O começo é muito fraco, mas quando passa dos 2 primeiros bosses, o jogo vai melhorando exponecialmente e acaba por te entregar uma excelente história, que vai sendo contada naquela forma de juntar peças de um mistério até ele ser revelado no final, além de uma gameplay de combate extremamente satisfatória e até viciante, pena que fica meio repetitiva, mas não deixa de ser divertido mesmo assim.

Na primeira vez que eu joguei, lá em 2020, eu dropei, por conta que meu PC da época não conseguia rodar direito, ficava cheio de stutter, e também por conta do jogo não ter me prendido no começo, como aconteceu dessa vez, mas dessa vez fui até o final e valeu a pena. Aliás, se você for jogar no PC, não ative o Ray Tracing no máximo, pois ele não muda praticamente nada (só notei o reflexo na água) e joga a perfomance lá pra baixo. Você pode pensar que por ser um jogo de 7 anos atrás, deve rodar tranquilamente com o Ray Tracing no máximo, mas a verdade é que fica cheio de stutter e com um fps baixo, então apenas desligue o Ray Tracing e seja feliz, ou deixe ele no médio, caso goste dos reflexos, que no foi o que eu fiz, já que ele no médio não deu tanto problema, com exceção de uma batalha de boss.

Joguei por conta do lançamento iminente do segundo, mas não pensei que o primeiro me deixaria mais animado pro segundo. Subestimava muito ele, mas no final é um bom jogo.

É melhor que o RE5, mas ainda assim é muito ruim. Pelo menos a campanha do Leon é boa.

Talvez essa seja a review mais longa que eu vou fazer, mas esse jogo merece, não por ele ser o melhor que eu já tenha jogado, mas sim por ser uma obra de arte espetacularmente excêntrica e uma carta de amor aos fãs de survival horror.

Eu já sabia da reputação desse jogo e que ele é considerado um dos melhores já feitos, não apenas no seu gênero mas na indústria como um todo, mas não sabia que seria um jogo tão divertido e cativante assim. É inusitadamente uma excelente sequência de Alan Wake e te dá a sensação de que esse sim era o jogo que Sam Lake quis fazer naquela época, mas não conseguiu pela limitação tecnológica da época, além de orçamento. Por mais improvável que talvez seja, não achei a história o ponto mais forte desse jogo, apesar dela ser excelente e bem intrigante, além de muito bem contada, mas a gameplay em si do jogo é tão boa que a história em si parece apenas um pretexto para você poder explorar o mundo conforme o andar dela. Uma das coisas que mais me deixou feliz jogando ele, é que ele me lembrou bastante do Resident Evil 1, que se tornou um dos meus jogos favoritos depois que eu zerei ele neste ano, pois ele, assim como RE1, te passa justamente essa sensação da gameplay ser o ponto mais alto e interessante, pois você não dá muita bola pra ela no início pensando que vai ser uma gameplay no estilo de TLOU 1 ou até do Alan Wake 1, em que você só segue em frente pegando itens pra ter ajudar, mas não, na verdade é um pequeno mundo aberto mas muito bem detalhado com puzzles muito bem feitos, não tão bem feitos quanto os do RE1, é verdade, mas também é difícil ser, e com documentos que te fazem querer saber mais do que está acontecendo, ainda mais porque, assim como no Alan Wake 1, a maioria te deixa na dúvida se você está dentro de uma história pré-escrita ou se o que você está fazendo ali realmente importa, se o seu personagem tem um livre arbítrio ou se ele é apenas uma marionete, assim como o Gordon Freeman é marionete do G-Man, ou melhor, da Valve encarnada em forma de G-Man, e acho que a história passada a partir dos documentos passam uma sensação similar a essa e faz você se questionar ou perceber que muitas das coisas que acontecem até mesmo com NPCs que aparecem só uma vez ou muitas vezes nem aparecem foi influenciada puramente pela história escrita. Mas assim, não vou desprezar a história também. Eu coloco a gameplay como um aspecto mais forte do que a história, pois eu sou uma pessoa que adora jogar um jogo com uma boa gameplay, sejá lá qual for o tipo dela, e a de Alan Wake pode não ser única, mas ela faz o arroz com feijão muito melhor do que a grande maioria dos jogos atuais e antigos também, o problema pra mim em um jogo é quando a gameplay é uma merda, mas a história é boa, por que se fosse só para ver a história eu lia um livro, mas acho que nunca ou quase nunca joguei um jogo com uma gameplay merda, mas história boa, no máximo foi um com as duas coisas feitas porcamente, como RE5.

