27 reviews liked by Danpessoa


melhor jogo que joguei na vida boa noite

Olha, o jogo certamente não é perfeito, não mesmo. Mas é do caralho. Ainda processando.

Edit: Processei por mais de 2 horas vai lá ver porra https://youtu.be/4_HShKVy2R4?si=vCoe5lRUk2qISXOQ

A maratona era pra acabar com o Rogue mas aí eu lembrei que eu tinha essa porcaria na Epic, joguei um pouco achando que seria uma merda e acabei gostando, que se foda....

Eu concordo com absolutamente TODAS as críticas já feitas a esse jogo, mas mesmo assim... Ele é divertido (???)

Isso aí é um Ubisoft game daqueles. Conteúdo até o cu fazer bico, a mesma fórmula de sempre, genérico pra caralho... Fora que como um Assassin's Creed fica MUITO longe dos princípios da franquia, com o parkour trivializado, a história sendo basicamente uma comédia, você andando de carroça como se fosse carro em GTA, o combate usando medidor de combo achando que é um devil may cry ou algo assim... TÁ TUDO ERRADO AQUI, mas se você abraçar o descaso dá pra brincar bastante e aproveitar um mundinho aberto com setting daora, e uma história que tira uns sorrisinhos de canto de boca.

Esse jogo DESGRAÇADO é uma PARÓDIA de Assassin's Creed que eu tentei com todas as forças ODIAR, mas acabei gostando um tanto e me divertindo um pouco, talvez pela quebra de expectativa. Eu tenho absoluto NOJO do fato de que eu gostei tanto dessa merda e estou envergonhado.

Esse jogo é um caso muito curioso, porque apesar dele nitidamente ter sido um cashgrab rushado e com bem menos conteúdo do que os anteriores, ele tem alguns pontos MUITO fortes, e aposta todas as suas fichas neles, obtendo sucesso, eu diria!

As mecânicas de combate e (principalmente) parkour são as mais refinadas da trilogia do Ezio, e as que eu mais me diverti nos 8 jogos da série que joguei até aqui. O gancho funciona de forma fantástica com a movimentação base que o Ezio já tinha!

A história em si, apesar de bem rushada, é uma boa trama, que possui algumas cenas que são o mais puro cinema da porra toda, com as ligações entre o Ezio e o Altair, ambos estando EXTREMAMENTE bem caracterizados, com o Ezio em sua última aventura pra valer e o Altair sendo visto em momentos variados de sua vida, dando uma conclusão extra muito legal pro AC1. O final virou minha cena favorita! Vale também destacar que ele devolve um pouquinho das nuances que os templários tinham, e o 2 e Brotherhood tiraram.

Agora falando mais da campanha em si, ela é um caso curioso, porque apesar de desviar muitas vezes do que você espera de um AC, ela é uma das mais variadas e divertidas que tem por aí, com alguns set pieces FABULOSOS. Infelizmente ela conseguiu ser ainda mais curta que o Brotherhood, e toda a parada do ''jogue com Altair'' é bait da Ubisoft, porque, apesar de todas as missões dele serem incríveis, você mal passa 1 hora com ele KKKKKK

É com essa base que Revelations se sustenta, e teria tudo pra ser o melhor jogo da série, não fosse seu conteúdo escasso, que inclusive conta com a história canibalizando as tumbas, outrora opcionais, e as tornando obrigatórias, pra pegar as memórias do Altair. Pelo menos, elas são divertidíssimas, e aproveitam muito bem os sistemas de gameplay. Até mesmo as ''novidades'' acabam passando batidas, com o tower defense lá sendo desprezível depois da primeira vez e você podendo zerar o jogo tranquilamente sem sequer encostar naquele sistema gigantesco de crafting de bombas.

Enfim, por toda a diversão e hype que o jogo entregou, coloco ele um pouquinho acima do Brotherhood só, e nitidamente abaixo do 2. Talvez o ''pacote'' do Brotherhood seja melhor, mas o Revelations ganhou na emoção. É curioso como os problemas dos dois jogos são meio que opostos: O side content do Brotherhood comeu a campanha, e a campanha do Revelations comeu o side content. Lol.

