Despite some small issues which I hope get fixed, this is a great celebration of Sonic's roots and likely the best collection to date. Sonic 1, 2 and CD are better versions of already great ports, and Sonic 3 has received so much love and care that all the small details collectively made me grin more than I can count. Add in the big new bits and it's the Taxman/Stealth remaster I've waited long for. Of course as everyone has mentioned, the Sonic 3 music isn't great and the situation regarding it sucks, but modding has already rectified that so it's made the already perfect version just that bit better.

Veredito: É um clássico e é por um bom motivo.

Fiquei muito confuso quando vi que vários fãs de Sonic acham este jogo superestimado. "Vai ver envelheceu mal" pensei. Não jogava há eras, então talvez meu carinho por ele fosse pura nostalgia? Afinal, Sonic 1 foi um dos jogos mais importantes da minha infância.

Mas não. Depois de rezerar (pela caralhocentésima vez, mas pela 1ª em muitos anos) percebo que eu tava certo. Sonic 1 continua até hoje um plataforma EXTREMAMENTE SÓLIDO, o que até assusta um pouco considerando que foi o 1º do gênero e que várias das pessoas envolvidas eram inexperientes. Curto, direto, rejogável e divertido para um cacete.

Green Hill Zone já foi discutida até o talo, mas é uma pena que as outras fases não recebam o mesmo carinho da comunidade. Marble Zone é boa sim e tem excelentes seções de plataforma, Star Light e Spring Yard são uma delícia, as fases de esmeralda são fodonas e todos os chefes são bem projetados. A direção visual e sonora são incríveis, e pqp a trilha sonora é perfeita. O único defeito mesmo é o pico de dificuldade injusta nas últimas fases: vá tomar no cu, Scrap Brain.

Quanto a mim, foi muito bom ver que eu não esqueci nenhum segredo. As passagens secretas, os pequenos bugs que podem ser explorados, os melhores caminhos. Até descobri alguns novos!

This is still one of the best examples of a perfect difficulty curve. Once you get good at it, you can pretty much beat it every time, even after not playing it in years, but it never stops being exciting.

I still think Super C is bigger and better, but there's nothing as consistently great as the first Contra.

PD: The stage 4 boss is stupidly creative. I've never had another boss purposely make me cross my eyes in such a disorienting fasion.

Super C is probably the best aged game I've ever played. I seriously doubt there'll come a day when this game feels old. It's as basic a game as any; you run, you shoot, you jump and dodge... and yet, that's all you really need.

This applies to Contra too, but Super C is way more demanding and also ups the insanity. These are still some fantastic bosses for a run n gun. There's some bullshit here and there, but the game never feels terribly unfair.

Sadly, the final boss is quite underwhelming. A second phase would have gone a long way in capping off Super C as a complete masterpiece. Oh well.

Prey definitivamente me marcou. E isso se deu pela união da sua história bem escrita a todas as suas mecânicas de jogabilidade, como tiro em primeira pessoa, furtividade, gerenciamento de recursos, segredos e possibilidade de encontrar caminhos/soluções não convencionais para as mais diversas situações. Tudo isso foi feito com uma maestria e perfeição que não encontramos todo dia em grandes produções de video games.

A imersão, ambientação, escolhas de faixas sonoras e de música... Tudo isso também colaborou para gerar todo o clima de tensão e mistério que a narrativa transmitiu, tornando a exploração de toda a Talos I extremamente prazerosa. Mesmo seus pequenos problemas não são nada frente ao conjunto da obra. Em Prey eu me importei com quase todos os personagens, com a situação caótica da realidade de de ficção futurística apresentada, passei por dilemas morais que dificultaram imensamente minhas escolhas, tendo em vista as consequências que elas poderiam trazer, tive que pensar em como lidar com os inimigos em situações em que passava por escassez de recursos como munição e a "mana" para utilizar habilidades psíquicas...

A única coisa que não me desceu foi o modo de microgravidade, que na minha opinião baixava bastante a qualidade nas seções em que era obrigatório, mas isso definitivamente não atrapalhou a experiência como um todo. Não chegou nem perto disso, na verdade. Um ótimo jogo, e um dos melhores que já joguei!

Veredito: Vai direto pro pódio dos favoritos.

Eu gosto muito de falar sobre jogos, às vezes até mais do que gosto de jogá-los. Foram pouquíssimas as vezes que um jogo me deixou sem palavras, que hesitei em tentar explicar por que gostei dele, com medo de não fazer jus ao tamanho da foderosidade do que tinha acabado de jogar. Mas vou fazer um esforço aqui.

Outer Wilds é um jogo de exploração espacial - você é um astronauta alienígena conhecendo os planetas, luas e tals do seu sistema solar - mas é principalmente um jogo sobre o deslumbre com a descoberta. Sobre ir lá e ver o que tem depois da curva com seus próprios olhos, compreender como as coisas funcionam e ficar maravilhado com a sensação de 'ahá, agora eu entendi!'.

Ao mesmo tempo, é um jogo sobre sair da zona de conforto. Não só porque nunca joguei nada parecido antes, inclusive morrendo várias vezes até me acostumar com a física e controles esquisitos ('para onde fica a frente?' é o tipo de dúvida constante no começo) nem só porque ele jamais te pega pela mão: como disse o Errant Signal o jogo é uma via de mão única e jamais irá em sua direção, você é que tem que ter o trabalho de ir até ele. Mas porque você nunca vai resolver os puzzles e jamais vai entender a trama se não estiver disposto a pisar onde ninguém nunca pisou e ir onde você jamais iria normalmente. Pensar fora da caixa, ser curioso e querer de verdade entender o universo à sua volta são pré-requisitos pra se aproveitar Outer Wilds, tanto os puzzles e mecânicas quanto a história.

Antes da 1ª decolagem vários amigos da sua vizinhança te contam anetodas sobre o sistema solar: uma corrente marítima esquisita e criaturas assustadoras em um planeta, um colega astronauta que desapareceu, uma estátua e uma pedra que agem de um jeito que ninguém entende. Tudo pra te deixar intrigado e curioso pra explorar. Se a exploração pela exploração e a descoberta pela descoberta não te enchem os olhos, se na escola você não gostava daquela sensação de entender algo que não entendia antes, talvez passe algumas horinhas com Outer Wilds, enjoe e resolva ir jogar algo melhor. Mas se te atrai a ideia de descobrir o que aconteceu com povos e espécies extintas, compreender como funcionam tecnologias que antes eram confusas, e principalmente ter um envolvimento emocional com o mundo à sua volta a tal ponto que você vai ousar fazer coisas por ele que jamais ousaria antes... Garanto que a viagem vai ser inesquecível. ❤️