Recentemente, terminei Quantum Break, um jogo de narrativa e ação em terceira pessoa lançado em 2016 para Xbox One e PC, e disponível no Xbox Series X|S pela retrocompatibilidade. Esse game foi desenvolvido pela Remedy Entertainment, desenvolvedora de Control e Alan Wake II, e conhecida por fazer jogos de ação com bons gráficos e com um grande foco na narrativa, e com Quantum Break isso não foi diferente.
Pra ser sincero, nem gosto muito de abordar Quantum Break apenas como um jogo, mas sim como uma experiência transmídia, já que também inclui uma série e um livro contando sobre a história, algo bem diferente e no meu ver ambicioso.
Deixo claro que o que será escrito subsequente representa a minha opinião sobre o game com base na minha experiência sobre, beleza?
Com isso, bora que bora :)

ENREDO/SINOPSE/HISTÓRIA
Dando um panorama bem geral na história pra não estragar a experiência: O jogo se passa no ano em que foi lançado, 2016, inicialmente na Universidade de Riverport, no qual Jack Joyce (protagonista) é convidado por Paul Serene (antagonista), seu melhor amigo e posteriormente seu pior inimigo, para um teste sobre um projeto de viagem no tempo que envolve a participação do irmão de Jack, William Joyce. Essa viagem no tempo dá errado e faz com que Paul e Jack fossem atingidos por uma grande quantidade de chronon, o que fez com que ambos ganhassem poderes de manipulação do tempo, como visão temporal dos inimigos, congelamento do tempo e esquiva rápida, enquanto Serene consegue inclusive ver acontecimentos futuros caso exposto a uma maior quantidade de chronons. Com isso, Jack precisa voltar ao passado, dar um jeito de consertar a máquina e assim salvar o mundo, mas vai contar com uma grande oposição da Monarch Solutions, empresa fundada por Serene, que ao sofrer que quer utilizar da fratura do tempo como um controle de poder.
A história acontece enquanto é narrada por Jack durante uma entrevista com uma das funcionárias da Monarch. Ela possui 5 atos, e no final de cada ato, você controla Paul Serene, o principal antagonista da história, além da “bifurcação”, no qual são duas escolhas de continuação da história oferecidas ao jogador que irão impactá-la.
No geral, gostei bastante da história, foi um dos pontos fortes do jogo para mim. O cenário de viagem no tempo e física quântica é bem interessante e algo que eu não tinha visto antes. O jeito trabalhado com alguns dos personagens também é bem legal, no qual nas primeiras aparições parecem irrelevantes, mas que possuem um papel importante posteriormente, como William Joyce, Nick e Beth Wilder. Perto do final do game, a história aparentemente começa a mudar de rumo, chegando a me enlouquecer um pouco rsrs.
Outra coisa muito agradável é essa transição para o Paul no final de cada ato, no qual é explicitado seus sentimentos e pensamentos sobre o tempo e sobre o seu plano de controle, além das “bifurcações”. A minha única questão é que a história dá uma brecha para uma possível sequência, já que acredito que o ciclo do fim não foi fechado em um jogo único, o que infelizmente acho difícil de acontecer.
Além disso, a ideia de “transmídia”, expandindo o enredo para o mundo das séries e dos livros é algo bem legal, único e ambicioso, algo que eu nunca tinha visto antes, mas que acho também que poderia confundir quem não se aprofundasse tanto na narrativa. Infelizmente, quando joguei o jogo, os episódios não estavam disponíveis para serem reproduzidos, tanto no PC quanto no Xbox. Só para deixar claro: a série aborda um lado paralelo da história e o livro aborda com mais detalhes o enredo comparado ao abordado no jogo. Com certeza vou procurar saber mais sobre eles!


JOGABILIDADE/GAMEPLAY/TRILHA SONORA
Quantum Break é um jogo de ação-aventura em terceira pessoa, tendo uma jogabilidade baseada principalmente na ação, mas também em diversas vezes com elementos de plataforma 3D e puzzles.
O protagonista possui vários poderes adquiridos com a ruptura do tempo. Entre eles, temos a “visão temporal”, transforma a visão do jogador em uma escala de “cinza” e dá destaque aos inimigos, armas e munições disponíveis no local, além de objetos explosivos; o “escudo temporal”, que protege o jogador de disparos de inimigos; a “esquiva temporal”, que faz o jogador se esquivar rapidamente, entre outros. Isso pra mim também é um ponto forte do jogo.
No geral, a jogabilidade do jogo é boa e tirando os efeitos e poderes, é comum comparada a outros jogos, porém diversos pontos me incomodaram, como a transição do andar do personagem quando anda mais rápido para mais devagar e vice-versa, a falta da mira em diversas situações de ação e não poder carregar mais de uma arma na parte final do jogo, o que não faz muito sentido para ser sincero, além de outras coisas.

GRÁFICOS/DESEMPENHO/LOCALIZAÇÃO
Falando como leigo de gráficos, Quantum Break envelheceu como vinho no quesito de gráfico, mesmo na versão de Xbox One, ainda mais se considerarmos que o jogo é de 2016. A versão de PC tem gráficos ainda melhores que a versão de Xbox. Mesmo estando no preset “médio”, os gráficos se mantêm bons. Outro ponto forte de Quantum Break.
A direção artística do jogo é bem boa, os cenários do jogo são bem bonitos e os efeitos provocados pela ruptura do tempo também são bem trabalhados – um bom trabalho da Remedy no geral. Mas isso não significa que não há problemas: no PC, tive problemas terríveis de iluminação, a ponto de mal conseguir ver o cenário e os outros personagens. Outra coisa que me incomodou foi a repetição de inimigos e armas que o jogo possui – podia ter uma maior variedade aqui.
Agora falando de desempenho: joguei tanto a versão de Xbox quanto a versão de PC. A versão de Xbox (tanto no One quanto no Series) fica cravada a 30 frames por segundo, enquanto o PC pode atingir taxas de quadro mais altas, deixando a experiência bem mais fluida. Praticamente não tive crashes ou bugs nem na versão de Xbox nem na de PC. A minha única crítica é que poderia haver uma versão aprimorada para Xbox Series, com gráficos aprimorados, frame rates maiores e loadings mais rápidos, visto que a versão de Xbox Series é a de Xbox One.
Se você tiver PC/notebook gamer e Xbox e seu PC atender os requisitos recomendados (pelo menos no preset “médio” no meu ver), compensa mais jogar a versão de PC no meu ver.
Se tratando de localização do jogo, o jogo é totalmente localizado em português brasileiro, já que é tanto legendado quanto dublado. Só um adendo: a dublagem é bem boa.

