12 reviews liked by KlemenZNoir


É ridículo de chato o grind nesse jogo

Os castlevanias de DS são todos bons jogos, mas sempre tiveram algo que me impediam de falar “Puta merda jogaço”: o Dawn, mentira esse não, é todo fudido mesmo, dou ênfase especialmente para o sistema bosta de selo. No Portrait são suas últimas 4 áreas reusadas antes do final boss. Já Order, eu só lembrava que tinha mapas merdas e que você recebia muito dano, mas de resto considerei “Puta merda jogaço”. Resolvi rejogar todos com meus migos @MatthewsLD e @Tomoko, e tanto o Dawn quando o Portrait eu mantive minha mesma opinião (só descobrindo pontos para xingar mais o Dawn hehe), mas para minha surpresa minha opinião do Order foi para “Puta merda que porra é essa”, acho que isso é efeito da primeira vez jogando, pois eu achava o jogo foda mas nem lembrava muito e agora essa magia não existe mais e com a minha memória fresca, estamos aqui nessa review. Irei começar pelos pontos bons e lentamente para a problemática bizarrice que não gosto do jogo.

-História e apresentação:

Impecável, graças a deus pararam com o estilo artístico de anime genérico que os dois jogos passados adotaram, chamaram um ótimo artista que perfeitamente se encaixa no estilo gótico de castlevania e dá aos personagens um nível de detalhamento estupendo (até os npcs tão maneiros). Indo pra história, que recebeu bastante foco nesse jogo em comparação com os títulos anteriores, ela é uma “character driven story”, com extremo foco na jornada de descoberta da Shanoa, sua protagonista, em busca de suas memórias e emoções das quais às lhe foram tiradas, isso faz com que a Shanoa seja bem sem sal, o que sim é a porra do ponto do jogo, mas sinceramente acho que foi bem executado e a conclusão da história só melhora pela personagem ser assim.

-Gameplay:

--Alta liberdade...mas limitada? + chefes arrombados

O jogo possui um dos melhores arsenais e liberdade de combate de toda franquia, Order consta com um sistema de duas armas em mãos, que no caso faz com que o segundo ataque da outra mão não sofra o delay da primeira, o que é divertido você pode ficar floodando o botão X e Y, atacando super rápido tanto com armas e magias, quando você tem as duas equipadas você também pode usar um ataque especial, algumas magias não possuem ataque especial juntas mas são possíveis serem usadas junta de uma arma, dando a arma atributos da magia. Legal, mal posso esperar para explodir meio mundo de esqueletos com meu set favorito de armas assim como nos jogos passados… não, porque o balanceamento do jogo é completamente contrário a isso

Cada inimigo tem um tipo de fraqueza e resistência, aparentemente isso sempre teve em títulos anteriores metroidvanias, mas o ponto é que nesses jogos dava para zerar os jogos sem se importar com isso, aqui esse sistema é extrapolado demais, usou a magia ou arma fraca no inimigo? Dano pífio, com a que ele é fraco um altíssimo dano, o jogo literalmente te obriga a fazer vários sets de armas não porque você achou legal ou útil, mas sim porque ele te obrigou para progredir e sim isso se aplica à chefes, que puta merda esses são extremamente difíceis, pois além de serem desafiadores eles dão um dano absurdo, 4~6 hits e tu morre fds, e enquanto isso você tenta descobrir qual arma dá mais dano nele legal né? E vai se fuder pro CAVALO, facilmente um dos mais frustrantes e difíceis chefes da franquia. (Algo bom do jogo é que ele te garante 3 sets para trocar seus ataques com A + L ou R, o que ajuda muito)

--Quests e items
O jogo consta com um sistema de quests assim como Portrait onde ambos possuem seus próprios problemas, Portrait possuindo quests muito específicas, limite de quantidade e não poder cancelá-las, já Order melhora todos esses pontos, que sinceramente acho bem melhor que Portrait, mas ainda não escapa de problemas, muitas delas é exigido drops de inimigos (ou seja griding), o problema é que as recompensas são boas demais, algumas dessas são adições a loja como mais itens de cura e equipamentos, ou seja escolha seu castigo: ter mais dificuldade no jogo ou gastar horas extras grindando drops de inimigos.

Quanto aos itens como havia dito, os melhores deles são adicionados por quests de grinding e a maioria dos seus itens vão ser poções bostas, ou seja, dica gamer: de vez em quando o jogo te dá uma poção boa explorando então por favor guarde-as para ou o chefe do CAVALO ou o Draculaura. Outra bosta é que alguns itens não tem descrição do que fazem e só existe um item (sei lá se tem outro fds também) que recupera corações para dar especiais no jogo que é… café, um item que nem ao menos é vendível e nem tem descrição do que faz. Bruh.

