2021

Um jogo lindo tanto em visual, quanto na proposta e execução. Uma surpresa nesse tempo que fiquei sem gamepass e dei um tempo pra os jogos dados pela Epic.

Você controla Sable que inicia uma jornada pelo mundo, afim de conhecer pessoas/suas profissões, se encontrar e decidir o que fará pelo resto da vida. O modo com que o jogo faz você conhecer essas possibilidades é através da exploração, que te recompensa com belas paisagens únicas, embora todas sejam no deserto.

Mesmo que as missões que você faça pra os personagens te deem marcações muitas vezes, isso é feito de maneira orgânica, normalmente só te dando a região do local. Assim você é mais incentivado a explorar as redondezas e curtir a paisagem de maneira livre.

O que torna essa jornada especial, é justamente fazer sua própria escolha, o jogo não te obriga a fazer o que não quer. Pra zerar ele basta coletar 3 insígnias do que escolher, fazer uma mascara com elas e voltar para o ponto de partida. Não existe escolha errada, mas eu joguei tentando extrair o máximo daquele mundo até cansar, assim essa escolha tem um peso muito maior.

Não dei 5 estrelas pois eu acho que dava pras roupas e mascaras te darem algum tipo de atributo, que te ajudassem a escalar, por exemplo. Pra aumentar a sua estamina no lugar disso é preciso coletar vários ovos pelo mapa (que são bem fáceis de achar, mas possuem uma animaçãozinha de 4 segundos) e entregar pra um bicho gigante na segunda zona do mapa. Só fui ver que deixei esse bicho pra trás quando tava no "final" do game, mas deu pra escalar 95% do mapa tranquilo e sem nenhum upgrade.

Um jogo que me deu muita alegria na época do 360, com um modo livre tão divertido quanto a campanha, tanto que desbloqueei todos os personagens e veículos. Cada personagem e veículo com suas particularidades e poderes, ver a listinha de personagens completa e poder escolher qualquer um, a qualquer hora, não tem preço... a não ser 5 reais e um bom tempo pra gastar.

Detalhe que muitos heróis nem tinham estreado no cinema ainda. Foi o meu primeiro contato com alguns deles.

Tava me perguntando porque tinha esse jogo no gamepass, pois olhando pra ele, parece muito um desses jogos fuleiros da itch.io com mecânicas bem básicas. Queria só um joguinho rápido pra baixar e jogar, acabou que esse me serviu muito bem.

O caos que os caminhões proporcionam, é de longe a coisa mais legal do game.

Por se tratar de um plataforma bem frenético, não aguentava jogar tanto tempo, assim que minha mão começava a doer por apertar o espaço suamãeéumagostosalhão de vezes. Então cheguei na ultima fase, vi que era bem mais longa que as outras e dropei.


Ia zerar, mas o jogo bugou e não saia mais do loading inicial. Acho que não ia valer a pena re-instalar ele também, minha internet é lenta.

Não lembro tão bem dos outros lego star wars pra comparar, mas esse acrescenta coisas bem legais, como um mini sistema de combos e um mundo aberto/semiaberto.

Me divertiria mais se fosse criança, pois a gameplay é bem simples, apesar de agora terem alguns upgrades e coisinhas a mais.

Um jogo de plataforma side-scroller com gameplay e puzzles relaxantes. Eu amo esse tipo de jogo.

Tem uma história ali por trás, que eu não entendi nada, mas achei que entendi. Meu inglês não ta no nível ainda, como eu tava jogando pelo gamepass, fui assim mesmo.

Diferencial do jogo é você controlar um boneco de lã, que vai ficando fininho conforme anda pelas fases, necessitando de mais linha pra avançar. O jogo cria os desafios a partir dessa peculiaridade do personagem, deixando um rastro de linha por onde passa.

Apesar de ser um jogo com uma história bem simples, Hi-Fi Rush consegue ser bem divertido. Acho que o fator chave pra isso foi sua mecânica de ritmo, aliada a bons combos e personagens que esbanjam carisma.

Esse jogo me passou muito uma vibe de ps2, talvez porque faz muito tempo que não jogo um game que coloca moedinhas no chão e também por causa do cenário mega colorido com cores bem vivas.

