Ei, meu chapa! Se você tá afim de dar uma voltinha no deserto pós-apocalíptico mais badalado da indústria dos games, pegue seu chapéu de cowboy virtual e prepare-se para entrar no mundo maluco de Fallout: New Vegas. Desenvolvido pela Obsidian Entertainment e lançado em 2010, esse jogo é tipo a mistura explosiva de um drama sério e um episódio de desenho animado do Papa-Léguas.

│• O Cenário:
Aqui, o negócio é pós-apocalipse com estilo. Você tá falando de um deserto onde as únicas luzes que ainda piscam são aquelas da Strip de New Vegas. É tipo Las Vegas, mas com menos neon e mais mutantes perambulando. Sabe como é, glamour apocalíptico!

│• Escolhas Morais e Consequências:
Nesse game, as escolhas são mais difíceis do que decidir se você prefere Nuka-Cola de cola ou de laranja. E acredite em mim, essas escolhas têm mais consequências do que comer um Taco Bell antes de uma missão importante. Você quer ser o herói bonzinho ou o trambiqueiro safado? As opções são tão variadas quanto a lista de desculpas que o Benny tenta dar quando você pega ele no pulo.

│• Personagens Memoráveis:
Aqui os personagens são mais malucos do que um cachorro de três pernas correndo atrás do próprio rabo. Tem o Raul, o ghoul com um senso de humor mais seco do que o deserto, e o Sr. House, um cara que faz o Magneto parecer simpático. Ah, e não podemos esquecer do Benny, o vigarista master que faz truques de mágica com balas de 9mm.

│• Conclusão:
Fallout: New Vegas é tipo o tiozão bêbado da franquia Fallout - bagunçado, cheio de histórias malucas e com um senso de humor único. Então, meu camarada, pegue sua arma laser e seu humor ácido, e embarque nessa jornada que mistura desespero pós-apocalíptico com risadas nervosas. A Wasteland nunca foi tão divertida!
E se você encontrar o Vulpes Inculta no caminho, não se preocupe, ele só morde se você disser que prefere Fallout 76. Aí sim, o negócio fica mais perigoso do que um Deathclaw num parque de diversões!

A Blizzard lançou Overwatch 2 após realizar ajustes no jogo original. Foram incorporados novos mapas, personagens e elementos, enquanto uma das principais fontes de obtenção gratuita de skins foi removida. Alguns jogadores, incluindo eu, que estou no jogo desde o do Overwatch 1, percebem que Overwatch 2 parece ser uma tentativa de lucrar mais, perdendo parte do conteúdo e da qualidade prometida.

Surpreendentemente, ainda há pessoas que defendem o jogo, adotando uma abordagem passivo-agressiva em relação às críticas. Isso me confunde, já que ao abrir o jogo após meses, somos recebidos com várias propagandas da "nova loja" e skins caras. É uma situação na qual a Blizzard superou as expectativas da comunidade, infelizmente no sentido negativo.

Entretanto, a minha principal crítica diz respeito à abordagem da Blizzard em relação a esse jogo. Após quase dois anos sem receber atualizações, havia promessas de um retorno grandioso, com a inclusão de um aguardado modo história. No entanto, o que temos é a decepcionante notícia de que o modo história foi cancelado.

Portanto, as únicas alterações que podemos observar da transição do Overwatch 1 para o Overwatch 2 são aquelas mecânicas que foram retiradas e, de tempos em tempos, reintroduzidas como se fossem novidades. Estou aguardando com expectativa o momento em que anunciarem um modo "inédito" de 6 contra 6.

Além disso, recentemente, eles reintroduziram as missões de história que já estavam presentes no Overwatch 1, agora apresentadas como algo novo, com a curiosa diferença de que agora são oferecidas mediante pagamento, risos.