-Exploração: Portrait nerfado

A exploração no castelo do Draculaura continua divertida como sempre, áreas maneiras com rotas alternativas te dando uma boa liberdade de áreas para se seguir, mas assim como Portrait, Order quis manter a ideia de áreas além do castelo que funcionou lindamente no mesmo, só que aqui eles esqueceram de fazer essas áreas boas, em sua maioria elas são curtas, sem sal e lineares, não só isso algumas delas fazem pecados: corredores retos e cenários repetidos com a cara de pau de passarem um recolor no background. A porra do castelo do Draculaura é a melhor parte do jogo e só representa 50% do jogo.

-Fun shit

--Acho engraçado como a magia do “Negresco” como gosto de chama-lá taca o foda-se para fraquezas dos inimigos, pois ela é uma puta de uma arma quebrada e divertida;
--O jogo também tem um Sistema de grinding retardado pra magias de familiares, são inúteis nem tentem usar;
--A magia de correr rápido é boa pra krl, ela nulifica o ataque das foices da morte e as bolas de fogo do Draculaura, muito bom.

-Resumão da rejogada

Ainda acho Order anos luz da bosta do Dawn, mas agora fico meio em dúvida qual prefiro entre ele e o Portrait, os mapas bostas, ter que ficar mudando meu set de ataques porque a porra do furro gato gosta de luz fds e sua dificuldade desnecessariamente alta e retardada, me fez ter de tirar alguns pontos, mas não muda o fato de que sua apresentação, narrativa e no geral seu divertido arsenal de ataques, ainda faz com que Order ainda se mantenha como um ótimo jogo, mas infelizmente não mais como um “Puta merda jogaço”.

Resumo do resumo: Symphony e Aria ainda solam todos

Existem coisas na vida que só se vive uma vez.

É repetitivo e é um retrocesso em questão de exploração em comparação ao DS1, é o mais linear dos jogos da From, mesmo eu gostando dos cenários eles são totalmente desconexos, tem a lore mais fraca dos Souls e mais desinteresse do que a de Demon's, metade do jogo é fanservice mascado do DS1, e as bonfires são muito mal pensadas; outra coisa, a trilha sonora é, mas muito massificado, desde a música de menu até as OST's mais fodas, todas as OST's tentam ser muito mais épicas que as outras, que perde um pouco de peso, até certa parte, algumas parecem muito semelhantes, pelo menos 1/3 da trilha sonora é totalmente esquecível pelo menos que eu já citei, tal como o design de mundo do jogo. Eu só subi a nota por causa que a Sister Friede e o Gael são os responsáveis por umas das melhores boss fights de toda a franquia, e que apesar de merecido, eu ainda tenho várias críticas ao jogo base.

Veredito: A comida deliciosa e perfeita da vovó.

Minha avó paterna foi a melhor mestre-cuca de todas as galáxias. Ela não cozinhava nada extraordinário, nada que você veria num restaurante chique. Era feijão, arroz, bife, salada e purê de batata, tudo bem básico. Mas puta que pariu, NINGUÉM faz um feijão com arroz tão delicioso quanto o dela!

Chrono Trigger é o feijão com arroz dos JRPGs. Quase tudo nele já foi feito mil vezes em outros jogos: batalhas em turno, protagonistas adolescentes, fantasia medieval, magitecnologia, enredo de salvar o mundo. Mesmo os tropos dele que não são sempre associados a JRPGs, como viagens no tempo e parasitas malignos, são clichês de alguma forma.

Mas nenhum, NENHUM jogo faz o básico tão bem feito quanto ele. Cada mínimo detalhe foi projetado e executado com tal maestria que hoje, quase 30 anos depois, ele ainda reina como o melhor do gênero.

Tem nem competição.

História? A mais emocionante, bem amarrada e com melhor ritmo que um jogo do tipo já teve.

Sistema de batalha? Impecável, e te mantém engajado da primeira luta até o chefão final.

Personagens? Todos são excelentes, nas batalhas e nos diálogos. Porra, até a maioria dos NPCs parecem mais reais e desenvolvidos que muito protagonista por aí.

Sidequests? Todas são de alguma forma importantes pra trama e pro desenvolvimento interpessoal da equipe.

Não tem muito o que eu falar dele que já não tenha sido dito e repetido ao infinito na internet afora. Do mesmo jeito que nunca vou conseguir falar nada de novo sobre um bife. Um bife pode ser mega suculento, bem temperado, macio, delicioso, mas ainda é só o bom e velho bife.

Chrono Trigger ainda é um jogo super básico. Mas assim como o bife que vó Lourdes fazia, ninguém nunca conseguiu criar um JRPG tão perfeito quanto ele.
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PS: joguei a versão de DS, mas registrei aqui no site como a versão de Super Nintendo por burrice, hahaha! XD

Masterpiece. Um dos melhores jogos de todos os tempos.

