This review contains spoilers

Não é todo dia que você vai jogar um jogo que na sua infância todos amavam e você odiava com todas as forças e aí percebe que no passado tu era uma criança mongoloide por não apreciar essa obra prima, foi exatamente isso que aconteceu comigo em Lego Batman.

Grandes jogos foram criados na famosa “era de ouro” dos videogames e um desses consoles foi o famoso Playstation 2 que é o console com a maior biblioteca de jogos até os dias de hoje e neste veio alguns jogos com o selo de uma das maiores marcas de brinquedos do mundo, Lego. Tendo jogos com sua marca desde 1997, foi no ano de 2005 que os jogos explodiram com o famoso Lego Star Wars porém esse não é o jogo que vamos trabalhar aqui e sim um da quadrilogia mais conturbada sendo este, Lego Batman: The VideoGame.

Em uma época onde diversos jogos diferentes surgiam tentando apostar em aspectos diferentes ou revolucionários para a indústria ou até para suas franquias, alguns certos jogos surgiram como os de heróis onde grande parte apostou nos pancadaria de rua ou uma aventura linear porém um em específico juntou um pouco de pancadaria, puzzle fáceis, comédia e uma seleção gratificante de personagens, claramente estou me referindo ao protagonista desta review.
Em L.Batman já começamos sendo jogados a um dos melhores tutoriais dos jogos pois além de não sermos presos a um tedioso e arrastado início como em muitos dos jogos da época, ele te deixa livre para explorar e destruir o cenário para pegar pontos ficar batendo nos inimigos enquanto ele te ensina a jogar mas sem te limitar, sendo um jogo com viés infantil isso é muito bom até porque o jogo te apresenta todas mecânicas que você vai usar e irão evoluir com o passar do jogo, pode até parecer algo ruim por não apresentar tanta coisa na hora mas a forma que é utilizada vai te deixar bem surpreso.

Gameplay e Mecânicas
O jogo é simples como a maioria dos Lego dessa época (isso significa que os personagens não falam) onde você pode andar, pular, bater e montar itens mas com o diferencial de que existe trajes especiais cujo mudam a gameplay com mecânicas novas que apesar de não serem vários trajes são usados de forma razoável com alguns mais que outros entretanto não deixando de serem atraentes ao jogador. Sendo dividido em episódios com cada um tendo um vilão principal como foco da narrativa e nestes episódios tendo missões contra inimigos do universo Batman, dá até para dizer que cada episódio é uma temporada de uma versão cômica do Batman: Animeted Series.
Cada uma dessas temporadas são separadas em cinco episódios onde três são aventuras padrões como do tutorial mas com cenários diferentes, puzzles completamente diferentes e etc, nesses dois restantes temos uma missão de veículo podendo ser com carros e motos, barcos ou aviões (as piores disparado) e para finalizar, a última fase é a batalha contra o boss final que não tem tanta diferença comparável as outras por seguir o mesmo formato.
Uma surpresa que os jogadores poderão ter é que após a finalização de cada episódio, você libera o asilo Arkham e lá poderão acessar três outras campanhas que são as que vimos pelo Batman e Robin porém do ponto de vista dos vilões que derrotamos. Cada um desses vilões tem “poderes únicos” como super-força, andar sobre ácido, pulo duplo e controle mental entretanto alguns dos vilões tem uma fusão dessas habilidades. Nesse caso, para aqueles que querem fazer o 100% valerá bastante o uso desses personagens já que em alguns você encontrará referências em cenários secretos.