Para ser honesto, tenho considerado que é um jogo de qualidade, e estou ansioso pela sua eventual recuperação na cena. Estou otimista de que a aquisição pela Microsoft poderá trazer mudanças substanciais. Afinal, o Overwatch, que um dia foi um dos principais exemplos de excelência em multijogadores online, parece ter evoluído para um mecanismo que visa lucrar às custas de jogadores, nada menos que uma maquinha de tirar dinheiro de trouxa (especificamente 184 reais).

Monster Hunter: World é um daqueles jogos que transformaram a franquia, levando-a a uma nova era de caça aos monstros. A Capcom conseguiu criar um mundo vivo e exuberante, com ecossistemas detalhados que vão desde florestas luxuriantes até desertos áridos. Mas a verdadeira revolução aconteceu com a expansão Iceborne, que adicionou uma camada gelada de desafios e novos horizontes para explorar.

O destaque do jogo é, sem dúvida, a variedade impressionante de criaturas. Cada monstro é uma obra de arte animada, desde dragões majestosos até bestas espinhosas, cada encontro sendo uma experiência única. Com Iceborne, a diversidade é ampliada com a introdução de novas feras desafiadoras como o Viper Tobi-Kadachi e o impressionante Velkhana, proporcionando um frescor bem-vindo ao jogo.

O sistema de combate é a verdadeira espinha dorsal de Monster Hunter: World. É ao mesmo tempo intuitivo para os novatos e complexo o suficiente para manter os veteranos engajados. Cada arma possui seu próprio conjunto de movimentos e combos, proporcionando uma amplitude de estilos de jogo. A Iceborne expande ainda mais esse sistema, adicionando novos movimentos e combos para cada arma, mantendo as coisas emocionantes para aqueles que já passaram centenas de horas caçando.

A experiência multiplayer é onde o jogo brilha ainda mais. A capacidade de se juntar a amigos para enfrentar desafios é gratificante, e a Iceborne aprimora isso com missões especiais que exigem verdadeira colaboração entre os caçadores. A sensação de camaradagem ao enfrentar monstros formidáveis é algo especial.

A progressão também é um ponto forte. A oportunidade de criar armas e armaduras a partir dos materiais coletados dos monstros derrotados é satisfatória, e a Iceborne eleva o nível de desafio, incentivando os jogadores a aprimorarem suas defesas e habilidades para enfrentar as ameaças geladas.

A narrativa é uma adição bem-vinda a Monster Hunter: World. Embora não seja o foco principal, a história envolvente oferece um contexto interessante para as caçadas épicas. A Iceborne continua essa tendência, aprofundando o mistério por trás dos monstros e explorando as peculiaridades do novo território gelado.

Em conclusão, Monster Hunter: World e Iceborne não são apenas jogos, são experiências cativantes que capturam a essência da exploração, desafio e camaradagem. A atenção aos detalhes, a variedade de criaturas e o constante sentimento de progresso fazem desses títulos verdadeiras obras-primas no gênero de RPG de ação. Seja você um veterano da série ou um novato no mundo de Monster Hunter, prepare-se para uma jornada emocionante, cheia de monstros formidáveis e momentos inesquecíveis.

The Elder Scrolls IV: Oblivion é, sem dúvida, meu favorito na icônica série Elder Scrolls, mas mesmo uma obra-prima tem seus desafios e pontos de discussão. Adentrar as vastas terras de Cyrodiil proporciona uma experiência que permanece inigualável em muitos aspectos, mas não sem suas próprias idiossincrasias.

Oblivion brilha em seu mundo vibrante e diversificado, desde as cidades movimentadas até as paisagens exuberantes. A beleza do cenário é, até hoje, inegável, com suas aldeias pacíficas, mas também com o tom sutil de ameaça que se espalha devido às Oblivion Gates. No entanto, mesmo nesse esplendor visual, surgem críticas quanto às texturas datadas e à modelagem de personagens, que, mesmo em sua época, eram consideradas menos polidas do que as de seus contemporâneos.

