redsZONE
Bio
Nothing here!
Badges
Noticed
Gained 3+ followers
2 Years of Service
Being part of the Backloggd community for 2 years
Favorite Games
030
Total Games Played
000
Played in 2024
004
Games Backloggd
Recently Reviewed See More
Primeira experiência com survival horror.
Gostei muito dos elementos de survival horror; clima pesado, ameaças, ambientação suspeita, entre outros, como primeira vez nesse gênero, admito que foi satisfatório.
A mecânica de save é outro destaque para Resident Evil. O fato dela ser metaficção, ou seja, um elemento existente dentro do universo do jogo, é genial ao que ele propõe, isso pois também é limitada, portanto, a decisão de salvar deve ser escolhida estrategicamente, ou não, um progresso inteiro é desfeito, coisa que é uma das ameaças que o jogador sente ao jogar.
Em termos de gameplay, gostei dos puzzles, porem achei alguns bem ridículos, em nenhum eu tive uma recompensa interna de satisfação enorme, eu só ficava feliz que estava progredindo. Já o combate é bem legal quando se tem recurso para um “run n’gun”, fora essa situação, é bem médio. Por fim dos aspectos de gameplay, que bosses ridículos, nenhum aguentava mais de 6 tiros, inclusive a primeira batalha com o Tyrant bastou 5 balas de Magnum para acabar com O BOSS. A melhor luta foi a ultima contra o Tyrant, mas somente por fatores de ser caricato, a luta em si é ruim também.
Joguei a minha primeira run (1/2) com a Jill, fiz o final onde não há segundo round contra o Tyrant, e odiei o final. A história já era fraca, mas a gameplay me segurava muito para não me desinteressar (eu realmente estava muito imerso no jogo), mas quando o jogo começa a focar na história, ficou muito chato.
Gostei muito mais da campanha do Chris (foi nela que me baseei para dar a nota) recomendo muito para a primeira run, isso porque, o mistério fica 10% menos óbvio, ele é muito mais engraçado que a Jill e a relação dele com a Rebecca é satisfatório, além disso, jogar com ela foi feature legal, muito melhor que a relação Barry e Jill.
A narrativa é ridícula, ela dá a impressão de assistir um filme de suspense de baixo orçamento. Diversas vezes os personagens reagiam de forma totalmente não natural, com nenhuma lógica embutida em suas ações, muitas vezes diante de situações críticas o Chris dá um monte de respostas secas, que se tornam muito cômicas, simplesmente por não serem adequadas. Deve ser por isso que o Wesker funcionou tanto, ele é tão ridículo que diante de um jogo que leva ele a sério, vira uma piada que funciona.
Nenhum personagem é profundo, nenhum personagem é trabalhado, exceto por Lisa, que reflete como a malícia do ser humano, representada pelos experimentos (e herdado por Wesker), afeta a inocência da infância. Visto que seu pai é escravizado pelo Spencer, e a transforma em uma cobaia de seus experimentos, a família inteira é destruída pela ganância humana, ganância essa que é personificada em um magnata atrás da imortalidade.
A parte mais impressionante disso tudo é que essa história é trabalhada por itens colecionáveis, por isso, quando se assiste a conclusão da Lisa, a recompensa de saber o que esta acontecendo é grande. Além disso, simultaneamente, é melancólico. Se na campanha da Jill, a escolha do jogador for não devolver a arma, a cena fica mais impactante ainda, nas entrelinhas, o personagem do Barry é entendido, e relacionado com a situação, dois escravos diferentes com o mesmo fim e pelo mesmo motivo.
Em suma, minha primeira experiência com survival horror foi legal, apesar dos problemas apontados eu estava dentro do jogo, cada momento eu apreciei com muita boa vontade, espero muito mais dos próximos Resident Evil que eu jogar, pois, somente com o primeiro, Mikami e a produção envolvida se mostrou capaz de fazer um ótimo jogo.
Gostei muito dos elementos de survival horror; clima pesado, ameaças, ambientação suspeita, entre outros, como primeira vez nesse gênero, admito que foi satisfatório.
A mecânica de save é outro destaque para Resident Evil. O fato dela ser metaficção, ou seja, um elemento existente dentro do universo do jogo, é genial ao que ele propõe, isso pois também é limitada, portanto, a decisão de salvar deve ser escolhida estrategicamente, ou não, um progresso inteiro é desfeito, coisa que é uma das ameaças que o jogador sente ao jogar.
Em termos de gameplay, gostei dos puzzles, porem achei alguns bem ridículos, em nenhum eu tive uma recompensa interna de satisfação enorme, eu só ficava feliz que estava progredindo. Já o combate é bem legal quando se tem recurso para um “run n’gun”, fora essa situação, é bem médio. Por fim dos aspectos de gameplay, que bosses ridículos, nenhum aguentava mais de 6 tiros, inclusive a primeira batalha com o Tyrant bastou 5 balas de Magnum para acabar com O BOSS. A melhor luta foi a ultima contra o Tyrant, mas somente por fatores de ser caricato, a luta em si é ruim também.
Joguei a minha primeira run (1/2) com a Jill, fiz o final onde não há segundo round contra o Tyrant, e odiei o final. A história já era fraca, mas a gameplay me segurava muito para não me desinteressar (eu realmente estava muito imerso no jogo), mas quando o jogo começa a focar na história, ficou muito chato.
Gostei muito mais da campanha do Chris (foi nela que me baseei para dar a nota) recomendo muito para a primeira run, isso porque, o mistério fica 10% menos óbvio, ele é muito mais engraçado que a Jill e a relação dele com a Rebecca é satisfatório, além disso, jogar com ela foi feature legal, muito melhor que a relação Barry e Jill.
A narrativa é ridícula, ela dá a impressão de assistir um filme de suspense de baixo orçamento. Diversas vezes os personagens reagiam de forma totalmente não natural, com nenhuma lógica embutida em suas ações, muitas vezes diante de situações críticas o Chris dá um monte de respostas secas, que se tornam muito cômicas, simplesmente por não serem adequadas. Deve ser por isso que o Wesker funcionou tanto, ele é tão ridículo que diante de um jogo que leva ele a sério, vira uma piada que funciona.
Nenhum personagem é profundo, nenhum personagem é trabalhado, exceto por Lisa, que reflete como a malícia do ser humano, representada pelos experimentos (e herdado por Wesker), afeta a inocência da infância. Visto que seu pai é escravizado pelo Spencer, e a transforma em uma cobaia de seus experimentos, a família inteira é destruída pela ganância humana, ganância essa que é personificada em um magnata atrás da imortalidade.
A parte mais impressionante disso tudo é que essa história é trabalhada por itens colecionáveis, por isso, quando se assiste a conclusão da Lisa, a recompensa de saber o que esta acontecendo é grande. Além disso, simultaneamente, é melancólico. Se na campanha da Jill, a escolha do jogador for não devolver a arma, a cena fica mais impactante ainda, nas entrelinhas, o personagem do Barry é entendido, e relacionado com a situação, dois escravos diferentes com o mesmo fim e pelo mesmo motivo.
Em suma, minha primeira experiência com survival horror foi legal, apesar dos problemas apontados eu estava dentro do jogo, cada momento eu apreciei com muita boa vontade, espero muito mais dos próximos Resident Evil que eu jogar, pois, somente com o primeiro, Mikami e a produção envolvida se mostrou capaz de fazer um ótimo jogo.