E assim, no último dia de 2023, finalizo um dos meus objetivos gamers de 2024, que era a trilogia do Ezio. São 3 jogos que, apesar de imperfeitos (principalmente os 2 últimos), são quase que obrigatórios pra qualquer um que curte videogame. As recriações histórias são lindíssimas, a narrativa de passado e presente envolve pra caramba, ainda colocando várias paradas conspiracionistas muito foda, mecânicas viciantes de locomoção e um combate, que embora fácil pra caramba, é gostosinho. Poderiam ser ainda melhores se não fosse a pasteurização da Ubisoft, que aí já dava sinais do que a série viraria, mas eu prefiro apreciar o que temos do que lamentar por o que não temos. Assassin's Creed foi, merecidamente, um dos pontos altos da sétima geração, e, pro bem ou pro mal, é uma franquia imortal.

PS: Acabei não conseguindo encaixar isso em nenhum raciocínio da review, mas cara... Constantinopla é LINDA!!!! Esteticamente minha cidade favorita da série. Pena que não tem muito o que fazer nela...

Só dizendo que, por culpa minha, eu já comecei a jogar isso aí meio que com um desgosto, já que eu achei que os saves da DLC e do jogo principal fossem separados, e com isso.... apaguei o meu save principal. Merda.

Mas mesmo assim, não tem muito o que dizer: Essa jogabilidade de plataforma é um lixo, sem refinamento algum e tediosa. Pelo menos temos bastante lore do Clay, que é um personagem que eu acho incrível por o que ele passou nas narrativas dos AC do arco do Desmond, e isso me carregou até o fim.

Mesmo assim, gameplay bem ruim e eu ainda tava puto de ter apagado o save, então vai ser 1 estrela e meia, fazer o que.... Agora me resta ir de paciente 16 pelos menos erros...

Finalmente, depois de tantos jogos, a gente vai poder controlar o lado certo da história! (Piada que certamente não foi feita 800 vezes já)

Agora dá pra falar: Todo Assassin's Creed que é jogável em um PS3 ou Xbox 360 é bom, pelo menos kkkk

Esse aí é bem mais curtinho, mas é um dos mais refinados que tem (irônico já que lançou no mesmo dia que o Unity). A premissa de ser um templário infelizmente não é aproveitada ao máximo, mas você consegue sim ter um gostinho da ideologia contrária, com uma história extremamente sólida com ótimos personagens. Os conflitos internos do Shay são fenomenais!

Ainda sobre toda a questão de ser um templário e tal, eu digo que isso não foi aproveitado totalmente pelo simples fato de que meio que é só uma inversão de papéis, com os assassinos da história perseguindo seus fins sem se importar com os meios enquanto os templários te apresentam um pouco de compaixão e pertencimento. É tão raso que na verdade você joga e se comporta como um assassino tradicional durante o jogo todo, antes, durante e depois da troca do Shay. Consigo separar o personagem em si do desenvolvimento raso das facções, por isso ainda consigo apreciar muito ele.

Em quesito de gameplay, é Black Flag novamente, só que menor. Isso significa que é um jogo de pirata maravilhoso e altamente viciante com vários lugares pra explorar e coisas pra fazer, mas que ao mesmo tempo não é tão Assassin's Creed assim. O parkour por exemplo, além de subutilizado, é bem menos denso em mecânicas do que nos 4 primeiros jogos. O Rogue não é culpado porque isso começou no 3, mas é importante pontuar. Uma coisa que me agradou foi o combate tradicional e as mecânicas de stealth, que são bem melhores do que a trilogia do Ezio e do que eu me lembrava das minhas jogatinas de AC 3 e 4 dez anos atrás. Poder dar parry sem segurar R2 é gostoso demais!

Ao mesmo tempo que ele aproveita muito bem a base sólida deixada pelo anterior e entrega uma narrativa muito boa, apesar de não aproveitada ao máximo, eu não consigo deixar de lamentar ele ter sido um jogo de menor escala feito pra ser o companion do Unity, já que as ideias daqui, se recebessem o orçamento e atenção apropriados, poderiam resultar talvez na experiência suprema de AC, o que seria muito engraçado já que esse é o jogo do templário. É um sentimento que eu tive muito com o Revelations também, o jogo mesmo sendo menos ambicioso consegue ser absolute cinema em alguns momentos, e você só fica imaginando o que poderiam ser com o tratamento apropriado.

Enfim, ele é, pode-se dizer, um ''hidden gem'', capaz de agradar fãs de AC de todos os tipos, e foi uma boa despedida pra sétima geração, que foi o período onde essa série se imortalizou no hall dos videogames. É justo que eu termine minha ''maratona'' de Assassin's Creed com esse também, e com um gosto muito bom!