A mecânica de progressão e personalização é uma das maiores forças de Oblivion, permitindo que os jogadores construam personagens únicos. Contudo, a infame "scaling" (ajuste dinâmico de dificuldade) pode resultar em encontros estranhamente fáceis ou difíceis, tirando um pouco do desafio que muitos jogadores buscam. É uma faca de dois gumes, pois, embora permita uma experiência mais acessível, muitos argumentam que isso prejudica a sensação de conquista.

Comparando com Skyrim, que veio depois, as melhorias gráficas e a estabilidade técnica são evidentes. No entanto, eu como um admirador de Oblivion afirmo que a narrativa mais envolvente e as guildas mais intrigantes oferecem uma experiência mais rica em termos de conteúdo. Por outro lado, Skyrim trouxe avanços significativos na jogabilidade e na inteligência artificial dos NPCs, resultando em interações mais imersivas e reações mais realistas.

Ao olhar para Morrowind, o predecessor de Oblivion, as diferenças são marcantes. Morrowind é muitas vezes considerado mais complexo e envolvente em termos de narrativa, com uma trama mais densa e um mundo mais alienígena. Contudo, a jogabilidade e os gráficos datados podem afastar aqueles que foram introduzidos à série por Oblivion ou Skyrim, que trouxeram uma abordagem mais acessível.

Em última análise, Oblivion permanece como meu Elder Scrolls favorito, embora reconheça seus defeitos. A beleza de Cyrodiil, a profundidade da narrativa e a liberdade de exploração garantem que este capítulo seja lembrado com carinho, mesmo que, como em toda obra-prima, algumas imperfeições persistam.

Ah, Divinity: Original Sin 2, o RPG onde você pode convencer uma galinha a se juntar à sua party e, de repente, ela invoca toda a maldade do mundo para te matar, nem sei por onde comecar a falar deste suprassumo dos CRPG`s.

1. Larian Studios - Onde a Magia Acontece (e Também Explosões):
Vamos começar com a Larian Studios, os gênios por trás desse espetáculo. Eles devem ter um contrato com algum deus da criatividade, porque só assim para conseguir criar algo tão incrível e maluco como Divinity 2. Eu só queria saber qual a dieta dos desenvolvedores, porque isso é puro talento.

2. Immersive Sins - Porque Até os Pecados Precisam ser Envolventes:
O que faz Divinity 2 brilhar é esse toque "Immersive Sins". Parece que você está jogando um RPG de mesa, mas sem a confusão das regras malucas ou aquele amigo chato que sempre joga um rogue trapaceiro.
Divinity oferece uma experiência única, incentivando a liberdade de escolha e a criatividade dos jogadores. Desde a interconectividade do mundo até reações inesperadas, o sistema permite manipular elementos, realizar furtividade, e explorar diálogos significativos. O combate tático desafiador e a experimentação sem consequências garantem uma jornada envolvente, onde cada ação molda a narrativa de maneiras surpreendentes, tornando Divinity 2 mais do que um jogo, mas uma experiência imprevisível e inigualável.

3. Convencendo Galinhas - Uma Habilidade Essencial:
Falando sério, a habilidade de interagir com criaturas é uma das partes mais divertidas que a Larian implementa (e Baldur's Gate 3 está aí para comprovar). Conversar com galinhas, bater um papo com vacas…. só não recomendo beber o leite delas.

4. Combate com Controle de Campo - Mais Explosivo que Coquetel Molotov em um Circo:
Agora, o combate. É tipo o controle de campo em Divinity 2 é mais poderoso que a conta bancária do Tony Stark. Você começa uma luta pensando "vou dar umas espadadas aqui", e de repente o chão tá pegando fogo, alguém virou uma galinha, e o mago tá invocando meteoros. Eu não sabia que meu grupo de aventureiros tinha aderido ao Circo Soleil.