CONCLUSÃO/RESUMO
Quantum Break é um jogo diferente, ambicioso, e no meu ver subestimado comparado as reações do público e da crítica na época. Ele possui gráficos que se mantém bons até hoje, uma narrativa profunda, contando com um elenco de peso, possibilidades de escolha e a execução que ultrapassa a barreira dos videogames com livro e série; uma boa jogabilidade e até variada em certo ponto, com a presença de efeitos e poderes temporais, além de ser totalmente localizado em português. Porém, os problemas de iluminação e de jogabilidade que o jogo possui podem incomodar na gameplay, e os 60 FPS fazem bastante diferença ao jogá-lo, o que infelizmente não foi aprimorado para a nona geração de consoles da Microsoft. Além disso, a história dá um gostinho de quero mais, ainda mais pelos acontecimentos pós-crédito. Dito isso, um sólido 8/10! (4/5)

RECOMENDO O JOGO?
Recomendo Quantum Break, ainda mais se gosta de jogos com foco narrativo-cinemático e da Remedy.

A Insomniac Games é conhecida por desenvolver os mais recentes e ótimos jogos do amigo da vizinhança (Spider Man, Spider Man: Miles Morales e Spider Man 2), mas sabia que ela já fez um jogo de tiro em terceira pessoa, que é a GAMEPLAY em seu puro estado, em uma pegada totalmente underground e diferente de jogos “normais”, e ainda um exclusivo de Xbox? Sunset Overdrive é o nome dele!
Recentemente, andei jogando esse jogo, lançado em 2014 e que está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S pela retrocompatibilidade, e PC, sendo um dos primeiros jogos do console de 8ª geração da Microsoft. E nessa “review” estarei falando um pouco sobre ele.
Antes de começar, quero deixar claro que o que está escrito aqui representa a MINHA OPINIÃO sobre o jogo pelo que joguei, ok? Bora que bora então! :)

ENREDO/SINOPSE/HISTÓRIA
Sunset Overdrive se passa em uma distopia apocalíptica no ano de 2027, no qual você é (ou melhor, era) empregado da Fizzco, produtora de uma bebida energética chamada Overcharge, que transforma a maioria da população de Sunset City em seres mutantes tóxicos chamados ODs. Com isso, você precisa sobreviver e descobrir uma forma de sair da cidade o mais rápido possível, já que foi praticamente “bloqueada” pela Fizzco, que no intuito de encobrir o acontecimento, diz que um vírus encobriu a cidade e obrigou a adoção de uma quarentena.
Na cidade, há a presença de diversos sobreviventes, como Walter e Floyd, que orientam o jogador nas missões e em novas mecânicas. Ao longo da história, vão sendo apresentados outras pessoas e alguns grupos sobreviventes, que podem ser “aliadas” ou se tornar “aliadas”, como os Oxfords (grupo de crianças ricas), a Tropa Bushido (grupo de escoteiros) e os Fargathians (grupo que acha que vive no século XII em um RPG medieval), mas também “inimigas”, como os ‘Scabs’/ ‘Casca-Grossas’
O jogo possui também uma variedade de inimigos dentre os ODs: os ‘ODs’, que são os mais comuns e causam menos dano; os ‘Herkers’, que são poderosos e seguem o jogador aonde ele for; os ‘Poppers’, que explodem em contato com o jogador ou são atingidos; os ‘Blowers’, que atacam de modo semelhante a um soprador de folhas, entre outros.
Além disso, o jogo apresenta inimigos robóticos da Fizzco e o Fizzie, o vilão-mascote da Fizzco que parece ser simpático e fofinho, mas só parece mesmo.
Achei a história média/boazinha, confesso que até meio fraca, não sendo impactante em nenhuma parte, mas possui partes engraçadas, como nas falas do Fizzie e a parte antes do final do jogo, por exemplo. Sem sombra de dúvidas esse não é nem um pouco o foco do jogo e nem o principal dele.
Após o término da missão principal/história, ainda tem algumas coisas a fazer no jogo, como missões secundárias e coletar colecionáveis, como balões da Fizzco e papel higiênico (sim, papel higiênico), ou apenas passear pelo mundo aberto de Sunset City.

