“In the age of ancients the world was formed shrouded by fog...“ E assim começa a jornada épica e melancólica que é Dark Souls, um testamento à genialidade da From Software em criar experiências que transcendem o comum e se tornam lendárias.

Explorando a Solidão e Melancolia:

Dark Souls é mais do que um jogo; é uma jornada solitária por um mundo mergulhado em trevas e desespero. A From Software captura magistralmente a essência da solidão e melancolia, criando um ambiente imersivo que ressoa com a angústia do desconhecido. Cada passo é uma experiência visceral, cada derrota uma lição, e cada vitória uma conquista pessoal.

Direção de Arte Extraordinária:

A direção de arte é uma sinfonia visual, uma expressão artística que se desdobra em cada chefe imponente, em cada área única e nos inimigos que habitam esse mundo sombrio. Cada detalhe é meticulosamente projetado, evocando um senso de maravilha e desespero. Dos corredores claustrofóbicos de Anor Londo à vastidão sombria de Tomb of Giants, Dark Souls é um espetáculo para os olhos.

História nas Entrelinhas:

Enquanto alguns dizem que Dark Souls não possui uma história, a verdade é que ela está presente, mas não é entregue de maneira convencional. Ela se desenrola em itens encontrados, em diálogos efêmeros com NPCs e até mesmo nas próprias mecânicas do jogo. Uma narrativa fragmentada, rica em detalhes e deixada nas mãos dos jogadores para ser decifrada, construindo um mundo cheio de mistérios e teorias que alimentam a imaginação.

"Prepare to Die" não é apenas um slogan; é um convite para uma experiência desafiadora e enriquecedora. Cada confronto é uma dança mortal, cada área é um quebra-cabeça a ser decifrado. Dark Souls não é apenas um jogo difícil, é um jogo justo, onde cada derrota é uma oportunidade de aprender e aprimorar suas habilidades.

Mundo Inspirado e Variado:

O mundo de Lordran é uma tapeçaria de inspirações, uma mistura de estilos e culturas que se unem para criar uma ambientação única. Cada área é um capítulo distinto, com sua própria história e desafios. Do impressionante design vertical de Sen's Fortress à majestade gótica de Anor Londo, o mundo é uma ode à diversidade inspirada.

Trilha Sonora Memorável:

A trilha sonora, meticulosamente composta por Motoi Sakuraba e outros talentosos músicos, é uma peça fundamental na construção da atmosfera de Dark Souls. Cada melodia é um eco da jornada do jogador, desde as notas melancólicas de Firelink Shrine até os acordes intensos que acompanham os confrontos épicos contra chefes. A música se torna uma extensão emocional da narrativa, imergindo o jogador ainda mais no mundo sombrio.

Enredo que não Fica no Caminho:

Dark Souls evita o excesso de narrativa intrusiva, permitindo que o jogador descubra a história de forma orgânica. A trama se revela gradualmente, incentivando a exploração e a dedução. Cada personagem, cada lugar e cada pedaço de lore contribui para a construção de um mundo ricamente detalhado.

Extremamente Viciante:

"Extremamente viciante" é um eufemismo para a experiência que é Dark Souls. O desafio constante, a sensação de conquista após cada obstáculo superado e a busca contínua pela verdade por trás do véu de mistério tornam o jogo cativante. É uma jornada que transcende o tempo de jogo, persistindo na mente dos jogadores muito depois de apagarem a última fogueira.

Dark Souls não é apenas um jogo; é uma obra-prima que captura a essência da jornada do herói, onde o jogador é testado, moldado e transformado. Em Lordran, a morte é inevitável, mas a ressurreição é uma promessa. Prepare-se para morrer, e descubra o que é verdadeiramente viver.

Just Cause 2, ou como carinhosamente o chamam, "Stallone Simulator 2", porque quem precisa de Sylvester Stallone quando você tem Rico Rodriguez explodindo tudo à sua volta? Vamos lá, analisar esse espetáculo de caos organizado.

Positivos:

- Da pra explodir coisas: Sim, porque se você não está explodindo alguma coisa, você não está jogando Just Cause 2.

- Gráficos bonitos: Porque quando você está ocupado transformando tudo em chamas, é melhor ter uma visão agradável.

- Tem um gancho muito f*da: Porque quem precisa de escadas quando você pode literalmente voar pelos céus com seu gancho.