5. Mina de Fogo Amaldiçoado - Onde o Homicídio por Fogo é uma Arte:
Lembra daquela mina onde o fogo maldito se espalha mais rápido que um boato na escola? Aposto que as taxas de homicídio por fogo em Divinity 2 são astronômicas. "Como morreu?" - "Bem, foi atingido por uma bola de fogo enquanto tentava abrir uma porta". Parece uma morte aceitável no currículo de Rivellon.

6. Piromaniacos Anônimos - Uma Guilda em Ascensão:
Deve ter uma guilda secreta em Divinity 2 chamada "Piromaniacos Anônimos". "Oi, meu nome é Steve e eu adoro explodir coisas". Eu realmente queria saber qual o seguro de propriedade em Rivellon.

7.Escolhas que Importam - Porque Decidir o Sabor do Café da Manhã é Importante:
As escolhas em Divinity 2 são como decidir o sabor do café da manhã: você pode escolher algo comum, ou pode decidir que hoje é o dia para ovos fritos com geléia de morango. E no final, alguém pode se tornar um dragão. Normal, né?

Então, Divinity: Original Sin 2, onde a linha entre seriedade e palhaçada é tão tênue quanto a esperança de não explodir quando alguém grita "Fogo!" no meio de uma batalha. Risadas, escolhas absurdas e homicídios por fogo - tudo em um dia normal em Rivellon.

Oh, sublime Morrowind, tu és a linfa vital que corre em minhas veias digitais, a própria essência da minha existência pixelizada! Sem ti, eu seria uma alma errante, perdida em um deserto de insignificância, condenada a vaguear sem propósito no vazio cibernético.

Quando a escuridão ameaçava engolir minha alma, foi em Morrowind que encontrei a luz redentora. Vivec, oh Vivec, tornou-se meu guardião celestial. Todas as noites, ajoelhava-me diante de um altar digital, rezando para que a benção de Vivec nos protegesse dos males do mundo real. Dagoth Ur, o vacilão cósmico, ousava ameaçar minha existência, mas com a força da Alma de Nerevar, enfrentei-o com a coragem de um verdadeiro devoto de Morrowind.

Portanto, ergamos nossos controles em louvor a Morrowind, pois não é apenas um jogo. É uma filosofia de vida, uma experiência transcendental que molda cada fibra do meu ser. Que as cinzas de Red Mountain sempre iluminem nosso caminho, e que Vivec, o guardião celestial dos pixels, nos guie em nossa jornada virtual e além!

Hollow Knight, um presente notável da Team Cherry, destaca-se como um dos melhores, se não o melhor, metroidvania disponível. Desde os primeiros momentos, o jogo encanta com sua atmosfera, trilha sonora e visual, mantendo consistentemente alta qualidade do início ao fim. Sua história desperta curiosidade sem prender jogadores em cutscenes ou diálogos extensos, permitindo uma experiência envolvente para aqueles que desejam apenas jogar.

O que é um Metroidvania?
Originado das franquias Metroid e Castlevania, o gênero se destaca pela ênfase em exploração e segredos em mapas interligados, acessíveis à medida que o jogador obtém upgrades ou habilidades. Hollow Knight exemplifica isso com sucesso, tornando o backtracking uma parte integral da experiência, mas longe de ser tedioso devido à sua envolvente ambientação.

Arte
A beleza do jogo é imediatamente cativante, com detalhes e cores deslumbrantes em cada background desenhado à mão. A paleta de tons frios proporciona uma atmosfera melancólica, carismática, fofa e assustadora simultaneamente. A direção de arte é incrível.

Trilha Sonora
A magnífica trilha sonora, com temas únicos para cada ambiente e chefe, complementa perfeitamente a experiência visual. As músicas viciantes e marcantes enriquecem a exploração, tornando cada mapa único e prazeroso.

Personagens e Dublagem
Os personagens carismáticos, aliados à dublagem agradável, mesmo composta por simples sons, contribuem para uma experiência encantadora. A singularidade de cada personagem torna-os cativantes, proporcionando uma conexão com os jogadores.