JOGABILIDADE/GAMEPLAY/TRILHA SONORA
Aqui vamos para o principal do jogo, a melhor parte dele: GAMEPLAY. Esse jogo, meus amigos, se destaca pela GAMEPLAY, que é puríssima, puríssima.
Sunset Overdrive é um jogo de ação-aventura em terceira pessoa, e possui um mundo aberto, onde o jogador pode se deslocar para qualquer lugar, além da presença da viagem rápida.
Uma coisa que eu achei muito legal: no começo do jogo, você é responsável pela criar seu personagem, assim como encontrado principalmente nos jogos de gênero RPG, mudando partes como cabelo, roupas, rosto etc.
Para se deslocar, o jogo possui “grinds”, que está presente em praticamente qualquer lugar, no qual o jogador desliza e pode se posicionar de duas maneiras enquanto está no grind. Além disso, o jogador também pode andar e correr normalmente pelo mapa, enfrentando os inimigos seja no chão ou mesmo nos grinds com velocidade. O jogador pode efetuar movimentos de parkour, acrobacias, corridas na parede, air-dashing e tirolesa dependendo da situação, o que deixa a gameplay ainda mais completa! Uma outra coisa bem bacana é o respawn do jogador, que é realizado por meio de algumas cutscenes bem maneiras.
O jogo também possuía um modo multiplayer online chamado “Chaos Squad”, no qual era ativado por meio das cabinas de telefones presentes na cidade, e consistia em diversas missões cooperativas fornecidas pelo jogo.
A trilha sonora do jogo é bem boa, sendo basicamente composta por músicas de rock, o que me lembrou bastante Hi-Fi Rush, outro jogo muito bom.

GRÁFICOS/DESEMPENHO/DUBLAGEM
Eu sou leiguíssimo em gráficos, mas o jogo envelheceu muito bem nos aspectos gráficos, assim como Tomb Raider de 2013. Sunset Overdrive não parece ter sido feito em 2014, a direção artística é muito boa e a cidade é bem vibrante e colorida, o que é bem massa por sinal.
No quesito desempenho (joguei no Series S), o jogo rodou maravilhosamente, sem bugs, crashes ou algo do tipo. A minha única crítica é que o jogo está travado a 30 FPS nos Xbox Series, sendo que poderiam desbloquear para 60 FPS se fosse possível, o que deixaria a experiência, que já é boa, aindamelhor.
Outro ponto que eu amei é que Sunset Overdrive é um jogo totalmente localizado em português, seja pelo menu ou pela boa dublagem que o jogo possui, até mesmo nas expressões e piadas. Além disso, o jogo também possui a opção de censurar palavrões caso o jogador queira, o que é bom, já que não é todo mundo que usa e gosta de ouvir, não?

CONCLUSÃO
Sunset Overdrive é um jogo bem diferente do que é normalmente visto na indústria de games, chegando a me lembrar Hi-Fi Rush, um outro jogo maravilhoso: tem uma pegada bastante criativa e rock and roll, com uma cidade vibrante e colorida, e uma GAMEPLAY puríssima combinando elementos como parkour, tirolesa, corrida na parede e tiro em terceira pessoa, além de uma boa dublagem, trilha sonora bem arranjada e gráficos que envelheceram muito bem em 10 anos. Todavia, o jogo possui uma história mediana com algumas partes engraçadas, além de que a experiência poderia ser melhor com 60 FPS.
No geral, um belo jogo da Insomniac e um sólido 8/10 (4/5)!

RECOMENDA O JOGO?
Sim, recomendo bastante o jogo, principalmente se você deseja um jogo com uma pegada mais diferente e alternativa do que o normal com uma gameplay maravilhosa.

Depois de um tempo jogando, terminei Tomb Raider, jogo da Crystal Dynamics e Square Enix lançado em 2013 para Xbox 360 e PS3, e depois em 2014 em uma versão com gráficos atualizados, chamada Tomb Raider: Definitive Edition para Xbox One, PS4 e PC, disponível também pra Xbox Series X/S (que aliás foi a versão que eu joguei) e PS5 pela retrocompatbilidade. Esse jogo representa uma virada de chave na franquia, já que o jogo é um reboot (“reínicio”) de uma das franquias mais famosas dos games, que não poderia acontecer sem a Larinha (Lara Croft), que foi repaginada para esse jogo.
Essa foi a minha primeira experiência com a franquia, e antes de começar essa review, quero deixar claro que o que está escrito é a minha opinião pelo que joguei, beleza?
Bora que bora então! :)

ENREDO/SINOPSE/HISTÓRIA
Para esse jogo, a história até então nos jogos passados da franquia foi reiniciada, abrindo um “novo ciclo”, sendo uma história focada nas origens da protagonista.
No jogo, você é a jovem protagonista Lara Croft, uma arqueóloga recém-graduada que embarca em uma expedição a procura da mística ilha de Yamatai, famosa por naufrágios e suas tempestades. Lara vai acompanhada de seu mentor e muito amigo de seu pai, Comrad Roth, e de outros personagens, como sua amiga Sam Nishimura, a mecânica Reyes, o pescador Jonah, o arqueólogo Dr. Whitman, entre outros, a bordo do navio Endurance. Infelizmente, o Endurance naufraga por ser atingido por uma tempestade, fazendo com que os personagens fiquem isolados em uma ilha no Triângulo do Pacífico, que parece então ser Yamatai, o que vai se confirmando ao longo do jogo.
Lara e seus amigos devem então lutar pela sobrevivência, enfrentando perigos naturais e humanos. Ao longo que a história vai avançando, diversos segredos e mistérios são descobertos, como a presença de uma antiga civilização japonesa e uma rainha chamada Himiko (“Rainha do Sol”), conhecia por seus poderes de controlar o tempo. Ao longo do tempo, Lara vai descobrindo que a teoria era de fato “real”, e que com essas tempestades, seria praticamente impossível sair da ilha – alguns eventos no jogo comprovam isso, mas não vou entrar em detalhes para dar spoilers.
A ilha já foi habitada por antigos comerciantes portugueses, militares americanos e japoneses, que acabaram ficando presos na ilha. Atualmente é habitada pela irmandade Solarii, um grupo (ou melhor, uma seita) violenta de mercenários e criminosos que adoram a Himiko, criando uma própria sociedade com hábitos e leis próprias, além do padre Mathias, o principal vilão do jogo.
O jogo também aborda o lado psicológico e os sentimentos de Lara e seu amadurecimento durante seu período na ilha, lidando com diversos problemas, se transformando de uma jovem vulnerável a uma valente exploradora.
A história é no geral é muito boa: os personagens são simpáticos, principalmente Lara Croft, os vilões conseguem assustar até e em diversos momentos acabo me compadecendo por ela e pela situação no geral. Mas achei que a história seria um pouco maior e mais impactante no geral, por mais que em vários momentos ela era impactante (como nos raptos de Sam e em momentos de tensão).

