Uma jornada de sofrimento contínuo, onde um homem que aparenta estar lutando por sua filha, na verdade está em busca da própria redenção individual, mesmo que sacrifícios precisem ser feitos.

Um jogo muito criativo, é o mais fora da caixinha que já experimentei, era sempre fascinante você navegar entre os mapas sabendo que pode aparecer a coisa mais bizarra possível, e apesar do seu humor nonsense e ácido, com diversos momentos engraçados, encaramos a dor a todo instante nessa jornada, todas as escolhas que fazemos com o Brad tem muito peso na narrativa e na nossa própria experiência, e assim como nosso protagonista, estamos dispostos a fazer tudo para salvar a Lisa.

As fases são bem criativas, cheio de cores e muita vida, o único problema mesmo é que o jogo é absurdamente fácil, principalmente quando você pega o poder da mina terrestre e de passar pelos blocos.

Apesar da história bem cativante e do sistema de combate bem divertido, achei que o jogo demorou muito pra engrenar, você fica fazendo as mesmas coisas por várias horas, e ter que ficar tagelerando com uns npc aleatórios diariamente só pra aumentar meu ranque também me cansou. Depois de jogar umas 15 horas senti que tenho mais coisas pra fazer, uma hora continuo, porque apesar das críticas, quero saber pra onde vai essa história.

A gameplay e a atmosfera dark fantasy te engolem por completo, quando você começa, não quer mais parar. Só não dou nota maior, porque não me impactou tanto emocionalmente.

Combustão de endorfina, sorriso do primeiro ao ultimo momento, é o tipo de game que você se diverte durante toda jornada. A direção de arte é um espetaculo, tem muita personalidade e uma cara única, é fascinante como o game é criativo nas suas composições e na construção das mentes que a gente viaja.

Um grande battle shounen de delinquente, um game que te conquista pela galhofa de você ter que batalhar contra uns suggar daddy mágicos, e ao mesmo tempo te marca pela profundidade da trama, muito bem escrita por sinal, com personagens tridimensionais e muito cativantes, o Kasuga é de longe o personagem mais carismáticos que já vi no universo dos jogos.

Outro motivo que faz esse jogo ser incrivel é o quanto tem coisa pra fazer nele, você pode cultivar suas plantas, gerir um negócio, jogar fliperama, fazer um vestibular, praticar beisebol, tudo isso num game de rpg de turno que o foco é decer o cacete na yakuza.

Talvez esse seja o jogo que mais me envolvi na história, de fato essa narrativa me conquistou completamente, comecei o episódio 1 estranhando o tanto de cutscene e terminei o episódio 15 quase chorando.

Uma das gameplays mais dinâmicas e divertidas que eu já vi, o game é viciante, passam horas e parece que passaram minutos. O desenvolvimento da trama e dos personagens fazem o feijão com arroz bem prático e bem feito, só a Ashley que como personagem eu esperava mais.

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Olha... eu nem sei por onde começar, é tanta coisa para escrever, tanto sentimento para descorrer, que fica dificil decidir um ponto de partida, mas vamos tentar.

Logo de cara a gameplay chamou muito minha atenção, na forma como a força bruta fica em segundo plano pra paciência e para sua capacidade de leitura do ambiente, você até pode sair metendo bala em todo mundo, mas o game recompensa muito mais a infiltração furtiva, a camuflagem deixa de ser sua vestimenta e se torna sua segunda pele. E fiquei impressionado viu, até pela época, o quanto o jogo é profundo em mecanica de combate, e principalmente, de espionagem, existem muita formas de você apagar um soldado e de invadir uma base inimiga, trazendo uma riqueza enorme de opções para viver essa experiência como se fosse real.

E o que falar da história? uma aula de narrativa, que realmente tem uma abordagem cinematográfica, trazendo um contexto político altamente pertinente, inclusive, se eu não me engano, cutscenes tão longas nessa época eram muito raras nos games. Eu admito que sou um pouco chato para mergulhar emocionalmente em um jogo, demorou um pouco para eu me entregar de corpo em alma na trama de MGS3, no começo eu ficava mais admirado do que tocado, e o game acabou comigo todo arrepiado e quase derramando uma lágrima quando o Snake faz uma continência pro túmulo da Boss.

Eu afirmo sem medo de errar que MGS3 tem a melhor galeria de personagens que eu já vi num jogo, comprei a motivação de todos eles, moralmente corretas ou não, cada um com sua personalidade própria sendo trabalhada cuidadosamente do inicio ao fim, muito bem amarrada com o roteiro do game, tanto que as revelações no final tem muito peso dramático, me impactaram fortemente.

Parabéns Kojima, você realmente é diferenciado.

A narrativa extremamente imersiva e a atmosfera são os grandes méritos aqui, esse foi o primeiro jogo que eu realmente levei sustos, embora o foco dele não seja esse. Era sempre uma felicidade quando eu entrava num local e podia explorar a região, entrando em porta, procurando itens e desvendando os mistérios, gosto também como o jogo brinca com sua percepção da realidade, algumas vezes você não sabe o que de fato é real ou se é coisa da cabeça do James ou influência de silent hill. No primeiro 1/3 os controles me incomodaram um pouco, mas logo me acostumei e pude aproveitar tudo que esse jogaço tem a oferecer.

Apesar do formato das missões se repetirem bastante e isso ter me incomodado algumas vezes (não aguentava mais levar as vacas e domar os cavalos), toda trama e os desdobramentos que envolvem os personagens são muito bem trabalhados, e acima de tudo, a ambientação desse jogo é fantástica, você se sente no velho oeste, andar de cavalo é mil vezes mais prazeroso que andar de carro no GTA por exemplo, e muito disso se dá pelo seu incrivel mundo aberto, que esbanja vida, sinto que o ecossistema do game continua funcionando em cada canto do mapa mesmo sem a sua presença.

Inicialmente trouxe uma animação para vários jogadores de duel links que tinham abandonado o jogo, me incluo nessa, porém logo murchei, o adversário demora 20 minutos pra finalizar um turno porque fica fazendo um ultra mega blaster combo envolvendo pêndulo, xyz, sincro e ritual, toda dinâmica e diversão do jogo se foi ai pra mim. Sem falar que na época que joguei não tinha pra mobile, era algo que toda comunidade estava esperando, demorou demais.