Jogabilidade
A jogabilidade simples e viciante de Hollow Knight, com comandos responsivos, oferece uma experiência gratificante. A adição de "charms" ou "amuletos" modifica aspectos do personagem, permitindo estratégias personalizadas. A mecânica de morte, inspirada em Dark Souls, adiciona desafio sem reiniciar completamente o progresso.

Variedade e Conteúdo
Com um preço acessível, Hollow Knight oferece mais conteúdo do que muitos jogos mais caros. Com um vasto mapa, numerosos bosses, inimigos, habilidades, upgrades e charms, além de quatro DLCs, o jogo proporciona de 20 a 40 horas de jogo em uma única jogatina.

História
A narrativa é apresentada de maneira sutil, através de cenários, diálogos, pedras de lore e uma mecânica única de leitura de pensamentos dos NPC's. A busca e interpretação da história podem agradar a diferentes tipos de jogadores.

Inspiração em Dark Souls?
Apesar da evidente inspiração em Dark Souls, Hollow Knight possui identidade própria. A história, as Quests, o design sombrio e o combate metódico demonstram influências, mas o jogo não deve ser encarado como um "souls-like".

Pontos Negativos
Pontos negativos são raros, e algumas dificuldades na parte final, como bosses que causam muito dano, o White Palace desafiador e algumas batalhas frustrantes, podem variar na percepção de cada jogador.

Visão Geral
Hollow Knight reflete o cuidado e dedicação da pequena equipe da Team Cherry, tornando-se rapidamente um favorito pessoal. Competente em todos os aspectos do gênero metroidvania, o jogo proporciona uma jornada perigosa, prazerosa e recompensadora. Com excelente jogabilidade, mecânica e uma abordagem à história única, Hollow Knight é uma joia entre os jogos indies, merecendo ser experimentado por todos os amantes do gênero.

Apesar da minha paixão pelo gênero e da minha admiração pelos visuais estonteantes, o jogo revelou-se uma verdadeira maratona de emoções... da tediosidade ao arrastamento. Imagine uma equipe de jogador, contendo magníficos 03 a 06 personagens, enfrentando uma superinteligência artificial que controla incríveis 15 ou mais (claro, isso inclui os respawns e summons). O resultado? Um emocionante turno de ações do jogador que se estende por inacreditáveis 20 segundos, seguido de um excitante período de 5 minutos para observar os inimigos executarem seus movimentos, mesmo quando utilizando a revolucionária opção de velocidade 2x, que é tão eficaz quanto um guarda-chuva em um furacão.

A verdadeira dificuldade aqui não está na complexidade do desafio, mas sim na necessidade vital de cultivar a paciência enquanto os inimigos fazem suas apresentações dignas de um espetáculo. O jogo, de maneira muito sutil, sugere que você deve apressar-se contra os chefes para alcançar a tão almejada vitória.

Com uma narrativa que poderia ser facilmente esquecida e personagens tão carismáticos quanto um pedaço de pão mofado, a experiência geral não só justifica, como exige o investimento de seu valioso tempo. Minha sugestão? Opte por jogos como Final Fantasy Tactics ou Wargroove, onde a gratificação e o envolvimento estão garantidos, além de acrescentarem um toque de sofisticação à sua coleção de experiências ludicamente desafiadoras.

"Animal Crossing: New Leaf" é o herói improvável da minha vida - salvou-me de um vórtice de drogas, depressão e prostituição.

Esse jogo adorável transformou minha ilha deserta de desespero em um paraíso de fofura e responsabilidades. Troquei minhas noites sombrias por dias ensolarados em um vilarejo cheio de animais falantes e o stress da vida real por preocupações com o layout perfeito da minha casa no jogo.

Enquanto antes eu considerava sair para a rua em busca de emoções erradas, agora eu só queria pescar na praia e decorar meu museu com peixes e insetos raros. "Animal Crossing: New Leaf" não apenas me deu uma ilha, mas também uma ilha mental de serenidade.