JOGABILIDADE/GAMEPLAY
No geral, Tomb Raider é um jogo de ação-aventura, tem muita ação mesmo e vários momentos de aventura e exploração, possuindo uma jogabilidade bem variada: possui elementos de RPG (progressão e melhoria de armas, XP) e sobrevivência, um pouco de mundo aberto, plataforma e puzzles em alguns momentos, stealth (jogabilidade furtiva) e no final tem até uma pitada de souls-like. O jogo tem vários QTE (quick-time-events) também (o típico evento que você tem que clicar no botão do controle para que algo aconteça), mas não estão em demasia e são bem colocados. O jogo possui muita cinemática, mas também não a ponto de dar sono.
O jogo também tem uma boa variedade de recursos e armas, baseado no que eu encontrei e lembro: arcos, arco melhorado, pistola, escopeta, bomba, flecha com corda, machado de escalada, entre outros.
Considerando que o jogo é de 2013 (ou seja, 10 anos atrás considerando a data dessa review), a jogabilidade envelheceu muito bem, seja na escalada, nos momentos de ação ou mesmo em outras partes do jogo, diferentemente de Halo: Combat Evolved¸ um FPS de mais de 20 anos atrás cuja gameplay não envelheceu tão bem pra mim.

GRÁFICOS/DESEMPENHO
Sou leigo em gráficos, então aqui vai de acordo com a minha opinião. Se alguém me perguntasse de que ano era esse jogo pelos gráficos, eu não diria 2013. Esse jogo tem gráficos muito bons, com vários detalhes e se mantém bons/razoáveis até hoje.
No Xbox Series S (onde eu joguei), o jogo não teve muitos problemas de desempenho, com alguns poucos crashes no final do jogo, mas foi praticamente isso. Até onde eu me lembro, não tive experiências com bugs ou coisas do tipo. Além disso, nos Xbox Series, o jogo roda a 60 fps estáveis e fluidos graças ao FPS Boost, um programa da Microsoft que aumenta a taxa de quadros de diversos jogos, como GTA IV e o próprio Tomb Raider (infelizmente, não sei se o jogo roda no PS5 a 60 também).

CONCLUSÃO
A jornada das origens da Larinha envelheceu como vinho pra mim. A jogabilidade é variada e muito boa até mesmo nos dias de hoje, a história é boa, os gráficos para os dias de hoje também são bons/aceitáveis, além do ótimo desempenho, com raros crashes no final do jogo. No geral, uma experiência muito boa e sólida. Um belo 9/10 (4,5/5)!

RECOMENDO O JOGO?
Sim, recomendo bastante o jogo, ainda mais se você gosta de jogos de aventura e ação em terceira pessoa, como Uncharted, por exemplo. Mas não pegue pelo preço cheio, dá pra pegar por um preço melhor, pelo menos no Xbox.

O ano de 2023 está sendo recheado de grandes lançamentos, e entre eles está Starfield, o mais novo RPG de ficção científica da Bethesda Game Studios, responsável por algumas das franquias mais conhecidas dos games - The Elder Scrolls e Fallout -, lançado em setembro desse ano para Xbox Series e PC. Por que estou fazendo tanta questão de dizer isso? Starfield é praticamente o primeiro jogo deles fora do universo dessas franquias em toda a sua existência, e esse é um marco importante para o estúdio.
Depois de praticamente um mês e meio, passando praticamente 90% do meu tempo no xbox jogando ele, eu terminei a minha jornada com quase 60 horas, igual a quase 2 dias e meio. Fiz a história principal e várias missões secundárias, sejam missões de facções ou missões normais, além da exploração à parte dos sistemas solares e planetas. Pode parecer muito, mas ainda tem muita coisa que falta explorar no jogo, seja missões, facções etc.
O jogo foi um dos mais esperados do ano e, sem sombra de dúvidas, o mais esperado para mim. Mas será que toda a expectativa foi alcançada e o hype valeu a pena?
Antes de tudo, quero algumas coisas claras:
- Caso você não queira ver tudo porque ficou bem grande, mais pra baixo eu fiz um resumo dessa review com alguns pontos principais.
- Se você estava esperando um simulador espacial, como No Man’s Sky ou um Star Citizen, pode tirar seu cavalinho da chuva. Starfield é essencialmente um RPG, que nem os outros jogos da Bethesda, com foco em diálogos, missões e história, sendo a exploração e toda a “simulação” um ponto secundário.
- Na minha opinião, o jogo claramente não é nenhum dos dois extremos vistos nas redes sociais. Ele não é nem o “jogo da geração”, mas também não merecia o nível do hate que recebeu. Claro, críticas são aceitáveis e totalmente existentes, inclusive farei várias críticas sobre o jogo. O jogo foi hateado injustamente, já que não é “medíocre” do jeito que estavam falando.
- Irei tentar trazer o mínimo de spoiler possível sobre o jogo e a história.
- Esse é praticamente o meu primeiro jogo da Bethesda. Já joguei Skyrim uma vez e não foi muito meu tipo – mas vi algumas gameplays a mais de Skyrim e Fallout 4. Quero deixar claro pois a minha experiência pode ter sido/ser completamente diferente da sua (OBS: Pretendo jogar Fallout 4, mas tenho uma pendências antes hehehe)
- O que eu falar aqui é a MINHA OPINIÃO sobre o jogo pelo que eu joguei, se você não concordar, ter gostado mais do que eu ou ter odiado mais do que eu, tá tudo bem! Nenhum jogo é para todo mundo! :)

Tenho deixado tudo claro então, vamos para a review!