Na minha review do primeiro Alan Wake, eu digo que a história que carrega o jogo, enquanto a gameplay deixa bastante a desejar e aqui é quase o contrário, mas de uma forma melhor e mais graciosa, aqui esse contrário assume a forma de não totalmente contrário mas uma forma tangente ao contrário, onde a gameplay é excelente, muito melhor do que o primeiro jogo, e a história pelo contrário do contrário é excelente também e melhor do que a do primeiro, com cenas igualmente impactantes, se não mais, e com mistérios que te fazem relamente pensar no que está acontecendo e te fazer agradecer a sua grande duração no final dessa parte da jornada.

Esse jogo tem tantos pontos positivos para se falar que acho que vou esquecer alguns, mas acho que os principais eu já falei e detalhei até que bem meu ponto de vista sobre eles, que no caso foram a história e a gameplay, mas também gostaria de ressaltar que a trilha sonora é muito boa, mesmo algumas músicas não sendo de um gênero que eu gosto, ainda assim deu pra apreciar a maioria e os rocks nem se fala, cumprem o que um bom rock tem que cumprir e dependendo da trilha vai até além criando uma música marcante e com ótimos solos de guitarra. Além disso temos os gráficos, que é tanto um ponto positivo, quanto negativo, pois são lindos e talvez seja o jogo, em questão de realismo, mais bonito lançado, mas é muito pesado, justamente por esse aspecto, o que foi no final um tiro no pé da Remedy, pois o jogo custou 70 milhões de dólares para se fazer, somado ao Marketing. Mas, mesmo com cerca de 20 desses 70 milhões serem destinados ao marketing, ele foi um marketing muito fraco para quem não era fã de Alan Wake/Remedy e o jogo só se promoveu realmente pelas premiações no TGA, pelo menos foi assim para mim e acredito que a maioria que jogou esse jogo foi por conta do barulho que ele fez na época do TGA. Além do Marketing ruim, o outro tiro no pé foi o gráfico, como eu tinha falado, já que ele é tão bom que faz você se perguntar por que ele é tão bom? TIpo, não faz sentido eles fazerem um jogo tão bonito e pesado, sendo que a grande maioria das pessoas que jogam no PC não conseguem rodar esse jogo numa qualidade aceitável. Eu, por exemplo, só consegui rodar por conta do DLSS3, mesmo com uma 4060. E agora o porque do motivo de eu estar falando que foi um tiro no pé? Porque o jogo custou 70 milhões e vendeu apenas 1.3 milhões de cópias, até 1 de fevereiro desse ano pelo menos, então eles fizeram o jogo, mas infelizmente não conseguiram nenhum lucro comparado ao preço do jogo, talvez conseguiram porque a Epic Games financiou boa parte do jogo, que fez ele ser exclusivo da loja da Epic, o que inclusive foi o último tiro no pé da Remedy, ou pelo menos da Epic que provavelmente estava esperando pegar uma boa parcela do lucro do jogo, já que a gigantesca maioria da base de jogadores no PC usam apenas a Steam e no máximo usam a Epic pra pegar um jogo de graça de vez em quando, e, como quase ninguém gosta da Epic, teve gente que preferiu piratear do que comprar o jogo na Epic, longe de mim aliás, mas inclusive falando no assunto, comprarei o jogo quando sair na Steam e zerarei de novo se Deus quiser. Outro ponto negativo que eu poderia falar são os bugs, mas acho que na versão mais recente do jogo a Remedy deve ter consertado a grande maioria deles, então não vale a pena destinar muito tempo para eles.

