12 reviews liked by Hunti


Contexto importante: Eu finalizei a história principal do Valhalla (incluindo o final verdadeiro) e as duas primeiras expansões (Ira dos Druídas e O Cerco de Paris), e apesar de ainda faltar uma (Dawn of Ragnarok), decidi deixar ela pra daqui a uns meses justamente pra preservar uma opinião positiva do jogo. Gostei bastante dele, mas não dá pra negar que ele é gigantesco, e depois de quase 170 horas, tô pronto pra dar uma opinião definitiva e ir jogar outras coisas (por enquanto).

É impossível falar o que eu achei desse jogo sem antes mencionar as minhas expectativas, porque eu sinto que Assassin's Creed Valhalla foi um dos jogos mais controversos da Ubisoft nos últimos anos. Se por um lado ele é o jogo mais vendido da Ubisoft até o momento (foi o primeiro deles a passar de 1 bilhão em vendas), por outro é raro ver uma opinião positiva do mesmo, tanto dos jogadores quanto da crítica.

E sinceramente? Eu gostei bem mais do que eu achei que iria. Na real virou meu favorito dentre os 3 RPGs da série. Pra mim cada um foi uma evolução direta do anterior, e Valhalla é o melhor exemplo disso. O combate é bem mais variado e divertido que o do Odyssey, a exploração é mais dinâmica (e menos lotada de informação no mapa), e os personagens me cativaram ainda mais.

A única crítica que eu entendo e acho válida sobre esse jogo é a duração, e realmente AC:V podia ser algumas (muitas) horas mais curto, mas como eu sabia disso antecipadamente, eu joguei o jogo no meu tempo e sem apressar nada. Demorei mais de 3 meses pra zerar, mas por causa disso eu tive uma experiência muito mais prazerosa que a maioria das pessoas. Só pontuei a duração pra deixar claro que eu tô ciente dela, mas nunca me incomodou a ponto de querer largar o jogo.

E além disso, o fato do jogo ser dividido em arcos (ou "sagas") acabou resultando numa estrutura de gameplay bem divertida porque eu dividia meu tempo entre concluir um arco (que geralmente dura uma ou duas horas) e explorar o mapa atrás de side-quests/colecionáveis/recursos.

Enfim, tô indo contra a maré nessa aqui, mas eu gostei demais do AC Valhalla. O Eivor se tornou um dos meus protagonistas favoritos da franquia (muito disso graças a atuação perfeita do Magnus Bruun), os cenários do jogo são lindos demais, a trilha sonora é memorável e, como sempre, a Ubisoft entrega uma fidelidade histórica bacana que me fez querer aprender mais sobre esse período histórico e a cultura dos povos normandos (com algumas exceções estéticas que dá pra perdoar pela cultura pop).

E ah, pra mim a nota perfeita pra esse jogo seria um "8.5/10", mas como o sistema de 5 estrelas não permite essa nota específica, arredondei pra 4 estrelas e meia porque tô me sentindo otimista.

Skål!

Achei uma melhoria em relação ao 7 em praticamente todos os aspectos. Mesmo que não tenha o mesmo "impacto" (afinal RE7 foi um marco na franquia e conseguiu reviver a Capcom inteira), pra mim Resident Evil "8" Village é uma evolução direta do mesmo.

Achei tudo excelente; gameplay, ambientação, exploração, fator de rejogabilidade... Enfim. Tudo muito bom. Até a história, que geralmente não é um ponto forte nessa franquia, me deixou bem intrigado e fazendo perguntas mentais o tempo inteiro.

Também gostei bastante da DLC Shadows of Rose, apesar de achar que ela foi uma oportunidade desperdiçada de explorar mais partes da narrativa.

Outra pedrada da dona Capcom, apenas. Virou um dos meus REs favoritos.

Tenho muito carinho pelo primeiro Evil Within, mas sempre que jogo ele de novo, sinto a mesma sensação de "poderia ter sido muito melhor". Parece que é um jogo que precisava de mais alguns meses no forno porque ele tem vários problemas pequenos de balanceamento e polimento que se acumulam e acabam deixando a experiência menos prazerosa.