ENREDO PRINCIPAL/SINOPSE/PERSONAGENS PRINCIPAIS/CONSTELAÇÃO
O jogo se passa em 2330, onde começamos nossa jornada, com diversos acontecimentos importantes acontecendo antes disso, como a Guerra das Colônias (e o fim delas), a colonização de Marte e da Lua, a Terra se tornando inabitável, além da formação da Constelação – a principal organização do jogo – como conhecemos. No site de Starfield, a cronologia está mais detalhada. A humanidade se estabeleceu em diversos sistemas e planetas, literalmente se tornando “espacial”.
Começamos a sua jornada como um minerador da Argos Extractor contratada pela Constelação em um planeta distante, em que, depois de alguns acontecimentos extremamente relevantes, você se torna parte dela. Você vai ter que passar por algumas situações rápidas até chegar em New Atlantis, a principal cidade do jogo e falar com a líder da Constelação, Sarah Morgan. A história é praticamente centrada na Constelação e seus membros.
A Constelação é nada mais nada menos que a principal organização do jogo, fundada por um explorador alguns anos antes da nossa jornada, e está estabelecida na Guarita (sede da facção em New Atlantis) e no Olho (estação espacial aos redores de Jemison, planeta onde está situada New Atlantis) , com o objetivo de descobrir os mistérios da humanidade e se definem como os últimos exploradores do Universo.
No contexto da nossa jornada, o foco atual da Constelação é descobrir mais sobre os Artefatos, um conjunto de fragmentos criados por espécies alienígenas até então “desconhecidas” que vão sendo explicadas mais pra frente, sejam as origens, onde estão e suas consequências.
Os personagens principais são no geral bem construídos e simpáticos, estando praticamente ligados à Constelação em diversas funções, como a Sarah Morgan (líder da Constelação), Barrett (aventureiro), Sam Coe (explorador), o adorável robô Vasco, entre outros. Existem algumas exceções, mas que ainda sim também são bem construídos. Uma curiosidade até que interessante é que é possível se casar com alguns personagens principais, função que é “desbloqueada” ao passar das missões.
A história/missões principais é realmente muito boa, sendo um dos principais pontos positivos do jogo para mim. O início é bem chato e cansativo, mas assim como Red Dead Redemption 2, a coisa vai ficando cada vez mais interessante e legal com o passar do tempo. Outra coisa importante é que em alguns momentos será necessário escolher entre duas opções, e que terão consequências futuras na história (Olho ou Guarita, Caçador ou Arauto) – calma, isso fará sentido conforme você vai avançando se você jogar.

PERSONALIZAÇÃO DO PERSONAGEM e ATRIBUTOS
Bem no começo do jogo, é dada a opção de personalização do personagem, um ponto muito importante por se tratar de um RPG. No meu ver, essa função é bem variada, tanto nos estilos de rosto, cabelo, sobrancelhas, até nos tipos de arcadas/dentes e mandíbula, piercings e tatuagens – dá para ficar um bom tempinho lá. Mas calma, se você se arrependeu do que fez ou quer mudar alguma coisa dele, existe uma “loja” chamada Enhanced nas cidades que permite você personalizar o seu personagem “de novo” e quantas vezes quiser, mas dessa vez com uma taxa kkkk.
Além disso, você pode escolher os atributos do seu personagem, que são muitos, em que cada um deles tem suas vantagens (e desvantagens) – e se eu não me engano, estes não são possíveis de serem mudados.

MISSÕES SECUNDÁRIAS/FACÇÕES
As missões secundárias são ótimas. Eu joguei várias delas e achei muito bem-feitas e organizadas, principalmente as de facções. Só para ter uma ideia, eu comecei a história principal com 40 horas de jogo de tão entretido que estava com elas. Aqui vão um pouco das secundárias que eu joguei e mais gostei:
- Vanguarda: nessa missão, você entra para a Vanguarda (UC Vanguard), braço de recrutamento da United Colonies (UC), uma das principais facções, que comanda alguns dos sistemas colonizados. Literalmente você é mandado para alguns testes de nave e uma missão que teoricamente era para ser simples, mas TUDO muda. Eu não vou contar mais sobre, mas essa missão é uma das melhores do jogo, seja pelo planejamento, personagens e momentos de ação com uma “pitada” de terror.
- UC Defysis x Frota Escarlate: em uma das primeiras vezes que você for preso, ou em alguma outra situação, você será chamado pelo comandante responsável pela UC Defysis, a divisão de espionagem da United Colonies (UC), para se infiltrar na Frota Escarlate, um grupo de piratas fora-da-lei que roubam a galáxia e cometem diversos crimes, e destruí-la. Isso pode parecer simples, mas sem dúvidas é a missão mais longa dentre as secundárias que eu joguei, além de ser uma das melhores também, com um bom desenrolar da história, mistérios, personagens e variados momentos de ação com animais, humanos e entre naves, onde alguém terá que ser traído...
- Mantis: essa aqui é bem mais curta com as outras, tem bastante ação e tem uma história legal por trás, e tem recompensas bacanas – senti inspiração de um super-herói pra essa aqui (entendedores entenderão)
O jogo ainda possui outras facções e missões que eu não fiz tantas ou nenhuma missão sobre, como a Freestar Collective, responsável por diversos sistemas e planetas, sendo bem inspirada no velho-oeste, e a Ryujin Industries - sim, eu não joguei tudo o que o jogo tem a oferecer.

