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Rance Quest é uma volta as origens da franquia, sendo, por essência, um RPG de turno com um plot meio bobo, sem muita pretensão ou escala alta, focando-se em gameplay e, claro, muito conteúdo erótico duvidoso, nojento, fetichista e que as vezes, progride em algo no arco individual das personagens, é como se o TADA só quisesse se divertir, trazendo o máximo de referências a toda a franquia possíveis, desde Rance I á Sengoku Rance, só que dentro disso, tem muita qualidade, assim como defeitos pontuais.

Apesar do Quest Design ser bem problemático e injusto as vezes, Rance Quest traz um gameplay que diverte, com camadas interessantes e boa distribuição de classes, suas individualidades ajudam bastante na progressão entre as quests, claro, existe um problema altíssimo de balanceamento como sempre, porém, pode ser contornado se você for um fanático por grinding, caso o contrário, é um grinding fest fodido, perdi a conta de quantas noites eu perdi upando minha party, o gameplay me entreteve o suficiente pra isso não ser um empecilho, claro que nem tudo é flores, ainda vai ter quests insuportáveis de difíceis, algumas chatas e sem graça, outras sem sentido, varia muito, só que isso nunca me impediu de me divertir, graças aos momentos de Slice of Life durante a jornada e pequenas side quests que progrediram o arco de algumas personagens, além de mostrar o quanto o Rance fica completamente perdido e ainda mais imoral por conta dos acontecimentos no jogo anterior.

Já que toquei no assunto, essa jornada do Rance é um dos aspectos mais fascinantes de Rance Quest, como disse no começo, não é um jogo focado em plot, no entanto, sem dúvidas demonstra mais das problemático do Rance como personagem, se reunindo com seus amigos e aqueles que ama, tentando seguir em frente, procurando conforto, da forma mais distorcida possível, sendo ainda mais egoísta e abusivo, sem qualquer escrúpulo, porém, confiante e compreensivo, as vezes, refletindo sobre as atrocidades que faz, a jornada é inteiramente sobre o Rance, o que ele quer fazer e como ele se sente, mas o jogo apresente bom arcos de personagem também, principalmente na storyline do Magnum, onde a abordagem sobre fanatismo religioso é bem executada e constrói uma das melhores personagens da franquia, a Crook, o desenvolvimento dela é muito prazeroso de se acompanhar, se questionando sobre suas crenças e visão de mundo, percebendo que precisava viver para si mesma também, aprendendo a ser egoísta, justamente com a pessoa mais egoísta que existe nesse universo, entendendo que tem o direito de fazer o que quiser e que não precisa viver só em função de outras pessoas, que pode ser feliz perto daqueles que ela ama, aprendendo que pode sorrir, a dualidade entre o extremo da fé x a distorção da mesma, atráves da antagonista Am, é realmente muito bem feita, além de agregar muito a lore da franquia. Outra personagem que preciso comentar é a Pastel, que proporciona os momentos mais fofos possíveis, além de ser o aspecto inocente e de pureza do jogo, pureza essa, que conquista o Rance e o faz uma pessoa melhor (dentro do possível.). Já o conteúdo erótico, como falei acima, na maioria das vezes é muito problemático, por ser muito parecido com os primeiros jogos, tem incontáveis cenas escrotas que não servem de absolutamente nada, da pra contar nos dedos as H-Scenes que progridem algo.

A qualidade visual varia, tem CGs lindos, assim como horrorosos, alguns Character Design's doem de ruins, regridindo do Sengoku Rance, outros, são belíssimos, existe bastante inconsistências, mas eu admiro isso, porque é uma procura pra se criar uma identidade pra franquia, então essa experimentação é muito hit or miss. Já a OST é fantástica como sempre, muitas faixas claramente querem trazer um aspecto mais antigo, para relembrar dos jogos clássicos, mas, de forma moderna com uma ótima mixagem, impressionante como o Shade não erra, uma pena que esse será o último jogo com ele chefiando a soundtrack.

Rance Quest é uma ótima homenagem aos primórdios dessa franquia, perdido em alguns momentos, mas, no macro, uma experiência memorável para todo fã da franquia.

7/10

One of my favorite things is playing these games that shaped an entire generation, i played the original Halo CE in my childhood but never cared about completing it and rapidly abandoned the game; but playing today i have more maturity and sensitivity to art in general to understand what this game is and why it would be so loved... This game comes from an era full of creativity and inovation, and honestly, to this day there isn't any FPS similar to Halo in any form or experience.

The Game has a very simple yet impactful storytelling, it honestly serves as more of a backgroud for the gameplay, but they still menaged to make the world feel way bigger, i loved Chief and i loved Cortana, and even more i loved they being together.

Now let's talk about the real thing that made me love this game. Halo is a 90s Sci-fi Militaristic Space Opera. And the game realy wants you to feel the vibe with it's weapons, characters, cinematic sci-fi music, art-style, everything; and the way the execute this is making the player actually PLAY the game.
Every set piece, every badass thing that Master Chief does is the player manually doing, with an awesome gunplay that feels good to play this day, with every level being open, with a variety of vehicles to cross the map (this is specially cool with you play coop campaign) with despite the not so much variety in the weapons, every weapon being completely different and also, a different way to approach combat and engage with the enemy.