- Jogo leve, roda em PCs ruins: Afinal, até os PCs menos afortunados merecem um pouco de destruição terapêutica.

- Missões pra kawaka: Porque em Just Cause 2, as missões são como uma caixa de surpresas explosivas.

- Você pode explodir tudo: Essa é a essência do jogo, afinal. Se não está explodindo, está fazendo algo errado.

- Um P*ta Mapa Grande além de ser bem detalhado: Porque quando você está ocupado causando estragos, é bom ter muitos lugares para causar estragos.

Negativos:

- Jogabilidade com veículos: Porque dirigir normalmente é para os fracos. Just Cause 2 te dá a oportunidade de transformar veículos em mísseis de destruição.

- Alguns bugs: Porque quando você está ocupado explodindo coisas, quem se importa com alguns pequenos bugs?

Em resumo, Just Cause 2 é mais do que um jogo, é uma experiência de Stallone Simulator onde você é o herói de ação. Se você gosta de explosões, ação desenfreada e um protagonista que faria Stallone se orgulhar, este é o jogo para você. Afinal, por que salvar o dia quando você pode simplesmente explodi-lo?

Ah, Far Cry 2, o jogo que nos ensinou valiosas lições de vida, como a importância de um bom seguro de saúde na savana africana e que entrar numa picape em alta velocidade é a resposta para muitos problemas, inclusive para inimigos que insistem em ficar no caminho.

Neste épico situado na savana, somos transportados para um país em meio a uma guerra civil, onde as facções competem para ver quem consegue ser mais inconveniente para o protagonista. De um lado, a Frente Unida pela Libertação e Trabalho, do outro, a Aliança da Resistência Popular. E no meio, um protagonista com malária, porque a Ubisoft decidiu que a sobrevivência não seria fácil apenas por causa dos inimigos.

Vamos aos pontos, porque Far Cry 2 merece ser analisado, mesmo que seja para rir um pouco. A jogabilidade é um espetáculo, especialmente quando você decide que dirigir uma picape pela savana é o seu novo hobby. Os gráficos, para um jogo de 2008, são dignos de aplausos, porque, afinal, quem precisa de realismo quando se está ocupado evitando picadas de mosquito e crises de malária?

Os cenários são de tirar o fôlego, mas talvez seja a malária fazendo efeito. Afinal, ver tudo embaçado dá um toque especial à experiência. O áudio é imersivo, com os gritos dos inimigos se tornando uma trilha sonora reconfortante enquanto você tenta sobreviver em meio ao caos.

Agora, vamos aos contras, porque até no paraíso selvagem há espinhos. As missões podem se tornar monótonas e chatas, mas não se preocupe, a malária está lá para adicionar um toque de emoção inesperada. E bem, quem precisa de diversão quando se está ocupado tentando encontrar remédios para a malária, não é mesmo?

No geral, Far Cry 2 é um "belo game" para quem gosta de ação, adrenalina e tem vontade de morrer. Afinal, quem não quer enfrentar uma guerra civil enquanto lida com crises de malária e aprende a importância de um bom seguro automotivo na savana? A Ubisoft, com certeza, sempre inovando nas lições de vida.

Saints Row IV, a obra-prima da referência desenfreada e homenagens. Este jogo é praticamente um museu interativo da cultura pop e dos clássicos do cinema, com dezenas de citações famosas, frases de efeito e sátiras de cenas icônicas que vão desde filmes até jogos antigos.

Se há algo que Saints Row IV não economiza, é na variedade de estilos de jogabilidade. Lutas de robôs, plataformas, aventuras intergalácticas, combates de nave espacial, ação furtiva, lutas de MECHs e até mesmo um pouco de leitura de texto para manter a mente afiada.

Vamos aos pontos positivos, porque Saints Row IV merece seu momento no centro das atenções. A trilha sonora é um espetáculo à parte, com músicas como "I Don't Wanna Miss a Thing" do Aerosmith e "What is Love" de Haddaway, elevando ainda mais alguns momentos já épicos. E quem pode resistir à emoção de participar de minigames baseados em jogos clássicos?

As referências são tantas que você precisa de um guia para identificar todas, e mesmo assim, algumas vão passar despercebidas. Os superpoderes adicionam um toque de caos glorioso ao caos já existente da série, e mesmo que a história seja fraca, a diversão é garantida até o último minuto. Ah, e não podemos esquecer do modo coop, porque a insanidade é sempre melhor quando compartilhada.

