2004 Reviews liked by manhattanprince


Super Mario Kart é a forma mais básica do que essa franquia representa. Apesar de ter fases recicladas, pistas curtas e umas CPUs muito injustas algumas vezes, tem que parabenizar esse título que foi a origem de uma longa série de jogos extremamente divertidos que dominam o mercado.

Banjo-Kazooie é uma aventura mágica do início ao fim. Impressiona o fato desse jogo tão carismático e com tanta personalidade ter sido lançando em 1998, uma época que jogos 3D estavam em uma fase de descobrimento e dificuldades para adequar nesse cenário.

Suas fases são muito criativas com temas interessantes até mesmo quando estão dentro cenários básicos como grama e deserto. Além disso, seu sistema de coleta de itens é um salto gigantesco e ambicioso quando comparado a Super Mario 64. Chega ser assustador como absolutamente tudo nesse game tem personalidade forte para te fazer recordar e rir em certos momentos.

Obviamente o jogo tem alguns problemas como a sua câmera tenebrosa em certas partes, mas não é tão ruim quanto comentam não. Também, o sistema de coleta as vezes dificulta o jogador saber em qual lugar do cenário perdeu uma nota musical ou outro colecionável. Por isso, recomendo fortemente jogar a versão do Xbox que melhora alguns aspectos.

Por fim, Banjo-Kazooie é uma joia rara no mundo dos vídeo games que até o momento não existe um jogo que conseguiu capturar essa energia. Em breve pretendo jogar sua continuação.

Se eu fosse descrever essa aventura em uma única palavra seria "chocante". Impressiona qualquer um que toda essa narrativa psicológica foi criada em 2001, e por causa disso torna entendível o motivo desse game influenciar tantas mídias. Silent Hill 2 dá uma aula como um terror deve ser construído nesse meio de entretenimento.

É um absurdo como tudo nesse jogo junto com as limitações do console foi pensado de forma artística para passar o exato sentimento que os desenvolvedores querem que o jogador sinta. Narrativamente esse jogo faz um ótimo trabalho para a época e consegue impressionar em algumas coisas até hoje. Sua construção de cenário é tão boa que conseguiu me amedrontar durante a parte da prisão.

Mesmo que sua gameplay não vá agradar a maioria, e essa é realmente a parte mais fraca do game, Silent Hill 2 é focado em ser bom exatamente no quer apresentar. Os controles são difíceis de acostumar e os chefes são bem fraquinhos. Por outro lado, o fato dos finais serem decididos da forma que você joga e não por escolhas abstratas que maioria das vezes não representam exatamente o que o jogador realmente deseja fez meu queixo cair no chão.

Por mais que não tive um impacto tão grande como as outras pessoas que jogaram na época, consigo totalmente respeitar a mudança que Silent Hill 2 fez na forma que enxergamos terror. Devo admitir que o final me conquistou bastante.

CUIDADO COM OS EVENTUAIS SPOILERS

Após o 'fracasso' do segundo título, os fãs esperavam que um terceiro jogo fosse desenvolvido para que Kojima recuperasse sua dignidade. É inacreditável que, com sua arrogância, ele tenha sido capaz de usar essa situação para criar e transmitir uma nova mensagem em um novo título, entregando tudo que os fãs queriam junto com o que desejava fazer. O que foi dito na análise de Metal Gear Solid, sobre ser um jogo que chega perto de um bom equilíbrio entre uma aventura cinematográfica dentro de um videogame, é alcançado com maestria aqui.

Metal Gear Solid 3: Snake Eater é tudo o que se poderia esperar de uma sequência mais direta do primeiro título. De fato, desde o início, é possível perceber um grande paralelo com a história original. Snake inicia sua jornada encontrando uma equipe composta por uma médica, um coronel e uma mentora que eventualmente o trai. Ele desenvolve uma relação amorosa com uma mulher problemática, enfrenta uma equipe de soldados altamente treinados, precisa resgatar um cientista que percebe que seu trabalho está apenas prejudicando a humanidade, é capturado, escapa do antagonista junto com sua amada em um veículo e tem uma revelação chocante no final da aventura. O que acontece é que esta nova aventura demonstra o quanto os desenvolvedores evoluíram ao longo dos anos trabalhando na franquia, um contraste totalmente do segundo título que ironiza esses acontecimentos. O jogador pode facilmente perceber o carisma dos personagens, a narrativa mais fluída e a incrível jogabilidade.