Trilha Sonora e Gráficos
Sem dúvidas uma das melhores trilhas sonoras do Batman, apostando nesse modelo de episódios e com clara inspiração na série animada de 1992, a trilha brinca com cenários escuros mas com algumas cores vivas enquanto sua trilha segue o modelo da série como In The Dark Night, porém com algumas exceções como Ghost Train. Essas músicas até podem parecer fora de contexto pelo ar comico do jogo mas a verdade é que foram bem encaixadas junto aos cenários, a equipe de desenvolvimento conseguiu criar um jogo com ambientação sombria e melancólica com chuva e cores mortas mas com partes vivas sendo estás as peças lego do cenário que quando você remover vai acabar entendendo meu ponto.
Sobre os gráficos? Sendo um jogo de 2008 (14 anos atrás), poderia ser difícil dizer ao certo sua qualidade contudo é visível para qualquer um que envelheceram bem, não são perfeitos mas ainda são melhores que muitos jogos atuais ainda, possuem uns borrões ali e aqui mas não é algo conspícuo.

O que mais?
Assim como todo jogo lego, temos uma gama de personagens e veículos para serem comprados contudo são pouquíssimos heróis sobrando mais dos vilões para passar o tempo caçando eles, nesse caso temos de heróis o Batman, Nightwing, Robin e Batgirl com o resto dos “heróis” sendo policiais genéricos, o Alfred e Gordon mas no caso dos vilões temos toda galeria apresentada no jogo e dois personagens secretos. O ogo também possui os famosos extras que servem pra ficar brincando e uma mecânica bastante útil e que poderia voltar aos jogos atuais se existir uma mecânica de trajes sendo este o Suit Upgrade onde obviamente você melhora os trajes dos heróis de diversas maneira como aumentar uma bomba ou aumentar a velocidade de andar nas paredes.

Finalização
Então, para finalizar é isso, não pensei em algo melhor ainda 😐 jogue e confie em mim.

Obs de 2023: essa review é uma merda na minha singela opinião.



Introdução

São poucos os jogos do gênero de Terror que tenho interesse e isso é devido a dificuldade de transmissão do medo que tal deveria passar, são poucos os exemplos que consigo pensar no momento sendo os mais fáceis o Visage, Nanashi no Game e o primeiro Amnesia e agora, este em questão. Numa época onde os jogos de terror e horror estavam em alta devido youtubers como Terror Bionic, Alanzoka e tanto outros por jogarem e tendo reações iconicas para sua época, muitos jogos vieram a tona e cairam na popularidade como a própria série do Amnesia, Outlast e Penumbra porém algo que estava em alta na época para os jovens (além do five night's at freddy) eram as creppypast, Slenderman, Jeff the killer, Smile dog e vários outros e nisso veio uma enchurrada de jogos para esses youtubers mas que não são relevantes para a review em questão pois estou para falar sobre o jogo desenvolvido pela Parsec Productions em parceria com a Blue Isle no ano de 2013 sendo baseado na criatura criada por Victor Surge (Eric Knudsen).

Introdução ao Jogo

O ano é 2012 e é lançado na internet Slender: The Eight Pages que simplesmente explodiu de popularide devido grandes personalidades da internet terem feito conteúdo encima o jogo e vendo potencial, no ano seguinte uma parceria entre as empresas citadas anteriormente usaram tanto o Eight Pages e a mitologia criada sobre a lenda urbana da internet para criar um jogo grande usando a marca do ser esguio, em 2013 era lançado Slender: The Arrival que tinha como premissa apresentar uma narrativa onde a protagonista vai atrás de sua amiga após descobrir que a mesma desapareceu, e nisso teríamos uma série de mistérios para irmos atrás e descobrir o que de fato aconteceu, tal narrativa (e até a falta dela) serve tanto como uma apresentação para quem não conhecia a lenda do Slenderman quanto para uma expansão de lore para aqueles que já a conhecem mas isso é algo que você pode ler a seguir.