Mas, como nada é perfeito, temos os contras. A cidade é a mesma do jogo anterior, como se fosse uma espécie de déjà vu digital. As missões secundárias, infelizmente, não conseguem acompanhar o ritmo frenético do resto do jogo, sendo chatas e repetitivas na maior parte do tempo. E as DLCs? Bem, elas são basicamente um pacote que libera conteúdo que já estava lá, como se fosse um "presente" que você não pediu.

Mesmo com esses contratempos, Saints Row IV é um festival de diversão caótica e uma verdadeira ode à cultura pop. Se você está disposto a embarcar numa jornada cheia de absurdos e referências, este é o lugar certo. Prepare-se para rir, se surpreender e talvez questionar a sanidade dos desenvolvedores. Afinal, quem precisa de lógica quando se tem Saints Row IV?

Ah, Dark Souls 2, ou como alguns preferem chamar, Dark Souls Soft, porque, você sabe, precisa ser mais acessível para os novatos no masoquismo virtual. Os fãs, esses poços de amor incondicional, reclamaram que o jogo tinha perdido a essência, que estava mais fácil. Mas sério, quem precisa de dificuldade quando você pode ter uma caminhada no parque da From Software, não é mesmo?

Vamos aos pontos positivos, porque até em Dark Souls Soft existem algumas coisas que merecem aplausos. Primeiro, é bem otimizado, porque ninguém quer uma performance desastrosa enquanto enfrenta a morte em cada esquina. A direção de arte é incrível, mesmo que alguns a considerem mais fraca. Eu ainda acho bonito, apesar de que a geografia foi construída com o mesmo cuidado que um castelo de cartas durante um terremoto.

A trilha sonora é um espetáculo à parte, fazendo com que você esqueça momentaneamente que está prestes a ser aniquilado pela milésima vez. E a customização melhorada? Agora você pode fazer personagens que se parecem quase humanos. Um avanço revolucionário.

Ah, mas espere, há mais itens do que a Prepare to Die Edition de Dark Souls. Mais itens, mais opções de builds, porque, sabe, escolher sua própria morte deve ser uma experiência personalizada.

Mas, claro, Dark Souls Soft tem seus pontos negativos, porque nada é perfeito (exceto talvez o timing dos seus inimigos para te esfaquear). Hitbox bugado? Movimentação estranha no início? Pfft, detalhes. E a direção de arte inferior ao antecessor em grande parte? É tudo uma questão de perspectiva. Afinal, lugares bonitos como Shrine of Amana estão lá para provar que Dark Souls 2 também pode ser instagramável.

E sobre ser mais fácil que o antecessor em algumas partes? Ah, mas calma, os fanáticos por sofrimento vão encontrar refúgio nas DLCs, onde a verdadeira diversão começa. Lud e Zallen? Ah, são só um aperitivo. O verdadeiro banquete de dor começa no caminho até eles.

E para os sortudos que não compraram a versão Vanilla, podem se regozijar com a versão definitiva, porque nada diz amor como incluir as três DLCs junto. Mas, sério, recomendar isso para quem já possui a outra versão? Só se a sua ideia de diversão incluir gastar dinheiro duas vezes pela mesma dose de angústia.

Saints Row: The Third, simplesmente o meu jogo favorito da série. E por que, você pergunta? Simplesmente porque o humor está na medida certa. Enquanto nos capítulos anteriores tínhamos um tom mais sério, e no quarto, um humor exagerado (não que eu desgoste), o terceiro acerta em cheio. Os personagens são cativantes, a história é envolvente, e o jogo como um todo é fascinante. Mas, é claro, mesmo na medida certa, tudo em "Saints Row" é exagerado, desde a paixão pelo roxo até a exibição desenfreada de objetos... Digamos, fálicos. Considere-se avisado ao obter uma certa arma para combate corpo a corpo ou enfrentar a missão para salvar o Zimos.

Os pontos positivos deste título são muitos. O humor afiado, a trilha sonora vibrante, a possibilidade de personalização quase ilimitada, um mundo aberto pronto para ser explorado, uma história que, apesar de meio sem noção, é divertida, a adição do modo cooperativo e uma jogabilidade sólida que faz jus à proposta insana do jogo.