Mas bom, estou ficando com preguiça de escrever mais e tenho coisas a fazer que não serão feitas sozinhas, então acho que é isso. Tomara que as 2 DLCs que devem sair esse ano sejam tão boas quanto o jogo ou pelo menos cheguem perto da qualidade, assim como foi as DLCs do 1 pro 1, e tomara que a história não acabe na DLC. Sinceramente, não sei sobre o que se trata exatamente as 2 DLCs, ainda não cheguei a pesquisar a fundo sobre as duas, mas espero que tenha um Alan Wake 3 pra fechar a possível trilogia com chave de ouro, só não sei se esse possível próximo Alan Wake vai ser tão bom quanto esse, mas isso só iremos descobrir provavelmente lá pra 2028. Então, enquanto ele não chega, faça um favor para si mesmo e jogue Alan Wake 2. Não precisa necessariamente jogar o último e suas DLCs, seria bom, mas o 2 por si só relembra todos os pontos importantes do 1 e não é fundamental ter jogado o 1 para entender a história do 2, mas é recomendável que se jogue pra entender referências e não ficar tão boiando assim em algumas partes da história ou ficar se perguntado "quem é esse personagem?" e coisas do tipo. Inclusive, há vários outros pontos positivos que eu não citei aqui, como a maneira que eles usam o SSD pra fazer coisas, mas não irei falar sobre isso, nem sobre as outras coisas, para deixar você, o provável único leitor dessa "análise", descobrir sozinho, se ainda não jogou, pois vale a pena descobrir todos os pontos positivos sozinho.

Resumindo toda essa análise gigantesca, Alan Wake 2 é uma obra de arte que será lembrada por muito tempo e ainda serve, talvez não intencionalmente, como um tributo a todos os excelentes jogos de survival horror já feitos.

Essa sim é uma DLC decente e à altura do jogo base.

É, essa DLC é bem ruim mesmo, o meu eu do passado estava certo.

O primeiro Alan Wake é um jogo bom que é carregado por uma história ótima, que te faz esquecer, na maioria das vezes, que a gameplay não é tão boa quanto poderia ser, até mesmo pra época.

É a minha segunda vez zerando e não lembrava de ser tão bom assim. Me lembro que na época que zerei, lá em 2017, eu achei que o jogo não era nada demais, mas em contraponto ele conseguiu fisgar o meu eu do passado, a ponto de eu ter jogado a DLC também, não completa porque achei uma porcaria, mas joguei também. Enfim, agora vou jogar o Alan Wake 2 e ver como a trama vai se desenrolar. Tomara que seja tão bom quanto falam, ou até melhor.

A história do City é bem melhor, mas o Knight é melhor em alguns aspectos, como por exemplo a gameplay, que é a melhor da trilogia e as missões secundárias, que são incríveis e conseguem te prender de uma forma que a maioria dos outros jogos não conseguem (ou pelo menos não conseguiram me prender tanto assim), porque não é aquela coisa repetitiva, como em Marvel's Spider-Man, e acho que o fator de apoio disso é que no Knight parece que toda missão secundária é única da sua maneira, fazendo com que elas não fiquem maçantes pro jogador. Um exemplo que posso citar é o de combater um foco de bandidos, seja no chão ou em cima de prédios, que a princípio pode parecer repetitivo, como é no Spider-Man, mas que na realidade é bem divertido, porque cada uma dessas missões possui um prédio diferente, que possui uma área do topo totalmente diferente dos outros, com lugares para colocar armadilhas diferentes, inimigos diferentes em quantidades diferentes, possibilitando a criação de várias estratégias para se enfrentar cada situação. Isso que eu acabei de citar pode parecer que é o mínimo que um jogo bom deveria ter, mas a realidade é que a maioria não tem e trata as missões secundárias como algo que só serve pra aumentar as horas de jogo e pronto. No Arkham Knight (não sei como é nos outros da trilogia, pois não fiz a maioria das secundárias dos outros) parece que os desenvolvedores deram atenção a cada missãozinha secundária, mexendo em uma coisa ou outra pra não tornar ela repetitiva pro jogador.

A OST é incrível e o Batmóvel é uma faca de dois gumes aqui, pois por mais que ele seja interessante, principalmente em missões secundárias, nas missões principais ele fica mais como um recurso que é usado em trechos errados em que seriam muito melhores se o jogador fizesse a pé. E mesmo ficando interessante nas secundárias, ainda assim tem a do Deathstroke [SPOILER], que você vai lá todo esperançoso que vai enfrentar o Deathstroke numa porradaria franca mano a mano sem conversa e na realidade só vira uma briga de tanque de guerra e o Batmóvel, que é quase um tanque de guerra também, e isso me deu uma desanimada legal quando eu vi que eu tinha feito tantas missões secundárias pra ter uma briga de tanque no final, mas acontece.[FIM DO SPOILER] Acho que o ponto alto do jogo é sair voando rapidão por Gotham, vendo aquela paisagem linda, atrás de alguma missão pra fazer.