Nunca foi tão divertido jogar Metal Gear. A liberdade que ele proporciona nos cenários é impressionante para um jogo de PlayStation 2, e acredito que existam milhares de estratégias que ainda nem cogitei durante minha aventura. Um dos lugares onde isso fica mais evidente é durante o segmento da casa no meio da floresta. Snake pode invadir por baixo da construção, pendurar-se em uma árvore para obter melhor visão, entrar pelo telhado, utilizar as portas dos fundos, imobilizar ou matar os soldados, distraí-los com barulho, ter paciência e esperar por uma brecha na patrulha para invadir, explodir a casa de suprimentos (o que também enfraquece os soldados da região) ou usar o morro para flanquear com uma arma de longo alcance. Pode parecer simples em comparação com os jogos atuais, mas garanto que são poucos os que usam o design de níveis de forma tão eficaz para incentivar o jogador a explorar essas possibilidades, em vez de forçá-lo a adotar estratégias dominantes.

Por outro lado, a presença da Mk12 e dos óculos de visão compromete bastante os desafios oferecidos. A arma é capaz de neutralizar inimigos por longos períodos sem acionar o alarme total entre os soldados quando
os corpos são descobertos, enquanto os óculos facilitam a abordagem de alguns chefes e cenários em geral. Por esses motivos, recomendo jogar novamente sem utilizar esses dois equipamentos do arsenal e experimentar outras estratégias, o que certamente trará muito mais diversão quando bem-sucedidas. Além disso, restringir a quantidade de itens que Snake pode carregar ao mesmo tempo nunca pareceu uma estratégia eficaz para equilibrar o arsenal. Pelo contrário, acaba sendo um obstáculo que obriga o jogador a interromper a ação para acessar o inventário, seja para trocar itens essenciais ou ajustar os equipamentos antes de cada batalha contra chefes, o que interfere na fluidez do jogo. Embora minha análise esteja na página de Snake Eater para PlayStation 2, também sugiro evitar essa versão, pois não inclui a capacidade de alternar para a visão em terceira pessoa.

É surpreendente quando uma obra consegue conduzir o espectador por um caminho aparente, apenas para subverter completamente suas expectativas ao revelar o verdadeiro significado da narrativa. Confesso que, inicialmente, não estava gostando da abordagem narrativa deste título. Todo o exagero e as cenas extravagantes não condiziam com o que esperava de uma história tão aclamada, mas à medida que avançava, comecei a compreender sua proposta e gradualmente fui envolvido pelo universo apresentado. Por que isso ocorre? Metal Gear Solid 3: Snake Eater utiliza o exagero e o bizarro como ferramentas para contar sua história, enganando o jogador para que, quando a grande revelação final chega, tudo se encaixe de forma "coerente" que proporciona um choque de realidade impactante. Por isso, durante a jornada de Naked Snake, o foco está principalmente na diversão, algo que deve ser apreciado neste meio de entretenimento. Esse jogo me provou que o brega pode construir uma narração emotiva trágica quando bem feita, algo que de verdade nunca tinha visto antes.

É difícil falar sobre a história de Snake Eater sem mencionar as homenagens e críticas aos filmes do estilo James Bond que são feitas ao longo desta aventura. O tema de 007 permeia as músicas enquanto Snake está sendo perseguido, e ambas as histórias tratam de um homem imerso em uma trama de espionagem. No entanto, minha parte favorita começa aqui: ao contrário dos filmes de ação dos anos 60 para frente, nos quais o protagonista é retratado como um ser superior e idolatrado por todas as mulheres na trama, aqui vemos duas personagens que se mostram mais inteligentes e fortes que Snake. The Boss é uma das minhas representações femininas favoritas nos videogames; tudo sobre ela é tratado com tamanha seriedade que nos convence da tragédia que essa mulher viveu. No início, pode parecer que EVA está presente apenas para a sexualização e para adicionar um elemento romântico à história de Big Boss, mas é surpreendente quando descobrimos que ela é uma espiã chinesa que recusou o matar por pena, servindo justamente como uma crítica a esse tipo de personagem recorrente nas mídias. Naked Snake não é vangloriado no final da aventura e sim destruído de pouco a pouco criando totalmente um contraste com James Bond.