No entanto, como nem tudo são rosas em Steelport, alguns pontos merecem críticas. Os gráficos, por exemplo, são medianos, e a IA dos habitantes, especialmente dos motoristas, deixa bastante a desejar. O constante aparecimento de pop-ups nos cenários pode quebrar a imersão, e a avalanche de DLCs segue o estilo "The Sims", liberando apenas alguns itens que já estão no jogo, como pacotes de carros e roupas. Parece mais um conteúdo bloqueado do que uma adição significativa.

Mas, no geral, "Saints Row: The Third" é uma explosão de diversão, uma montanha-russa de absurdos que mantém os jogadores grudados na tela, mesmo com suas peculiaridades e exageros. Para quem busca uma experiência descompromissada e cheia de risadas, esse é o lugar certo. Porém, prepare-se para aceitar o inusitado e o ridículo, afinal, estamos falando dos Saints.

"BlazBlue: Chrono Phantasma Extend", um capítulo na saga dos jogos de luta desenvolvidos pelos mesmos criadores de "Guilty Gear". Este sucessor espiritual mantém a essência da tradição, com elementos compartilhados como trilha sonora cativante, traços de anime e cenários vibrantes e detalhados.

No amplo panorama dos jogos de luta, "BlazBlue" se destaca como uma experiência rica e complexa, posicionando-se possivelmente entre os melhores disponíveis no mercado. A complexidade, no entanto, não é uma barreira intransponível; mesmo os novatos têm a oportunidade de se aprofundar no intricado mundo do jogo, graças a um modo de treino bem elaborado.

"Chrono Phantasma Extend" se revela como uma oferta dedicada aos verdadeiros entusiastas do gênero, embora não exclua os recém-chegados. Com 28 personagens à disposição (um aumento notável desde o "Continuum Shift Extend"), o jogo oferece um elenco diversificado para atender aos gostos variados dos jogadores.

Destaca-se a opção de escolher entre a dublagem em japonês ou inglês, um toque apreciado pelos apreciadores da autenticidade sonora. Além disso, o jogo desafia a tendência atual de microtransações onerosas, permitindo que skins e outros itens sejam desbloqueados através da jogabilidade, um alívio em meio à era de DLCs exorbitantes.

O port para PC merece uma salva de palmas com uma classificação de 10/10, fornecendo uma experiência fluída e eficaz para os usuários desta plataforma. A mecânica rápida e a variedade de modos de jogo adicionam camadas de diversidade à experiência.

Entre os pontos fortes, destacam-se o visual, a trilha sonora envolvente, as mecânicas de luta bem elaboradas, o elenco diversificado de personagens e a variedade de modos de jogo tanto online quanto single-player. A balança permanece equilibrada, proporcionando uma experiência que cativa tanto novatos quanto veteranos do gênero.

Porém, nem tudo são louvores. O modo história, apresentado no estilo de uma visual novel, pode parecer monótono, com grandes paredes de texto que podem desencorajar os jogadores mais impacientes. Além disso, as mudanças em relação aos títulos anteriores são modestas, e o jogo não escapa de certo grau de "fan service".

Com a presença de "Centralfiction", parece que a comunidade migrou, deixando o online de "Chrono Phantasma Extend" quase deserto. Um cenário que, infelizmente, pode afetar a longevidade do jogo para aqueles que buscam uma comunidade online robusta.

Em suma, "BlazBlue: Chrono Phantasma Extend" brilha como um exemplar robusto do gênero de luta, proporcionando uma experiência envolvente para os apaixonados por combates intensos. Contudo, seus méritos vêm acompanhados de algumas ressalvas, especialmente para aqueles que procuram uma narrativa mais dinâmica e uma comunidade online mais ativa.

Bem, bem, aqui estamos diante de um port que merece ser colocado na lista dos "piores já feitos". É quase triste ter que descer a machado nesse jogo, especialmente considerando a grandeza da franquia "Saints Row". Entenda, não é que o jogo em si seja ruim, mas o desastre que foi o port para PC é de dar dó. Se Dark Souls já tinha um port questionável, agora podemos considerá-lo uma obra-prima.