The game is already a classic, but the only thing the holding this game back a little tiny bit are the last levels, basically, almost everything after the Library is just repetition of the same passed levels, but backwards; you can really feel they were runninng out of budget and time to finish everything

But that's it, this game is a certified CLASSIC with the passion and creativity of the devs oozing out of it, Bungie set on stone with the game that this is the formula that every FPS Halo Game should follow and EVOLVE from it (and Spoiler: THEY DID EVOLVE)

Also the coop is awesome, the level design works perfectly for 2 players, since player 2 is basically a marine npc with sentience and a master chief skin, everything seems quite well balanced.



just a hint: while playing the Master Chief Collection version, play with the old graphics they fit the aesthetic better ;)

This review contains spoilers

Algum dia ainda quero escrever um texto sobre esse jogo, não é todo dia que você encontra algo tão grandioso, grandioso em uma direção de arte absurda, grandioso em quão ambicioso e corajoso ele é por trazer uma história com 5 protagonistas, grandioso em todos os temas que ele toca e aborda, grandioso em criar um combate tão profundo e bem polido e divertido, grandioso na vastidão de possibilidades e objetivos secundários que ele dispõem nas suas várias cidades para o jogador, grandioso em disponibilizar para nós o grande Shrimpnada.

É sério meu caro leitor, o que esse jogo fez e faz até o hoje deveria servir de exemplo para influenciar outros a seguir o mesmo caminho. Porém não estou aqui para trazer um texto complexo e apaixonado sobre Yakuza 5, mas sim contar sobre duas cenas do jogo que me fizeram cair me lágrimas.

A primeira acontece após Baba revelar que estava a mando de alguém para eliminar Saejima, depois de Saejima indagar sobre a relação que os dois possuiam como irmãos de juramento, Baba, confuso, por um momento considera retirar sua própria vida, Saejima então desfere um soco no rosto de Baba para desarmá-lo, logo diz para seu amigo: ''Não importa o quão dura fique a vida, você nunca deve desistir''. O sentimento de ver um personagem, para mim, tão querido, querer por um fim na própria vida, é angustiante, para no momento seguinte, ouvir de um homem que passou pelo pior dos infernos e perdeu anos de sua vida por algo que não havia realmente cometido, que nunca devemos desistir, é emocionante, para dizer o minímo.

O segundo momento que tocou meu coração, acontece depois da luta entre Shinada e Baba, onde Shinada está sentado assistindo à apresentação de Haruka, indagando que aquele era o palco onde os sonhos se concretizavam, quase com lágrimas em seus olhos. Depois disso, Shinada percebe que o estojo onde a arma que Baba havia trazido estava a aberto, Baba confuso mais uma vez, dizia que já era tarde para ele, Shinada desesperado corre para tirar a arma de Baba, a cena fica em câmera lenta e quando o disparo parece ter sido efetuado, uma explosão de fogos no palco também acontece. Por um instante, não sabemos o que aconteceu, até que vemos que a arma não está mais nas mãos de Baba, essa que foi retirada por seus amigos que conviverá na prisão, esses que estavam ali, bem em sua frente, com eles dizendo que ainda haviam pessoas esperando por ele. Uma cena muito linda, mas ainda não acabou. Shinada fica sozinho e começa a pensar sobre qual era seu plano, o que ele faria quando voltasse para casa, seu celular então toca, era Takasugi, ele não havia ligado para discutir sobre dívidas ou empréstimos, mas para dizer que todos estavam sentindo sua falta, Shinada que momentos antes quase havia chorado, agora quebra completamente. Acho que eu e você concordamos em uma coisa, é sempre bom quando alguém se sente acolhido por ter outros por perto.

Poderia citar outros momentos tão incríveis quanto, mas esses foram os dois que com certeza mais me marcaram durante minhas 35 horas de campanha. Obrigado Mestre Nagoshi, por essa série maravilhosa. E um bom Natal para quem estiver lendo.

Ótima história, gameplay dinâmico e divertido. Única coisa que deixa a desejar um pouco é que os minigames de mundo se tornam repetitivos e cansativos mais pro fim do jogo.

Com o anuncio da DLC e agora investindo tempo em uma nova plataforma dois anos após o lançamento de Elden Ring eu revisito o jogo.

Minha primeira experiencia com o jogo foi maravilhosa, sem ver nenhum trailer, não jogando o closed beta, eu fui completamente cego para essa jornada nas terras intermédias, o que é interessante pensar agora em retrospecto, visto que elden ring é um catalisador para que eu me emancipe da cultura do hype. E ainda que assim que finalizei o jogo pela primeira vez, o mesmo hype talvez tenha maculado minha opinião e fechado meus olhos para alguns problemas desse jogo.

E agora, 2 anos depois, outra mentalidade, eu digo, Elden Ring é um jogo digo de nota, mas com ressalvas:

Diferente da primeira vez, eu não terminei o jogo exausto, talvez por eu saber as coisas a se fazer e ter tornado a minha jogatina muito mais objetiva, mas após Limgrave o jogo perde muito do brilho no level design.