EXPLORAÇÃO, ENTREPOSTOS e NAVES
A exploração presente no jogo é boa, mas poderia ser bem melhor trabalhada visto a ambição e o escopo do jogo, eu esperava mais. Cada planeta possui poucas estruturas, algumas poucas faunas e floras, e recursos.
Outro ponto negativo que está entrelaçado com a exploração é a falta de veículos para locomoção. Eu senti falta da presença de veículos futuristas temáticos no jogo, principalmente na exploração de planetas que possuem estações abandonadas, fauna e flora. É cansativo ficar andando por muito tempo sem parar, além de trazer cansaço e gasto de oxigênio para o personagem, sem contar que, dependendo da distância, os propulsores não aliviam tanto esse problema. Apesar do diretor do jogo, Todd Howard, ter avisado que isso não estaria presente no jogo, ainda sim senti muita falta disso.
O sistema de entrepostos é bem da hora, em que você pode construir diversas estruturas para coletar e guardar recursos, construir habitações, áreas de pousos de diversas magnitudes, entre outras estruturas. O único ponto negativo é que achei bem complexo, precisando coletar diversos recursos que não são achados no mesmo planeta ou em planetas próximos, tendo que ir de lá pra cá para conseguir tudo.
As naves são bem legais e bem estruturadas também, existindo de diversos tamanhos pré-existentes, ou você mesmo pode montar a sua própria nave, mas junte bastante créditos para isso kkkkkkkk. Um ponto negativo para mim é na hora de pousar nos planetas, em que poderia ter alguma cutscene para “driblar” os loadings.

PLANETAS e CIDADES
O jogo tem muitos, mas muitos planetas mesmo – mais de 1000. Dessa vez o Todd Howard não exagerou nem mentiu kkkkkkk, em que 100 deles possuem vida (fauna e flora).
Eu particularmente preferiria menos (bem menos) planetas – uns 50, 100 planetas, mas com bem mais vida, fauna e flora, recursos por planeta e estruturas – sendo “várias coisas em um só lugar kkkkkkkk”. Mas no geral é bom e organizado. A variedade de recursos, fauna e flora contando tudo é bem legal.

No jogo estão disponíveis algumas cidades, como New Atlantis (a maior do jogo), Neon (uma cidade bem cyberpunk-like e bonita pra caramba), Akila (à la velha oeste), Cydonia (construída debaixo da superfície de Marte) e Gagarin. Elas são bem construídas e estruturadas no geral. Uma coisa que eu gostei muito é que, na maior parte dos prédios e estruturas delas, é possível entrar e interagir, seja com as lojas, centros administrativos, entre outras coisas. Elas são variadas e tem várias lojas, principalmente New Atlantis, que é enorme, sendo dividida por partes (distrito comercial, residencial, administrativo e espaçoporto), com diversas conversas entre NPCs acontecendo e informações.
Como existem diversos problemas, preciso falar desses NPCs que vivem nela: na minha opinião, são horríveis. As animações faciais e a face são péssimas, eles não possuem reação a praticamente nada, apenas ao “conversar” com uma fala pronta: seja com uma 4rm4 ou com um empurrão, eles não reagem, são “sem-vida”. Além disso, New Atlantis é um pouco estranha no quesito de gráficos, mas isso deixo para falar mais pra frente. As partes da cidade tem uma ligação meio estranha e cansativa.
Por incrível que pareça, acabei gostando muito mais de Neon em diversos aspectos que New Atlantis, que é a maior cidade do jogo.

GRÁFICO/DESEMPENHO
Eu sou muito leigo pra falar de gráficos, então aqui vai minha opinião de leigo mesmo. No geral, o jogo tem bons gráficos e uma direção de arte boa, mas nada muito extravagante e que afirma a “nova geração” de consoles. Falando de um modo mais “profundo” isso é variado. Em algumas situações os gráficos são maravilhosos, como em vistas de diversos planetas e em Neon, que é belíssima, e em outros, como na cidade de New Atlantis e em planetas secos, são extremamente borrados, o que acontece mais em áreas externas, sendo perceptível nas folhas, nas árvores e no chão dela.
Mas aqui preciso fazer um elogio: os detalhes das pequenas coisas dentro das naves, dos ambientes, dos objetos e principalmente dos alimentos são muito bons, capricharam demais aqui no meu ver.
Todavia, entretanto, porém, achei a iluminação em muitos momentos bem esquisita mesmo. Em ambientes que deveriam ser mais escuros, como no O Poço (lugar mais afastado e esquecido de New Atlantis) ou na entrada da nave, elas são bem claras – não teve um grande controle sobre isso.

Agora falando de desempenho, vou falar apenas sobre o Series S, que foi onde joguei o jogo. O jogo no geral tem um desempenho ok. Por um lado, ele está com 30 fps estáveis e fluidos. Como um exemplo dessa fluidez, a gunplay é bem fluida, as vezes nem parecendo que o jogo está com a taxa de quadros que está. Em contrapartida, faço bastantes críticas a loadings e crashes. Em diversas vezes que eu estava jogando e ia abrir o menu, o jogo crashava, tendo que fechar e abrir de novo o jogo. Além disso, os loadings são extremamente irritantes, e quando eu digo isso, eu não estou exagerando, estando presentes em praticamente tudo, desde sair de um sistema a outro e de um planeta a outro até entrar e sair da sala de um prédio em uma cidade. No começo pode nem parecer tão problemático, mas depois de um tempo jogando, isso definitivamente vira um problema, e só vai piorando com o passar do tempo. Uma coisa são poucos loadings entre os sistemas e planetas, outra coisa são loadings em praticamente tudo.