Então, em vez de me perder nas ruas sombrias, perdi-me na doçura dos meus vizinhos animais e na busca incessante por móveis fofos. Para mim, esse jogo foi mais do que uma folha nova - foi um novo capítulo, uma fuga reconfortante e uma terapia que superou qualquer droga.

Jogos difíceis são desafiadores, e desafios são realmente empolgantes! No entanto, sabe o que não é nada agradável? Ter que percorrer o mesmo caminho toda vez que se morre. Não gostei muito; em alguns casos, você não tem tempo para aprender o que fazer contra certos inimigos, começando já com a derrota. Portanto, é preciso percorrer todo o trajeto novamente até não aguentar mais.

Hollow Knight, um pequeno grande presente nos dados pela team cherry. Provavelmente um dos, se não o melhor metroidvania que você pode encontrar por aí, que já lhe encanta com sua atmosfera, trilha sonora e visual desde os primeiros momentos, mantendo sua qualidade de inicio ao fim, possuindo uma história que causa curiosidade a aqueles que se interessem, e ao mesmo não prendendo em cutscenes e diálogos enormes aqueles que só querem jogar.
Esta é uma análise no qual quero cobrir o máximo possível de informação e experiência própria, portanto, provavelmente uma das mais difíceis que venho a fazer, e por isso a decidi dividir em tópicos/aspectos.

o'que é um Metroidvania?
Um gênero nascido através das franquias Metroid e Castlevania, o qual se caracteriza em seu foco em exploração e segredos, isto em um mapa com várias áreas conectadas, que geralmente não são acessíveis inicialmente, e sim com a progressão, ao obter determinados upgrades ou habilidades. Normalmente marcados por atalhos, áreas e itens secretos, e incentivando-os jogadores a refazerem os mapas antigos após uma determinada progressão, por abrir novas possibilidades.
Como por exemplo, digamos que em um determinado mapa você visualiza áreas altas, e falhar em tentar alcançar, eventualmente adquirir uma habilidade que lhe permita alcançar tais pontos, como pulo duplo, e volta para essas áreas a fim de explorar novas áreas antes impossíveis de adentrar, e descobrindo novas áreas e segredos.
Então sim, um gênero recheado em backtracking, mas nos mais bem-sucedidos jogos deste gênero, isso quase nunca se mostra tedioso, inclusive, em Hollow Knight você provavelmente nem vai sentir estar indo e voltando na mesma área como algo chato, devido a toda a ambientação que tratarei mais tarde.
Ou seja, é um gênero que incentiva a exploração do mundo, e sempre lhe recompensa por isso. Um gênero que praticamente veio a ser abandonado pelas grandes empresas, mas que na última década veio ressurgindo com grande força através da produção indie.

PS: um pequeno “artigo” sobre isso, já que este não é o foco da análise;
https://www.nerdmaldito.com/2016/05/voce-sabe-o-que-e-um-jogo-do-genero.html

Arte
Provavelmente um dos pontos que mais chama atenção de imediato, o jogo é extremamente belo, com cada background lotado de detalhes e lorde, sendo que você provavelmente irá parar alguns minutos para observar cada um deles, sendo todos eles desenhados à mão.
Cada um dos cenário tem sua própria ambientação, composta por várias camadas e detalhes em cada canto, trazendo também inimigos próprios. Além de claro seus personagens, os quais também não deixa a desejar, sendo carismáticos já em seu visual.
Hollow Knight é composto praticamente por uma paleta de cores de tons frios, trazendo um ar melancólico, carismático, fofo e assustador ao mesmo tempo.
Parafraseando BRKSEDU “a direção de arte deste jogo é incrível”

Trilha Sonora
Outro ponto que provavelmente todos já sabem, a trilha sonora do jogo é magnífica, com um tema próprio de cada ambiente e chefes.
Suas músicas são incrivelmente viciantes e marcantes, com grandes melodias que ficarão na sua cabeça por muito tempo, provavelmente para sempre, unindo as músicas ao visual, cada mapa se torna único e prazeroso de explorar.
Você encontrará desde melodias calmas e prazerosas, estas normalmente durante a exploração, e músicas que trazem um ar de tensão e empolgação a batalhas.

