Minha review do primeiro final de Nier Replicant começa aqui

Eu chorei, e muito.
Principalmente no ato dois onde o jogo se excede no seu Story Telling, mas primeiro o que é Nier Replicant ver1.22.

O jogo se trata de uma atualização do jogo de mesmo nome que saiu em 2010, é uma historia sobre um irmão buscando a cura para uma doença que sua irmã tem.
No meio da sua jornada o Nier Brother(como é comumente conhecido na comunidade)vai se deparar com as sombras que são da esmagadora maioria os unicos inimigos do jogo, mais pra frente no jogo(alerta de spoiler caso esteja lendo a review mesmo assim) descobrimos que as sombras no caso são os humanos que antigamente habitavam o planeta como nós Replicantes habitamos hoje em dia, o jogo no primeiro ato tem esse tom de "alegria" num conto epico onde nosso objetivo é salvar nossa irmã, conhecemos também já na primeira parte Kainé uma garota agressiva que no nosso primeiro encontro já nos atacou tentando defender a sua casa, encontramos Emil um menino amaldiçoado com um olhar que transforma os outros em pedra numa mansão toda petrificada e logico o não menos importante Grimoire Weiss um livro magico falante que nos acompanha desde o começo(primeiro boss)do jogo.
Outros personagens notaveis que encontramos são: Yonah a irmã de Nier, Popola e Devola as gemeas da nossa vila.
No segundo ato do jogo as coisas tem dão um turno mais amargo(a expressão que queria usar era Bittersweet) Onde, por acontecimentos no ato 1 conhecemos também o Shadowlord que é uma sombra(humano)muito poderoso que tem uma aparencia semelhante a de Nier Brother, na mesma cena que conhecemos ele, temos que lutar contra uma besta-sombra que acabamos petrificando a Kainé com os poderes do Emil para sela-la na biblioteca da vila para sempre.
O segundo ato começa 5 anos apos esses acontecimentos, recebemos uma carta de Emil falando que descobrimos temos um jeito de curar a Kainé, e ela finalmente poder voltar para nosso grupo, descobrimos os experimentos que foram feitos na mansão para criar super armas e também descobrimos sobre a irmã de Emil, que ele acaba se fundindo com para ganhar essa aparencia mais esqueletica que vemos na capa do jogo, salvamos a Kainé e temos que aniquilar a fera dentro do porão.
O segundo ato anda bem mais sombrio onde conseguimos ouvir as sombras "falando" e com o tempo as coisas vão ficando cada vez mais e mais estranhas até chegarmos na parte da vila Aerie, aqui em Aerie(local onde também encontramos a Kainé pela primeira vez) que as pessoas que habitavam lá mostram que na real eram sombras então entramos em emblemas que, se o que estamos fazendo é realmente certo ou não, mas nem tudo é isso no jogo já que nessa parte também temos muitos momentos de felicidade e graça(principalmente por parte do Emil e da Kainé).
Quando repassamos por varios lugares que já conhecemos jogando o primeiro ato nós chegamos no "castelo" do Lorde das Sombras, e descobrimos que ele queria dar uma carcaça para nossa irmã e para eles(que no caso seriam nós) no final nos vencemos dele salvamos Yonah, e seguimos cada um nosso caminho(exclui algumas partes do final e do jogo em geral caso alguém que não jogou ainda esteja aqui).
A gameplay do jogo realmente chegou um ponto de ser maçante por que a diversidade de inimigos não é tão grande(afinal são sombras, e sombras de armadura, e sombras pequenas)claramente algumas magias com certas palavras também são muito mais fortes que outras.
Isso não deixou me influenciar muito já que a historia realmente é onde o jogo brilha.
A OST é simplesmente maravilhosa é algo que eu consegui inserir no meu dia a dia, no trabalho, no lazer tanto faz eu sempre vou estar pensando ou cantarolando as musicas desse jogo, principalmente The Wretched Automatons e Song of The Ancients(a escolha mais obvia provavelmente).
Para alguém que realmente ama historias fantasticas que vão te deixar pensando por semanas, Nier Replicant é o jogo perfeito pra isso, mas ele tem sim seus problemas, principalmente um problema com o limite de FPS que pode acelerar suas cutscenes na gameplay, além de logico a gameplay que pode ficar maçante depois de um tempo.
Para mim nada disso conseguiu interferir na minha nota que com certeza é um 10/10 que vou recomendar para quem sempre precisar de uma otima historia para chorar.

Sobre o Final B...

O final B é praticamente o final A só que a gameplay inteira nós conseguimos ouvir o que as sombras estão falando, o que deixa o jogo e a filosofia por tras dele muito mais intensos.

Sobre o final C e D

Sinceramente, eu chorei, nos dois, você apagar seu save como um ato de amor pela Kainé é uma coisa que eu sinceramente já faria sem pensar duas vezes KKKKKKK, e o final C onde você acaba com o sofrimento dela é na minha opnião o final mais triste do jogo, de um jogo que já é cheio de emoções por si só

Inscryption é um ARG fantasiado de Card Game, mas diferente da maioria dos ARG's ele é realmente muito bom, é um jogo que você vai não dando nada e ele acaba te entregando tudo e mais um pouco, uma trilha sonora espetacular(Principalmente as Boss Fights do Leshy)e uma atmosfera incrível, descobrir cada canto desse jogo como o Luke(pode se dizer que é o protagonista) é maravilhoso, as quebras de quarta parede são muito bem colocadas e dá pra ver o quanto de amor foi posto neste jogo, Inscryption é uma experiência única que todo mundo deve jogar.