PONTOS QUE NÃO ME INCOMODARAM
Vi diversos comentários negativos a respeito de algumas funções do jogo que incomodaram várias pessoas, mas que não me incomodaram em nenhum momento:
- Viagem por fast-travel: diferentemente de No Man’s Sky, onde você pousa sua nave entrando diretamente no planeta, em Starfield, você chega a outros sistemas solares e planetas por meio do fast-travel, ou “viagem rápida”, escolhendo o sistema solar e os planetas por meio de menus. Isso incomodou várias pessoas, que pensavam e queriam que você realmente pudesse pousar apenas indo com a nave até o planeta onde você quer. Sinceramente, isso não me incomodou nem um pouco, aliás até agradeço a Bethesda por ter feito o jogo desse jeito. Imagina o quanto que demoraria para chegar de um sistema solar até outro? Literalmente horas! E eu não tenho tanto tempo e paciência para esperar tanto assim.
- Limite de peso: vi algumas pessoas reclamando a respeito disso, mas isso não incomodou por se tratar de um RPG. Se você jogar The Outer Worlds, um outro RPG espacial, é possível ver que ele também possui limite de peso, é uma característica desses tipos de jogos.
- Menu: sim, coloquei o menu do jogo nesse tópico porque vi gente reclamando no X/Twitter incomodado com o MENU do jogo. Eu penso justamente o contrário – o menu é lindíssimo, ainda mais com a trilha sonora do jogo, que é maravilhosa.

RESUMO/CONCLUSÃO
Starfield é um RPG enorme com ótimas missões e diálogos, personagens muito bons, cidades e planetas no geral bem feitas e uma grande liberdade para o jogador, além de ambientes e naves bem detalhadas por dentro e uma gunplay fluida, bem diferente dos jogos anteriores da desenvolvedora. Todavia, o jogo apresenta diversos defeitos, como gráficos variados dependendo do ambiente (bons em alguns lugares e péssimos em outros), muito loadings, desempenho meio instável nas grandes cidades com vários crashes, NPCs horríveis e animações faciais com avanços no padrão Bethesda, mas ultrapassadas no geral.
Conclusão: Starfield é um jogo muito bom, com diversas qualidades e muita coisa pra fazer, mas que possuem várias falhas que acabam incomodando, sendo meio ultrapassado até, ficando em um meio-termo: nem um jogo “excelente, obra prima, 10/10”, nem um jogo medíocre e horrível.
A nota que eu dou? [4/5], o que equivale a um [8/10].


A MINHA EXPECTATIVA FOI ALCANÇADA E O HYPE VALEU A PENA?
Como eu disse antes, Starfield era um dos jogos mais esperados do ano, juntamente com Resident Evil 4, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, Spider-Man 2, entre outros, e com isso, a expectativa e o hype aumenta.
A respeito da minha expectativa, sempre vi o jogo como um RPG espacial e que teria problemas. No geral, o jogo atendeu de forma “mista” a essas expectativas e ao meu hype. Em partes como nas missões e na história principal, foi mais do que eu esperava. No que foi mostrado no Starfield Direct (que tudo o que mostraram está no jogo) e em pontos como nos gráficos era o esperado pra mim. Todavia, os loadings e crashes frequentes, iluminação distoante e animações faciais feias e ultrapassaas, por exemplo, eram algo que eu realmente não esperava tanto.

RECOMENDA O JOGO?
Sim, eu recomendo o jogo, principalmente se você gostar de jogos espaciais, RPGs e jogos da Bethesda. Apesar de tudo, o jogo é bem divertido, com uma ótima escrita e missões, com bons personagens e uma boa liberdade. Mas vá em mente que o jogo tem vários problemas e que não é um simulador espacial.
Não acho que vale a pena pagar R$ 350, não necessariamente por conta do jogo, mas sim porque acho que nenhum jogo vale tudo isso, inclusive os melhores.
Se for jogar por meio do Game Pass, então eu digo o seguinte: antes de tudo EXPERIMENTE O JOGO! Não deixe de jogar o jogo apenas pela minha review ou pela dos outros... Nada é melhor do que a própria experiência!

Eu zerei Red Dead Redemption II e digo que a Rockstar fez um jogo espetacular. Não é a toa que o jogo foi considerado um dos melhores (se não o melhor) de 2018, em que a "disputa" com God of War para ver quem levava o título de GOTY (Jogo do Ano) na principal premiação de games foi acirrada, polêmica e rendendo comentários até o dia de hoje. Além disso, também pode ser considerado um dos melhores e maiores jogos de todos os tempos, consagrando mais uma vez a Rockstar como uma das maiores desenvolvedoras de videogame existentes.

ENREDO/HISTÓRIA
Resumindo a história, bem resumida mesmo: O jogo se passa em 1899, em que diversas gangues estão sendo ameaçadas pela lei e por agentes federais. Entre elas, está a gangue Van der Linde, liderada pelo carismático e manipulador Dutch Van der Linde, que precisa fugir rapidamente depois de um fracassado assalto a banco, tendo que fugir rapidamente. A gangue precisa lutar, assaltar, roubar para sobreviver no Velho Oeste Americano. É nessa gangue e nesse contexto que está inserido o protagonista dessa história: Arthur Morgan, um fora-da-lei e braço-direito de Dutch e da gangue. Com diversos personagens nessa história atrás dessa gangue, como caçadores de recompensas e agentes federais, e depois de diversos acontecimentos que mudam completamente a estrutura e as relações entre os membros da gangue para sempre, Arthur se encontra em um dilema: ser leal à gangue e ao homem que o acolheu ou ser leal aos seus ideais em uma busca pela redenção de seus atos - pode parecer confuso no início, mas enquanto a história vai se desenrolando, isso começa a fazer sentido.

A história é realmente muito boa,me fazendo se envolver junto e se importando com os personagens, até mesmo diversos membros da gangue, principalmente no protagonista, e na situação inserida, que é extremamente complexa. Um ponto a ser destacado é que ela é bem longa, ainda mais se você decidir fazer as "sidequests", ou missões secundárias, vai demandar bastante tempo hehe. Mas se você quer aproveitar ao máximo do jogo, então jogue tudo com calma, explorando o mundo rico e aberto a oferecer (já vou falar já já).