Visual

Pode se dizer que até para sua época o jogo se apresentava como inferior comparado aos grandes de sua época mas ao seu nicho como Penumbra e Amnesia, é um game decente. Se passando em grande parte em ambientes escuros, o jogo consegue transmitir insegurança e até tensão em meio a todo “caos” da situação e até cenários bonitos para um print se tornar wallpaper porém que se tornam inúteis usando o brilho padrão do jogo que é tão pequeno quanto de uma noite normal tornando quase injogavel porém, basta uma mexida nas configurações para se abster deste problema. A animação da protagonista é estranha, no momento em que a mesma corre parece uma gazela não dando uma sensação real de desespero que é o estilo que a mesma tenta passar assim dando uma sensação de uma gazela correndo do que qualquer outra coisa. Sobre a física? Bem, o jogo não demonstra grande feito sobre isso até porque os puzzle que temos no jogo são de pegar algum item ou ligar eles o que faz com que isso seja algo irrelevante pro jogo.

Envolvendo a iluminação, pode-se dizer que é quase inexistente a noite pelo menos de forma natural, usamos uma lanterna o jogo inteiro com exceção de um cenário e as poucas luzes que tem sem ser dela são minúsculas e que quase não fariam falta porém não é algo que vai atrapalhar o jogador em sua jogatina (a menos que esteja jogando com o brilho mínimo).

Som

Sobre oos esfeitos sonoros do jogo? Bem, pode dizer que é competente e não foge muito disso, tá no aceitável e isso já é bom o suficiente por não atrapalhar o jogador Em questão da trilha sonora, as músicas apresentas em alguns casos tem uma criatividade boa e até uma sensação de Silent Hill ou os clássicos Biohazard mas que em sua maioria são passáveis mas que servem para preencher de maneira útil do que o simples nada absoluto.

Designe dos Níveis

O jogo é dividido em capítulos e nestes cada um se passa em algum local da floresta indo da mata, até minas e fazendas abandonadas que mesmo com os gráficos inferiores, conseguem passar sensações ao jogador pois é visível um capricho nos elementos que compõem o cenário para assim trazer mais imersão ao jogador, a única exceção fica ao segundo capítulo do jogo que é capaz de fazer muitos desistirem do jogo por ser necessário achar as oito páginas do Slenderman como se fosse uma réplica do jogo de 2012 mas que se torna cansativo bem fácil após três tentativas.

Gameplay

Já ensinando nos primeiros minutos o que podemos e não podemos fazer, assim como a maioria do seu gênero não temos muito o que fazer além de correr e pegar itens para concluir o objetivo como a proposta do jogo nos diz, o máximo de diferente aqui é em um dos capítulos onde podemos focar a lanterna no rosto de um dos inimigos para assim o atordoar por breve momento, no mais é apenas isto.

Imersão

*Algo fundamental aos jogos de Terror e Horror deve ser a imersão que o jogador tem dentro daquele mundo para conseguir se assustar e criar tensão dentro do cenário assim como é nos RPG mas que aqui pode ser um obstáculo por um único fator, o protagonista mudo. Pelo menos pra mim, não foi nenhum algo nefasto mas para alguns pode ser então vale a citação.

Estória

No jogo em questão, temos uma estória que assim como várias outras da época, temos a protagonista que vai para um local resolver algum problema ou visitar alguém e no caminho descobre que algo horrível aconteceu e embarca em uma jornada de fuga perante as criaturas que te perseguem e sendo sincero, não tem nada de ruim nisso, até jogos com uma estória mais obscura como Outlast usa deste artifício e como o exemplo citado, é necessário ir atrás de Files para saber de todos os pontos e conseguir ligar eles para assim ter toda narrativa dos eventos fora dos acontecimentos da protagonista.

Conclusão

Slender: The Arrival não é um jogo que inova e é um fruto do seu tempo, mas que ainda passando quase dez desde seu lançamento ainda consegue assustar o jogador de maneira sinsignificava e conseguindo ser mais imersivo e assustador que muitos dos jogos atuais que saem nessa mesma pegada, em comparação aos três Outlast, apenas a DLC do primeiro conseguiu criar uma sensação de medo e aflição comparável a este game de 2013. Se quer saber sobre bugs, não tive nenhum em minhas cinco horas do jogo.


É um bom ponto de partida para os jogadores de YGO mesmo que esteja desatualizado com o metal atual.

