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This review contains spoilers

Assim como Spider-man 1 e Miles Morales, o jogo faz tudo que se propõe muito bem, além de aprimorar os aspectos técnicos de seus antecessores.

A luta contra o Sandman no início do jogo é insana, eu colocaria facilmente entre as cenas que mais me marcaram nos videogames. Ali, pela primeira vez , percebi que estava jogando um jogo da nova geração e fiquei bastante empolgada com o que estava por vir. Apesar de outros grandes e impactantes momentos existentes no jogo, para mim, nenhum outro chegou ao nível dessa primeira cena, o que não chega a ser decepcionante, mas me deixou com uma pequena sensação de "queria mais".

Embora claramente aprimore aspectos técnicos, acredito que, em termos de narrativa, Spider-man 2 é pior que o 1. A própria premissa do principal conflito do primeiro jogo (Octopus liberando o vírus na cidade) eu acho mais interessante e pé no chão. Particularmente, o conflito envolvendo simbiontes extraterrestres e Venom não me envolve tanto quanto algo mais "realista" quanto o primeiro jogo.

Para mim, o ponto alto da história desse jogo foi Kraven. O vilão definitivamente rouba a cena e é aquele tipo de antagonista que realmente impõe medo. Como eu já disse, o plot do Venon não me atrai tanto assim, apesar de ser um ótimo vilão também (e jogar com ele é bem divertido).

Na minha opinião, o ponto mais deficiente da história é o arco e desenvolvimento dos heróis. É bem desafiador desenvolver bem 2 homens aranhas em 1 jogo, mas acredito que, pelo menos, nenhum deles teve mais atenção do que o outro. Ambos são importantes, mas o problema é que muitas questões e discussões relevantes foram levantadas nos arcos dos spiders, porém foram mal desenvolvidas e, muitas vezes, pareceram inacabadas e rushadas.

Isso me incomodou principalmente no desenvolvimento da vida pessoal de Peter e sua relação com Mary Jane. Diversas vezes somos colocados no conflito entre sua vida de spider e vida pessoal, que agora é compartilhada com MJ. O confronto dos dois sobre isso acontece somente quando MJ é transformada pelo simbionte e resolvido logo após. Em nenhum momento eles pararam para ter essa discussão em condições normais, que era algo que eu gostaria de ver.

Inclusive, atribuíram um péssimo papel à Mary Jane. Enfiaram ela em diversas cenas de ação sem sentido e sem propósito. Se com isso tentaram empoderar ela de alguma forma, acho importante dizer que existem formas de empoderamento muito melhores do que transformar ela quase em um super soldado.

O conflito vida de homem aranha X vida pessoal também é presente no arco de Miles, que também tem dificuldades para conciliar sua vida particular (principalmente coisas relacionadas a ir para universidade) e sua vida de herói, mas, no fim, ele se torna o "principal spider", sem muita discussão sobre o que será sua vida pessoal a partir disso.

Um ponto alto da história, para mim, é justamente o arco de Li e Miles, que envolve até diálogos interessantes criticando o sistema prisional e sobre como, por vezes, os vilões são justamente um produto das injustiças do sistema.

Outra coisa que me incomoda é que o combate se prolonga demais algumas vezes e tira um pouco do ritmo da história. De novo aquele problema de jogos triple-A que tentam enfiar combate em toda e qualquer situação.

Acredito que faltou um pouco de coragem para aumentarem a duração do jogo com mais cutscenes para desenvolvimento de personagens, o que adicionaria mais profundidade à história e concluiria melhor algumas discussões que foram rushadas.

Felizmente, o combate é muito prazeroso, mecanicamente divertido e não é cansativo. Adorei as novas habilidades dos homens aranhas e senti mais peso na progressão, realmente ficando mais forte a cada nível.

As side quests são ótimas também. Gosto que elas são pequenas, rápidas e divertidas, sem enrolação e algumas acrescentam muito à história. Isso, sem dúvida, é um ponto muito positivo em meio a mundo de jogos mundo aberto que tem bilhões de side missions que só servem para inflar o jogo.

Enfim, apesar de algumas críticas, adorei o jogo. Me diverti do início ao fim e é mais um excelente trabalho da insomniac.

Talvez o único Rogue Like até hoje que eu AMEI. É simples e delicioso de jogar. Mistura elementos de forma genial, resultando em um jogo viciante e satisfatório. Mostrou que a simplicidade ainda tem espaço na indústria.

Eu tive esperanças que OW2 poderia ressuscitar os bons tempos de OW1 que tive. Por um tempo, eu estava gostando muito do jogo, mas bastou algumas horas para me desanimar.

Filas demoradíssimas e o sistema de ranqueada por classe não fomentam a minha vontade de jogar e subir os elos. Não joguei o suficiente para ter uma opinião sobre o balanceamento, mas, bem, o jogo é basicamente o mesmo, então não vejo como não teria os mesmos problemas do seu antecessor.

Eu tive esperanças que o sentimento que tive jogando OW1 no seu início renasceria aqui. Infelizmente, eu estava errada, mas quem sabe um dia eu dê outra chance para OW2...