Outra coisa que me ajudou ainda mais a me envolver nesse mundo e nessa história foi a dublagem e atuação dos personagens. Tudo foi extremamente bem feito, com os personagens possuindo sotaques autênticos da época. Mas queria elogiar especialmente a dublagem do Arthur Morgan feita pelo Roger Clark, que deu vida ao personagem de forma maravilhosa. Fenomenal!

A história é dividida em 6 capítulos, mais um epílogo que é dividido em duas partes. O capítulo 1 é bem chato, mas depois dele, a trama melhora muito, muito mesmo. Também acho que muitas coisas não ficaram explicadas no capítulo 1, mas ok. Achei legal colocarem um epílogo, já que mostram o que aconteceu depois de vários acontecimentos marcantes na história - que eu não vou falar quais foram para não estragar a experiência de quem ainda não jogou :)

A história aborda temas complexos, como vingança, redenção, lealdade, relações familiares e até mesmo moralidade e ética. Apesar de não concordar com alguns desfechos e partes, a história ainda sim é muito boa.

GRÁFICO, MUNDO ABERTO E TRILHA SONORA
Eu não sou um especialista em gráfico, então vou dar a minha opinião como um leigo mesmo: Red Dead 2 dá de 10 a 0 em muitos jogos no quesito gráfico, inclusive em muitos que se dizem de "nova geração"

A respeito do mundo aberto, vou resumir em três palavras: belo, vasto e impressionante. Acho que o mundo aberto e a liberdade que o jogo te dá é o ponto principal dele, mais do que a história. O jogo tem uma boa variedade de animais silvestres, cavalos, peixes, mantimentos, armas, biomas, lugares... É realmente impressionante! As cidades também são muito bem situadas, retratadas e vivas, mas a que mais me impressiona é Saint Denis, a maior cidade do jogo. Você pode interagir com a maioria dos NPCs, seja dando um olá ou "xingando" ele, além de outras mecânicas. Uma coisa que me deixou impressionado (e um pouco assustado) foi que inimigos podem te atacar do nada, principalmente gangues rivais e animais selvagens, como lobos e ursos.
O jogo possui diversas atividades paralelas, seja caçar, pescar, ir ao teatro, jogar dominó, andar de trem ou de carruagem para a cidade onde você quer ir, entre outras coisas. Mesmo que você termine a história principal, você pode continuar jogando o jogo.

A trilha sonora do jogo também é maravilhosa, seja enquanto você está passeando à cavalo ou quando está acontecendo algum momento importante na história.


QUAL JOGAR PRIMEIRO: O RED DEAD 1 ou o 2?
Eu não joguei o Red Dead Redemption 1, mas se você quiser jogar com base na sequência da história, recomendo jogar o 2 primeiro, já que o 2 se passa antes dos acontecimentos do 1.

RECOMENDO O JOGO?
Sim, recomendo demais o jogo. O jogo é facilmente um dos melhores que já joguei. O mundo aberto, que pra mim é o principal do jogo, é fascinante, e a história, os gráficos e a trilha sonora são ótimos.

Finalizei recentemente a campanha da versão remasterizada de Halo: Combat Evolved, um dos maiores jogos do gênero first-person-shooter (FPS) de todos os tempos, por meio da coleção Halo: The Master Chief Collection, e aqui vão os meus principais pontos:
⚠ | Lembrando apenas que esse é a minha opinião sobre o jogo, ok? Você não é obrigado a concordar com ela :)

Comparando com o jogo original de 2001, Halo: Combat Evolved Anniversary teve uma melhoria gráfica e no áudio visível. No próprio jogo, conseguia perceber que os gráficos foram remasterizados e melhorados, já que conseguia alternar entre o gráfico remasterizado e o gráfico original. Aparentemente, para mim, o jogo também estava fluído também. A história é bem boa, e considerando o jogo original de 2001, é complexa. Porém, achei a jogabilidade meio datada comparados com outros FPS (não sei se é possível alterar) e até difíceis, como o do Warthog (é muito difícil controlar aquilo, principalmente quando ele for extremamente útil). Também achei o jogo meio repetitivo no geral, com assets e inimigos repetitivos - às vezes tinha a sensação de "demora" por "estar passando no mesmo lugar nas mesmas vezes" e não acabar "nunca".
Halo: Combat Evolved tem um grande legado na indústria dos videogames, é inegável, sendo a sua versão remasterizada boa no geral, mas tem alguns problemas até que significativos, como a jogabilidade e a repetição dos jogos. Apesar de entender que estamos falando de um jogo de mais de 20 anos atrás, ele é certamente datado comparado a hoje em dia, inclusive o remaster, mas isso ainda não tira a grandeza de Halo: Combat Evolved, e a parte boa de seu remaster.

Se você fica curioso, quer saber mais sobre Halo e quer jogar os primeiros jogos, recomendo esse jogo - aliás, recomendo não só esse jogo, mas a coleção (Halo: The Master Chief Collection), que contém outros jogos mais antigos de Halo também.




Não tenho nem palavras para esse jogo... IN-CRÍ-VEL!
O meu jogo favorito!

A ampla possibilidade que ele te dá: sobrevivência, criativo, marketplace (mapas, skins), multiplayer, servidores, hardcore... ai, ai!

Tantas lembranças boas jogando ele...

Que jogo!
Eu não esperava NADA desse jogo quando o vi pela primeira vez, depois que comecei a jogar, achei meio ruim, mas depois quando fui jogar... Nossa! Uma baita surpresa da Tango e da Xbox!
Os personagens são carismáticos - desde o protagonista Chai até os robôs NPCs (apesar do Chai ser meio "bobinho" as vezes kkkkkk), o gráfico é bom, a fluidez é ótima e a dublagem é maravilhosa!

Esperava nada, mas entregou muito!