Se baseando nos filmes dos anos 80-90 do gênero Slasher, Murder House usa uma narrativa e eventos que se baseiam nos filmes dessa época como Scream e Texas Massacre, a gameplay tem como base os jogos survival horror da era do Ps1 assim adotando o controle "tanque", câmera assimétrica, puzzles, etc.
Como todo filme Slasher possuí um prólogo para dar a primeira morte, no jogo não é diferente, possuindo um prólogo com um dos puzzle mais babacas da história dos videogames, você vai encontrar uma chave e com essa chave vai ter que encontrar uma senhora para abrir uma porta, bem, você está em uma sala cheia de armários e como o jogo vai te ajudar a encontrar o armário certo? Simples, se vira.
Em gameplay o jogo possui dois tipos de jogabilidade sendo em câmera assimétrica e primeira pessoa (qual eu joguei), não preciso citar as diferenças de câmera pois isso é algo relativamente óbvio pra maioria, a única coisa que muda são os locais dos botões de correr e combate além que acrescenta o segundo analógico para a movimentação. Um dos problemas do jogo vem diretamente da parte assimétrica, certas partes o jogo a posiciona em locais ruins fazendo você não entrar nas escadas, acessar portas e etc mas com as atualizações, foi possível mudar manualmente a câmera e a por nas costas do personagem em certas partes. Como um survival horror, você tem itens para se defender, pelo jogo possuir apenas um inimigo o mesmo é imortal até o final do jogo (igual o Mr.X no RE2R) e seus recursos são bem razos, é bem mais viável fugir e se esconder em armários e camas igual os jogos de puro horror como Outlast.
Quanto as músicas, level designer e personagens? O game possui um designer interessante mas nada de criativo ou original, é uma casa abandonada no meio da floresta e possuí algumas passagens "secretas", o que deixa um ar sinistro é a música do jogo, totalmente original a mesma consegue criar um clima tenso e angustiante na casa, o designer de som é ainda melhor devido ser possível saber onde o assasino está pelo som de seus passos e apesar de tirar o elemento surpresa e do horror, cria momentos tensos derivados da falsa sensação de segurança, apesar dele não estar na sua frente não significa que ele está indo ou voltando de uma sala criando assim o clima.
Os personagens talvez seja a parte mais complexa de citar, todos os personagens são estereótipos de personagens Slasher, temos a final girl, o babaca, a irritante e o cara sinistro que todo mundo desconfia ser o assasino mas com o diferencial que ao invés de ser aquele grupo de amigos improváveis, os personagens são adultos e estão apenas na casa por trabalharem para uma emissora e terem que fazer uma reportagem, eles praticamente não gostam uns dos outros e isso cria um sentimento diferente para trama.
No mais, Muder House foi o melhor survival horror que joguei em 2021 (não que isso seja difícil, apenas joguei cinco) mas conseguiu até passar o Biohazard VII, é um jogo muito bom e que apesar dos problemas que o deixaram controverso no início de seu lançamento, conseguiu se superar e ser pra muitos jogadores um dos melhores jogos da Puppet Combo (com exceção do final que é odiado).


Um que não inova e é apenas um Battlefront de Lotr mas que nesse meio consegue criar sua própria identidade para atrair um jogador novo, é divertido e consegue prender a atenção mais que muito AAA atual.

A equipe desta aberração merece uma salva de palmas, além de conseguirem flopar a marca Dragon Ball, foram a causa da criação de Xenovers (que eu curto).

Assim, o jogo não é TÃO RUIM mas é ruim, sua premissa é boa mas os controles são péssimos assim como todo resto. É mais uma tentativa da Ubisoft de criar um jogo gratuito e que vai fechar em menos de 3 anos.

Sem dúvidas foi uma das melhores experiências que tive nos anos em que ficou ativo, foi bom enquanto durou.

Um dos jogos que eu mais esperava para jogar desde que adquiri meu xbox, esperei tanto que o jogo foi menos do que eu esperava. Outlast possui um bom visual e uma identidade própria mas falha pelo menos para mim em criar uma tensão e medo dos meus caçadores e isso me fez dropar do jogo pois só tive um momento assim e nem foi com um dos antagonistas principais.