Eu joguei cerca de 70% deste título no console de um amigo, e quando vi que estava de graça na Steam, pensei que tinha acertado na loteria. Engano meu. Injogável é a palavra de ordem aqui. Se você, assim como eu, acreditava que o port de Dark Souls era a definição de desgraça, prepare-se para uma surpresa desagradável. Mesmo com meu PC não sendo uma máquina parruda, é ridículo ver que "Saints Row 4" tem melhor desempenho que seu predecessor, o "Saints Row 2". Até para abrir o jogo foi uma batalha campal, e ao finalmente acessar, mesmo com tudo no low, fiquei encantado com os estonteantes 20 fps e quedas constantes.

A experiência no console, por outro lado, é uma história diferente. Saints Row 2, lançado em 2009, pode ter gráficos ultrapassados até mesmo para sua época, mas trouxe algumas novidades em relação ao seu antecessor. Mais humor, mecânicas de customização interessantes (mesmo que limitadas), e alguns elementos que, ao meu ver, deveriam ter sido mantidos na série.

Pontos Positivos:
- Trilha sonora
- Enredo
- Mapa
- Variedade de missões
- Humor
- Personalização (personagem, roupas...)

Pontos Negativos:
- Jogabilidade um tanto truncada (especialmente com veículos).
- Gráficos ultrapassados, até mesmo para o ano de lançamento.

Notas:
- Gráficos: 6 (fica razoável em consoles e no alto, mas no low em meu PC parecia GTA San Andreas)
- Músicas: 7 (são boas, mas sem variedade, muito hip-hop)
- Gameplay: 7 (boas missões, mas a movimentação deixa a desejar)
- Diversão: 9 (ótimo para passar horas jogando, mesmo depois de terminar a história)

Total: 7.5 (um bom jogo, mas com várias limitações). Ou seja, uma joia com algumas falhas, um verdadeiro paradoxo de diversão e desafios técnicos. O que poderia ter sido uma experiência incrível no PC transformou-se em um pesadelo de otimização e desempenho. A lição aqui é clara: se você valoriza sua sanidade e pretende jogar Saints Row 2, vá de console. Evite o port para PC a todo custo.

Dishonored, uma obra-prima que se destaca na vastidão do universo dos jogos. Corvo Attano, um soldado traído que busca vingança após testemunhar o assassinato da imperatriz de Dunwall e ser falsamente acusado. Vamos desvendar as camadas deste enredo sombrio e as nuances de sua execução.

A narrativa é um deleite, mergulhando os jogadores em um conto de intriga e traição, onde cada escolha repercute como as ondas causadas por um mergulho mortal nas águas de Dunwall. A direção de arte é um espetáculo, combinando o esplendor do Renascimento com a estética envolvente do steampunk, criando uma cidade tão envolvente que até os ratos parecem ter suas próprias tramas.

No quesito jogabilidade, Dishonored proporciona uma experiência imersiva e emocionante. Furtividade nunca foi tão recompensadora, com múltiplas abordagens para atingir objetivos e eliminar alvos. A diversidade de ataques, armas e magias permite que os jogadores esculpam seu próprio estilo de assassinato, seja como uma sombra silenciosa ou um furacão de destruição.

Entretanto, a beleza tem seus espinhos. Alguns personagens podem não ganhar concursos de beleza, mas, honestamente, quem se preocupa com aparências quando as sombras estão cheias de conspirações e desafios? A duração do jogo pode ser relativamente curta, mas cada momento é tão intenso que a brevidade é esquecida em meio à intensidade do enredo.

O desenvolvimento de personagens também poderia ter sido mais profundo. Emily, por exemplo, merecia uma exploração mais aprofundada, enquanto Corvo, mesmo silencioso, exala carisma de uma maneira que faz até as estátuas de Dunwall parecerem monólogos entediantes.

Em suma, Dishonored é uma pérola para fãs de stealth, mas também acolhe aqueles que preferem a ação desenfreada. Com três finais distintos e uma variedade de abordagens, revisitando Dunwall se torna um prazer irresistível. Um jogo tão atraente quanto um negócio de barganha em meio ao mercado sombrio, torna este título uma joia inestimável para qualquer jogador ávido por intriga, vingança e lâminas afiadas.

BloodRayne: Betrayal, ou como eu gosto de chamar, "Sangue Da Rayne: Traição" - Uma verdadeira traição a franquia, pérola na coroa de decepções e desilusões. Vamos jogar a luz sobre esse diamante bruto, se é que podemos chamar assim.

