Children of Morta é um Indie lindíssimo com uma trama intrigante que envolve uma história de fantasia com criaturas e divindades em fases de "dungeons" que lembra a de um conceito artístico de monstros místicos e dos universos feitos em um RPG de Mesa, seguindo aqui em torno da família "Bergson" que diante de uma corrupção na espécie de floresta em que eles vivem, essa família tem que se livrar dessa corrupção na floresta e entender o que estaria provocando ela, e diante de toda a trajetória para purificar esse mundo dessas forças malignas, eles têm que lidar também com as demais dificuldades que aparecem no caminho da família, sejam elas mundanas ou não, trazendo uma história que ao todo progride na sua maioria mesmo quando você morre no jogo, o que é muito interessante que mesmo que sejam coisas não tão relevantes como detalhes do cotidiano da família diante desses momentos tão conturbados, servem para trazer mais imersão e apego aos personagens para o jogador. 

   Aconselho a quem for jogar esse jogo que só o jogue se for com um amigo na campanha, já que Children of Morta, a meu ver, mesmo que tenha sido lançado como um jogo single-player, sinto que ele não deve ser tão agradável sendo jogado dessa forma atualmente e toda estrutura dele incentiva a ser jogado no cooperativo depois do prólogo, tanto que vi algumas pessoas se queixando de não conseguirem ir até o final do jogo pela elevada dificuldade e repetitividade da progressão de fases que são bem longas com um nível bem extenso de criaturas nelas até chegar nos demais bosses de cada fase, que apesar de ter um certo checkpoint no final dessas fases, pelo menos na minha gameplay não valeu de nada já que mesmo você liberando esses checkpoints de cada um dos três mapas para chegar no boss, se você morresse voltava tudo do mesmo jeito, me fazendo questionar do porquê daquele checkpoint existir, que balanceia mais com outro jogador ajudando pelo fato de ambos irem se reerguendo diante das demais quedas/derrotas de um dos dois que obviamente aumenta a chance de levantar um ao outro e seguir em frente no jogo tornando tudo obviamente mais divertido e mais prático.

   Por fim, é um jogo que além de ser muito bonito é divertido e bem desafiador com cada personagem jogável tendo uma variedade de gameplay e um estilo único de combate, que embora não tenha gostado da jogabilidade de todos eles, sendo meus dois personagens favoritos dos quais eu joguei o "John" e a "Linda" e não muito dos outros, a maioria pelo que vi tem uma ideia de variedade interessante que serve bem para aqueles que queiram diversificar um pouco a gameplay, mas que honestamente, quando se trata dos personagens mais "brutamontes" do jogo ("Joey" e "Apan") eu achei bem desbalanceado e desestimulante que não vejo praticidade alguma neles por darem basicamente o mesmo dano e serem extremamento lentos, e outro ponto "negativo" do jogo que envolve mais a história é que senti que o jogo se perde um pouco na duração total dele que poderia ter acabado um pouco antes, mas mesmo assim, não tira o brilho total da trajetória criada que continua sendo um bom jogo desafiador para jogar na presença de um amigo.

Children of Morta beautifully intertwines the play, die, upgrade, play loop of a rougue-lite with some terrific storytelling in between. I found all the characters in the family and their dynamic compelling and I was as eager to have another run at a location as I was to see how the story progressed.

I prefer ranged characters - given the choice, I'm always the archer - so I was glad to see some ranged options with the family. But I really disliked the system that forced you to pivot away from your chosen character due to the infection system. Forcing me to play another character I did not enjoy as much got very frustrating. Eventually I would just start a few runs and quit them to get back to my main. Not a good system.

Otherwise, the game could have used some better bosses - the final one in particular - as well as some more variety. But otherwise, I found this game compelling and addictive and enjoyed my time with it.

Highly recommended.

The visuals, the music, the narration, and the story are excellent. It was, in my opinion, the perfect length, too. It wasn't short, but it didn't drag on unnecessarily. Adding the little pieces of story between some of your runs is a great touch as it keeps you interested.

This is one of the few games that I'm sure I'll play again using the New Game+ as the combat is so satisfying.

[66 horas e 20 minutos]
A narrativa deste jogo é envolvente, proporcionando uma experiência única na jornada dos grandiosos heróis da família Bergson. A trama é deliciosamente cativante, tornando a leitura dos manuscritos uma verdadeira satisfação. A conexão entre os personagens é profundamente comovente, criando um laço emocional forte que enriquece a experiência do jogador.

Raramente um jogo consegue me prender a ponto de me motivar a completá-lo em 100%, e embora ainda não tenha alcançado esse feito, tenho certeza de que o farei. A trama é incrivelmente persuasiva, mantendo-me intrigado e ansioso para desvendar cada aspecto da história. Além disso, as DLCs acrescentam ainda mais profundidade e vitalidade a este jogo já fantástico.

Estou ansioso para concluir a jornada e explorar todas as nuances deste universo envolvente, proporcionando uma experiência de jogo verdadeiramente impactante.

[NOTA APÓS ZERAR O JOGO]: Conquistei praticamente todos os troféus desta maravilha, alcançando a marca de 39 horas de gameplay quando compartilhei o texto anterior. Agora, com 66 horas e 20 minutos de jogo e após explorar completamente tudo o que o jogo tem a oferecer, posso afirmar que é verdadeiramente uma obra de arte. As DLCs enriquecem ainda mais a experiência, a arte visual e sonora é simplesmente fantástica, e mergulhei profundamente na narrativa através dos relatos do vovô e da vovó Bergson.

