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NOTA: 7,75

Castlevania Lords of The Shadow é um belo game de ação e plataforma com boa direção de arte, um ótimo e desafiador combate no hard que é a base de combos e magias desbloqueaveis, além de sua jogabilidade contar com muitos puzzles criativos (embora em número exagerado) e habilidades adquiridas durante as fases, promovendo um leve backtracking para obter upgrades de magia e vida.

Com uma história de poucos personagens porém bem interessante e uma reviravolta no final. Os confrontos de Gabriel Belmont são divididos por capítulos e fases jogáveis e de cara é um conceito que é meio datado, a transição entre elas atrapalha o ritmo da gameplay, além de seus mapas não serem nada intuitivos e os cenários confundem bastante em alguns trechos sobre onde seguir e onde explorar.

Falando em datado, sofri bastante com a limitação da câmera durante os cenários e alguns casos de hitbox bem imprecisas também.

Já nos trechos de plataforma, há uma leve imprecisão e delay para os movimentos do Gabriel, e alguns deles exige rápida movimentação e podem ser bem estressantes de se passar.

O game tem uma progressão que simula um mini metroidvania com as skills adquiridas, porém rapidamente ele abandona a ideia de deixar itens para habilidades adquiridas mais para frente, assim como também abandona as boss fights em inimigos colossais que são introduzidas no começo do game e só retornam próximo do fim e as montarias que poderiam ser bem mais exploradas e tornar os capítulos mais ricos.

Finalmente, a DLC que vem inclusa nessa versão, introduz a Laura, um novo personagem jogável que deveria ter mais trechos com ela além de introduzir algumas cutscenes animadas como se fossem HQ que o game base deveria ter.

Procurando games da franquia Castlevania, tive uma leve influência do Alanzoka e o fato desse game ter como linha do tempo apenas uma trilogia diferente da original dos demais games, embora o game pela época precisaria urgente de um remake ou remaster, recomendo bastante! Os chefes misturados com a trilha sonora gera confrontos bem épicos. Para quem curte jogos com mais cara de PS2/PS3, com certeza vai curtir.




Mesmo com alguns bugs, Escape the Backrooms proporciona uma experiência divertida, especialmente quando jogado com amigos. A diversidade de desafios e mecânicas em cada sala adiciona uma camada de interesse, elevando o jogo para além do típico survival horror de perseguição por um monstro. Recomendo fortemente, especialmente considerando o preço acessível em comparação com a quantidade generosa de conteúdo que o jogo oferece.

Hobo

2008

O criador dá coraçãozinho nas reviews do NewGrounds até hoje, achei fofo.
5 estrelas pq é um jogo da minha infância que dá pra cagá e mijá

o que dizer do meu GOW favorito?

A evolução gráfica absurda, a conclusão de uma jornada, aqui a parada chega no auge da violência, Kratos que nos outros jogos guardava sua raiva para o seus alvos, aqui é quase um sádico, mata deus por deus das maneiras mais humilhantes possíveis, ele quer pisar no ego deles, ganhando deles no próprio jogo, matando Poseidon no soco, pois ele só era forte na agua, arrancando a alma de Hades com a própria arma, semelhante com o que fez com Hercules e Hermes que foram humilhado antes de morrer, cada boss fight é um espetáculo a parte, com isso ele vai destruindo o mundo grego como efeito colateral, o que em certo ponto te faz questionar as atitudes dele. Vejo que muitos interpretam mal o final desse jogo, ele não se "matou" para dar a esperança para a humanidade, ele apenas viu que o único culpado pelo seu sofrimento, era ele mesmo, a esperança ir para a humanidade foi apenas mais um colateral de um deus morto. Obra prima que encerra a trilogia perfeitamente! GOAT

A confiança é uma mulher ingrata. Que te beija e te abraça, te rouba e te mata.

Falar de Grand Chase em 2024 deveria ser algo considerado loucura, mas aqui estou eu após quase 120 horas dedicadas nos últimos meses...