Eu tinha dito que ia me reaventurar em AC só em 2024, mas bom... Minha Plus acabou, eu acabei baixando a trilogia do Ezio que tinha comprado uns tempos atrás, joguei só meia horinha de AC2... E a meia horinha se esticou....

Que jogo FODA, cara! Meu Deus! Eu pude ter uma experiência semi-blind com ele porque tinha jogado bastante Brotherhood e Revelations no Xbox 360, mas tive pouquíssimo contato com o 2. E que experiência que foi!

Pude ver as origens da fodice do Ezio, a ambientação italiana impecável, os diálogos perspicazes, a trilha sonora BELÍSSIMA e no geral todo o charme de 2009 que esse jogo tem, de bem antes da Ubisoft saturar. As poucas partes do Desmond também senti que foram bem interessantes pra fortalecer o elo narrativo que tanto curtia nos AC antigos!

Só não é 5 estrelas porque eu senti que a campanha foi um pouco inflada com coisa que facilmente podia ser side content, e as duas sequências de DLC senti que atrapalharam um pouco o ritmo. Só fechando conteúdo secundário, também achei ele um tanto sem sal, só devo finalizar as tumbas e o paciente 16 mesmo. O resto nem deu vontade.

As falhas são notáveis, mas são poucas, em um jogo que eu simplesmente amei, e se tornou meu jogo da Ubisoft preferido em questão de poucas horas. SENSACIONAL!

Excelente jogo, muito bom mesmo! Mas algumas coisas fizeram ele ser um pouquinho estranho pra mim e portanto o coloco abaixo do 2.

Pra começar, Roma, apesar de belíssima e cheia de histórias, é um mapa bem... chato de se explorar. A começar que metade dele é mato, então nesse quesito ele é bem ''inflado'', mas antes fosse só isso. As ruas são bem confusas, e nas partes mais vazias, o relevo muda bastante, o que atrapalha bastante que você use o cavalo, por exemplo. Não é nada horrível não, e repito que a cidade é linda, mas me encheu um tanto o saco.

O pacing da história principal também afetou minha experiência com o side content, já que como a última torre dos Bórgia só libera na sequência 7, eu acabei avançando, avançando e quando eu vi já estava quase no final, aí resolvi dar fim na história de uma vez. Apesar dessa inconveniência, fiz um pouquinho depois de zerar junto com as DLC, e ele é BEM melhor do que no AC2. Bem mais variado e focado. Eu gostei também como você investe presencialmente na restauração da cidade, dá uma imersão fantástica.

A história é bacana, mas não tão envolvente quanto o 2. Eu gostei bastante dos desenvolvimentos da trama no presente apesar ~daquela cena final, e foi mais do que satisfatório ver o Ezio finalmente encerrar sua disputa com os Bórgia. Um Ezio muito mais maduro e experiente, seguindo magistralmente sua evolução.

Apesar de eu ter achado muito acelerada, a campanha é muito mais refinada do que a do AC2, com missões mais interessantes e menos arrastadas, no geral. As partes do Desmond, que eu já havia curtido, foram bem bacanas também. A gameplay é basicamente a mesma do anterior só que um pouco mais ajustada, e o jogo é incrível de se jogar. Meu único problema era quando eu assassinava algum guarda em uma missão que não podia ser detectado, e ele me detectava no último frame da animação de morte e me fazia dessincronizar. Aconteceu bastante e não faz nem sentido que eu perca a missão pra isso.

Enfim, escrevi até demais, e sinto que não tenho mais muito o que falar além de incontáveis, e até certo ponto injustas, comparações com o 2. Ele tinha uma missão difícil em suceder um jogo que eu gostei tanto, e apesar de ter sido um pouquinho pior, ainda foi ótimo. Só lamento pela campanha curta e pelas áreas inacessíveis do mapa mesmo!

Acho que nem vale um texto sério/focado desse aqui... é uma intro muito boa, uma demo premium por assim dizer, garanto que pra quem jogou na época de lançamento, deve ter dado um gás gigante no hype pelo Phantom Pain, mas jogando hoje em dia, serve mais como um aquecimento mesmo, e um prólogo da história, emendando com o PW

Tendo em vista o preço de lançamento, e o conteúdo extra que o jogo lançou, achei essa uma prática muito boa, já vai acostumando a galera com as mecânicas do jogo e aumenta muito o hype enquanto o prato principal não é servido

Kojima be like: "Cês querem mais MGS? Então toma mais MGS ae. Só que tem um detalhe... não tem mais MGS pra dar"

Esse é um jogo que me deixou triste... tantas coisas boas, mas falhando exatamente onde ele precisava acertar, pra ser digno do nome da franquia...

