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Ótimo jogo que provavelmente era melhor em sua época. F.E.A.R. acerta em vários aspectos e ainda que tenha envelhecido mal em alguns outros, é bem divertido quase 20 anos após ter sido lançado.

A IA do jogo é definitivamente seu ponto mais comentado e prestigiado, esse jogo é de 2005 e os inimigos podem: Dar comandos um pro outro baseado no que você esta fazendo, criar coberturas usando objetos do cenário (empurrando mesas e armários) atirar granadas atrás de você te obrigando a sair do seu cover, detectar sua lanterna, usar fogo de supressão pra trocar de cover e se esconder nas sombras pra se tornarem mais difíceis de se enxergar, fora isso os malditos estão sempre trocando de cover pra nunca te deixar confortável com seu posicionamento e pra te flanquear, eu diria que meu único e maior problema com os inimigos é a capacidade surreal de só ficarem cientes da sua presença sem nenhum motivo aparente (que tira o fator de estratégia) a mira impecável (combinado com o dano absurdo deles) e o tanto de vida que eles tem, se esse jogo tivesse um Remake, ele devia beber das fontes de Tactical Shooters, por que combinaria demais com ele.

Agora sobre os inimigos mesmo, é um saco enfrentar todos fora os soldados básicos, os blindados são OK até, mas os Drones e os Soldados-Aranhas-Camuflados são um completo cu de se enfrentar, não tem tática alguma contra eles, é só rezar que você tenha mais poder de fogo e vida sobrando pra matar eles antes que eles te matem, os malditos "ED-209" até são justos, mas demoram muito pra morrer se você não tiver uma arma realmente boa, além de atirarem foguetes. Apesar dos inimigos não serem muito divertidos de se combater, o combate é até que maneiro, sendo sua mecânica principal o "Slow-Mo" que é bem brega, mas bem divertido de se usar e ajuda muito contra inimigos que simplesmente não erram bala por nada, você também pode virar a mira pra esquerda e direita quando quiser atirar mas sem sair do cover (como em Rainbow Six e outros Tactical Shooters) os recursos são até que bem posicionados, tendo upgrades de vida e Slow Mo permanentes escondidos pelo mapa, mas as vezes o jogo te enche de vida e munição, e outras vezes não te da nada.

Os gráficos e as animações são toscas, mas eu meio que vejo o charme do jogo nisso, a trilha sonora é bem meh/ruim e não ajuda muito os momentos de terror ou sequer de ação, os personagens são ok em sua maior parte e o VA é bem feito (principalmente dos inimigos.)

Mas o brilho mesmo é a história do jogo que é realmente muito boa e interessante, sempre sendo o ponto que me chama a atenção em F.E.A.R, é bem legal e divertido ir hackeando os Laptops e ouvindo mensagens pre-gravadas em telefones pra ir descobrindo mais da história e personagens, a vilã do jogo é muito bem feita e com certeza a Capcom se inspirou nela pra fazer a Eveline do RE7 (ainda que a desse jogo provavelmente tenha sido inspirada na Samara/Sadako)

Em conclusão, F.E.A.R. envelheceu meio mal e não foi perfeito em ser um jogo de terror e nem de tiro, mas sua IA e história são interessantes até hoje e carregam os pontos negativos do jogo, ele não é tão longo e nem tão curto, mas pode ser cansativo já que o núcleo de gameplay não é tão inovado com o tempo.

Há pouco a dizer sobre Portal que nunca foi dito, sendo um dos jogos mais icônicos da história, e por bons motivos, já que ele envelheceu muito bem.

Seu núcleo de gameplay é simples do começo ao fim, mas vai se expandido com novos conceitos interessantes conforme você avança pelas fases. Seus puzzles nunca são difíceis ao nível de você cogitar procurar na internet, mas poucas vezes são fáceis ao ponto de você resolver só de bater o olho (com exceção do começo e até quase metade do jogo, que são bem tranquilos)

Seus gráficos são bonitos e sua estética é bem original pra sua época, combinando com os outros aspectos do jogo e sendo um dos pontos que mais lhe da personalidade. A vilã do jogo (GLaDOS) é o maior charme de Portal, desde a voz dela, até seu senso de humor deplorável perto do final do jogo, os diálogos da GLaDOS carregam uma boa parte desse jogo pra mim e são um dos pontos mais interessantes da franquia Portal em geral.