Também gostaria de elogiar o fato de que essa narrativa emprega uma variedade maior de formas para desenvolver personagens e enredos, indo além da exposição, embora ainda seja bastante presente. Dessa vez, cria personagens cativantes e situações divertidas que mantêm o interesse do espectador até o final. É fascinante como o exagero ficcional se mescla com eventos reais do mundo, criando uma narrativa que, ao mesmo tempo que mantém uma certa seriedade, também destaca o quão absurda é essa história. Foi um tanto chocante perceber o quanto demorei para notar que o cenário no qual se passa a aventura não faz sentido algum, uma vez que não há selvas na Rússia.

Metal Gear Solid 3: Snake Eater é uma obra-prima que me surpreendeu de maneira diferente. Estou profundamente grato por ter dado uma chance a este jogo e mal posso esperar para ver como o remake expandirá ainda mais a jogabilidade e a cinematografia. Embora minha jornada com a série Metal Gear Solid tenha sido incrível até agora, sinto que é hora de voltar explorar outros gêneros por um tempo. No entanto, sempre me pego pensando se essa não é simplesmente a melhor trilogia já criada nos videogames.

Abzu

2016

Visualmente belíssimo, porém, um poderoso sonífero.
Sua missão é nadar pra lá e pra cá numa bela paisagem procurando animais pra sei lá o que caralhos, o que torna o jogo extremamente CHATO e raso.
Tempo de jogo: 20 minutos

This game had no right to be this good! It was the perfect detective game. The cases were interesting and well thought out, they always made you think like a real detective and take into account the evidence and the details to find the right culprit.
The story has lots of ups and downs and it's making you experience different types of cases and approaches. At times this game felt like a good detective TV Show:)))
The Noir atmosphere of the 40s-50s is just great and L.A is the right city for this kind of game, Los Angeles more like Los Angeles y Los Demonios.
The facial expressions are the game's trademark, revolutionary for 2011. from what i've noticed.. many people find them a little cringy, but i thought they were impressive and added charm to the game.
One of my favorite things about this game is the main menu... it's soo creative, i love when games try to do something unique like that. Out of the the letters from the light panel, only the letters L, I and E flicker, cool detail.. right? You know the game will be good from the moment you see the work and effort put into this kind of things.
Soundtrack is amazing too, especially the main theme. It's very moody and it makes me wanna drink some whiskey and light up a cigar while elegantly dressed in a suit with a nice hat on my head thinking about life and the immortality of the soul.
One thing i didn't liked was how big the map was considering there's not much to do in free roam but its not really a bad thing, they did good with creating the L.A of that time, just not super necessary.
Team Bondi did a helluva job with this game, shame they don't exist anymore. I hope we will see more games like L.A Noire at some point.

Expansão divertida, que muda um pouco dos fundamentos do gameplay, com a adição dos poderes novos, porém, o combate continua cansando rápido e as skills pouco ajudam na sua variação, já que a maioria não servem tanto para isso, apenas aumentam o moveset em pequenos níveis. Já o mundo aberto, é bem ambientado, fora isso, está repleto de missões secundárias que pouco adicionam a expansão, boa parte são bem genéricas e básicas, os coletáveis enriquecem mais a lore que as missões secundárias. Não vale a pena fazê-las a não ser por XP e pontos de ação para dar upgrades nos equipamentos do Miles.

É um jogo muito belo graficamente, a ambientação de Harlem pega bastante, além da progressão do tempo naquele mundo ser interessantíssima, até o fim da expansão a neve vai se intensificando até a troca de estação. Cutscenes bem coreografadas com um toque cinemático funcional, principalmente na missão inicial, que é muito divertida de se jogar e acompanhar o mission design juntamente as cenas montadas.

O enredo do jogo é bem previsível e sem muitas surpresas, o drama per se não é o problema e sim o quanto o jogo espera que você se importe com uma trama onde seus personagens pouco tem foco, as coisas acontecem muito rápido e fica difícil de digerir e comprar a narrativa.