Em suas primeiras horas, o jogo até tenta te fisgar, como um romance de verão que promete emoções intensas. Hack'n slash 2D, sangue jorrando, parece que vai ser divertido, não é mesmo? Mas, meu caro amigo, é como um relacionamento que começa bem, mas logo se revela um desfile constante de desilusões.

Betrayal não é ruim, longe disso. Ele é só... chato. Sem graça. Maçante. É como se os desenvolvedores tivessem jogado um encanto monótono no jogo, transformando o que poderia ser uma experiência empolgante em uma jornada tediosa e repetitiva.

Os inimigos? Oh, eles fazem questão de repetir suas caras para que você nunca esqueça o quanto sua paciência está sendo testada. A trilha sonora, apesar de boa, também resolve seguir o exemplo e se repetir mais do que um disco arranhado numa vitrola antiga.

Então, vale a pena comprar? Ah, se você é um fã ardente de BloodRayne, prepare-se para uma traição mais amarga do que o gosto de uma poção envenenada. Agora, se você não conhece a franquia, bem, tudo que lhe aguarda é o tédio, meu caro. É como entrar numa festa esperando diversão e descobrir que a única coisa para fazer é contar as formigas no chão.

Veredito Final? Medíocre, para não dizer entediante. Uma obra-prima de monotonia e uma traição aos corações que ousaram esperar algo mais. Talvez o verdadeiro "Betrayal" aqui seja o tempo que você investiu esperando por algo emocionante.

Bem-vindo ao Borderlands: The Pre-Sequel, onde a lua é o limite, mas parece que estamos sempre flutuando em torno do Borderlands 2. É como uma DLC Stand-Alone que decidiu vestir as botas espaciais e explorar novos horizontes. Tem seus momentos, mas fica difícil não comparar com a grandiosidade do jogo anterior.

Primeiro, temos algumas adições, tipo pulo duplo, uma bundada fatal no chão e a constante necessidade de buscar oxigênio, porque nada diz "diversão" como ficar sem ar na lua. Mas, honestamente, é só isso. Em vez de uma chuva de loot, aqui temos apenas uma leve garoa. Dois grandes bosses opcionais, e um Raid Boss que é basicamente o chefe final, só que com um buff. Parece que alguém esqueceu de trazer o arsenal de Borderlands 2 para a lua.

E quando se trata de replay value, fica um pouco na lua também. Não há aquela vontade irresistível de farmar como no jogo anterior. Com dois New Games Plus, você poderia esperar mais, mas a verdade é que criar um novo personagem e testar outra build é mais divertido do que repetir tudo.

Mas agora, sem mais delongas, vamos ao Pre-Sequel.

História: 7,5
Serve para preencher alguns buracos nos jogos anteriores, mas é como tentar tampar um buraco com um pedaço de papel. Boa, mas superficial, e mais curta do que um diálogo do Claptrap. Não cobre nem a Angel direito.

Gráficos:
A mesma coisa do jogo anterior, mas agora com um toque lunar. Filtro azul e nova ambientação – porque nada diz "outro planeta" como um filtro azul, certo?

Jogabilidade: 10
Fluida e divertida, como um passeio espacial em gravidade reduzida. Ainda melhor com amigos, porque tudo é mais divertido quando compartilhado, até mesmo a falta de oxigênio.

OST: 8
Como sempre, destaque para a Intro e Ending. As músicas in-game cumprem seu papel, mas não espere uma sinfonia intergaláctica.

Outros Pontos:
Novas armas e equipamentos, inclusive armas lasers – porque nada diz "futuro" como atirar com um laser. E finalmente, os personagens principais falam durante a campanha, tornando-os mais carismáticos e interessantes. Pelo menos isso, né?

"Ain't no rest for the wicked"... e também para os jogadores que não querem parar de se divertir. Este jogo é tipo um FPS misturado com RPG, um verdadeiro coquetel explosivo de tiros e habilidades. Com mais armas do que o número de piadas ruins do Claptrap, Borderlands 2 é um daqueles jogos que fazem você perder a noção do tempo mais rápido que um skag corre atrás de um Vault Hunter.

Aqui, temos mais conteúdo do que um loot boxes em dia de promoção. Mesmo sem as DLCs, Borderlands 2 é um playground gigantesco com bosses, armas e cenários para dar e vender. Com mais de 150 missões, se você é fã de farms, bem-vindo ao paraíso. Este jogo é praticamente um paraíso para quem gosta de colecionar armas lendárias e enfrentar bosses de Raids que fazem até o Claptrap tremer nas juntas.