Liurnia foi um um mapa que se tornou desinteressante com o tempo, um mapa aparentemente vazio (mesmo que exista coisinhas aqui e ali pra se ver) tornava a travessia monótona. E aqui fica claro, a From Software tem consciência que seu ponto forte sempre foram as áreas fechadas mas o excesso em alguns mapas me afastavam da exploração.

Alguns chefes aqui desse jogo eram os meus favoritos há 2 anos atrás, mas enfrentar Malenia e Elden Beast novamente me fizeram por as cosias em perspectiva:

- Por mais que a Malenia seja um boss interessante, ainda tem um incomodo por sua natureza agressiva a chefe tenha dois golpes que possam ser fatais para um tentativa e você deve torcer para que ela não faça ou você precisa arranjar alguma maneira de ter um luta injusta (para ela)

- A Elden Beast tem quase o mesmo problema, mas com um outro agravante - ela foge da batalha - eu particularmente acho lindo como o jogo tenta trabalhar a ideia da manutenção do status quo daquele mundo dentro do moveset desse chefe, mas ainda é um parto lutar contra Elden Beast. Além dos projeteis que seguem, o chefe se distancia da luta inúmeras vezes o que é uma contravenção dos conceitos de um soulslike, mas eu genuinamente acho entediante ter que correr a área inteira em busca de uma chance de acertar um único golpe mas perder essa chance pois o chefe já mergulhou na agua e está do outro lado]

No fim, minha jogar Elden Ring me fez questionar sobre como nos comportamos e nos relacionamos com a mídia videogames, tanto de forma positiva quanto negativa, foi bom revisitar, o saldo é positivo, mas talvez quem tenha mudado nessa historia tenha sido eu.

literally no fucking words can describe my joy for this.
this was such a fucking journey.
all the games that built up to this point made this all worth it in the end.
thank YOU TADA for bringing me this absolute masterpiece.
fiction has never been more over.
thank you.
additionally i am retiring the word peak fiction.

KEEEIIIIII! I HAVENT FORGOTTEN ABOUT YOU NOT EVEN FOR A MOMENT!!! NATSUME KEEIIIII!!!!!

JOGÃO. Não sei porque levei tanto tempo pra jogar, honestamente.

Hotline Miami é mais uma grande pedrada da Devolver que trás um estilo de gameplay único e completamente viciante onde você mata inimigos num ritmo bem frenético, além de uma trilha sonora FODA, memorável e que combina muito bem com a vibe, visuais e estética que o jogo apresenta.

Confesso que entendi pouquíssimo da história, mas sinceramente? Isso pra mim foi CINEMA de qualquer forma.

Apenas não recomendo fazer o 100% desse jogo, caso você prefira manter a sua sanidade mental em dia (digo isso por experiência pessoal, infelizmente)! Porque apesar dos pesares, o jogo pode acabar sendo estressante pra muita gente devido a sua dificuldade e a IA dos inimigos que considero meio injusta e quebrada.

Aprendeu com os erros do antecessor, ousou ainda mais e fez o que se tornou uma das histórias que mais me conectei

Yakuza tem um lugar muito especial no meu coração e o 5 é o ápice de tudo
Não só meu preferido da franquia, mas um dos meus jogos favoritos

Haha funny ass game, quase como se tivesse muito pra falar sobre consumo de mídia, arte moldada por fãs e obsessão por conteúdo...........................

Presenciar a concepção de um subgênero e colocar em perspectiva tudo que jogou e sabe dele é muito gratificante, especialmente quando é um jogo tão fenomenal quanto esse clássico. Compõe seus sistemas primorosamente, todos pela criatividade do jogador

Cheio de charme, Octopath Traveler mostra que até na simplicidade você pode se divertir com um RPG bem feito.

O jogo é lindo, as histórias separadas são bem proveitosas, apesar de que a distância de progresso entre seus capítulos possa não ser tão engajante.

E a gameplay é super divertida, montar as combinações de personagens, trabalhos e habilidades junto ao manuseio dos boost points (BP).

Se não fosse o ritmo mais lento entre os capítulos e o jogo saindo do gamepass pra eu fazer o superboss, acho que minha impressão seria ainda melhor. De qualquer forma, recomendo muito.

The routes are highly inconsistent in quality (though there's proportionally more good ones than in Clannad), and some of the text skipping and choices are so repetitive that it is headache-inducing. Some of the cast are a bit loud (like the actual volume of their voicelines is loud and they're yelling during normal conversations for no reason) at first but you get used to them quickly. The characters are fun, the music and visuals are nice, and this VN just knows how to write emotionally compelling stories. I am very glad I read this unspoiled. I would probably call this my favourite Key story, with Rewrite being second.

I feel like it'd be in bad faith for me to give this a review rating since I only played Yakuza 0 and 7, while basically everyone else played the entire series, and I will already be going into this knowing I didn't care much for Yakuza 7, but the gameplay improvements such as with AoE in this really make me want to try it regardless, even though I have no plans to play 1 to 6. So I might update this review with stuff I actually can talk about, but won't give this a rating. More like just notes on my thoughts for it