Miles Morales é uma expansão divertida para quem gostou do jogo base, mas não vale o preço que é vendida, além do conteúdo ser pouquíssimo para justificar tal preço.

MK Armageddon was always a game with mixed reviews. Personally i really liked this game back in the day, and now when im looking at it again, i still like it :) (it might be nostalgia tho)
Sure, this game wasn't top tier and had some bad things in it like the stance or Kreate a Fatality feature.
On the other hand, it had another Konquest mode which was decent, Motor Kombat which i thought was really funny, Kreate-a-Fighter which was the only time this feature was present in any MK game and 64 Fighters! Everyone was present in this game.
That being said, MK Armageddon was a fun game where you wouldn't get bored easily.

I always seemed to get lost in the sandbox aspect of the game and never got around to finishing the story, but today I finally finished the game in its entirety. This game is and always will be one of my favorites due to nostalgia but also for it being a product of its time. The physics and AI still rival and even outperform most games being released today. Now onto another GTA 5 playthrough :)

New horizons was my first animal crossing game and it was a great one at that. During the lockdown this game kept me occupied and gave me something to do everyday. It also helped that the game received substantial content updates throughout 2020 which added more stuff to do

Um smash bros da capcom com muito poder e super esquecível

Dessa vez vou dividir em duas partes o texto porque como é uma coleção lançada pro PSP de jogos do Dreamcast, vai fazer mais sentindo eu citar o que achei de cada um deles, então da-lhe.

Power Stone 1

Po sinceramente eu achei ele um jogo bom, porém os controles hoje em dia ja estão meio datados e os cenários dele é super confuso, não sei se isso é culpa da câmera do jogo que em alguns momentos se mostra muito próxima dos personagens, ou se é realmente um erro de construção nos locais de luta mesmo.

É um jogo que tem um certo potencial, tem personagens com habilidades diferentes, pouco combo infelizmente, porém se encaixa com o estilo que o jogo propõe entregar. Eu não gostei tanto assim do 1, principalmente por conta de sua dificuldade exagerada e olha que eu joguei no fácil, achei muito casca grossa desnecessariamente, mas foi divertido jogar ele por um tempinho, só depois que ficou muito massante.

Power Stone 2

Nesse aqui eles conseguiram melhorar tudo o que tinha de errado no jogo anterior, a dificuldade bem mais equilibrada, uma partida demorada com apenas 1 K.O, seleção de cenários e claro.. gráficos bem melhores. Só que mesmo assim não consegui me simpatizar tanto com o segundo, na verdade, acabei gostando mais do primeiro depois de jogar o 2

Ele tem mais personagens, tem uns estilo mais casual, mudança nos cenários, combate enquanto o personagem cai no chão o que eu achei maravilhoso, mas ainda assim sei la.. não gostei muito desse jogo, acho que não foi pra mim infelizmente.

Tenho certeza que daqui a 1 semana se tu me perguntar sobre, irei esquecer que joguei ele.

I fought my brother, who played as Bob and Slim Bob cosplaying Mario and Luigi respectively, as Kazuya cosplaying Link and Lili cosplaying Princess Peach, while Snoop Dogg rapped about Tekken in the background and cars with insane hydraulics bounced past.

What more could you ask for in a video game?

On PSP there's some squinting and finger-spraining involved, but on Vita it's pretty comfortable, and the new content is worthwhile. A solid port of a great game (and its sequel), I just wish Capcom would port it to the Switch in HD with online and so on.

Ah, isso também tá aqui... beleza.

Assim, de fato o Brick Game é o Game Boy de pobre que roda Tetris e apenas Tetris, até porque a tela está marcada para apenas mostrar Tetris, não é capaz de mais nada.

MmmmenTIRA!

Este incrível aparelho roda além de Tetris, Breakout, Guerra Espacial, Corrida de Ferrari, Frogger/Alleyway, e outros variantes que agora não me vêm o nome na cabeça. E CADA UM DESSES possuem variações de dificuldade e mudança de regras! Cansado de encaixar peças de Tetris, então porque não atirar em peças de Tetris? Frogger está fácil? Então porque não você controlar uma das barras para matá-lo e mostrar como se faz?

Não são 9999 jogos, mas são mais do que suficientes para colocar o sorriso em uma criança no recreio da escola.