Comparado ao primeiro jogo, Borderlands 2 é tipo um upgrade de software completo. Desde a interface até a história, passando pela jogabilidade, tudo melhorou mais do que a habilidade de tiro do Mordecai com um sniper.

Destaques? Ora, onde começar? Muitas horas de jogo? Confere. Bosses e áreas desafiadoras? Mais do que tentar entender o plano do Handsome Jack. Sistema de habilidades melhorado? Sim, agora você pode customizar seu personagem de um jeito que faz o Salvador parecer um ninja dançarino. E a história? Bem, eles consertaram o erro do antecessor, mergulhando mais fundo nos personagens e no planeta Pandora. Mesmo não sendo algo inovador, a trama é interessante o suficiente para te manter mais grudado nela do que o Scooter em sua garagem.

Vamos às notas, afinal, todo jogo merece um score digno de um crítico de cinema que acha que sabe tudo. Gráficos? Um estonteante 10, porque quem disse que um estilo cartoon não pode ser chique? Jogabilidade e Diversão? Outro 10, porque tem tanta coisa para fazer que até o Claptrap ficaria sem piadas (se é que isso é possível). História? Um sólido 9, porque, sério, melhoraram, mas ainda estamos em Pandora, não esperem Shakespeare. Músicas? Um respeitável 8, com destaque para a intro e o final – afinal, quem precisa de trilha sonora constante quando você está ocupado explodindo skags?

Resumindo, Borderlands 2 é como uma piada do Tiny Tina: louco, caótico e você nunca sabe o que esperar, mas, no final, é simplesmente hilário. Se você ainda não jogou, o que está esperando? Pode ir buscar suas armas e se preparar para um tiroteio de fazer Marcus vender mais munição do que nunca.

Rainbow Six Siege, o jogo que era uma pérola única, mas que foi moldado até perder sua identidade, tudo por culpa da obsessão da Ubisoft em agradar streamers e pro players. Lembra daqueles mapas noturnos cheios de mistério? Adeus, porque quem precisa de atmosfera quando os jogadores profissionais querem luz do dia para suas transmissões?

E os pixels de bala, a preciosa complexidade que mantinha o jogo pulsante? Sumiram mais rápido que um jogador em desvantagem. Agora, é atirar na direção geral e esperar pela sorte. Quem precisa de estratégia quando podemos ter tiros aleatórios?

E não podemos esquecer dos corpos ao chão, uma maravilha estética que adicionava um toque especial às batalhas. Mas, claro, isso foi considerado desnecessário. Por que apreciar a paisagem quando podemos simplesmente eliminar qualquer vestígio de derrota?

Ah, e cozinhar granadas, que habilidade divertida e estratégica. Mas parece que a Ubisoft decidiu que isso era demais. Quem precisa de estratégia quando podemos ter uma abordagem mais "jogar e rezar"?

E como esquecer das "melhorias" nas habilidades dos operadores? Antigamente, Sophia podia se levantar como uma verdadeira guerreira, mas agora, parece que ela esqueceu como fazer isso sozinha. Aparentemente, a Ubisoft decidiu que a independência não é para todos.

E Ela, a mestra das granadas atordoantes ao cair! Ah, como era divertido ver os inimigos completamente perdidos após um salto ousado. Mas, claro, isso era demais, então agora ela só pode sonhar com os dias em que podia causar o caos de maneira elegante.

É realmente inspirador ver como a Ubisoft transformou cada operador em uma sombra do que costumavam ser. Mas hey, quem precisa de habilidades únicas e empolgantes quando podemos ter uma experiência de jogo mais "homogênea", certo?

E para completar o pacote, a Ubisoft, está sempre pronta para agradar a elite dos streamers e pro players, ignorando a vasta maioria casual que só queria um jogo divertido.

Parabéns, Ubisoft, por transformar por transformar um jogo incrível em uma sombra de seu antigo eu, uma versão insípida de si mesmo, tudo para agradar a uma minoria que nem mesmo representa a essência do jogo.

Esqueça essa coisa chata de análise de Otaku's Adventure, irei analisar as garotas garotas desse jogo:

- Waifu: Essa estudante de arte é mais misteriosa do que a receita da Coca-Cola. Seu jogo de fuga faz parecer que você está tentando escapar de um contrato com o diabo. Inteligente, corajosa e com uma pitada de tsundere para manter as coisas picantes. O romance deles foi tão bem desenvolvido que até a Netflix ficaria com inveja.

