Quando lançou pode ser que tinha seus problemas, eu só sei que jogando hoje em dia percebo que qualquer problema foi amplamente resolvido. A história principal é gigante e maravilhosa, digna de um bom FF, o jogo se torna hiper profundo com o passar das horas e a maior crítica que li por enquanto ao estado atual foi a de que tem pouco conteúdo a ser feito (crítica feita por alguns jogadores com mais de dez mil horas de jogo), enfim, absolutamente o melhor mmo que já joguei e vai ser meu mmo por um bom tempo.

Acho que essa é a melhor experiência que já tive com um ARPG, foi extremamente divertido e imersivo do início ao fim, nunca fiquei tão vidrado em fuçar builds e construir um personagem com minhas próprias mãozes. Mesmo com muitos problemas técnicos aqui e ali, jogar isso ainda foi um maravilhoso tempo passado.

Pensar em Ghost of Tsushima me traz um mix de sensações, mas em resumo eu acho que todo o conceito é magnifico, lindo e cativante, só que jogar isso é... Decepcionante?
O combate é levemente repetitivo, os inimigos são basicamente os mesmos do inicio ao fim do jogo e as missões secundárias são sempre exatamente as mesmas. Pelo menos os cenários são bem bonitos e na medida do possível, tipo, levando em conta que os cara tinham que trabalhar com uma ilhota menor que SP pra fazer cenários distintos, diferentes e não maçantes ainda mais com limitações históricas, ficaram todos bem lindos e consideravelmente destoantes.
Enfim, tem muita coisa boa, mas eu sinto que 20+ horas de gameplay é demais, ir atrás de ir fazer todas as quests e maximizar o Jin me saturou bastante a experiência e imagino que ter rushado a história seria muito mais agradável, mas isso não deixa de ser um ponto negativo. Inclusive rushei a DLC e fiz algumas poucas missões secundárias pelo mapa de Iki e foi muito mais gostosinho de jogar.
É mediano, poderia ser incrível, mas não é, então é mediano.

Eu gostei de Bloodborne bem mais do que achei ele bom, isso complica tentar explicar os pontos negativos do jogo.
Mas basicamente, pra mim Bloodborne tem uma história que não favorece o "método fromsoftware" de contar histórias, fazendo com que você só de fato entenda o que ta rolando no jogo indo pesquisar e esse é o primeiro jogo da fromsoftware onde eu senti essa necessidade, mesmo que minhas teorias estivessem erradas em títulos anteriores eu ainda entendia o que eu tava fazendo e porquê, aqui no terceiro Boss eu já larguei de mão e resolvi pesquisar depois de zerar.
Fora que o combate do jogo é... Fácil demais? Odeio que força que soulslike é "naturalmente" difícil e que ser fácil é um problema, mas eu só senti que independente do que eu estava enfrentando, bastava atacar atacar e atacar e a coisa morria, isso que nem usei parry O JOGO TODO, quando descobri que atirar em bixos atacantes faziam eles prostrarem pqp, virou dedo no cu e rusharia.
Fora essas duas coisas que me incomodaram legal, o jogo tem uns problemas de mecânica que não fazem sentido, por que tu não pode descansar nas lanternas ou dar TP sem voltar pro sonho? Parece que os cara só queriam diferenciar de DarkSouls e ai fizeram assim.
Por que caralhos os frascos de sangue PRECISAM ser grindados???? Dá pra dar desculpas, mas eu real não entendo o porquê de não existir uma forma de deixar ali uns 10 frasquinhos permanentes.
Não avisarem que cálices são opcionais também é uma SACANAGEM sem tamanho, fiquei DIAS passando cálices achando uma merda pq eu só não sabia que era opcionalkkkkkkkk
Enfim, acho que o jogo foi um grande acerto na estética e no momento em que foi lançado, já que até hoje não existem muitos jogos bons com tema lovercraftiano, mas masterpiece? Não.

Para uma expansão stand alone first light é maravilhoso, combate bem melhor que o jogo original, visualmente levemente mais bonito em troca de menos mecânicas e mecânicas simplificadas, movimentação pela cidade maravilhosa, mas em compensação ambientação piorada e a história é completamente whatever já que tudo já foi mostrado no jogo anterior.
Enfim, é divertido, mas não chega a se justificar.
Agora o vilão do jogo é majestoso.