As animações foram muito caprichadas, deram um toque especial em tudo, talvez até desse pra fazer um filme juntando todas as cenas. Por mais que não acho que seja um jogo inovador, nem parece que essa seja a proposta dele, ainda assim, a qualidade técnica aqui ta de parabéns no geral. Por conta disso, deve merecer mais meia estrela, das 4 que eu já ia colocar.

Edit (meses depois): tirei essa meia estrela, pois não faz sentido eu ter julgado todos os outros games pelo nível de diversão e esse aqui pela qualidade técnica.

Achei esse jogo realmente muito interessante, é praticamente um Chivalry misturado com uma campanha de estratégia de gerenciamento de reinos, exercito e etc... (não sei como definir exatamente esse gênero).

O mercado desse jogo tem uma complexidade muito legal, alterando os valores de acordo com a lei da oferta e da procura. De modo que regiões que se tem muito de um produto X, lá é mais barato comprar.

Gerenciar tropas é outro destaque aqui, tem diversos tipos e formas de recrutar. Além de que você pode em todas as batalhas participar presencialmente, dando ordens, arrumando a formação e até mesmo batalhar junto de seus homens. Aqui isso é muito parecido com chivalry, mas com algumas diferenças, como ter que escolher a direção que vai defender.

Tava curtindo o game, provavelmente já começaria os combates épicos de verdade. Só que o game bugou e parou de me dar xp na área de comércio, me impossibilitando de conseguir a skill pra comprar povoamentos pra começar meu império.

Perdi 33 horas de gameplau provavelmente e não vou recomeçar tudo nem fodendo :'^(

Sinceramente, esperava bem mais. Queria um jogo que eu me sentisse livre pra evoluir até o talo, enquanto também presenciava a história acontecendo no meu reino. Só que essas duas coisas não foram possíveis ao mesmo tempo.

O jogo tem as campanhas, mas sempre que eu cumpria as tarefas que ele me passava, simplesmente, toda a minha vila era jogada no lixo. Ai eu passava pra outra fase que tinha outros objetivos, com outra parte da história e sem a vila que tinha criado.

Até tem o modo personalizado que me deixou evoluir da forma como eu queria, mas isso só até virem os inimigos, que me trucidaram, destruíram tudo e ainda comeram as nossas mulheres. Isso aconteceu na dificuldade normal, então eu abaixei pra "moderado" e mais uma vez nossos corpos acordaram com formigas.

O inimigos evoluem com uma velocidade incrível, quando você começa a construir seu cafofo, eles já aparecem com ak47 e cavalos blindados.

Já o multiplayer, se for com os amigos pode ser legal.

2005

Depois de vários anos, rejoguei o tão amado Gun. Dessa vez traduzido, então não pulei as cutscenes como eu fazia e pude compreender a história que traz parte do seu valor. Valor esse, que não deixa Gun cair no conceito de "Red Dead Redemption nerfado".

Apesar de não ser a mais bela execução, a história tem boas reviravoltas e o protagonista é legal o suficiente pra falar várias frases de efeito bem boladas, como em um filme de bang bang piu piu pow pow!!!

Já o ponto mais diferente da gameplay, é a parte do Rpg, você tem que ganhar pontos de atributos se quiser o jogo minimamente mais fácil. Vai ter que fazer umas quests secundarias, que são até bem diversificadas umas das outras, embora curtinhas.

A rockstar parece ter tirado forte inspirações daqui, pois em gun já tinha aquele limite de esporrar (🤭) o cavalo, que faz ele morrer aqui, mas em Red Dead só te derruba.

Enquanto Red Dead tem mexicanos, Gun tem índios apaches...só queria acrescentar isso mesmo.

Gostei muito das mecânicas desses dois jogos de Unravel, eu nem consigo explicar muito bem, mas é bem pensada, intuitiva e ainda brinca com a física dos personagens.

A gameplay é levemente diferente da do primeiro, nele eu já não tinha muito o que falar, nesse menos ainda. Isso faz dele ruim? Claro que não, pelo contrário, é mais um game simples e relaxante pra se jogar.

Não peguei a história de nenhum dos jogos, só tem em inglês no gamepass e é meio filosófico/interpretativo.

Comecei gostando muito do game, pois é bem diferente de qualquer jogo de stealth que já joguei, por misturar o gênero tático com stealth.