Apesar de ter jogado antes do fechamento oficial em 2015 e ter retornado em 2021 com o lançamento no steam (e abandonado com pouco mais de 19 horas), sempre senti aquela vontade de voltar a acompanhar o jogo e aproveitar ou reclamar do que poderia ser uma evolução ou estagnação, o que de fato se comprovou para as duas situações.

Nos últimos três anos o jogo passou por uma reformulação intensa, alterando tudo o que considerávamos parte essencial, isso acabou sendo algo positivo e negativo ao mesmo tempo, mostrando que mesmo com mais de 20 anos na indústria, a KOG, empresa responsável pela franquia nunca realmente aprendeu com seus erros e acertos.
Diferente do jogo “antigo”, o Classic trouxe uma liberdade de escolha gigantesca ao permitir ativar todos os personagens de vez, evitando aquele sistema de repetição intensa em uma única fase e mostrando que o jogo evoluiu em alguns elementos. Porém, por outro lado a modificação de XP para facilitar o aumento de nível contribuiu para que a comunidade se tornasse distante, dificultando encontrar alguém ou uma sala com vários jogadores interessados em passar algumas horas upando em missões ou no portal dimensional, pois a ideia de passar todos os mapas sozinho e rapidamente é muito mais lucrativa e interessante.

Antigamente chegar ao nível máximo (85) com um personagem era algo de meses e a sensação de finalmente conseguir já era recompensadora, por outro lado, hoje com no máximo 20 horas o personagem já se encontra no nível e com status necessário para entrar em eventos e desafios necessários para o famoso grinding, reforçando novamente a sensação de distanciamento. Inclusive, ao chegar no nível máximo você passa por um processo de estagnação, onde esse personagem se resume basicamente a ir em missões evento, missões diárias e missões semanais, ou seja, você não se prende mais a nenhum personagem, pois precisa se preocupar em evoluir o próximo para farmar coisas necessárias para melhorar a conta.

O processo de estagnação obviamente não é algo exclusivo do Grand Chase, mas aparenta ser o grande responsável pela falta de novos jogadores conforme explicado pelos veteranos. De modo geral, os novos jogadores simplesmente param de jogar ao chegarem no “mid game”, termo que caracteriza o processo de repetição feita pela comunidade mais antiga no Berkas, tornando difícil encontrar salas para os eventos principais que se caracterizam pelo termo “end game”.

Outro elemento extremamente negativo que também contribuiu para a queda de jogadores são os eventos lançados pela própria empresa que são divulgados a cada 15 dias e o sistema de atributos que obriga o jogador a ficar horas, dias ou até mesmo meses repetindo as mesmas coisas só para no final ter a possibilidade de receber um item que na maior parte das vezes se torna desnecessário ou é cheio de atributos ruins, forçando todo o sistema de grinding novamente.

É bem óbvio que o Grand Chase é um jogo feito para se agarrar a nostalgia e ele consegue fazer isso perfeitamente nos primeiros 40 dias, porém conforme o avanço da conta e do próprio jogador fica perceptível que esse foi mais um jogo que deveria ficar somente na memória.

Joguei 8 Ys antes deste e nenhum deles me conectou tanto a ponto de eu pensar que é um dos meus jogos favoritos da vida. Bom, uma hora isso tinha que mudar.

É uma evolução em vários aspectos: Gameplay e exploração muito mais refinada que seu antecessor; a interação entre os náufragos, o senso de sobrevivência, de vínculo para sair daquela situação é algo que me cativou muito. Adorava ver os diálogos com TODOS os náufragos sempre que possível, criei um certo carinho com a maioria deles e ver a evolução de cada é reconfortante.

Mas o ponto chave é totalmente a Dana, ela é uma personagem tão bem escrita, tão bem valorizada na obra, que é impossível tu não criar um vínculo com ela. Gosto muito das sessões do passado dela e como entrelaçaram isso com o presente.

Um jogo incrível, acerto absurdo da Falcom.

Comparado ao primeiro é bem inferior e fraco se fosse uma DLC seria mto boa