Isso e o fato de que o jogo se promoveu como sendo "um retorno ao verdadeiro survivla horror" e acabou lançando exatamente igual a todos daquela geração: Com ação demais e terror/puzzles de menos (o que não me incomodaria tanto se não fossem os problemas pequenos que eu mencionei).

Sabe aquele meme do homem minerando por diamantes e desistindo faltando apenas alguns centímetros pra achar? É mais ou menos o quão perto Evil Within esteve de ser um dos melhores jogos daquela geração.

Enfim, descanse em paz, Tango Gameworks!

The amount of stuff this game throws at you in just half an hour is honestly crazy and almost overwhelming.

Dunkey's got a good eye for games I guess. This game looks gorgeous. I wish I could play it on a CRT.

I wonder if the bubble double jump is intended or something to be used for sequence break, though.

Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

Zerei uma vez, não consegui a conquista de zerar o jogo porque tinha usado cheat uma vez, zerei outra vez só pra conseguir a conquista.
Isso prova que o ser humano é burro e sente prazer em coisas fúteis GRAÇAS A DEUS

9/10

O jogo é bem curto e mesmo assim ele consegui passa essa vibe de ser um jogo de GBC
E consegui ser melhor do que o jogo original

6/10

Chapolim matou o Dracula sem usar o Vampire Killer, brabo demais não tem jeito

3/10

Caso você tenha jogado os outros jogos do universo compartilhado da Remedy, Alan wake 2 é o tipo de jogo que te faz pensar na narrativa dele por semanas e o motivo disso é a ambiguidade do que é real e oque não é, a possibilidade do jogador tirar suas próprias conclusões e criar suas próprias teorias sobre o futuro, essa é uma característica fantástica dos jogos da Remedy que é levada ao seu ápice nesse jogo. Uma verdadeira aula de construção narrativa.

A gameplay é simples na maior parte do tempo, a lanterna continua sendo fundamental para o combate que por sua vez, está semelhante aos remakes de Resident Evil, oque não é ruim pra mim.
Particularmente, o jogo brilha na sua exploração, a forma como certas mecânicas de gameplay influenciam diretamente no cenário em que o jogador se encontra é algo indescritivelmente bem feito e divertido, além dos gráficos e design de áudio maravilhosos que contribuem pra imersão.

A trilha sonora do jogo também é incrível, além de serem boas composições, todas as músicas tem significados/conexões diretas com os eventos da história, oque fez com que eu não me desprendesse da narrativa em momento algum.

Dito isso, a remedy é uma das poucas desenvolvedoras "grandes" que tenta expressar a sua criatividade a cada jogo que lançam e é realmente triste ver como a maioria desses jogos não recebeu o reconhecimento que merecem.

Definitivamente é um jogo bom.

Sobre a gameplay, senti que o combate ficou mais desafiador que os anteriores e isso me agradou bastante, pois o jogo te dá muitos recursos e habilidades que ajudam a assumir o controle das lutas, além é claro, da distinção/variedade de gameplay do Peter e do Miles que era algo que eu temia antes de jogar, outro ponto positivo é a variedade de inimigos que também não deixou a desejar.

O web swing é muito satisfatório graças aos recursos de velocidade que colocaram no jogo como as Asas de Teia, o Estilingue e o Loop que permitem uma movimentação veloz e fluída, fora isso também vale citar a viagem rápida instantânea que esse jogo tem.

Sobre a história, eu estava achando o jogo fantástico até a metade dele, a interação dos personagens e o rumo das missões estavam me agradando, porém, algumas escolhas narrativas na reta final foram extremamente sem sentido ou desnecessárias ao meu ver, além da descaracterização total do Venom...
Tirando a história principal, as secundárias são bem interessantes e muitas delas envolvem personagens que vão ser relevantes em um terceiro jogo mas ainda não fiquei tão empolgado para a sequência quanto eu achei que ficaria.

Resumidamente, é um jogo bom para quem é fã do homem-aranha, o combate e a movimentação são divertidos e satisfatórios mas a história do jogo em si não é muito interessante.