70 reviews liked by Halford


Veredito: Difícil, bonito e recompensador.

Celeste é um plataforma simples e direto: 7 fases, chegue no fim da fase pulando pelo caminho. Mas é muito, muito mais que isso.

A história não é grandiosa. É íntima, e uma metáfora linda: uma garota com depressão escalando uma montanha, onde aquela parte de si que ela odeia ganha corpo e voz. Alguém lidando com uma doença mental que mexe com seus sentimentos. E conquistando sua montanha, tanto simbólica quanto literal.

Essa filosofia invade a jogabilidade. Celeste é MUITO difícil, mas deixa claro desde o início que você consegue. Que tem como chegar lá, basta respirar e tentar de novo. O seu tanto de erros é motivo de orgulho, porque quer dizer que tu tá aprendendo. E tudo bem precisar de ajuda.

Sem falar na quantidade obscena de coisa pós-créditos. Quanto mais joga e quanto melhor tu fica, mais fases secretas o jogo tem, cada vez mais difíceis, mas sempre dentro da sua capacidade. Não lembro a última vez que um jogo me deixou tão orgulhoso da minha própria habilidade.

oito anos pra sair esse jogo. até me assustei quando abri a steam e vi que tinha saído. foi exatamente o que esperava: uma gameplay deliciosa com as bases todas feitas pela Platinum Games (que eu sou réu confesso) e o resto meio que foda-se?

joguinho pra rushar a história principal
(gotta love those)

boa história com jogabilidade muito gostosa

o resto é prejudicado pelos elementos de gaas e a decepção que vem ao saber que esse jogo poderia ter sido muito mais do que é

Bom, hoje finalmente terminei de jogar o meu Persona 3 Remake e que jogatina gostosa, viu? Foram 93 horas de puro vício e tendinite por conta do tanto de tempo que eu estava preso nele.

Bom, Persona 3 foi o meu grande contato com a série Persona. Ele foi um baita jogo no passado e revolucionou os RPGs com seu combate refinado e foco na socialização escolar. Embora eu tenha jogado e gostado na época, esse game nunca me prendeu totalmente, e eu somente fui jogar e zerar o original em 2023, e me apaixonei. Obviamente que não poderia ser diferente com o Persona 3 Reload, porque eu já adianto, ele é magnífico.

No game, você joga como um estudante do ensino médio que se mudou para uma nova cidade. A vida como o novo aluno da Gekkoukan High já seria difícil o suficiente, mas quando você acrescenta o fato de que você é uma das poucas pessoas que permanece consciente em uma hora secreta entre um dia para o outro, as coisas complicam.

Felizmente, há outros adolescentes que estão cientes dessa "Hora Secreta", e todos se uniram para tentar descobrir por que isso acontece e acabar com os monstros que têm matado as pessoas nesses momentos. Liderados pela presidente do conselho estudantil, Mitsuru, todos aqueles que estão cientes desse fenômeno são designados para viver juntos no mesmo dormitório e treinar para derrotar os inimigos usando suas Personas.

Todos os seus amigos que estão acordados durante a Hora Secreta são usuários de Persona, o que basicamente significa que eles têm um ser mágico dentro de si que podem invocar ao atirar em suas próprias cabeças com uma arma especial, que por sinal é a coisa que as pessoas mais lembram sobre Persona 3.

Como sempre acontece nos jogos de Persona, as batalhas são baseadas em turnos, e você pode ter turnos extras se você atingir a fraqueza do inimigo, o que significa constantemente garantir que você descubra quais inimigos são vulneráveis o mais rápido possível para que você possa derrotá-los antes que causem muito dano. Obter turnos extras para causar mais dano é ótimo, mas o que você estará buscando na maioria das batalhas é derrotar todos os inimigos atingindo suas fraquezas para que a equipe possa usar um ataque mais forte. Um elemento básico da série, este ataque atinge todos os inimigos de uma vez em um dano massivo e, a menos que você esteja em uma luta contra um chefe, geralmente elimina todos eles de uma vez. É mais fácil falar do que fazer.

Essa é a essência básica do combate em Persona 3 Reload, mas há também muito mais do que isso. Ao contrário de muitos RPGs, coisas como aumentar estatísticas e efeitos de status realmente importam nos jogos Shin Megami Tensei, o que leva a um combate muito mais pensativo. Também de novidade nesse remake temos os Theurgy, que são ataques especiais massivos e poderosos que você precisa encher uma barra para liberar. Cada personagem tem um método diferente para encher rapidamente essa barra, o que adiciona uma camada extra ao combate.

A maioria dos inimigos que você enfrentará em Persona 3 Reload está em uma torre gigante conhecida como Tartarus, que aparece durante a Hora secreta, onde sua escola normalmente está. Esta estrutura é composta por centenas de andares, e em cada um deles você encontrará vilões, baús e outras surpresas. No lançamento original de Persona 3, achei que era um lugar um tanto monótono para passar dezenas de horas, mas em Reload, ele tem vários tipos de andares diferentes que são visualmente interessantes, você pode se mover mais rápido e não ficar cansado ou entediado quando fica lá por muito tempo.

