Jogaço, me agrada muito ter um modo "adventure" pra zerar, as pistas além de desafiadoras divertem muito pela estilização e identidade carismática dos jogos do Crash. Não joguei tantos jogos de kart mas na minha experiência o modo adventure é perfeito, só não dou nota máxima AINDA porque não pude experimentar os outros modos.

Se tivesse mais fases eu ia amar

Este eu não jogo desde que fechei (mais de uma vez) na época em que lançou, mas tenho fresco na memória o quanto me encantou. Se o jogo completo seguir o ritmo do que foi este capítulo será tão maravilhoso quanto foi o irmão mais velho Undertale.

Gosto muito do elenco de personagens jogáveis na lore e da jogabilidade daqueles com que fechei o jogo, sendo eles o Dean e principalmente o Guy. Talvez avaliando como beat em up e considerando a natureza simples e repetitiva do gênero merecesse uma nota maior, mas é que depois da emoção de fechar o jogo nas primeiras vezes e revisitando outras vezes recentemente este ainda é muito divertido, mas um pouco curto e não me fez querer rejogar as mesmas fases seguido ainda que com outros personagens. Ainda assim gosto muito desse jogo e acho indispensável pra quem gosta de um bom briga de rua.

Nunca joguei os Smash Bros mais recentes, que parecem ter evoluído muito a ideia do jogo original além dos personagens adicionais (recém consegui baixar o Meelee), talvez por isso ainda consiga achar este divertido. O conceito da jogabilidade já foi bem executado aqui e fica ainda melhor se o jogador gostar de alguns dos astros da Nintendo que compoem o pequeno elenco e seus movimentos (gosto de jogar com Mario e Link, quero experimentar Donkey Kong e Yoshi e desbloquear o Luigi). Os gráficos confesso que estranho um pouco mesmo sendo habituado com jogos do N64, talvez por ao menos já ter visto os visuais dos personagens nos jogos mais recentes, ou mesmo pelos gráficos aqui serem inferiores aos outros jogos do mesmo console e época (veja como massacraram meu garoto DK); mas dá pra relevar e não estraga a diversão do jogo.

Que jogaço, com puzzles inteligentes, itens com habilidades divertidas a serem encontradas e bom uso das diferentes formas do Wario, seja pra avançar no jogo seja para dificulta-lo, já que o personagem aqui é imortal. Em alguns momentos fiquei um pouco perdido e recorri ao Youtube, mas admito que foi falta de dedução minha mesmo hehe! Não o subestimem pelos gráficos 8 bits, quem gosta de um bom e velho plataforma 2D, ainda que este tenha um grande foco em puzzle vai se divertir muito aqui.

O level design das fases me parecem mais simples e até mais amigáveis pra quem não tá acostumado com os jogos da série nos consoles de mesa, o que não vejo como algo ruim. Se o jogo fosse só isso pro fã já valeria para matar o tempo e a vontade de jogar um Mario ainda não jogado, mas Super Mario Land 2 tem muita criatividade em temas de mundos, fases e inimigos que tu nunca imaginaria num jogo do personagem. Todo mundo que gosta do Mario deveria dar uma chance para este jogo, eu não me incomodei de jogar a versão original em preto e branco (porque joguei em emulador, não sei se me incomodaria jogando na tela verde do Gameboy), mas pra quem preferir tem uma ou duas hacks coloridas bem bonitas na internet.

This review contains spoilers

Um dos meus jogos favoritos de todos os tempos, provavelmente o meu favorito empatado com DKC 2. Fechando pela primeira vez sem save state noto poucos problemas, mas que podem incomodar bastante quem tá conhecendo o jogo, sendo o maior deles talvez o jogo não guardar as notas musicais que o jogador recolheu quando os personagens morrem ou saem do mundo. Pra mim foi um desafio divertido continuar vivo até pegar as 100 notas do primeiro ao penúltimo mundo, mas no último mundo, o Click Clock Wood, foi bem estressante devido ao level design extenso e a facilidade de cair de uma certa altura e morrer neste. O penúltimo mundo, Rusty Bucket Bay, também não é dos meus favoritos talvez pela temática, talvez pelo design, e me parece ser uma opinião popular entre os jogadores. Também tive dificuldade com a câmera e o controle dos personagens debaixo dágua em alguns poucos momentos, mas não sei se é um problema do jogo ou de se jogar com um teclado ao invés da forma como foi pensada com joystick.
Mas estas falhas são fáceis de compreender quando nos lembramos que saiu só dois anos depois de Super Mario 64, que inventou este subgênero de plataforma. Banjo Kazooie evolui o que o jogo do encanador italiano estabeleceu, seus méritos são muito maiores que suas falhas. É divertido, carismático, te faz querer explorar e fazer 100% de cada mundo e até do covil da Gruntilda que serve de hub (e vai por mim, vai ajudar muito pegar o máximo de peças de quebra cabeça e notas musicais). Ainda sobre os mundos gosto da maioria, principalmente Trasure Trove Cove, Freeezeezy Peak, Goby's Valley, Mad Monster Mansion e até o Click Clock Wood pode ser divertido se tu aprender como evitar as quedas ou cair sem morrer, além deste ser muito criativo. É desafiador, não imaginava que podia passar sequer pelo programa de auditório da Gruntilda antes da batalha final, em ambos senti que valeu muito a pena sentir o nervosismo e enfrentar os desafios. Este jogo me conquistou na adolescência, e jogando depois de alguns anos reafirmo que continua ótimo nos dias de hoje. Torço pra que estes personagens ganhem um jogo novo e bom para que mais pessoas conheçam e se se divirtam igual eu com o jogo original, enquanto isso ainda tenho Banjo Tooie para desbravar.

O maior e possivelmente único problema deste jogo é ser muito curto, mesmo tomando um game over e outro fiquei surpreso de ter chegado no boss final tão rápido; porém além de muito gostosinho o jogo compensa um pouco o problema com atos de fases exclusivos para cada personagem, fazendo valer a pena jogar uma segunda vez com um personagem diferente. Talvez eu tenha preferido no geral a campanha do Donald ao do Mickey, mas ambas são boas e merecem ser jogadas.

Um jogo lindo, com uma ótima jogabilidade e um level design que explora muito bem a habilidade principal do Klonoa. A história é bonitinha e confesso que fiquei um pouco emocionado no final kk, invejo quem teve o privilégio de jogar este jogo até o fim na infância.

Mais um dos meus jogos favoritos de todos os tempos que só fechei recentemente kk! Lembro que já tive preconceito com RPGs e ignorava este jogo, só passei a me interessar por CT depois que dei uma chance para Undertale, que além de ter amado abriu minha mente para o gênero. E Chrono Trigger é sim tudo o que falam, acho que o que me conquistou foi que o enredo e a temática de viagem no tempo possibilitou a criação de personagens jogáveis muito distintos, carismáticos e criativos, como uma jovem cientista brilhante, uma líder de uma tribo de homens das cavernas super forte e um cavaleiro nobre amaldiçoado com a aparência de um sapo. Quando joguei pela primeira vez fiquei surpreso e emociado em alguns momentos da história, isso tudo faz a gente querer pegar o melhor final possível e se importar com as batalhas por turno pelas quais muita gente torce o nariz, como eu já fiz; aliás falando nas batalhas por turno a mecânica de esperar um tempo para cada ação ajuda a deixar as batalhas mais dinâmicas e emocionantes. Um dos maiores e melhores jogos de videogame que já joguei e não duvido de quem fala que Chrono Trigger é O MELHOR de todos os tempos.