Os anciãos da casa transmitiram um vasto conhecimento e clareza, desempenhando um papel crucial para que a família superasse o mal que assolava a sua terra, estabelecendo assim um período de paz duradouro e agradando aos deuses. O resultado final é fenomenal, uma verdadeira obra-prima que me proporcionou momentos inesquecíveis durante essa jornada envolvente. Estou encantado com a riqueza deste universo e a profundidade que o jogo conseguiu alcançar.

I've been looking for a game that game me a similar vibe and gameplay as Dead Cells, and that's just what I got from Children of Morta. I've never seen it recommended in any list like "if you like Dead Cells, you'll like CoM" and just downloaded the demo by random chance. Which was so good I bought the full game. It's a surprisingly well-crafted game where all the elements come together quite naturally. It's quite focused on the story, but it's never intrusive or info dumping you and it adds to the gameplay and goal of the game. Something I think a lot of games don't get quite right.
Maybe I should've added a half star on the rating, we'll see, but it's definitely better than the average rating indicates.

Pixel artowy roguelike o rodzinie w świecie fantasy walczącej z "zepsuciem" opanowującym ich krainę. Brzmi nieciekawie, ale co wyróżnia tę opowieść to bardzo duży nacisk położony na pokazywanie relacji pomiędzy członkami tej rodziny, przed wyruszeniem do lochu możemy ich zobaczyć w wielkim domu jak młodzi się bawią, wujek pije, ktoś przygotowuje sprzęt do kolejnego runu, można przeczytać ich kilka przemyśleń, obaw itd. To wszystko zrobione jest subtelnie paroma linijkami tekstu czy animacjami, ale poprowadzone jest super, czuć w tym takie ciepło i że Bergsonowie to faktycznie kochająca się rodzina. W ważniejszych momentach kwestie czytane są przez narratora (jest ok), przeważnie mamy sam tekst. Gameplayowo w "daniu głównym" jest raczej rogalikowy standard, widok od góry, 3 światy do przejścia z których każdy się różni klimatem i wrogami, podczas ich przemierzania możemy trafić na różne zdarzenia losowe jak mieszkańców potrzebujących ochrony czy kogoś zlecającego nam znalezienie jakiegoś przedmiotu. Zdobywamy expa i walutę, za które można kupić ulepszenia na stałe, a dodatkowo podczas runu podnosimy przedmioty, które zapewniają nam moce tylko aż do śmierci. A po śmierci wracamy do domu gdzie niemal zawsze czeka nas cutscenka, coś nowego do odblokowania czy inne zmiany. Początkowo są 2 postacie do wyboru, łuczniczka i chopek z mieczem, wraz z postępem w fabule odblokowujemy ich dużo więcej. I generalnie o wiele lepiej grało mi się tutaj postaciami dystansowymi, a ci walczący wręcz niestety przeważają, ale i tak próbowałem nimi biegać dosyć często, bo gra fajnie do tego zachęca, ulepszając jedną na odpowiedni poziom dostajemy unikalnego boosta do wszystkich innych, także nawet jak ktoś się nie podoba to czas z nim nie idzie "na marne". Muzycznie i dźwiękowo jest ok, ale po paru godzinach uznałem, że to będzie dla mnie idealna gra pod podkasty (prawie zawsze mam rozgrzebaną jedną główną + jedną pod słuchanie), bo podczas samych runów wiele narrator do powiedzenia nie ma, tylko pauzowałem Spotifaja gdy działo się coś fabularnego. To jednak nie Hades, gdzie zagłuszając dźwięk traciłbym całą masę dialogów czy super ścieżkę dźwiękową.

Na Steam Decku gra działała prawie idealnie, jedynie średnio raz na godzinę miałem 1 sekundową ścinkę. Na tyle mały problem, że nawet nie chciało mi się szukać rozwiązania. ;)

Apesar da escrita consideravelmente desleixada - para não falar 'preguiçosa' - (principalmente durante a reta final), Children of Morta carrega alguns valores essenciais para uma narrativa que abrange uma temática familiar, tornando a experiência ainda mais interessante quando vista da perspectiva das personagens, que possuem cada um seu estilo de jogo & características únicas (mesmo que não exista interações diretas com elas). Ademais, o level design pode acabar sendo um pouco irritante pela repetição juntamente com os inimigos que carecem de variedade, o que se torna um problema visto que a dificuldade definitivamente não é o prato-chefe da casa, tendo uma gameplay fácil de se adaptar e difícil de falhar depois de algum tempo (Mesmo na dificuldade mais elevada).

Deseaba que Children of Morta me encantara. Un roguelite con múltiples estilos de juego y un fuerte foco narrativo es un tipo de videojuego que tiende a cautivarme, especialmente considerando a Hades como un paradigma de ello. Sin embargo, lo que me terminé encontrando fue un videojuego que falla en lo mecánico debido a simplicidad y monotonía del combate, y que también falla en lo narrativo al presentar una historia que, si bien no está exenta de corazón, resulta sumamente precaria. Aprecio el concepto, pero intentar abarcarlo todo te deja con nada.

O jogo é lindo, tem uma proposta interessante, um elenco de personagens que se destacam uns dos outros, uma árvore de habilidades bacana, uma gameplay relativamente agradável. O problema pra mim é em o quão extenso são as DGs nesse jogo, coisa de se passar 40-60min em um estágio. Fora isso, o jogo tem um RNG bem chato, são muitos personagens e o jogo te incentiva a jogar com todos ou pelo menos alguns para grindar e desbloquear habilidades q ajudam uns aos outros, porém aqui vai o próximo problema que é: simplesmente existem personagens mais fortes/fáceis q outros, o quanto a Lucy, a Linda e a outra maga são roubadas não tá escrito kk, enquanto a maioria dos meeles são bem sofridos. Dito isso, é um bom jogo, mas não é "a experiência".