Em conclusão, Portal ainda é um baita de um clássico e um jogo muito interessante até pra hoje em dia, ele não se complica muito em seus puzzles, mas isso não o torna chato já que ele é bem curto e você provavelmente vai zerar em menos de 3 horas. Portal emana personalidade e eu acredito que isso é um dos motivos do por que ele é tão conhecido e aclamado. (A música do final "Still Alive" é 🔥🔥🔥 e a do final do segundo jogo também)

(A capa desse jogo parece uma girafa sendo mamada)

Uma total desgraça da décima arte, esse é um dos piores e mais engraçados jogos que já joguei em toda minha vida.
Confessando um pecado, admito que esse jogo me faz rir com seus momentos ridiculos e suas conveniencias de roteiro que parecem piada, mas enfim, pra avaliar essa entrada na série precisaremos desmembrar cada um dos componentes que a compõem:

O combate é terrível, cada local tem inimigo pra caralho e as fases acabam se resumindo a seguir em uma "Linha reta" e ficar parando de lugar em lugar pra um combate maçante, e como isso se diferencia de outros resident evil? o corpo a corpo é extremamente quebrado e quase anula a necessidade de gastar bala em inimigos comuns, junto ao fato de as armas possuirem uma cadência exagerada e constantemente drenarem sua munição. Em outros RE a exploração era muito importante, seja pra conseguir itens ou avançar na história, mas nesse o cenário é bem linear e como se já não bastasse isso o jogo te permite saber exatamente onde você tem que ir sempre, então sem o incentivo de explorar por recursos ou sequer a necessidade de descobrir o caminho é fácil ficar cansado e entediado conforme as fases avançam (pra colocar sal na ferida, você passa por alguns desses cenários em mais de uma campanha)

Em questões técnicas, esse jogo é igualmente horrível, competindo com a UI de Resident Evil 5, esse jogo se esforça pra ter o pior menu de armas/equipamentos possivel, mas se esforçou ainda mais em seu menu de configurações, a barra de combate, vida e munição é feia de morrer, os gráficos são vomito e a trilha sonora é bem genérica (mas o que não é a esse ponto?)

A camera do multiplayer é tenebrosa assim como a do 5 (por que caralhos tem aquele espaço de tela que não está sendo usado?) as cutscenes batalham formidavelmente com os filmes de ação de 2000 pra ver quem tem mais camera tremendo, slow motion, pequenos zooms e breguices desse tipo (elas vencem, a propósito)

Mas esse jogo tem algo que consegue superar quase tudo em questão de ser um completo lixo, e isso é o roteiro, que não só possui varias ideias merdas, como também conveniências risíveis, do tipo:
personagens passando por determinados lugares no exato mesmo tempo (o qual pequena é Lanshiang pra todo mundo se encontrar lá?) O dia que o Jake e a Sherry escapam é o exato dia em que jogam os misseis na China.
O Leon vendo a Ada em cima de um trem em movimento enquanto ele tá dentro de um avião caindo em alta velocidade, e ao cair ele encontra a garota que ele salvou a 15 anos em Raccoon City, garota essa que é a filha
do William Birkin e agora protege o filho do Wesker (não dá pra ler isso sem se sentir um idiota, loucura essa ideia nível fan-fic ter sido aprovada) fora inimigos como o Simmons ou o Ustanak aguentarem tiros de torretas e explosões
sem sequer se mexer, mas cairem e sentirem impacto de SOCOS, por que caralhos tu socaria um cara que foi atropelado pela porra de um trem? e como caralhos ele tem tanta massa corporal pra se transformar em um dinossauro?
eu poderia listar mais ideias e conveniências duvidáveis, mas já deu pra pegar meu ponto e se você já jogou o jogo eu aposto que você vai se lembrar de outros momentos questionaveis.

Antes de partir pra conclusão, o que realmente salva esse jogo e lhe garante uma estrela ao invés de meia, é o qual divertido e absurdo ele é as vezes, a campanha do Leon brotou no meu subconsciente o pensamento de que a qualquer momento um carro vai simplesmente quebrar uma parede e explodir, a do Jake me fez cair na porrada com J'avos e a porra de um Tyrant, a do Chris tem o bração de raios do Piers (e só, campanha chata do caralho)
e a da Ada não acontece nada pra ser franco, nos pequenos momentos em que uma cutscene ridícula como o Leon pulando por cima de carros enquanto tudo explode pra tentar alcançar um Helicoptero (e depois sobreviver a uma queda do mesmo) ou o Jake e a Sherry de boa em um carrinho em uma velocidade altissíma enquanto um monte de lava e fogo tá colado na bunda deles, nesses pequenos momentos resident evil 6 é divertido.

Em conclusão, a vista grossa que você precisa fazer pra não enxergar esse jogo como horrível (ou ao menos ruim) vai te deixar cego e te fazer arrancar os olhos, essa abominação é o raro caso de quando um jogo falha em tudo
narrativa, gameplay, quesitos técnicos e todos os apendices que compõem um jogo, e ainda que possua momentos divertidos, ele não possui bons, o suspense e terror que tem no prologo do Leon não faz sentido algum e deve ter enganado algum trouxa que achou que esse jogo seguiria nesse estilo. Em geral, esse jogo se afoga em fan-service e eu não pretendo nunca mais jogar isso e se não fosse pela companhia de um amigo meu eu provavelmente não teria aguentado continuar até o fim, eu realmente espero que minha memória esteja certa e Resident Evil 5 seja um puta de um jogo bom.