Um jogo de nave decente, com uma dificuldade bem tranquila comparado a outros jogos do tipo. Bem rapidinho.

Uma DLC muito mais divertida que a episode 1, dessa vez assumindo o controle de Elizabeth. Quanto a gameplay embora ainda conte com os elementos artificiais de aumento de dificuldade, aqui a dificuldade está menos forçada, graças tbm ao recurso de stealth, que ajuda bastante mas não pelos motivos certos, pois muito provavelmente é um dos stealths mais bugados e mal feitos dos games. Eu por exemplo consegui abater furtivamente três inimigos , um após o outro, de FRENTE para os inimigos e a corpo a corpo e a inteligência artificial foi tão ruim que sequer reconheceu que já deveria ter se apertado sobre mim. Fator esse que eu usufruí muito para passar tranquilamente, a ponto que em toda a DLC não morri nenhuma vez. Porém isso é horrível pois se esses bugs fosses contra mim eu estaria ferrado. Ainda assim consegue ser muito mais divertido que a primeira DLC. Quanto a história é simplesmente genial como muitas pontas soltas do Bioshock original são ligadas e unidas a lore do infinite, o que faz um círculo perfeito na narrativa e nos traz também reviravoltas das mais maravilhosas, com um final triste porém ao mesmo tempo extremamente profundo, e bonito demais. Porém se faz muito necessário para um bom proveito dessa DLC, ter jogado o Bioshock original para captar todas as ligações e revelações.

Rejogando essa maravilha... Estou enferrujado mas o charme desse jogo sobrevive ao teste do tempo

É maravilhoso revisitar Rapture em momentos ainda cheia de vida e charme, porém para fazer render a curta DLC a dificuldade é aumentada de forma tão artificial e preguiçosa que chega a ser ridículo. Inimigos dando o dobro de dano que o jogo base ( sendo que aqui seu hp é o inicial), limitam sua munição de forma tão ridícula que uma arma que no jogo base vc teria por exemplo exemplo 100 balas aqui é cortado para 15, tudo em prol de aumentar artificialmente a dificuldade. Além disso embora tentem emular o clima do Bioshock original e até conseguem um pouco com a questão da loucura dos splicers, a gameplay não tem metade do risco/ recompensa do jogo original, o que somada as críticas acima tornam a experiência desgostosa de jogar no sentido de gameplay.. porém a história é interessante e tem um final chocante. Recomendo jogar sem medo no modo fácil para uma jogatina menos forçada.

Dmc Devil may cry é um jogo bem sólido, com uma das melhores gameplays da série, e as melhores e mais divertidas seções de plataforma. A gameplay é muito boa, com muitos combos fluidos e variedade da armas , como parte fundamental dessa estrutura a troca rápida de armas durante um combo. Porém mesmo sendo um game muito gostoso de jogar , os inimigos não acompanham essa fluidez toda e acabam sendo na esmagadora maioria do jogo apenas sacos de pancadas de combos, o que abaixa e muito a dificuldade do game, o que pode desagradar alguns ( incluindo eu). No geral embora conte com um ou outro inimigo interessante, no geral os inimigos não tem metade do carisma da série principal, o que tbm se reflete um pouco nos poucos chefes do game, na qual dois em especial são bem criativos e legais , porém os outros não tem o mesmo tempero que a série clássica. Quanto a história aoesar de um Reboot, dá pra perceber o cuidado de contar uma história de início mais consistente e uniforme, diferente da série principal que é uma bagunça tremenda na questão do enredo e cronologia. A história do jogo funciona passando um ar demoníaco mais sujo e pé no chão do que o padrão anime da série original, o que nesse jogo caiu muito bem. Porém acredito que o maior responsável pelo rage que esse jogo sofreu seja seu protagonista Dante, que não tem 20% do carisma do protagonista original, e somada a péssima estratégia de marketing usada na promoção desse jogo na época, apenas reforçaram a aversão ao personagem, o que infelizmente se refletiu na repercussão do game. Porém infelizmente fico curioso pra saber quais seriam os rumos da história a partir desse game, os quais eram promissores.
No geral, se você gosta do gênero hack n slash e deseja uma experiência extremamente gostosa de jogar, você vai gostar de Dmc Devil may cry.