Você tem 5 personagens com habilidades diferentes, de modo que um completa o que falta no outro, deixando o jogo bem estratégico.

A história é bem ok, tem seus pontos bacanas, mas não é nada que te prende. O velho do tanuki foi meu personagem favorito, mas pelas mecânicas que ele possui.

Agora falando dos problemas...

Me peguei várias vezes, tendo que isolar muitos inimigos, um por vez nas fases. O que deixa a experiência extremamente cansativa, considerando que tem inimigos demais, principalmente nas fases do meio, pro final do game.

Outra coisa, é que, também é permitido salvar a todo momento, o que por um lado é bom e por outro ruim. O medo de ter que isolar e matar vários inimigos de novo, me fazia salvar toda hora. Parecia que eu estava jogando um jogo todo picotado.

Conclusão: o jogo deu uma estragada e se estendeu demais depois disso, fazendo com que eu demorasse meses pra zerar, mas pode ser que outra pessoa, mais stealthzera (alguém muito bom nisso) se de melhor e ame o jogo.


Sempre olhei pra as capas de Halo e pensei: "Futurista, eca". Agora eu penso: "Master Chief, maneiro".

A história é interessante, imagino que seja mais aprofundada com os jogos sucessores (que ainda vou jogar), mas aqui já apresenta momentos marcantes. O Master Chief parece um personagem bem marrento e no final ainda fala: "Eu sou o Halo." (Deixando bem claro que ele é o Halo e não faria sentido nenhum, se a franquia tivesse esse nome, por causa de um planeta que é explodido no final do primeiro jogo, nada haver).

As partes que dão pra usar veículos são as mais legais, pois eu de verdade gosto dessa dirigibilidade de virar com a câmera, principalmente quando se trata de veículos flutuantes ou voadores.

As poucas armas do jogo são legais de usar, só não gosto da metralhadora padrão, pois os inimigos não parecem sentir muito ela. As armas dos ets são legais também, mas minha favorita foi a pistolinha padrão mesmo, que me lembra uma magnum, sendo que os inimigos parecem sentir bem mais seus tiros.

Agora, falando dos problemas...

Tem algumas partes que a gameplay te manda pra lugares idênticos, o que pode dar uma cansada, além de que algumas vezes os check points não funcionam direito.

Talvez a experiência definitiva com backrooms e espaços liminares? Não sei, nem sou tão ligado nessa comunidade. Ainda sim, gostei bastante do jogo, mesmo rodando a 15 fps no meu pc (deixou a experiência até melhor).

The Complex foca muito mais no terror sugestivo, do que em jumpscares ou o clássico bichão correndo atrás de você. Apesar disso, a tensão se mantém a todo instante, fazendo você esperar um susto a cada esquina virada.

Pareceu ser um pouco procedural, visto que teve alguns cenários que nem cheguei a ver, mas que estão no game.

Vi alguns vultos e no final do game fiquei me perguntando, se não foi apenas minha imaginação. Se você jogar, talvez pule um bicho na sua cara.

Mais um pra listinha dos games curtos e grátis.


Tem muito aqui do que mais tarde seria Inscryption, mas não quero dar spoiler de nenhuma das obras, joguem os dois e vejam por si mesmos.

Pony Island é sobre quebrar limites, uma experiência bem única, por eu já ter jogado Inscryption não me parece mais tão brilhante assim, apesar ser levado pra caminhos diferentes.

Gostei, mas me enjoou.

Forgive Me Father tem gráficos cartunescos lindos, aliados a uma temática muito interessante de lovecraft, que eu não manjo quase nada, porem me parece legal.

Quanto a gameplay, é um shooter ao estilo doom, porém com uma árvore de habilidades pra se ir explorando, que te da novas armas e melhora suas habilidades obviamente.

Muitas armas tem animações só de você segura-las na mão, animações muito legais, como tentáculos se mexendo.

Apesar dessas coisas, achei que o game se estendeu demais, além de que, quando já tinha jogado várias horas o game começou a demonstrar instabilidade, caindo demais o frame rate e ficando injogável. Eu tinha que sair e entrar de novo pra parar de acontecer isso e depois de um tempo voltava a cair a taxa de novo.

Pra quem gosta muito de doom, deve gostar desse também.