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TheAlkmist reviewed Outlast
É comum hoje em dia olhar pra Outlast apenas como um jogo que tenta te surpreender com sustos datados e te entreter com um loop de gameplay pouco variado, mas honestamente eu acho esse um dos melhores jogos de terror já feitos por tudo que ele se propõe a fazer e por não tentar ser algo a mais que isso, ele faz coisas básicas de uma maneira tão boa e cheia de personalidade que o torna um clássico, ele prova que uma obra não precisa ser super genial ou inovadora para ser uma experiência divertida e marcante.

Seu ponto alto é sem dúvida sua atmosfera, que é bem apresentada com sua trilha sonora que provoca ansiedade nos momentos calmos da gameplay, mas que também provoca desespero quando você está sendo perseguido/procurado por algum dos vilões desse jogo. Outlast tenta o tempo todo de passar uma sensação de desolação, e a trilha sonora com violinos contrastantes com barulhos altos e metálicos nunca falha em te proporcionar isso.

(Leves spoilers nesse seguimento, nada demais, mas vale apena avisar)
Os vilões são uma das partes mais memoráveis de Outlast, claro que ninguém lembra do paciente aleatório que te segue em uma parte, mas o Chris Walker, os Gêmeos, o Doutor e o Walrider certamente ficam na sua cabeça quando você termina ou re-joga esse jogo, é fácil sentir empatia com essas pessoas que ainda que tentem te matar o tempo todo, são todas vitimas da Murkoff e não merecem todo o sofrimento que passaram, as vozes dos vilões também são ótimas e os tornam memoráveis. O barulho fantasmagórico que o Walrider faz quando aparece, o som das correntes do Chris Walker e o barulho antes da trilha sonora dele iniciar, até mesmo algo simples como o som da tesoura do Trager e suas falas sobre economia (ou seja lá que ponto ele queria provar quando ele cortou alguns dos meus dedos) mesmo essas coisas básicas tornam os vilões carismáticos e te avisam quando eles estão próximos.

Todas as partes do asilo são sujas e em ruinas, contribuindo para o ar claustrofóbico que o jogo passa, o cenário te dá opções de correr e se esconder que permitem que você ainda possa sobreviver mesmo após ser encontrado, porém nunca te dá espaço o suficiente pra se sentir seguro, além do mais, ao invés de uma lanterna clichê para te ajudar a explorar os cenários escuros ou pouco iluminados, o jogo te dá uma câmera de visão noturna que não só o torna mais "único" como também permite seu protagonista silencioso se expressar com suas notas caso você esteja com a câmera ligada durante cenas específicas.

É verdade que os jumpscares bregas acabam diminuindo um pouco a eficácia desse jogo em criar tensão, mas ainda sim todo o trabalho e cautela que é tido nos personagens, lore, trilha sonora e design não pode ser ignorado por um problema tão bobo.

Em conclusão, eu não acho que a repetitividade de Outlast é um problema já que ele é relativamente curto. Eu também discordo de quem diz que os sustos escriptados diminuem a qualidade do jogo, eu acho a atmosfera dele incrível e admiro todo o trabalho envolvido na criação de sua história e em como ela é contada, em geral esse é um dos meus jogos de terror favoritos de todos os tempos e eu acho a DLC ainda melhor que o jogo base, não posso dizer o mesmo da continuação já que não cheguei tão longe nela. (OBS: Eu recomendo pra uma primeira jogatina o modo Difícil ou Pesadelo, esse jogo não é tão difícil e no normal você tem muitas baterias.)

13 hrs ago




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