Após o colossal março que foi a repercussão de dark souls original em 2011 que gerou até mesmo um gênero novo no mundo dos games, o famigerado soulslike, e após dark souls 2 que não teve a direção de sua maior mente: Hidetaka Miyazaki, a expectativa subia bastante com o seu retorno a direção nessa terceira e última entrada na franquia souls.
Mas aí resta a pergunta: será que Dark souls 3 consegue superar o dark souls original? Depende.
Em Dark souls 3 a série retorna em muito ao início em que a consolidou, sendo mais uma continuação do DS1 do que o próprio dark souls 2. Com um aprimoramento do sistema de combate, mais fluidos e com novas mecânicas, como a barra de magias e as habilidades únicas de armas sendo algumas das mais marcantes. Houve tbm umas séries de pequenas correções dentro do sistema com relação ao game original, com coisas como a redução da barra de estamina e seu consumo mais rapido, o que acaba, em soma a outros fatores, como o excessivo número de emboscadas e o bem mais elaborado moveset dos chefes, deixando o game ainda mais punitivo que o dark souls original, principalmente nas DLCS.
Quanto aos acertos se destacam a maravilhosa trilha sonora, com muitas composições dignas das mais elaboradas músicas eruditas, com um grande número de vozes e instrumentos, o que ajudam e muito na construção de momentos épicos. Outros acertos são os chefes, que detém como dito antes mais variações de movimentos e transformações que os jogos anteriores da franquia, o que aumenta a dificuldade e o ciclo de tentativa e erro.
Com relação as famosas quests do jogo aqui é um ponto que embora tenhamos algumas quests interessantes e sombrias elas , assim como seus npcs perdem em muito em carisma em relação as do DS original.
Com questão a história , ou lore que é o termo mais adequado aqui, ela tbm assim como as quests detém coisas interessantes porém em muitos momentos a lore é exacerbadamente confusa e vaga, até mesmo para os padrões souls o que tira um pouco o brilho dela, ainda mais se compararmos com as de Dark souls 1 que detém uma das melhores lores entre as séries da from software.
Com questão a exploração aqui Dark souls 3 supera em muito o dark souls 1 pois o level design está bem mais intricado e variado, com as áreas tendo mais subseções e interseções que inesperadamente levam a outras e outras locações o que torna o game mais gostoso de se jogar e explorar. Assim como a direção de arte que está estonteante, e com exceção a bloodborne, Dark souls 3 tem a melhor direção de arte até 2017 ( não contando lançamentos futuros).
Em resumo dark souls 3 consegue ser melhor que seus antecessores em alguns aspectos, e inferior em outros, sendo a maior ou menor importância deles sendo relativa a cada pessoa que for jogar, porém é inegavelmente um ótimo jogo que apesar dos pesares, na minha opinião consegue por todos os motivos listados acima ser quase ou tão bom quanto o jogo original, pra mim sendo sim tão bom quanto o original.

