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Uma experiência cooperativa única. A forma como o jogo desenvolve a mecânica de união entre Vincent e Leo não só é extremamente dinâmica como também divertida. No meu caso, experienciar a história em modo cooperativo local fornece emoções como poucos jogos conseguem. Em suma, uma jogatina especial.

O enredo do jogo contribui muito para a fluidez da experiência. A trama fisga e envolve, com personagens carismáticos passando pelas mais improváveis situações possíveis. Claro, tudo é bem fantasioso e irrealista, mas esse fato não prejudica a gameplay, pelo contrário, ficamos empolgados para ver como os personagens conseguirão fugir de seus passados condenáveis. A relação entre os dois fugitivos é trabalhada de forma satisfatória e agradável.

Fora o conceito do jogo ser original, há pequenos detalhes que demonstram o carinho dos desenvolvedores por trás do projeto. Temos vários diálogos opcionais que complementam a ambientação que os jogadores se encontram, podemos tocar banjo, piano, jogar dardos, arremessar ferraduras, ligar televisores e interagir com outros diversos objetos pelos cenários. Além disso, existem certas rotas alternativas a serem tomadas baseadas nas decisões do jogadores de qual caminho percorrer ou qual estilo de personalidade adotar (estilo de Vincent, meticuloso e furtivo, ou de Leo, arrojado e indiscreto). Essas decisões de design ajudam muito no fator replay, além de incrementar a diversão com o companheiro de equipe.

Mais impressionante ainda é saber que, mesmo sendo um jogo linear e inteiramente roteirizado, ainda consiga surpreender o jogador com o desenrolar da narrativa. Nós nunca sabemos como ocorrerão os acontecimentos das cenas seguintes, por conta da constante movimentação de fuga de Vincent e Leo. A escolha de conduzir a história baseada na imprevisibilidade beneficia muito as emoções transmitidas pelo jogo.

Em geral, é impressionante o quão bem produzido esse jogo é para um orçamento limitado que teve. As atuações dos protagonistas são convincentes e os gráficos, apesar de não serem os mais belos, cumprem o papel de dar estilo à obra. Os únicos defeitos, ao meu ver, são os controles das armas de fogo e partes de condução de veículos, que são duros e desajeitados, mas nada que prejudique a experiência total.

Eu esperava ter um bom tempo jogando um jogo de um desenho que eu amava na infância para poder me recordar de quando os tempos eram mais simples, mas, ao invés de receber uma grata surpresa de um jogo até que cultuado quando lançado inicialmente no Playstation 2, me deparei com um jogo extremamente bugado e mal polido, com bugs que variavam desde texturas piscando freneticamente até momentos em que meu personagem ficava preso em alguma superfície para sempre por algum defeito de colisão.

Mas persisti, imaginando que minha experiência melhoraria com o decorrer das fases. Porém, o inverso aconteceu: a cada novo nível concluído, minha frustração aumentava mais, com comandos pouco responsivos, mecânica de salto falha e não confiável e seções de "escorregamento" sofríveis pelo posicionamento das plataformas e curvas fechadas demais que não correspondiam ao tempo de reação da velocidade do personagem ao deslizar. Frustrante.

As fases, mesmo com visuais um tanto nostálgicos pela referência ao desenho animado, não me deram um sentimento de diferenciação entre si. Todo lugar parecia o mesmo: alguma área contendo água e algas ao redor com algumas plataformas saltitantes e inimigos robôs que se repetem o jogo inteiro. O fato de matar os inimigos não ser de forma alguma prazeroso também não ajudou.

Ainda que possa se vender o apelo de se jogar não só com o Bob Esponja mas também com seus amigos, não existe uma liberdade de se usar o personagem que se quer usar na hora que quiser. Esse é o tipo de jogo que apenas te permite utilizar um personagem em um desafio específico de plataforma da fase para permitir com que o jogador avance. Além disso, os movimentos especiais entre eles não se diferem muito e são mal aproveitados, por não haver qualquer necessidade de alternar o chute padrão de todos para derrotar os inimigos.

No geral, mesmo completando todas as conquistas, me sinto mal por estar dando uma nota tão baixa para um seriado do qual tenho um carinho especial. Uma pena que esse produto licenciado tenha ficado aquém das modestas expectativas criadas por mim.

Que jogaço! Repleto de conteúdo e personalidade, Lies of P consegue criar um universo interessante e que recompensa a exploração máxima de cada canto dos cenários, usando do estilo já bem definido dos soulslike. Há muitas armas, inimigos distintos, itens, colecionáveis, missões secundárias e personagens carismáticos. Cada um dos 11 capítulos é dividido em uma área bem distinta visualmente, renovando a gameplay e não cansando o jogador.

Com destaque na estética retrofuturista opressora em uma sociedade distópica que cedeu à revolta dos títeres, Lies of P constrói uma narrativa completamente original sobre as bases da já manjada história de Pinóquio, se apoiando em traços metafísicos e filosóficos sobre o que nos faz humanos, a capacidade de compreender o próximo, se máquinas são capazes de se tornar algo além de máquinas, como o egoísmo corrompe valores éticos e muito mais. O enredo trabalhado deixa pontas para uma possível continuação, o que seria muito benéfico para um aprofundamento ainda maior das questões apresentadas.

Em suma, é um jogo sólido e surpreendente Acho que os únicos defeitos que consigo me lembrar são: fato da mecânica de bloqueio ter uma janela muito curta de ação, algo que dificulta a masterização do combate, e muitos itens arremessáveis serem descartáveis e inúteis, mas nada que comprometa a experiência em geral.