Passing da história meio rushado, quando tu zera o jogo e para pra pensar se passaram tipo três dias do início, personagens meio qualquer coisa e combate borocoxó.
Dito isso, não é ruim. A gameplay funciona, os minigames são legais, o sistema de karma deixa tudo mais imersivo.
Enfim, é bom.

Bem lindo. A narrativa inebriante, estética saturada, mas determinantemente sóbria ao acaso quando a melancolia da cidade é transmitida através do tempo amarelado e dos diálogos sobre como tudo aquilo é uma merda, nunca te deixando esquecer os problemas inerentes daquele mundo. Quando a punchline acontece, quando encaramos a realidade do universo de Night City, quando apesar das horas de diversão, dos bons momentos e das conexões, nós ainda temos de nos desapegar e aceitar que não há como vencer a cidade. Foi ai então que eu pude perceber a grandiosidade narrativa de Cyberpunk 2077, em conjunto com a DLC Phantom Liberty, que me passa a impressão de ser um protótipo mais real do jogo que prometeram, mas a promessa jamais foi sequer alcançada, porém não tem problema, o jogo que temos é suficientemente divertido, emocionante e bem estruturado hoje em dia.
Não há final bom em Night City.

Esse jogo é incrível. A narrativa magistral aliada a gameplay que se entrelaça na história com todo o lance de ser um Nefalem se esforçando cada vez mais para acabar com um grande inimigo, os plottwists, a mecânica de building do seu boneco, o Endgame, o gráfico que em uma primeira olhada pode parecer feio, mas se faz entender quando as cutscenes desenhadas aparecem com dublagem exclusiva para cada classe fora a LINDA iluminação dos mapas (E QUE MAPAS!). Tudo aqui é maravilhoso.

O grande problema desse aqui pra mim foi a campanha curta e a extrema facilidade pra liberar bem basicamente tudo no jogo, fora que os bots não são tão desafiadores, agora a gameplay é muito boa e satisfatória, um daqueles jogos que você nem vê o tempo passar.

Esse jogo assim como qualquer outro feito em rpg maker brilha muito se tratando de enredo e desenvolvimento de mundo. Agora, diferentemente da grande maioria dos jogos feitos em rpg maker ele é tão capaz na gameplay quanto na história e entrelaça esses dois de uma forma estonteante, é maravilhoso. Um dos melhores dark fantasy que já joguei, sem sombra de dúvidas.

Bem infantil (no sentido ruim da palavra).

Dá pra dar umas risadas e se for jogado com uns amigos do lado melhor ainda, o jogo não pretende muito e funciona bem por isso.

Jogo magnânimo, ótimo pra resumir o que persona pós 3 é, ainda que haja falhas, até porque em 110 horas de gameplay corrida se não tivesse falha alguma seria o ápice da humanidade na décima arte.

Um bom jogo enxuto e direto ao ponto, nada profundo em aspectos como história ou narrativa, mas não existia necessidade alguma, é sobre a gameplay e ela é bela, os gráficos também tem um charme incrível pra época, ótima OST gameplay imersiva e bons gráficos, esse jogo tem alma!

Esse jogo tinha tudo pra ser um completo lixo descartável e sem personalidade, uma história que não se sustenta, personagens rasos e uma gameplay menos profunda do que um copo meio vazio, tendo dito isto, que jogo bom! Apesar de tudo ele consegue ser divertido 99% do tempo, você ainda se apega a alguns dos personagens como a protagonista de o Mikhail e a história se segura nas metáforas, no subtexto e nas críticas. Único ponto fora da curva é a luta final do jogo, o final da rota D é um cuspe na cara de quem ta jogando, costumam atribuir os feitos da franquia ao Yoko Taro que é algo que nunca entendi do porque, mas sendo assim eu atribuo esse final ao mesmo e digo que essa luta é o choro de uma criança de dez anos bravinha com os pais, imagino que seja isso que o Hayao Miyazaki (da Ghibli) queira dizer com "Não se deve colocar seus sentimentos em sua arte", não me importo com a raiva que o Taro sente pela SquareEnix e nem com seu desgosto por práticas como fanservice, o jogo foi direcionado a mim (no caso a fanbase de Drakengard/Nier) e dessa forma esse escarro na plateia respingou forte na minha experiência, é um final trágico de uma boa obra, que ironia.