This review contains spoilers

Resident evil 2 de 1998 é um dos jogos mais queridos da franquia, com inúmeros momentos icônicos e uma legião de fãs fiéis até hoje. Com o anúncio do remake, toda a comunidade se encheu de expectativa, com a esperança do retorno consolidado do survivor horror a série, elemento que consolidou Resident evil, mas que havia se perdido ao longo dos jogos da franquia, apenas se reavivando em Re7. Resident evil 2 remake conseguiria fazer jus ao icônico jogo original?
Conseguiu com toda a certeza.
Resident evil 2 remake consegue captar toda a essência do original, com o clima de opressão e desconforto perseguindo o jogador ao longo de toda a sua jornada, sendo destaques nesse sentido a excelente iluminação e ausência da mesma, e a excelente direção de arte, com recriações quase perfeitas de muitas locações do game, além de todo o caos nos ambientes que ajuda muito a passar o inferno que ocorreu em racoon city.
Os efeitos sonoros também se destacam, com a priorização do silêncio para se construir uma atmosfera opressora até às ameaças aparecerem, as quais cada uma delas, com destaques aos zumbis e os lickers todos com sons de gelar a espinha. No entanto ainda prefiro a DLC que altera a trilha sonora para a do re 2 original, com todas as músicas icônicas e perturbadoras, com sons de batidas repentinas , o que reforça mais ainda a opressão e desconforto então para quem deseja vale a pena pagar baratinho para ter essa experiência a mais.
Quanto a gameplay, ela foi refinada ao ponto dos tempos atuais, com a câmera acima dos ombros , mais próximo a gameplay de Resident evil 4, do que os clássicos controles tipo tank e visão isométrica do game original. E posso dizer que foi feita de forma primorosa a gameplay pois apesar de quase totalmente diferente, ela consegue transpor toda a essência original enquanto a modernizou para os tempos modernos. Ainda se mantém a gestão de recursos limitados, o leva e traz de itens e os puzzles.
A dificuldade do game é relativamente alta, sendo bem mais difícil e menos generoso que Re2 original, o que fará aqueles que não tem uma boa atenção e gestão de itens passarem um inferno, principalmente a partir da chegada de Mr.X que irá perseguir implacavelmente o jogador ao longo de toda a primeira parte do game, o que somado a todos os elementos acima simplesmente faz a espinha congelar.
Quanto ao enredo está mais polido e humano, com destaque para as interações dos personagens e seus tratamentos, com mais humanidade e atenção, o que só se acentuam com as excelentes expressões faciais dos personagens que permitem muito mais nuances de sentimentos para os personagens.
Porém nem tudo são flores e os maiores pecados de Re2 remake vem justamente de uns dos fatores que mais destacava o Re2 de 1998 : os cenários A e B e o sistema de zapping.
No game original, podíamos escolher um dos dois protagonistas para iniciar o game , e ao zerarmos, liberávamos uma campanha alternativa com o outro personagem, sendo essa segunda campanha, com várias mudanças como alguns locais exclusivos, diferentes personagens e interações, e a presença do perseguidor Mr x, que apenas está presente no cenário B no jogo original.
É aqui que entra o mencionado anteriormente o sistema de zapping, que é os itens que são carregados de um cenário para o outro. Por exemplo, os itens não pegos no cenário A, permanecem presentes no cenário B, tornando mais fácil ou difícil a segunda jornada , dependendo do que vc escolheu pegar anteriormente. Assim como ao fechar uma série de janelas eletrônicas em um cenário, apenas para no cenário B elas parando de fechar e o uso de gás anti BOW para enfraquecer as criaturas no cenário A, tornará elas mais fortes no cenário B. Podemos também em um cenário de um personagem encontrarmos os cadáveres de personagens mortos na campanha do outro personagem, como encontrar o corpo de Irons com Leon e o de Ben com Claire. Todas essas coisas estão ausentes no remake, o que faz os dois cenários no remake serem quase idênticos e não se encaixarem tão bem quanto no game original, ficando mais parecendo universos paralelos do que duas campanhas.
Em conclusão, apesar dos pesares, Resident evil 2 remake consegue ser superior ao original na maior parte dos aspectos possíveis, e um título extremamente importante no caminho de reavivar o terror na franquia.
Se você gosta do original de ps1, se sentirá muito bem servido no remake. Nota 9.8/10


Simplesmente não me divertiu... Não foi pra mim engajante o suficiente como um hack N slash ou como um game divertido.. mas várias pessoas vão gostar

A pior sequência de todas da Nintendo. O game não evolui absolutamente nada do original e o level design retrocedeu, com uma dificuldade forçada e artificial, com decisões design duvidosas e mau pensadas. Acaba que no fim a versão americana( mesmo sendo um clone de outro jogo) ainda é superior a essa. Ainda bem que a Nintendo evoluiu muito a qualidade de game e lvl design pq se dependesse desse.. coitado seriam os fãs da Big N.

Save perdido... Bom, um dia retorno