This game is a perfect ending to a great trilogy, Jill Valentine is given more character this time around, and her image perfectly encapsulates the 90s.
The gameplay is more action-oriented in this game, but it works alongside the Nemesis chasing you. The Nemesis is by far the coolest villain before and since, hearing it say S.T.A.R.S. and relentlessly following you through the haunted streets of Raccoon City.

I have revisited this game multiple times throughout the years, and it’s never been more iconic.

Eu consigo entender porque esse jogo ganhou tanta popularidade recentemente porem não importa quanto eu tente eu não consegui me divertir direito com o jogo.

=== Introdução ===
Fear & Hunger é um RPG Dark Fantasy meio Rogue-Like onde sorte é um dos pontos mais fortes do jogo, todos os items que você encontra são aleatórios e o jogo tem uma mecânica de jogar uma moeda para decidir as coisas em cara ou coroa, seja para procurar um item, se safar de uma armadilha, evento aleatório, desviar de um ataque, etc, vários momentos do jogo você deve testar sua sorte e se você falhar você será extremamente punido e punição é uma das palavras que melhor definem Fear & Hunger.

Eu gosto de dificuldade em jogo porem Fear & Hunger é simplesmente um dos jogos mais punitivos que eu já vi, tanto em combate como fora dele, o jogo tem varias coisinhas que servem pra punir o jogador, até mesmo o save point do jogo não é seguro, eu já morri varias vezes no save point por causa de evento aleatório no mesmo, me fazendo perder todo progresso até então.

=== Observações finais ===
No fim eu gostei da atmosfera do jogo e de como o jogo é assustador pelo jogador ser tão frágil a tudo presente na dungeon porem o fator punição e aleatoriedade são as coisas que mais me incomodaram no jogo e que fazem eu não curtir tanto o jogo, em fim.

Fear & Hunger é um jogo que vale a pena ser experimentado pelo menos uma vez caso temas pesados não te incomodarem tanto.

O jogo apresenta uma boa jornada com bons momentos e com personagens bem carismaticos e acho maneiro como o jogo consegue representar isso bem com sprites estilo cotoco.

O sistema de jobs é divertido, achar uma boa combinação de job + abilities é recompensador, entretanto exige grinding, depedendo do seu nível de aversão ao mesmo vai mudar bastante sua experiência com o jogo, no MEU CASO, eu não curto muito, muitos dos jobs você acaba não conhecendo do que se tratam e não tenho saco pra grindar pra conhecer, isso incentiva um fator replay entretanto.

Algumas outras merdas do jogo me fazem diminuir a nota, tipo opção de correr no overworld desbloqueada por job, velocidade de caminhada no mapa lenta, especialmente debaixo d'água e é claro inimigos que te matam em poucos ou até mesmo 1 hit em lugares ou tiles aleatórios sem nenum aviso por parte do jogo e que muitas vezes você não pode fugir, que no caso te resulta em um game over, fazendo você perder progresso atoa e ficar paranoico salvando o jogo que nem um animal.

Sendo um classicvania, já estava pronto pra encarar alguns bullshits e design feito pra te deixar puto ali e aqui e para minha surpresa… mentira ele tem sim, mas felizmente bem poucos comparado com tudo que o jogo ofereceu, grande parte do jogo o nível de dificuldade é tankável (para os níveis dos classicvanias), o jogo também tem uma temática maneira de explorar a Europa e isso junto dos belíssimos gráficos e uma puta trilha sonora faz ele ser bastante memorável e encantador.

Mas claro essa porra tem um prego no sapato que é incompreensível que é o sistema de continues limitados, o que é muito bizarro considerando que os outros jogos da franquia da mesma época não tinham isso (não tenho absoluta certeza não me xinguem), e que o jogo tem um sistema de passwords e um código Konami pra dar 9 vidas pra cada continue (alguns patches já fornecem sem o uso do código que é uma dádiva). Sendo isso ao meu ver só pra deixar o jogador desavisado puto mesmo, sendo esse o meu caso.

Das partes não tankáveis mesmo são os lugares com medusa’s head e gárgulas (que felizmente não são tão frequentes), aqueles inimigos que tão preso em árvore sla são um bando de arrombado, o terceiro chefe que é um desgraçado e vai se fuder com a última fase: lugares que fodem a perspectiva da gameplay e com inimigos para lidar ainda, não só isso literalmente 5 chefes no final…que não é tão ruim quanto parece considerando que alguns são pateticamente fáceis e você não é obrigado a refazê-los caso morra, mas ainda 5 CHEFES, derrotei os 2 primeiros e o drácula e caralho kakak zerei, não o desgraçado tem mais 2 formas fds.

De resto um jogo fenomenal que fica pau a pau com o 4 do SNES e rondo of blood para mim, não só isso o jogo é bem curtinho, isso junto de ter a opção de 2 personagens jogáveis, a versão japonesa que assim como o dracula's curse é mais fácil que a americana e vários patches que melhoram o jogo, faz com que tenha um ótimo fator replay.