Outra coisa que decepciona é a falta de boss fights boas. Aqui, infelizmente, só tivemos umas boss fights meia bocas e acho que esse é o único aspecto em que eu prefiro o Asylum em relação aos outros da trilogia, porque as boss fights do Asylum são realmente muito boas e únicas, enquanto que as do Knight são sem graça e o Batmóvel mais atrapalha a experiência do que ajuda.

Mas, fora esses problemas que muitas vezes dá pra esquecer enquanto joga, Batman: Arkham Knight é um jogaço até hoje, que peca em alguns muitos detalhes se for para pra analisar mais cuidadosamente.

Eu acho que o começo do original é melhor, mas o remake embala muito bem conforme a história vai avançando, melhorando praticamente todas as áreas do original e adicionando algumas novas que são bem interessantes. Acho que o único ponto negativo que eu tenho pra falar dele é que os personagens são menos carismáticos que no original, mas tá tudo bem, porque também foram muito bem desenvolvidos.

Sinceramente, antes de jogar Death Stranding, eu pensava que seria uma bosta e que tinha um gráfico feio. Acabou sendo um jogo maravilhoso com um dos gráficos mais bonitos, se não o mais, que eu já vi no meu monitor.

No começo achei muito zoado aquelas cutscenes grandes e poucos momentos de gameplay, mas depois comecei até a gostar e as entregas foram ficando cada vez mais divertidas, ou pelo menos menos maçantes, mas não por causa das coisas que acontecem no meio do caminho, mas sim por causa da jornada em si. É muito divertido ficar construindo as estradas e depois passar por elas quando estiver fazendo uma entrega ou subir uma montanha com uma moto enquanto aprecia uma bela música tocando de fundo. Em certo momento até fiquei meio que viciado em fazer entrega e com quase o mesmo sentimento que tive enquanto jogava Stardew Valley, mas fui fazer as quests principais pra avançar na história e valeu muito a pena.

Os personagens principais são muito bons e muito bem interpretados e o mundo todo é divertido e mesmo sendo um pouco pequeno comparado a outros, ainda assim é muito bom ficar andando por ai fazendo entregas. Não entendi porque tem gente que fala mal desse jogo e acho que o único ponto que tenho pra reclamar são as boss fights, que na grande maioria são bem maçantes e sem muita emoção, mas, fora isso, o jogo todo é um espetáculo se ele conseguir te envolver nele. Agora to ansioso pra jogar o DS2 e talvez eu jogue no lançamento se sair day one no PC. Tomara que tenha uma história tão boa e mirabolante quanto a do primeiro.

Arkham City pega tudo que o Arkham Asylum fez de melhor, aprimora e ainda corrige os erros do mesmo. Simplesmente fantástico. Uma história incrível com personagens muito bem adaptados e com atuações excelentes. A cidade em si é linda, com uma direção de arte excelente e uma trilha sonora digna do Morcegão.

É bizarro esse jogo ser de 1999 e ter envelhecido tão bem assim. Os puzzles são incríveis e a história é muito boa. A ambientação então nem se fala. Muito bom. Pena que eu não peguei o final bom, mas tá valendo.

Tomara que o 2 e o 3 sigam na mesma linha de criatividade e que sejam até melhor que esse.

Não tinha muita expectativa pra esse, mas mesmo assim me surpreendeu em algumas partes. Principalmente aquela do Espantalho, que foi muito foda. Pena que fica um pouco repetitivo as vezes, mas mesmo assim é bom.

Resident Evil 5 fica em pé de igualdade com DMC2 em questão de ser o pior jogo que a Capcom já fez. É incrível que eles acertaram só em uma coisa, que foi a OST, mas cagaram na gameplay, na diversão, na história e em todo o resto.

O Co-op deixa mais tolerável, mas mesmo assim continua um jogo horrível. Quero nem pensar como deve ser uma merda sofrer sozinho pra zerar isso.

RE4 em geral é um jogo bem sólido e que não tem nenhum ponto ruim, mas não me passou as sensações que o 1 me passou e acho que é por isso que não gostei tanto quanto poderia gostar. Mas, mesmo assim, é muito bom.