- Gohard: Com um nome que soa mais inadequado do que uma piada de stand-up em um clube noturno, Gohard é a alegria otimista dos arcades e animes. Viajando para o espaço e enfrentando alienígenas, é como se ela estivesse tentando compensar alguma falta de propósito na vida real. Habilidosa, enérgica e um tanto ingênua, suas aventuras são mais previsíveis do que a trama de uma novela mexicana. O romance deles é fofo, mas não mais do que um coelho de pelúcia comprado em uma loja de conveniência.

- (´・ω・`): A garota mágica com um emoticon incorporado é mais clichê do que uma comédia romântica adolescente. Apaixonada à primeira vista, ela é tão leal quanto um cachorro treinado, mas com uma pitada de yandere, só para manter as coisas interessantes. O RPG deles é tão original quanto uma cópia de um jogo pirata vendido em uma feira. Intenso é um eufemismo para descrever o romance deles; é como se eles estivessem tentando recriar uma cena de novela mexicana misturada com um filme indiano.

Em resumo, Otaku's Adventure parece uma salada de clichês, misturando jogos, animes e romance de forma mais confusa do que um episódio de Black Mirror. Espero que ao final do jogo você possa ter escolhido uma dessas Waifus, pois não vai ter harém aqui

Ah, Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), o jogo onde as skins valem mais do que meu último salário. Vamos lá, porque, convenhamos, nem tudo são headshots e rounds perfeitos nesse mundinho dos tiros.

Skins, Skins e Mais Skins:
CS:GO tem um amor por skins que faz qualquer relacionamento parecer superficial. É tipo: "Oi, ganhei um facão no jogo, quer casar comigo?". Às vezes parece que a Valve está mais preocupada em fazer skins brilhantes do que corrigir bugs irritantes.

Medo de Mudar:
Sabe aquela pessoa que não muda o penteado desde os 15 anos? CS:GO é meio assim. Parece que tem medo de inovar. "Não, não vamos mexer muito na fórmula, afinal, quem precisa de novidades quando temos o mesmo jogo de 1998 com gráficos mais bonitos?"

Comunidade Tóxica - Olimpíadas da Toxicidade:
Você entra numa partida casual e, de repente, se sente participando das Olimpíadas da toxicidade. Entre xingamentos criativos e sugestões questionáveis sobre minha mãe, a comunidade de CS:GO é um poço sem fundo de camaradagem.

Gameplay Datada - A Arte de Atirar em 64 Pixels:
CS:GO é como o vovô que ainda usa MSN. A jogabilidade pode parecer datada para alguns, e os gráficos, bem, às vezes sinto que estou atirando em pixels quadrados. Dá até saudade do tempo em que as armas tinham menos skins e mais polígonos.

Desempenho e Otimização - Ou a Falta Dela:
Jogar CS:GO é como fazer um passeio em uma montanha-russa de desempenho. Às vezes está suave, e de repente você está a 10 FPS olhando para o chão. Mas claro, quem precisa de consistência quando temos caixas para abrir?

Falta de Inovação nos Modos de Jogo - Modo de Férias, Alguém?
CS:GO, onde os modos de jogo são tão inovadores quanto meu café da manhã (que é basicamente pão e café, se você estiver curioso). Alguém pede um modo de jogo mais empolgante? Não? Ok, voltaremos para o bom e velho Desarme a Bomba.

Trapaças e Falhas de Segurança - Hacker de Férias:
Hacks e cheats em CS:GO são tão comuns que deveriam ter um mês dedicado a eles. "Bem-vindo ao Mês Internacional dos Hacks!". Às vezes sinto que estou jogando contra a Matrix, e eu não sou o Neo.

Estagnação de Mapas e Conteúdo - Mapas que Nem o Google Conhece:
A variedade de mapas em CS:GO é quase tão surpreendente quanto os resultados da minha última busca no Google: pouca e nenhuma novidade. Precisamos de mais mapas, ou vou começar a chamar essas partidas de "Tour Mundial de Dust 2".

Então, é isso. CS:GO, o jogo que nos dá skins deslumbrantes, comunidade questionável e a sensação de que talvez seja hora de explorar novos horizontes... ou pelo menos novos mapas.