O melhor ponto de longe é a gameplay, primorosa no gênero, abrangente demais, cheia de rejogabilidade, responsiva, fluida, e o mais importante de tudo: divertida no geral
O level design acompanha muito bem a base do gameplay, sempre te permitindo realizar as tarefas de basicamente qualquer maneira que tu quiser. Esse lado do jogo merece palmas, pois com certeza ensinou muito sobre stealth pros que vieram depois dele, e também tornou as minhas horas no jogo menos cansativas. A história poderia ser um desastre, mas o gameplay tava lá pra me consolar...

Falando em história, que porre, ein?
Enquanto eu não ache a história em si, objetivamente ruim, ela é no mínimo diferente e fora do padrão de qualidade da franquia, com personagens chaves sendo muito fracos na escrita, momentos importantes entregues de forma muito simples, detalhes passando em branco e tendo que ser explicados via arquivos de áudio... uma experiência longe do que eu esperaria de um título numerado da série

Agora, uma coisa que eu julgo sim ser objetivamente ruim é o terror que é o pacing da história, e a progressão do jogo num geral. Basicamente, são 5 missões filler pra 1 que avance significantemente na história, e geralmente tu ainda corre o risco de não entender esse avanço na hora, pq né,
é MGS

Isso se alastra por toda a duração do jogo, e eventualmente, por mais que a gameplay seja realmente divertida, as coisas não se sustentam. Tu tá lá, ansioso pra ver o próximo pedaço de história, a próxima cutscene, pra ver se tudo finalmente começa a fazer sentido, mas o jogo empata a foda e te manda ir resgatar fulano não sei das quantas lá no cu do Afeganistão pela terceira vez consecutiva, com a fraquíssima desculpa que ele conhece alguém, que também conhece alguém, que provavelmente pode dar um avanço ao plot geral. Muito, mas MUITO broxante, ao ponto de que eventualmente nem as fitas de história, pra ouvir entre ou durante as missões, te entretém

A gameplay é boa, mas eu nunca joguei MGS pela gameplay, ela sempre foi OK, as vezes um pouco melhor, mas no geral, longe do foco. MGS existe pela história, pela alma/personalidade, pelo storytelling... e nada tá aqui.

Falando em alma, um dos fortes de MGS sempre foi o humor característico. Nesse aqui, não tem nenhum codec engraçadinho, nenhum guarda fazendo bobice, NENHUM dos personagens principais sendo goofy, tudo e todos sendo o mais sério possível, passando a impressão que esse é só mais um jogo de stealth padrão, com uma história extraordinariamente doidinha.

As coisas não param por aí... além da inflação de horas pelas missões filler, o jogo parece ter uma inclinação muito grande a te fazer perder tempo... a animação de helicóptero inicial das missões demora demais, tu larga o controle por tempo demais, o mesmo pode ser dito pra chamar o helicóptero (mesmo depois dos devidos upgrades) e depois que ele chega, ainda tem uns segundos de animação... se tu pegar o heli em um ponto da base pro outro, tu tem que ver tooooooooda a viagem, o que é simplesmente MALUQUICE pq são 1-2 minutos do personagem parado, olhando pro mar, enquanto o heli avança. Um loading demoraria 20 segundos... Enfim, não é frutífero se aprofundar em cada cantinho do jogo aqui no Backloggd, o site não foi feito pra isso, IMO

Falo de novo, eu saio desse jogo consideravelmente triste, teve ÓTIMOS momentos, o início, a parte do hospital africano, a parte da pandemia, Sins of the Father, a Quiet, os Diamond Dogs... mas simplesmente não conseguiu se sustentar. Eu tentei gostar, as primeiras 10 horas foram promissoras, mas o resto... o resto é história.

Eu pretendo volte e meia voltar nele e ir fazendo umas missões, talvez até ir atrás de uns troféus, pq, de novo, a gameplay é muito boa, mas aos olhos do nome Metal Gear Solid e tudo que ele representa, esse é o mais decepcionante dentre todos os jogos "principais". 😕