8 reviews liked by VEN0M


Sometimes I fantasize about Zero coming home drunk and beating me until I feel numb. She kicks me in the ribs until I can hardly breathe. Then she starts to cry and apologizes, begging me to forgive her. She holds me all night as I gently cry into her t-shirt. Please help is there any hope for me ? 🥺

Esse jogo é tipo quando tu faz marmita pra semana, quanto mais consome pior fica.

Os gráficos e trilha sonora são maravilhosos, o resto é ok.

"This is Video Games"

-Zangado Games

Since my last review was removed I'll just say this: the game is great and review-bombing it is pathetic.

look at all those real gamers giving 1/10

This review contains spoilers

Não esperava muito, e no fim, não me impressionou em nada, mas... foi uma experiência ruim? Definitivamente não, foi legal, a DLC só não é grande coisa mesmo.

Saindo um pouco do círculo dos protagonistas dessa primeira parte do Remake, Intermission nos traz para a visão de Yuffie, mais uma personagem querida do Final Fantasy VII original, sendo que acompanhada por um personagem nunca antes visto, Sonon Kusakabe! A questão é que... como sabemos que Yuffie posteriormente irá se juntar ao grupo principal, e sabemos que Sonon não estará com ela... não é muito difícil prever o que irá acontecer na história da DLC. Claro, mesmo tendo algo previsível, a história pode surpreender com um arco de personagem interessante ou cenas emocionantes, e esses novos capítulos até tentam fazer isso, o problema é:
Não é interessante, e muito menos emocionante.
Sonon tem sim um certo carisma, e trabalham certos aspectos do passado dele, mas não temos nada muito significativo aqui. Primeiramente, o tempo é curto demais para que se crie algum apego com Sonon ou para que sua relação com Yuffie fique mais consolidada. "Ah, mas um personagem bom não se faz apenas de convivência e carisma", sim, claro, e é aí que chegamos ao segundo ponto, o arco do Sonon é fraquíssimo. Em seu passado, sua irmã morreu por armas da Shinra, então ele busca vingança - mas isso logo é esquecido e não chega a lugar algum - e, o principal ponto desse arco, é que ele vê um reflexo de sua irmã em Yuffie, então ele vê nisso uma oportunidade de se livrar da sua culpa por não ter salvo sua irmã, o que é legal; mas acaba não sendo nada muito significativo, já que Sonon não transparece tanto essa culpa, e isso é bem pouco desenvolvido, é algo apenas citado no meio da DLC, e no final recebe uma cena para poder fechar direitinho. E inclusive, a cena é legal, a trilha sonora fez sua parte muito bem e a direção até consegue usar bem do visual pra elevar a emoção da cena, mas quando o caminho e o desenvolvimento é fraco, e não se cria apego pelo personagem, acaba se tornando apenas uma tentativa falha de emocionar o jogador. Agora, falei bastante do Sonon, mas como fica a Yuffie? Bom, é uma personagem já conhecida, mas quero ser transparente aqui:
Eu não terminei o Final Fantasy VII original, joguei apenas a parte de Midgar.
Então, como alguém que não conhecia a personagem, essa DLC fez uma boa introdução? Bom, não posso afirmar se ela está descaracterizada ou algo assim, mas funcionou sim comigo. Ela definitivamente é uma personagem bem carismática, e acabou sendo o maior destaque da narrativa para mim, sua personalidade avoada e agitada é agradável e divertida de se acompanhar, e a DLC expressa muito bem essa forma dela de agir sempre que ela está em cena, seja por dublagem, direção das cenas ou texto.

