Um jogo lindo, com uma ótima jogabilidade e um level design que explora muito bem a habilidade principal do Klonoa. A história é bonitinha e confesso que fiquei um pouco emocionado no final kk, invejo quem teve o privilégio de jogar este jogo até o fim na infância.

O maior e possivelmente único problema deste jogo é ser muito curto, mesmo tomando um game over e outro fiquei surpreso de ter chegado no boss final tão rápido; porém além de muito gostosinho o jogo compensa um pouco o problema com atos de fases exclusivos para cada personagem, fazendo valer a pena jogar uma segunda vez com um personagem diferente. Talvez eu tenha preferido no geral a campanha do Donald ao do Mickey, mas ambas são boas e merecem ser jogadas.

This review contains spoilers

Um dos meus jogos favoritos de todos os tempos, provavelmente o meu favorito empatado com Donkey Kong Country 2. Fechando pela primeira vez sem save state noto poucos problemas, mas que podem incomodar bastante quem tá conhecendo o jogo, sendo o maior deles talvez o jogo não guardar as notas musicais que o jogador recolheu quando os personagens morrem ou saem do mundo. Pra mim foi um desafio divertido continuar vivo até pegar as 100 notas do primeiro ao penúltimo mundo, mas no último mundo, o Click Clock Wood, foi bem estressante devido ao level design e a facilidade de cair de uma certa altura e morrer neste. O penúltimo mundo, Rusty Bucket Bay, também não é dos meus favoritos talvez pelo temática, talvez pelo design, e me parece ser uma opinião popular entre os jogadores. Também tive dificuldade com a câmera e o controle dos personagens debaixo dágua em alguns poucos momentos, mas não sei se é um problema do jogo ou de se jogar com um teclado ao invés da forma como foi pensada com joystick.
Mas estas falhas são fáceis de compreender quando nos lembramos que saiu só dois anos depois de Super Mario 64, que inventou este subgênero de plataforma. Banjo Kazooie evolui o que o jogo do encanador italiano estabeleceu, seus méritos são muito maiores que suas falhas. É muito divertido, carismático, te faz querer explorar e fazer 100% de cada mundo e até do covil da Gruntilda que serve de hub (e vai por mim, vai ajudar muito pegar o máximo de peças de quebra cabeça e notas musicais). Ainda sobre os mundos gosto da maioria, principalmente Trasure Trove Cove, Freeezeezy Peak, Goby's Valley, Mad Monster Mansion e até o Click Clock Wood pode ser divertido se tu aprender como evitar as quedas ou cair sem morrer, além deste ser muito criativo. É desafiador, não imaginava que podia passar sequer pelo programa de auditório da Gruntilda antes da batalha final, em ambos senti que valeu muito a pena sentir o nervosismo e enfrentar os desafios. Este jogo me conquistou na adolescência, e jogando depois de alguns anos reafirmo que continua ótimo nos dias de hoje. Torço pra que estes personagens ganhem um jogo novo e bom para que mais pessoas conheçam e se se divirtam igual eu com o jogo original, enquanto isso ainda tenho Banjo Tooie para conhecer e desbravar.

O level design das fases me parecem mais simples e até mais amigáveis pra quem não tá acostumado com os jogos da série nos consoles de mesa, o que não vejo como algo ruim. Se o jogo fosse só isso pro fã já valeria para matar o tempo e a vontade de jogar um Mario ainda não jogado, mas Super Mario Land 2 tem muita criatividade em temas de mundos, fases e inimigos que tu nunca imaginaria num jogo do personagem. Todo mundo que gosta do Mario deveria dar uma chance para este jogo, eu não me incomodei de jogar a versão original em preto e branco (porque joguei em emulador, não sei se me incomodaria jogando na tela verde do Gameboy), mas pra quem preferir tem uma ou duas hacks coloridas bem bonitas na internet.

Que jogaço, com puzzles inteligentes, itens com habilidades divertidas a serem encontradas e bom uso das diferentes formas do Wario, seja pra avançar no jogo seja para dificulta-lo, já que o personagem aqui é imortal. Em alguns momentos fiquei um pouco perdido e recorri ao Youtube, mas admito que foi falta de dedução minha mesmo hehe! Não o subestimem pelos gráficos 8 bits, quem gosta de um bom e velho plataforma 2D, ainda que este tenha um grande foco em puzzle vai se divertir muito aqui.

Nunca joguei os Smash Bros mais recentes, que parecem ter evoluído muito a ideia do jogo original além dos personagens adicionais (recém consegui baixar o Meelee), talvez por isso ainda consiga achar este divertido. O conceito da jogabilidade já foi bem executado aqui e fica ainda melhor se o jogador gostar de alguns dos astros da Nintendo que compoem o pequeno elenco e seus movimentos (gosto de jogar com Mario e Link, quero experimentar Donkey Kong e Yoshi e desbloquear o Luigi). Os gráficos confesso que estranho um pouco mesmo sendo habituado com jogos do N64, talvez por ao menos já ter visto os visuais dos personagens nos jogos mais recentes, ou mesmo pelos gráficos aqui serem inferiores aos outros jogos do mesmo console e época (veja como massacraram meu garoto DK); mas dá pra relevar e não estraga a diversão do jogo.