Um jogo que possui dentro de si uma alma, uma direção artística bela, mas que não consegue demonstrar todo seu potencial para criar algo inesquecível como uma experiência única. Porém, talvez este jogo seja mais íntimo para certas pessoas e por esta razão eu não consiga aproveitar tudo que ele tem a oferecer, como no caso de All our Asians de Melos Han-Tani.

Faísca a cada golpe, explosões a cada pose e uma trama por vezes infantil, mas que não negava momentos maduros. Dificilmente isso não seria associado a Power Rangers, um seriado televisivo da década de noventa onde um grupo de adolescentes usa de trajes coloridos para enfrenta ameaças querem destruir ou dominar a Terra. Brigas entre quem seria o Ranger Verde, Verde ou Branco eram bastante comuns entre as crianças, valendo o mesmo para seus brinquedos ao ponto de receber os famosos "bonecos que giram a cabeça para trás", itens obrigatórios em uma casa noventista brasileira. Entretanto, os fãs menos ávidos provavelmente não tem nem ideia que a série é uma adaptação. Sim, uma adaptação, baseada na série japonesa Super Sentai, possuindo uma proposta idêntica à japonesa, mas direcionada ao público estadunidense.

Diferente de outras adaptações americanas como Dragon Ball Evolution e Death Note, Power Rangers trouxe o que tinha de melhor nas séries de Super Sentai e uniu isso a sua própria identidade. Criando pequenas mudanças na narrativa, adicionando Rock'n roll e removendo o sangue (bastante comum na série japonesa), Power Rangers conseguiu conquistar seu espaço marcando toda uma geração. E com toda popularidade que a marca teve, era certo se imaginar que novas temporadas viriam e como imaginado, tais trouxeram diversos inimigos e aliados icônicos.

De todos os gêneros para um mega crossover, qual seria melhor que um jogo de luta? Levar personagens de eras tão distintas para um único lugar onde o jogador tem controle de seu personagem favorito é um sonho realizado. Essa é a ideia nostálgica de Battle for the Grid, mas não esquecendo as exigências que os jogadores mais competitivos clamam.

# MMPR: The Movie de Gameboy é diversão garantida.

Tendo sido criada em 1993, o seriado teve grandes e altos na televisão e apesar de seus desses problemas, atualmente a série da Sabam se encontra em novos ares tendo ganhado o GLAAD de melhor progama família com a temporada de Dino Fury, seus quadrinhos são populares entre não só os fãs mas conseguindo atrair um público novo, além de claro, ter dois jogos que conseguiram fisgar os jogadores se mantendo ativos até hoje sendo estes o Battle for the Grid e Legacy Wars mas não é sobre esses que venho falar aqui e sim do jogo de 1995 baseado no filme e que gerou até brigas em sua época entre a versão do Sega Genesis e Super Nintendo cujo não são o foco dos holofotes dessa vez e sim a ignorada versão de Gameboy Color.

Introdução ao Jogo

Desenvolvido em 1995 para o game boy color, esse é mais um dos casos de Power Rangers onde foram feitos vários jogos da mesma temporada (nesse caso filme) por empresas diferentes e cada um sendo lançado em plataformas igualmente diferentes. O jogo em questão é baseado no filme de mesmo nome e sendo um Beat 'em up com elementos plataforma, existe duas versões do jogo para o portátil da Nintendo sendo uma em preto e branco e outra com cores que são baseadas na cor do ranger escolhido.