Bom, acho que já deixei claro o porquê de ter achado a narrativa fraca, mas... porque minha nota ainda é positiva? A resposta é:
O combate.
Sim, o combate, eu já acho ele ótimo no Final Fantasy VII Remake original, e fizeram um bom trabalho com ele aqui na DLC também. A Yuffie é uma personagem bem versátil, ágil e divertida de se usar, ela tem ataques elementais à distância (Sendo possível trocar os elementos usando uma habilidade dela a qualquer momento) e ataques físicos rápidos à curta distância, isso acompanhado de uma ótima mobilidade, sendo capaz de se distanciar ou aproximar de inimigos bem rapidamente. Em suma, é uma personagem bem adaptável e que funciona em qualquer posição que esteja. Essa versatilidade da Yuffie funciona bastante se levarmos em conta que não temos mais um sistema de troca de personagens como no jogo original, e Sonon não pode ser controlado por completo, temos que estar sempre no controle de Yuffie, e pra isso, é necessário que ela possa lidar e se adaptar a tudo por si só, usando Sonon apenas como suporte. Além disso, também temos a adição do sistema de sinergia, que possibilita vários ataques conjuntos de Sonon com Yuffie e deixam a jogabilidade mais variada e dinâmica ainda. Agora, por mais que o sistema de combate seja muito bom, é necessário que os inimigos ofereçam um desafio que te faça aproveitar bem todos esses sistemas, e como a DLC fica quanto a isso? Bom o suficiente. Os inimigos oferecem um desafio médio e realmente te fazem ter que aproveitar da adaptabilidade da Yuffie, mas eu diria que o jogo original ainda acerta mais nos inimigos, por um motivo, que são as bossfights. A variedade e criatividade dos bosses no jogo original é ótima e raramente deixa a desejar em consistência, é bem divertido e tem várias lutas memoráveis. Então, o que eu esperava da DLC, levando em conta sua duração, eram poucos bosses, mas com um capricho enorme, e não é bem isso. Não me entendam mal, não estou falando que as lutas são ruins, mas não são tão memoráveis assim, além do último (que ainda está bem distante dos ápices do jogo base), e a campanha principal, que tem uma duração de cerca de 40 horas, ter mais criatividade e qualidade nas lutas, do que uma DLC de 5 horas, é algo meio triste. Então, acaba que mesmo tendo um ótimo sistema de combate, creio que a DLC poderia ter um esforço maior para realmente se destacar quanto às lutas, não é bem um ponto negativo, mas é com certeza algo que me impede de dar uma nota maior.

Esse jogo me fez perceber que o pico dos video-games foi em 1999.

Bioshock tem um dos começos mais incríveis que já vi em um jogo, a queda do avião coincidentemente na frente de um farol onde ao adentrar a primeira coisa que você vê é uma estátua que está escrito logo abaixo "No gods or kings, only man" e logo depois entrando em um tipo de cápsula onde você puxa uma alavanca e começa a descer, enquanto isso vai passando um pequeno filme onde vemos pela primeira vez Andrew Ryan falando sobre a sua grande criação, a cidade submersa Rapture.
Esse começo é absurdo, logo depois você adentra Rapture que é de longe o principal ponto positivo do jogo, sua ambientação é perfeita e enquanto você vai avançando vai vendo toda a história por trás daquela imensa cidade abaixo do mar, seja pelos cenários ou pelos diversos arquivos de áudio que tem espalhados por aí, graças a isso me senti bem imerso durante a maioria do tempo de jogo. Uma das primeiras coisas que acontecem quando você chega a Rapture é que um cara chamado Atlas começa a entrar em contato com você, durante a maioria do jogo você vai obedecendo todas as ordens de Atlas, até chegar o momento que é explicado o porque de você seguir todas essas ordens e essa sendo a maior revelação do jogo.
Depois de andar um pouco por Rapture você terá seu primeiro encontro com uma das Little Sisters, o jogo deixa bem claro para você que ao matar elas você ganhará bastante Adam(uma das moedas de troca do jogo) mas ao salvar-las você ganhará menos Adam mas será recompensado mais para frente, essa escolha influenciando no final do jogo, as Little Sisters que você for encontrando estão sempre sendo protegidas por um Big Daddy, os Big Daddy são pessoas muito bem armadas que tem como principal dever proteger as Little Sisters. Bioshock tem uma gameplay que não diria que é ruim, ela é boa e tem diversas mecânicas úteis mas na parte de ação eu achei ela bem problemática, tanto que fez essas partes serem bem maçantes, ainda mais na reta final que foi absurdamente chata.
Apesar desses problemas da gameplay e da reta final, Bioshock ainda é um jogo incrível graças a sua contrução de história e toda a ambientação de Rapture fazendo ser uma experiência bem memorável, 9,5/10.