Os personagens e a Dublagem
Cada personagem em hollow Knight é único, e mesmo você não sabendo muito sobre eles, você provavelmente irá gostar de todos, isso por serem extremamente carismáticos, isso provavelmente a dublagem de cada um deles, sendo agradável de ouvir, embora não sendo palavras reais, mas sim simples sons, assim como vemos na franquia Legend Of Zelda e em Okami, entretanto, em hollow Knight essa não se torna irritante com o tempo, pois possui algo especial que nem sei como explicar.

Jogabilidade
Com uma jogabilidade simples, porém viciante, Hollow Knight possui comandos responsivos e precisos, embora se baseie em andar, pular, atacar, curar-se e usar-se magias, e gratificante jogar, e tal pode ser levemente modificada através de uma mecânica chamada “charms” ou “amuletos”, esses os quais modificam pequenos aspectos do personagem, podendo até mesmo trazerem combinações especiais, Por exemplo;
Wayward Compass: o qual lhe permite ver onde você está no mapa;
Spell Twister: este reduz o custo para o uso de magias;
* Baldur Shell; que lhe defende enquanto você cura;
Esses Charms ocupam encaixes, chamados de “Charm Notches”, no qual o máximo será 11 espaços, sendo que cada amuleto pode ocupar de 1 a 4 Notches, então é necessário planejar sua build, podendo mudar sua estratégia para cada mapa ou boss.
Um outro ponto interessante, o qual tem óbvia inspiração em dark souls e sua morte, ela não reseta seu progresso, mas sim como se ela tivesse acontecido nesse mundo. Assim como em Dark Souls, onde você morrer, ficará sua alma, a qual terá todo o dinheiro (Geo) que você possuía, mas engana-se se acha que ela vai deixar você se recuperar de livre vontade, nesse jogo até sua alma tenta te matar hahahaa, mas ela é bem fácil de se derrotar. Além disso, quando você está “separado” de sua alma, você fica com apenas metade da sua barra de Mana (Souls/Alma).

Variedade e Conteúdo
Hollow Knight custa R$ 27,99 na data desta análise, chegando até R$13.99 em promoções, e por esse preço, você tem mais conteúdo que muito jogo de R$100~R$200 reais, muita gente pode se surpreender ao comprar um jogos tão barato e descobrir que tem tanto a se fazer, o jogo possui um mapa enorme, muitos bosses e inimigos, várias habilidades, upgrades e charms pelo mapa, além de 4 dlcs; hidden dreams, Grimm Troupe, Godmaster e lifeblood.
Em uma primeira jogatina você provavelmente vai conseguir umas 20~40 horas de jogos, sem nem ter feito metade do que o jogo lhe oferece. Isso tudo por menos de 30 reais.
O game possui cerca de 150 inimigos, e mais de 40 bosses, além de possuir mais de 10 mapas, cada um sendo único e memorável.

História
A história do jogo é contada através dos cenários, diálogos, determinadas “pedras” com lore e de uma determinada mecânica a qual você pode ler os pensamentos dos NPC`s.
Ela nunca lhe é dada de cara, sendo necessária uma busca sobre, e interpretá-la, o que tem seus altos e baixos, a depender de quem joga.
Alguém que queira apenas jogar e se divertir sem se importar com ela, sairá satisfeito, pois nunca terá enormes vídeos contando história, nem ficará preso em grandes monólogos.
Alguém que queira uma história mastigada, provavelmente odiará esta, já que é preciso aprender sobre ela com seus próprios pés.
Alguém que goste de explorar e aprender sobre o mundo por si só, investigando e tentando entender sobre, terá um prato cheio.
Mas não se pode dizer que a história de Hollow Knight é ruim, mas cabe ao jogador decifrá-la, sendo necessário estar atento para pegar todos os detalhes. E sobre ela não comentarei muito, pois é provavelmente umas das partes mais satisfatórias do jogos.

