Após terminar tenho algumas afirmações a fazer

Aigis é a melhor personagem feminina e a mais interessante de toda obra, com o melhor desenvolvimento entre os social links.

Shinjiro é o mais interessante dos personagens.

Tanatos é o persona mais bonito do game

O final do jogo é bobo com papo de poder da amizade mas continua sendo lindo, principalmente com os monólogos da Aigis.

O gráfico desse jogo é absurdamente lindo visualmente, o game design dele é maravilhoso e o inicio te deixa com a exata sensação da protagonista Amicia.
Lentamente passando de uma menina assustada, para alguém que precisa defender as pessoas até a sua volta.
Lentamente indo de um stealth mais linear até te dar liberdade de jogar da forma que quiser.

Para no final, voltarmos a estaca 0 com o Hugo e termos de ficar presos por mais de 1h em um stealth completamente linear e pré pensado, sem nenhuma liberdade, no momento que deveria ser o àpci do jogo.
somado a duas boss fight muito mal trabalhadas, com dois vilões mal construídos. Isso junto da I.A dos inimigos serem tenebrosas de ruim foram um completo stress que quase me impediram de zerar

Decidi jogar esse por ser uma das minhas memórias de adolescência favoritas. Aí notei que talvez fosse melhor ter ficado na memória mesmo.
É muito estranho como esse jogo apresenta a narrativa dele, o inicio é extremamente entediante pra qualquer um que jogou outros assassin's creed, os personagens são em maioria umas portas sem expressões e o desenrolar até a missão em portûgal (que motiva Shay a trair os assassinos) é construida de forma extremamente lenta

Mas após isso o jogo muda completamente o ritmo, mal ouvimos o quê Aquiles tinha a dizer diretamente, quais realmente eram os planos dos assassinos e o quê os demais achavam daquilo.
No geral, a Ubisoft quis trazer o jogo na visão de um templarario mas no lugar de mostrar a dualidade da coisa, mostrar como ambos os lados tem seus podres e pensamentos, ela coloca que os assassinos se desviaram e são malvados e o Shay é o unico que manteve a cabeça no lugar (por algum motivo).

Mesmo assim gosto dele como personagem, acho interessante a forma como ele defende o quê crê até em pequenas ações desde o inicio, e como questionava algumas coisas da ordem. Além de seu preconceito com templários ir se dissipando gradativamente no lugar dele só virar um templário repentinamente.

O jogo se estica bastante em diversos momentos, o que me incomoda um pouco mas o level design dele é maravilhoso. É suspeito dizer, já que zerei com uma pessoa que amo muito, mas ele tem um dos sistemas coop mais interessantes e divertidos para jogar em conjunto de toda a industria dos ultimos tempos. O jogo sabe varias bem seus cenários e gameplay, mas algumas partes acabam se tornando tão monótonas que você só fica ansioso por qual vai ser seu próximo poder, no lugar de aproveitar onde se encontra

Stray souls é provavelmente o pior jogo que saiu em 2023, ao menos foi a pior expêriencia que tive com um esse ano.
O jogo é absurdamente mal otimizado, mal planejado e mal executado (sim, mal planejado e mal executado juntos, parece que alguém teve uma péssima ideia e outro conseguiu a incorporar de uma maneira pior ainda).

Uma história desconexa e desinteressante que depende de pura convêniencia para "funcionar" e trazer algum segmento geral.
A gameplay inteira é horrorosa, parecendo facilmente ter saido de um jogo mobile do pior tipo.

Catherine tem uma ótima história, com conceitos interessantes, personagens carismáticos e uma gameplay muito original. Porém falta um pouco em cada aspecto pra ser realmente excepcional.

A gameplay do jogo é inicialmente muito boa e fluida, porém quanto mais você avança e o jogo exige mais da sua coordenação, você nota que faltou polimento nos movimentos e por várias vezes você vai morrer por algum click que não foi como o imaginado. Além da mecânica de rodar em volta dos blocos que é frustrante de desfuncional para movimentar em pilhas grandes de blocos, além da câmera não conseguir te acompanhar nessas partes tornando ainda mais confuso.

A indecisão constante do personagem também pode irritar, pois por mais que você já tenha decidido totalmente o quê quer e tome escolhas a partir disso, o jogo só vai realmente levar elas em consideração na reta final. o quê tira o peso das escolhas feitas antes de cada desafio.
Algumas coisas também ficam em aberto sobre os personagens, mas esse é um ponto até que entendivel visto que os focos do protagonista estão mais em seus problemas próprios que já sufocam ele até demais.

No geral eu gostei muito do jogo e como sua história se desenrola apesar de ocasionais momentos de stress.
O que me faz querer jogar ainda mais o "remake".

p.s. A Katherine é muito irritante e mesmo nos enganando a Catherine ainda parece uma melhor escolha pra mim.
provavelmente a maior parte dos problemas já foi resolvido na versão FullBody, então só leve em consideração da versão clássica

O jogo é extremamente simples, você aperta "D" pra avançar e "A" para voltar.
Você está no controle de uma câmera filmando um soldado que se drogou antes de uma missão suicida, onde sabe que vai morrer.
Então enquanto ele espera a morte, tanto você quanto ele avançam entre imagens de uma vida cheia de momentos que não voltam, e que nunca vieram.
O jogo é interessante, embora muito lento. acredito que ele não precisava ter seus 10min de duração, acaba sendo maçante pela baixa quantidade de imagens diferentes, te fazendo até questionar se não está em loop, mas tem uma ideia interessante e uma boa trilha (de uma única musica).

O melhor jogo que joguei em 2023, melhorando muito dos elementos já presentes em outros RPGs.
A história é consideravelmente simples mas te prende completamente pelos personagens extremamente cativantes com ótimas motivações e com histórias muito bem escritas.
Só não consegui dar 5 estrelas pelos problemas constantes com bugs de textura, delays nos ataques, bugs visuais e crashs.
Com certeza vou rejogar ele diversas vezes (pelo fator replay absurdo que ele tem), então caso melhorem essas questões com certeza colocarei as 5 estrelas.