Gosto muito do elenco de personagens jogáveis na lore e da jogabilidade daqueles com que fechei o jogo, sendo eles o Dean e principalmente o Guy. Talvez avaliando como beat em up e considerando a natureza simples e repetitiva do gênero merecesse uma nota maior, mas é que depois da emoção de fechar o jogo nas primeiras vezes e revisitando outras vezes recentemente este ainda é muito divertido, mas um pouco curto e não me fez querer rejogar as mesmas fases seguido ainda que com outros personagens. Ainda assim gosto muito desse jogo e acho indispensável pra quem gosta de um bom briga de rua.

Este eu não jogo desde que fechei (mais de uma vez) na época em que lançou, mas tenho fresco na memória o quanto me encantou. Se o jogo completo seguir o ritmo do que foi este capítulo será tão maravilhoso quanto foi o irmão mais velho Undertale.

Se tivesse mais fases eu ia amar

Jogaço, me agrada muito ter um modo "adventure" pra zerar, as pistas além de desafiadoras divertem muito pela estilização e identidade carismática dos jogos do Crash. Não joguei tantos jogos de kart mas na minha experiência o modo adventure é perfeito, só não dou nota máxima AINDA porque não pude experimentar os outros modos.

ALERTA DE TEXTÃO
Provavelmente o jogo mais importante da minha vida, pude jogar muito pouco na infância mas assistia com os olhos brilhando meu irmão mais velho e minha tia avançando pelas fases e mapas; achava este jogo a coisa mais incrível do mundo e foi por causa deste que fui atrás dos emuladores quando tive meu primeiro PC, e pude realizar meu desenho de infância de jogar Super Mario World. Ironicamente nunca havia fechado, não de forma legítima, sem trapacear usando save state. Acontece que eu já havia jogado tanto (e fechado várias vezes com a trapaça), que quando tentei fechar de forma legítima até fui longe, mas tinha enjoado e não me divertia mais. Mas isso já faz muito tempo e resolvi recentemente voltar a jogar e ver se este jogo é tão incrível quanto eu lembrava na infância, ou se é só mais um jogo de plataforma.
Cara, foi incrível relembrar e redescobrir a qualidade deste jogo. A gente começa avançando por fases bem tranquilas e gostosinhas pra ser desafiado de verdade mais pra frente e perto do final. Level design inteligente, algumas masmorras e castelos das quais não lembrava me fizeram pensar "caralho, isso é muito legal!", fases de um jogo de 1990 que eu já havia jogado voltaram a me impressionar em 2023! Mesmo morrendo muitas vezes em algumas fases eu tava me divertindo, aprendendo a cada morte como avançar pela dificuldade relativamente alta porém muito justa. Esse level design, junto da movimentação do Mario mais a criatividade do universo maluco do personagem fazem Super Mario World atemporal. Hoje em dia há alguns outros jogos na frente deste na minha lista de jogos favoritos, mas este continua sendo tão divertido quanto é importante pro Super Nintendo, pra História dos videogames e pra mim.

(Fiz o final neutro e fechei o modo "Belmont", até então só não consigo derrotar o boss final do final verdadeiro mas acho que já tá valendo pôr aqui.) Nunca havia jogado um metroidvania antes, talvez por isso tenha me impressionado com o quão incrível é este jogo. Achei ótimos os level designs e visuais das áreas existentes no castelo, e gostei mais ainda de personalizar o estilo de combate do protagonista, escolhendo quais armas e almas usar. Dizem que Symphony of the Night é ainda melhor (por algum motivo me interessei mais nesse jogo antes do clássico do PSX), mas por enquanto acho que este já merece a nota máxima.

Não quero ser injusto, é (um port de) uma atualização do jogo de luta mais importante da história, tem um dos elencos mais icônicos do gênero mas a jogabilidade é um pouco lenta e travada, no próprio Super Nintendo há jogos de luta menos travados que este além da atualização anterior do jogo, o Street Fighter Turbo: Hyper Fighting ser mais rápido; por outro lado a lentidão deste jogo também o torna menos difícil pro jogador que sua versão anterior. Independente da versão foi muito satisfatório fechar pela primeira vez (sem trapaça com save state) este jogo que é muito nostálgico pra mim.

Ao contrário do Tekken 6 de PSP onde joguei o modo história de vários personagens (até por ser bem mais curto), aqui por enquanto só joguei com Lee Chaolan e confesso que já me diverti mais aqui, pela campanha maior, as cutscenes antes e depois das lutas importantes e pelo boss final que é bem mais amigável para com jogadores casuais.

Pode ser besteira minha, normalmente gosto de modo história em jogos de luta, de me dedicar a um personagem, fechar a campanha dele e ser recompensado podendo assistir o final do mesmo; e aqui estranhei um pouco esse modo história ser muito curto, umas quatro lutas somente. O modo arcade compensa um pouco; fora isso Tekken 6 é um ótimo jogo com um dos melhores elencos de jogos de luta e a jogabilidade excelente esperada da série.