Inspiração em Dark Souls?
Embora a inspiração em Dark soul seja notável em seu modo de contar a história, e como as Quest funcionam, além do design sombrio e do combate metódico no qual você aprende sobre como o inimigo funciona e quais são seus ataques.
Você também possui os bancos, checkpoints que você pode alterar seus “charms” e renasce caso morra, que pode vir a lembrar as Bonfires de Dark Souls.
Eu não acho nem concordo com ele ser chamado de “souls-like”, o jogo assim tem forte inspiração, mas não jogue esperando um Dark Souls, mas espere sim um jogo com leves influências de tal, mas com suas ideias próprias.

O que não gostei?
Nem tudo é perfeito, e para não apenas falar bem do jogo, alguns pontos negativos, que na verdade são até difíceis de encontrar, dependendo da experiência de cada um.
Para a parte final do jogo começar algumas coisas que não me agradaram como:
★ bosses que lhe darão 2 de dano por hit.
★ Um inferno chamado White Palace o qual me fez ficar de cabelos brancos e agradecer pelo Path of Pain ser opcional.
★ Algumas batalhas de chefes, que saem da empolgação para a frustração (cof cof Traitor Lord, cof cof Watcher Knights)
Mas isso já e Forçando a barra , mesmo não curtindo muito esses pontos, não chegaram a realmente me atrapalhar ou ser chato o suficiente para se querer que nem existisse, e pode ser que você nem se importe com eles.
Uma visão geral
É notório todo o carinho e dedicação que a pequena equipe australiana team cherry teve neste projeto, tendo se tornado um dos meus jogos favoritos em pouquíssimo tempo. Hollow Knight se mostra competente em tudo que faz, trazendo o melhor do gênero metroidvania, sendo prazeroso de descobrir o mundo de Hallownest.
Por ser um metroidvania, e de mapa tão grande, muitas vezes você se sentirá perdido, sendo esse um dos sentimentos mais explorados em Hollow Knight, esse presente também em todo jogo do mesmo gênero.
Hollow Knight surpreende pela quantidade e qualidade de conteúdo por um preço tão acessível. Um jogo deslumbrante e cativante, e provavelmente um dos melhores jogos indies que já joguei, que acredito que todo mundo deva ao menos experimentar, sendo este também uma ótima porta de entrada a quem não conhece ou nunca jogou um metroidvania.
Dotado de uma jornada perigosa, prazerosa e recompensadora, com sua excelente jogabilidade e mecânica, fornece ao jogador um ritmo de batalhas extremamente gratificante e divertido com cada inimigo tendo seu jeito de batalhar. Iniciando-se de maneira simples, e se tornando mais consistente e profundo a cada progresso, com uma excelente curva de, como foco na habilidade e destreza do jogador. Isto é Hollow Knight, uma joia entre as joias dos jogos indies.

Gosto do gênero, os gráficos são bonitos e o jogo parecia divertido... mas na verdade é um jogo bem cansativo e arrastado.
Sua equipe tem cerca de 03 a 06 bonecos, enquanto a I.A controla de 15 pra mais (fora os respawns e summons), ou seja, você fica 20 segundos fazendo suas ações, enquanto precisa ver os inimigos fazendo a deles por 05 minutos (e nem a velocidade 2x resolve muito).
Não sentia a dificuldade pelo desafio, mas sim pela paciência de querer viver depois do turno dos inimigos, o jogo sempre querendo que você rushar o boss pra parar vencer...
Com a historia desinteressantes, e personagens com a carisma de um brócolis, não vale a pena... Joguem um Final Fantasy Tatics ou Wargroove, que ganham bem mais.