Gameplay

Sendo um jogo de porradaria e com elementos de plataforma, você pode pular, andar e atacar como a maioria dos jogos do gênero mas o jogo ainda possui pontos de originalidade (mais ou menos), no jogo nós temos a mecânica de morfagem que tantos jogos ignoram sendo assim, no início da fase usamos o ranger escolhido sem estar com seu traje e após espancar alguns inimigos a barra de power é preenchida e com isso recuperamos nosso hp por inteiro e usamos a armadura do personagem, junto disso ganhamos a mecânica de dash caso seja pressionado o direcional duas vezes que além de dash serve para atacar os inimigos e caso não seja o suficiente, se a barra estiver carregada na morfagem o jogador pode ativar um especial e chamar seu zord para um super ataque que acaba com todos os inimigos no cenário e no caso de um boss, retira uma parte considerável de sua vida.

O jogo possui uma seleção de inimigos na mesma vibe de Megaman, somos apresentados a um stage select onde existe seis vilões podendo ser escolher cinco sendo o último liberado após a derrota dos outros. Cada uma dessas fases tem um tema diferente indo de mina, cidade e por aí vai, no final tem o boss e caso você goste de Simon Quest e a batalha final em Dracula X, você vai amar uma das fases, te garanto isso.

Visual e Som

Possuindo uma pixel art boa e com cenários que variam entre algo detalhado para algumas bem vazias, o jogo também possui uma diferença de sprites entre os rangers convencionas e o branco onde o mesmo morfado tem a armadura mais diferenciada. Uma coisa que os mais atentos podem perceber é que quando não estão morfados, os personagens estão usando seus trajes ninja que apesar de aparecerem no filme, também se encontram na terceira temporada da série.

Em questão do som, o jogo também vária entre algumas que apenas estão lá por tabela e uma ou outra que são realmentes boas como a do Mountain Stage e Cave Stage que sem dúvidas estariam numa playlist minha caso estivessem no spotify, todo resto do som é autossuficiente e não tem o que comentar.

Estória(?)

O jogo não possui nenhuma caixa de diálogo sendo praticamente um jogo arcade para ser jogado em uma jogatina descontraída e isso é até explicado pelo seu curto tempo onde um jogador novato termina o mesmo em no máximo duas horas e caso já esteja acostumado com os padrões dos chefes e os estágios, termina em menos de quarenta minutos.

Conclusão

Mighty Morphin PR de GBc não inova mas diverte e entrega o que propõe a ser, um jogo para ser jogado sem comprometimento e para quem quer uma distração numa fila ou algo do tipo.


Como você se sentiria tendo seu destino traçado por alguém que nunca conheceu? Ser visto para alguns como um sucessor desse alguém e para outros nem chegar a ser uma sombra. Essa é a estória de Francis Vendetti, um jovem que tem de carregar o fardo de suceder o legado de seu tio, o maior músico de Folk Rock da geração anterior.
Francis foi criado desde cedo para continuar e honrar o Folk de seu tio, contudo, para si tudo foi mais difícil, era como se existisse outro alguém dentro dele e poderia se libertar a qualquer momento e foi exatamente o que aconteceu.
The Artful Escape trabalha já no velho conceito de descobrimento e sua jornada para tal coisa porém, nessa obra passamos de um músico sem ambições devido seu fardo para alguém que arriscaria tudo para ter sua verdadeira liberdade. O game possui uma trilha sonora perfeita composta por músicas originais (disponíveis no Spotify) feitas com carinho para cada cenário do jogo, cenários lindos e psicadélicos além de uma vivência ao fundo, sendo um jogo de plataforma ele certamente teria bosses e aqui é onde o jogo brilha com sua criatividade simples e minimalista, o jogo possui um "combate" igual ao jogo Jenga ou seja, você tem de acertar as cores postas e criar uma Jam com o "inimigo" o que acarreta em músicas épicas com diversos efeitos rolando na tela sem uma poluição visual.
O jogo também possui a mecânica de usar sua guitarra enquanto caminha nos cenários o que deixa o mundo ainda mais vivo e as músicas do cenário ainda melhores pois você cria explosões, sons e um solo de guitarra incrível para os cenários que se tornam grandes palcos de rock.
(In)felizmente o jogo é apenas isso, zerei ele em praticamente 3h15min de tão curto apesar de ser uma experiência bem gratificante, possui uma estória simplista que ainda consegue agradar e ser curtida devido seu lado técnico ser muito bem feito (até por isso é pra mim o verdadeiro ganhador de direção artística no goty kof kof), você acaba o jogo com uma sensação de quero mais e que apenas uma rejogada não vai te satisfazer.

