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Talvez essa seja a review mais longa que eu vou fazer, mas esse jogo merece, não por ele ser o melhor que eu já tenha jogado, mas sim por ser uma obra de arte espetacularmente excêntrica e uma carta de amor aos fãs de survival horror.

Eu já sabia da reputação desse jogo e que ele é considerado um dos melhores já feitos, não apenas no seu gênero mas na indústria como um todo, mas não sabia que seria um jogo tão divertido e cativante assim. É inusitadamente uma excelente sequência de Alan Wake e te dá a sensação de que esse sim era o jogo que Sam Lake quis fazer naquela época, mas não conseguiu pela limitação tecnológica da época, além de orçamento. Por mais improvável que talvez seja, não achei a história o ponto mais forte desse jogo, apesar dela ser excelente e bem intrigante, além de muito bem contada, mas a gameplay em si do jogo é tão boa que a história em si parece apenas um pretexto para você poder explorar o mundo conforme o andar dela. Uma das coisas que mais me deixou feliz jogando ele, é que ele me lembrou bastante do Resident Evil 1, que se tornou um dos meus jogos favoritos depois que eu zerei ele neste ano, pois ele, assim como RE1, te passa justamente essa sensação da gameplay ser o ponto mais alto e interessante, pois você não dá muita bola pra ela no início pensando que vai ser uma gameplay no estilo de TLOU 1 ou até do Alan Wake 1, em que você só segue em frente pegando itens pra ter ajudar, mas não, na verdade é um pequeno mundo aberto mas muito bem detalhado com puzzles muito bem feitos, não tão bem feitos quanto os do RE1, é verdade, mas também é difícil ser, e com documentos que te fazem querer saber mais do que está acontecendo, ainda mais porque, assim como no Alan Wake 1, a maioria te deixa na dúvida se você está dentro de uma história pré-escrita ou se o que você está fazendo ali realmente importa, se o seu personagem tem um livre arbítrio ou se ele é apenas uma marionete, assim como o Gordon Freeman é marionete do G-Man, ou melhor, da Valve encarnada em forma de G-Man, e acho que a história passada a partir dos documentos passam uma sensação similar a essa e faz você se questionar ou perceber que muitas das coisas que acontecem até mesmo com NPCs que aparecem só uma vez ou muitas vezes nem aparecem foi influenciada puramente pela história escrita. Mas assim, não vou desprezar a história também. Eu coloco a gameplay como um aspecto mais forte do que a história, pois eu sou uma pessoa que adora jogar um jogo com uma boa gameplay, sejá lá qual for o tipo dela, e a de Alan Wake pode não ser única, mas ela faz o arroz com feijão muito melhor do que a grande maioria dos jogos atuais e antigos também, o problema pra mim em um jogo é quando a gameplay é uma merda, mas a história é boa, por que se fosse só para ver a história eu lia um livro, mas acho que nunca ou quase nunca joguei um jogo com uma gameplay merda, mas história boa, no máximo foi um com as duas coisas feitas porcamente, como RE5.

Na minha review do primeiro Alan Wake, eu digo que a história que carrega o jogo, enquanto a gameplay deixa bastante a desejar e aqui é quase o contrário, mas de uma forma melhor e mais graciosa, aqui esse contrário assume a forma de não totalmente contrário mas uma forma tangente ao contrário, onde a gameplay é excelente, muito melhor do que o primeiro jogo, e a história pelo contrário do contrário é excelente também e melhor do que a do primeiro, com cenas igualmente impactantes, se não mais, e com mistérios que te fazem relamente pensar no que está acontecendo e te fazer agradecer a sua grande duração no final dessa parte da jornada.

