Já tá virando piada entre amigos a quantidade de hot takes que eu tenho em relação a um bando de jogo famoso, eu juro que não é intencional, agora, falando do Zelda, esse carinha aqui é um dos mais ''graves'' desses hot takes.

Eu acabei não curtindo muito, a gameplay e o loop dela me agradaram bastante, assim como o gráfico e a trilha, mas acabei não curtindo o level design. Achei o jogo nem um pouco intuitivo, juro que a cada 20 min eu abria um detonado pra passar de uma dungeon ou então achar o jeito de progredir no ''open world'', e acabei passando muita raiva com isso.

E quando as dungeons não estavam sendo uma complicação do caralho de resolver, ela eram muito irritantes, posso contar no dedo quais que eu curti de verdade.

Uma pena, sério, Zelda era uma franquia que eu sempre quis conhecer e que pena que não curti um dos jogos mais aclamados dela, óbvio que não vou desistir aqui, quero pegar mais alguns pra ver se o meu problema é com ESSE jogo, ou com a fórmula da franquia, bem... isso apenas o tempo vai dizer.

Curse foi uma surpresa e tanto. Um dos jogos na qual eu menos sabia sobre e que mais apreciei também.
Música absolutamente sensacional, combate engajante, sistema de familiares ABSURDO e uma ótima história também.

Apesar disso, o jogo tem sim seus tropeços, o level design infelizmente é extremamente repetitivo e os CORREDORES, os MALDITOS CORREDORES infestam esse jogo inteiro, além do Hector não se mover lá muito rápido pra começo de conversa. Jogue em pequenas doses porque andar e matar inimigos pode ficar bem cansativo.

De resto, realmente um ótimo jogo. E vtnc Netflix

Per Aspera Ad Astra!

Mafia II foca na história e abre mão do mundo aberto. De fato, é impossível jogar este game sem lembrar um pouquinho que seja de Grand Theft Auto mas a comparação é de fato mínima. Mafia não foca em dar liberdade ao jogador e sim em CONTAR A HISTÓRIA.

Isso até faz o mundo do jogo ser totalmente raso (Poucas pessoas na rua, poucos carros, poucas falas, o mundo é realmente meio vazio e morto) e pra ajudar o game não tem nenhuma missão secundária legal ou interessante (Na verdade nem tem mesmo).

Real dá pra sentir que a 2K focou totalmente na história do game. O jogo foca na vida de Vito Scaletta, um garoto vindo da Itália pros EUA que serviu na guerra e que por inúmeros motivos entra pro mundo errado.

A história é o ponto alto do jogo, a violência e esteriótipos fazem você se sentir em um filme sobre a mafia. Os personagens tem um desenvolvimento muito legal, o que contribui com o desenrolar da narrativa.

Vale elogiar a dirigibilidade e o combate com armas do jogo, que envelheceram muito bem. Em contra partida o combate corpo a corpo é repetitivo e sem emoção nenhuma

Algumas outras limitações como por exemplo o protagonista não pular e não nadar (Bizarro o jogo nem deixar você chegar com seu personagem na água) ofuscam a boa narrativa do jogo.

Joe Barbaro eu sou seu fã.

PRÓS:
- Narrativa excelente.
- Dirigibilidade envelheceu bem.

CONTRAS:
- Mundo aberto não existe.
- 0 conteúdo secundário.
- Limitações bobas.

Depois de muito tempo eu posso dizer: Eu zerei Persona 3 Reload. E eu não sei nem como começar a comentar.
Que final lindo, tão lindo que é até triste saber que muitas pessoas vêem p3 como "o persona q tem tema de morte". Persona 3 fala sobre vida, te questiona como você quer viver ela e te mostra como é se sentir que seu fim está perto.
A temática e história ficaram no ponto e a gameplay do remake tb ficou ótima, mas o jogo sinceramente fica muito fácil. Passei o boss final com uma facilidade que até assusta.
Enfim, Persona 3 Reload é um daqueles jogos que te faz olhar pruma parede e exclamar "Caralho".

Confesso, me decepcionei muito com esse jogo. Sempre ouvia dizer que ele era um dos mestres do Survival Horror clássico, e realmente é mesmo, mas não achei tão bom quanto todo mundo.

A exploração é bem cansativa, o combate não é tão divertido, e tudo que esperava dele não foi tão absurdo quanto eu pensava. Mas, a trilha sonora, os puzzles (alguns são insuportaveis mas a maioria foi legal) e principalmente a história me ganharam, acho que boa parte dessa nota vem da parte mais narrativa e também da atmosfera.

Esse jogo dá medo em uns pedaços que nunca esperava, realmente se a parte de gameplay fosse melhor seria um misto sensacional com esse terror e com a história mais complexa.

Enfim, daora, não sei se vou me esforçar pra jogar os outros jogos da franquia honestamente, mas foi bom ter conhecido esse jogo.

Melhor que todos os jogos de futebol atuais.

Assim, é FIFA né, nada muda muito. Porém é nítido o quanto a qualidade da franquia FIFA foi caindo ao longos dos anos (E esse jogo dá de 10 a 0 no FIFA 23, por exemplo).

O maior acerto do game foi o começo da história do Alex Hunter, que, mesmo sendo uma ideia “óbvia” merece méritos por ter sido bem executada (Super combina uma história interativa em um jogo de futebol).

Destaque também pra física do jogo que pra 2016 envelheceu muito bem.

PRÓS:
- Modo história do Alex Hunter.
- Boa física.

CONTRAS:
- EA Sports.

Foram 83 horas, 83 horas conhecendo esses personagens, seus dramas, suas vidas, e depois, o significado que cada um deu pra continuar em frente. Quando comecei a jogar Persona imaginava que o jogo ia ser bacana, mas nunca pensei que ia me marcar nesse nível.

A mensagem que esse jogo carrega, vou segurar comigo durante minha vida inteira, nada me preparou pra reta final disso aqui, quando menos esperava eu já tinha chorado mais com aquele final do que com qualquer coisa que já vi/joguei na minha vida inteira.

Hoje, dia 12 de março, minha jornada com Persona 3 Reload chega ao fim, no futuro vou lembrar desse jogo com muito carinho, porque agora, quero só eternizar meus momentos com ele em um lugar, não importa onde.

Atualização:
Eu consegui terminar meu vídeo sobre o jogo, espero que gostem: https://youtu.be/Zzi27D1OeSk