Já perceberam que a maior parte dos jogos atuais passaram a possuir mecânicas RPG em sua raíz? Não me refiro a jogos que adotaram essas mecânicas para possuirem uma nova cara ou que mudaram a franquia inteira pro gênero e sim as atuais IP. Se você pegar dez jogos atuais, pelo menos oito deles possuem diversos elementos do rpg, desde a evolução de itens até o mais amplo sistema de habilidades, claro existem jogos e gêneros que necessitam disso contudo o assunto não será debatido aqui pois irei falar de um jogo que foge completamente dessas mecânicas, Adam's Venture.
É provável que ninguém aqui conheça esse game e devido a isso irei te apresentar, Adam's Venture foi uma trilogia de jogos lançados na era do Ps3 e que ganhou um remake em 2016 (o jogo analisado em questão, e daqui que vem esse Origins no título. O game é um remake dos três jogos originais e era uma tentativa para engajar a saga e com isso surgir um quarto game... não foi o que aconteceu.
Se passando nos anos 20, Adam's é um "ajudante" de seu pai que tem como objetivo encontrar o Jardim do Éden e nisso o jovem embarca em uma aventura junto a nova assistente de seu pai, Evelyn, nisso uma aventura que entrelaça os três jogos acontece. A estória é sim genérica, ela pega um conceito e tema muito bom na mitologia cristã mas não trabalha em se aprofundar nisso nem um pouco. Todo game é simples e raso (exatamente o que me atraiu no jogo), os gráficos são bem simples e ultrapassados para 2016 contudo, contém um charme e um nível bom de detalhes para disfarçar sua inferioridade na época. Sua gameplay é rasa, você pode andar, correr, se agachar, pular e interagir com algumas coisas do cenário e nisso tem as três únicas mecânicas de uso na ação, você tem um gancho para puxar coisas e se balançar, o agachamento serve tanto para passar em buracos ou fazer menos barulho em partes stealth e por último, os puzzle que variam de uma facilidade ridícula para dois difíceis por não terem nenhum tipo de instrução com uso de probabilidade.
Adam's possui uma gameplay estranha, por ser um remake de algo feito em 2009 se espera movimentação supimpa e coisas do gênero mas terei de desapontar vocês, os clássicos possuem uma gameplay mais fluida por usar um estilo cartoon enquanto o remake adotou o realismo da época mas ainda tendo usos do cartoon o que deixou a movimentação estranha e os próprios cenários da mesma forma, enquanto alguns são mais realistas outros ficam no meio termo e são bem bonitos para falar a verdade, o problema é apenas nos personagens em si. O jogo possui uma trilha sonora mediana beirando pra boa em algumas faixas, a exploração do jogo é satisfatória apesar de linear, em resumo o jogo vai de mediano pra bom em muitos momentos, é satisfatório jogar e serve para se divertir além de possuir uma duração de 4h que vai pra umas 2h30 se souber todos os puzzle. Algo que vi reclamarem mas não senti falta foi o conteúdo cortado, veja bem, já citei ser um jogo que possui três jogos em forma de um, cada jogo tinha uma duração de 2h40, muita gente reclamou de puzzle e cenários cortados no Origins porém, a estória foi tão bem amarrada que nem parece possuir conteúdo de fora, tá mais pra choro de fã antigo.
No mais, Av: Origins é um jogo casual, foge dos padrões atuais e não tenta inovar ou ser diferente, muita gente o comparou com Nathan Drake e Lara Croft do purgatório mas sendo sincero, o jogo passa muito mais uma vibe de Indiana Jones and the Empero's Thomb do que os jogos citados, eu facilmente recomendaria para amigos mesmo sendo um jogo medíocre.