Esse jogo tem tantos pontos positivos para se falar que acho que vou esquecer alguns, mas acho que os principais eu já falei e detalhei até que bem meu ponto de vista sobre eles, que no caso foram a história e a gameplay, mas também gostaria de ressaltar que a trilha sonora é muito boa, mesmo algumas músicas não sendo de um gênero que eu gosto, ainda assim deu pra apreciar a maioria e os rocks nem se fala, cumprem o que um bom rock tem que cumprir e dependendo da trilha vai até além criando uma música marcante e com ótimos solos de guitarra. Além disso temos os gráficos, que é tanto um ponto positivo, quanto negativo, pois são lindos e talvez seja o jogo, em questão de realismo, mais bonito lançado, mas é muito pesado, justamente por esse aspecto, o que foi no final um tiro no pé da Remedy, pois o jogo custou 70 milhões de dólares para se fazer, somado ao Marketing. Mas, mesmo com cerca de 20 desses 70 milhões serem destinados ao marketing, ele foi um marketing muito fraco para quem não era fã de Alan Wake/Remedy e o jogo só se promoveu realmente pelas premiações no TGA, pelo menos foi assim para mim e acredito que a maioria que jogou esse jogo foi por conta do barulho que ele fez na época do TGA. Além do Marketing ruim, o outro tiro no pé foi o gráfico, como eu tinha falado, já que ele é tão bom que faz você se perguntar por que ele é tão bom? TIpo, não faz sentido eles fazerem um jogo tão bonito e pesado, sendo que a grande maioria das pessoas que jogam no PC não conseguem rodar esse jogo numa qualidade aceitável. Eu, por exemplo, só consegui rodar por conta do DLSS3, mesmo com uma 4060. E agora o porque do motivo de eu estar falando que foi um tiro no pé? Porque o jogo custou 70 milhões e vendeu apenas 1.3 milhões de cópias, até 1 de fevereiro desse ano pelo menos, então eles fizeram o jogo, mas infelizmente não conseguiram nenhum lucro comparado ao preço do jogo, talvez conseguiram porque a Epic Games financiou boa parte do jogo, que fez ele ser exclusivo da loja da Epic, o que inclusive foi o último tiro no pé da Remedy, ou pelo menos da Epic que provavelmente estava esperando pegar uma boa parcela do lucro do jogo, já que a gigantesca maioria da base de jogadores no PC usam apenas a Steam e no máximo usam a Epic pra pegar um jogo de graça de vez em quando, e, como quase ninguém gosta da Epic, teve gente que preferiu piratear do que comprar o jogo na Epic, longe de mim aliás, mas inclusive falando no assunto, comprarei o jogo quando sair na Steam e zerarei de novo se Deus quiser. Outro ponto negativo que eu poderia falar são os bugs, mas acho que na versão mais recente do jogo a Remedy deve ter consertado a grande maioria deles, então não vale a pena destinar muito tempo para eles.

Mas bom, estou ficando com preguiça de escrever mais e tenho coisas a fazer que não serão feitas sozinhas, então acho que é isso. Tomara que as 2 DLCs que devem sair esse ano sejam tão boas quanto o jogo ou pelo menos cheguem perto da qualidade, assim como foi as DLCs do 1 pro 1, e tomara que a história não acabe na DLC. Sinceramente, não sei sobre o que se trata exatamente as 2 DLCs, ainda não cheguei a pesquisar a fundo sobre as duas, mas espero que tenha um Alan Wake 3 pra fechar a possível trilogia com chave de ouro, só não sei se esse possível próximo Alan Wake vai ser tão bom quanto esse, mas isso só iremos descobrir provavelmente lá pra 2028. Então, enquanto ele não chega, faça um favor para si mesmo e jogue Alan Wake 2. Não precisa necessariamente jogar o último e suas DLCs, seria bom, mas o 2 por si só relembra todos os pontos importantes do 1 e não é fundamental ter jogado o 1 para entender a história do 2, mas é recomendável que se jogue pra entender referências e não ficar tão boiando assim em algumas partes da história ou ficar se perguntado "quem é esse personagem?" e coisas do tipo. Inclusive, há vários outros pontos positivos que eu não citei aqui, como a maneira que eles usam o SSD pra fazer coisas, mas não irei falar sobre isso, nem sobre as outras coisas, para deixar você, o provável único leitor dessa "análise", descobrir sozinho, se ainda não jogou, pois vale a pena descobrir todos os pontos positivos sozinho.

Resumindo toda essa análise gigantesca, Alan Wake 2 é uma obra de arte que será lembrada por muito tempo e ainda serve, talvez não intencionalmente, como um tributo a todos os excelentes jogos de survival horror já feitos.

Essa sim é uma DLC decente e à altura do jogo base.