem suas habilidades influenciadas pelos higgledies em batalha e "mana infinita" para causar danos arrasadores com um combo de magias.

Mas fora das batalhas, Ni No Kuni oferece muitas coisas como os clássicos RPGs. Existe uma lista de monstros extremamente fortes espalhados pelo mapa para você desafiar, existem batalhas que são literalmente guerras onde você e seu exército precisa estrategicamente avançar contra os inimigos ou se defenderem, existe o seu reino que deve crescer (Cities Skyline menos complexo), várias quests secundárias que te dão itens ou até recrutam pessoas para trabalhar no seu reino...

Sobre o reino, você o constrói bem aos poucos juntando recursos. No começo, são poucas pessoas e pouca coisa que pode ser construída. No final, seu reino é toda uma cidade, com todo tipo de loja de equipamentos, magia, itens, comida... Tudo que você construiu com a ajuda dos personagens que você recrutou. No seu reino você pode criar magias novas, criar e melhorar armas e equipamentos, “desamaldiçoar” armas para não perderem sua força, enfim. Fora essas coisas mais diretas, no reino você também melhora as opções de jogo, podendo ganhar mais experiência e ouro por batalha, melhorando suas forças para as guerras, etc... Tudo isso construindo instalações que fazem pesquisa em áreas diferentes, com pessoas que entendem especificamente daquilo (no caso, cada um recrutado para seu reino costuma ter uma habilidade específica).

Isso já se estendeu demais, é muito detalhezinho de gameplay que faz o jogo ser bem diverso e pode te prender bastante se você gostar.


Gráficos:
Ni no Kuni II é cartunesco. Os gráficos parecem anime desenhados em 3D, tanto na gameplay quanto em cutscenes. Mas também tem partes que você anda no "mundo aberto" e deixa de ter aquele traço de anime e vira algo como um bonequinho de um tabuleiro, apesar da movimentação ser livre. Ainda assim dá para apreciar um ponto ou outro do jogo porque ele consegue ser bonito as vezes. Longe de ser um RDR2, ou The Witcher 3, mas não é um gráfico feio.


Geral:
Enfim. Ni No Kuni me surpreendeu muito positivamente. Eu não esperava me divertir tanto com um jogo que passou por debaixo do radar de tanta gente. Infelizmente, como ele não tem Pt-Br, eu não acho justo recomendá-lo porque o inglês de boa parte dos personagens é meio quebrado, tipo inglês de pirata. Não é muito fácil de entender para quem não é nativo ou manjão da língua... Eu que estudei inglês por 6 anos tive um pouco dificuldade em algumas partes rs

Mas é. Melhor jogo que joguei esse ano (2020). 10/10. Vlwflw.

Titanfall 2 - 8/10

tl;dr: Poderia ter sido pior e a nota alta leva em questão ele ser um FPS.


Titanfall 2 é aquele jogo que eu peguei para jogar pra tentar livrar-me do preconceito que tenho contra FPSs.Já terminei Duke Nukem (que nem foi tão mal assim), estou aos poucos jogando Doom no PC e vi que falavam muito bem da campanha desse jogo. Entre um jogo grande e outro, resolvi brincar e ver qual é. No final das contas, Titanfall 2 acabou se mostrando ser um jogo exatamente igual eu achei que seria, com a exceção dos titãs serem menores do que imaginei :P

Eu não sei dizer se Titanfall é um jogo bonito ou não. Quando mostra o que é para ser mostrado, ele é lindão... Mas se você explora um pouco, chega perto de uma árvore, você percebe que de perto a textura daquilo é bizonha. Mas gráfico não é algo que eu reclamo... Principalmente quando tudo que deve ser visto é bem feito.

Quanto a história foi exatamente o que pensei que seria... Um monte de confrontos lineares com um final genérico e sem graça. E ainda deixa cliffhanger para um próximo que, aparentemente, foi cancelado/suspenso... Afinal, essa galera tem que focar em conteúdos pro Apex, ora!

Não existe muito o que dizer sobre a jogabilidade. Você tem armas, você atira, você tem granadas, consegue matar na base do soco se precisar. Também dá para ficar temporariamente invisível e isso foi de grande ajuda. Quando controlando um titã, é basicamente a mesma coisa com uns tiros a mais e sem poder pular. E por falar em pular, estou dividido internamente com os wallrun/jump desse jogo. Acaba que foram bem implementados, tendo umas partes que utilizam essa mecânica como desafio para progredir e/ou pegar algum colecionável. Só acho estranho existir essa possibilidade mesmo, ainda mais quando a única coisa que você faz é pular com a cara na parede, já que você não enxerga o que seu personagem está fazendo por ser primeira pessoa.

E está oficialmente decidido: jogo que não me deixa selecionar a linguagem sem mudar a do console é tudo cuzão. Como eu já disse, parecia muito que eu estava jogando um filme da sessão da tarde com as vozes que eu estava ouvindo. Ficou pior no final... Quando um cara todo fodão malvadão que parecia ser mais velho falou e saiu a voz de um vilão adolescente de anime. O protagonista também parecia um adolescente pela voz. Pela aparência dele, não.

De qualquer forma, Titanfall 2 é um jogo rápido que recomendo para todos mesmo se não gostar de FPS. A ação frenética pode ser divertida ou frustrante as vezes, mas os checkpoints são meio que constantes então dá pra relevar.