Até então, o melhor metroidvania que tinha jogado (não joguei muitos) era Hollow Knight, sinto que esse jogo pegou as coisas que deixam Hollow Knight tão bom e ainda melhorou, até então é o melhor jogo que joguei esse ano com folga. Inicio de ano tem sido uma época boa para lançamentos, ano passado foi o hi fi rush nesse mesmo período, e agora veio essa pedrada. QUE JOGÃO.

Tem algumas coisas interessantes aqui, mas a experiência é meio maçante e a história não entrega tanto quanto seus visuais que são a melhor parte do jogo em si.

Muito bom pra se jogar localmente, é o mesmo Monopoly que já me fez virar varias noites jogando com os amigos, e detalhe para a localização, que ficou muito boa e igual a versão clássica brasileira.

Um bom jogo de luta, que trouxe um dos elencos mais memoráveis da série e que tem uma das dificuldades mais brutais que já vi, o último chefe pra mim é o chefe em particular é o mais difícil que já enfrentei em um jogo de luta.

O primeiro livro que eu li na vida foi A Pedra Filosofal, naquela época eu ficava imaginando como deveria ser frequentar aquele universo do livro, quando saiu os filmes eu e meus amigos da infância, ficávamos brincando de bruxos em Hogwarts, então dá pra se dizer que essa obra tem uma papel significante na minha vida.
Mesmo com suas limitações na exploração e o combate que pega muito do design recente de jogos mais narrativos, o jogo fez o suficiente pra eu me sentir tão imerso naquele universo particular, igual quando eu era mais novo, e isso por si só, é bastante valioso. Foi uma boa experiência.

A progressão no inicio do jogo é até bacaninha, mas depois o jogo começa ficar extremamente trabalhoso, por sorte ainda dá pra personalizar bastante as configurações do mundo, o que facilitou um pouco eu conseguir terminar o conteúdo.

Gosto demais da cena de abertura da introdução do jogo, com um visual que é impressionante pra época e até hoje, ele consegue apresentar brevemente o antagonista, seu objetivo e possível conflito da trama, isso sem nem mostrar o protagonista.
Eu não sou o maior fã da jogabilidade dos jogos da trilogia, e nesse também tive alguns problemas, mas ele acerta onde toda a série acerta, que é na construção da trama e daquele universo e as possibilidades e ramificações de história que um bom jogo de RPG tem, esse ainda tem o meu personagem favorito da saga, o antagonista misterioso e perigoso, Letho.
Foi muito bom começar o ano com esse jogo, espero que seja um bom ano pro meu lado videogamistico e que possa jogar mais jogos tão bons quanto esse.

2023

Eu chorei jogando videogame de novo...

Acho que desses jogados focados em sobrevivência, esse pode acabar se tornando meu favorito. Depois de botar 30 horas nele e concluir o final do jogo, já bateu aquela vontade de jogar mais, um belo jogo, apesar da progressão perto do final ser um pouco puxada.

Tem uma narrativa visual bem chamativa, mas a sua "jogabilidade" é bem estranha, só que eficiente, acho que reproduz bem a sensação de ser um desses videntes que usam de "sorte" pra prever algo que no fim das contas, vai servir mais para a pessoa que esta consultando escutar o que quer ouvir.

É um excelente jogo com um elenco de personagens interessantes e sistema de jobs bem variado, possui uma história muito bacana e repleta de reviravoltas com uma trilha sonora épica rolando de fundo.
Seria um jogo perfeito ou quase isso, se não fosse QUEBRADO, o jogo tem um balanceamento meio esquisito, com sequências e picos de dificuldades estranhos, existem umas missões bem ridículas, como a de salvar um personagem especifico no telhado que pode morrer simplesmente no primeiro turno do combate, na reta final do jogo, entra um personagem que é tão forte, que se tu colocar ele na party, todo o desafio da reta final fica bem fácil, isso sem contar as várias maneiras que você tem de deixar personagens extremamente fortes por si só.

Uma evolução notável do primeiro jogo em vários aspectos (ainda gosto um pouco mais da exploração de konoha do primeiro jogo), as novas batalhas importantes ficaram ainda mais emocionantes, com os seus momentos com QTE que são de encher os olhos e sinto que a história do mangá/anime está sendo contada em sua melhor forma. Essa série de jogos está sendo uma bela forma de revisitar essa obra que me marcou bastante. Empolgado para o terceiro jogo.

A expectativa pode ser uma faca de dois gumes, depois de ouvir várias vezes que esse é o pior Halo da série principal, fui com expectativas baixas e acabei me surpreendendo. O jogo é muito divertido! Tem algumas novidades interessantes, como pilotar um fodendo MECHA e também uma sequência nivel estrela da morte numa das missões finais. Ele deve um pouco na linearidade, que incomoda um pouco em certos pontos e não ter aquela trilha sonora épica dos outros jogos. Mas ainda assim, achei uma boa adição e um bom inicio da 343 na franquia.

Naruto é um anime que teve um papel bem importante na minha vida, então revisitar a história da série clássica através do jogo foi bem gratificante. Ele tem seus problemas de loop de repetição de tarefas meio chatinhas, mas na parte da história em si, ele brilha bastante, principalmente nas batalhas contra os bosses gigantes, onde o equilíbrio de desafio e estilo, garantem os melhores momentos do jogo.

Um jogo muito ambicioso para sua época, é um RPG de ação que apresenta 3 tipos de combate, um top down com exploração, um duelo 1x1 em side scrolling e um combate tático de ação visto de cima com mais distância. Além disso, o jogo tem um sistema de inventario bem interessante e até corrida de cavalos. Claro, tudo muito janky e limitado, mas com certeza um projeto bem interessante e até complexo pra um console como o NES.