Lutar contra monstros é apenas metade do que você fará em Persona 3 Reload, porém. O resto do seu tempo é passado vivendo sua vida escolar comum. Os dias são compostos por ir à escola e decidir como passar seu tempo depois. Você pode sair com os amigos que faz na escola, sair para comer um ramen ou até mesmo estudar na biblioteca para se sair melhor nas provas. Decidir como passar seu tempo também é extremamente importante, porque afeta o quão fortes são suas Personas.

Assim como em outros jogos da série, cada pessoa com quem você fala em Persona 3 formará um laço social com você, e esses fortalecem tipos específicos de Persona quando você os funde na Sala de Velvet. Fundir Personas é bem legal, com muitas opções para aqueles que realmente querem maximizar seu potencial de combate. Por exemplo, você pode passar habilidades das Personas que você funde para novos poderosos, então todos os seus feitiços de cura favoritos e buffs estão seguros e intactos.

Persona 3 Reload também é um jogo ridiculamente lindo graficamente, o que é típico da franquia. Os menus são um grande destaque, a interface de combate e até mesmo as caixas de texto tornam jogar este jogo por horas e horas um grande prazer. A atualização visual em relação ao original é muito nítida e fácil de comparar, fazendo com que Persona 3 Reload chegue ao patamar graficamente falando de Persona 5 Royal.

Como jogo no geral, Persona 3 Reload tem muitos elementos fortes e positivos ao seu lado. A trilha sonora é provavelmente a minha favorita da série, especialmente graças às músicas remixadas adicionadas aqui. A história também é fantástica e os gráficos simplesmente de tirar o fôlego. Porém, eu também senti alguns pontos negativos em relação ao jogo que também podem facilmente serem ignorados como, por exemplo, o tempo passado no jogo, principalmente no início, fazendo com que você não passe tempo suficiente conhecendo seus membros do grupo. Melhora um pouco mais tarde no jogo, mas nas primeiras horas ou mais, basicamente não sabia nada sobre meus aliados mais próximos de tão corrido que estava o game. O Tartarus, por exemplo, eu senti que apesar de toda a melhora ele ainda é um pouco enjoado também, levando em consideração que eu levei 93 horas para zerar o game, parece que ele nunca acaba e as novas adições não fazem o suficiente para ajudar nisso.

Persona 3 Reload é certamente um jogaço e muito divertido de jogar. O combate está entre o melhor que o gênero tem a oferecer, a história tem alguns momentos verdadeiramente chocantes, e a trilha sonora está em outro nível e certamente é um dos melhores Persona que eu já joguei e claro mais do que recomendado para todos.

Pontos Positivos:
- História
- Melhoria gráfica em relação ao original
- Trilha sonora foda

Pontos Negativos:
- Tartarus é um pouco enjoado depois de um tempo
- Alguns conteúdos cortados do game anterior.

Versão utilizada para análise: XSS

Hoje vamos falar de um jogo que tem chamado minha atenção desde que foi anunciado: Banishers: Ghosts of New Eden. Ele é da desenvolvedora Don't Nod, mais conhecida por seu trabalho em jogos como Life is Strange. É um jogo de ação com foco narrativo e muitos elementos decisão, que é a especialidade da Don't Nod. No entanto, diferente do que se imagina, Banishers é bem diferente de tudo o que a Don't Nod já fez até o momento.

Ghosts of New Eden conta a história de dois Banishers, Antea Duarte e Red mac Raith, que viajaram para uma cidade chamada New Eden em 1695. Eles estão lá para ajudar a região assolada por uma maldição a pedido de um velho amigo. Banishers são caçadores de espíritos que podem expulsar maldições com rituais e proteger os vivos dos mortos. Banishers: Ghosts of New Eden não é apenas uma história sobre caça a fantasmas, já que Antea e Red também são um casal.

Após uma investigação inicial, Antea e Red se deparam com uma situação duvidosa na qual Antea é morta e transformada em espírito. Além de lidar com a maldição em New Eden, Red e Antea também terão que tomar a decisão de por a alma de Antea para descansar ou tentar ressuscitá-la sacrificando o máximo de vivos em um ritual antigo. Além da história em si, a atmosfera de Banishers exala o sentimento perfeito que o jogo quer passar. Ele proporciona um tom de mistério juntamente com alguns elementos levemente de terror.

No geral, Banishers possui uma narrativa intrigante com momentos emocionantes, decisões difíceis e histórias secundárias bem interessantes de acompanhar. Embora eu tenha tomado a decisão de seguir o caminho de reviver Antea, ao longo do caminho comecei a achar difícil permanecer nesse caminho, questionando-me o tempo todo sobre essa decisão, o que é muito legal e mostra o quanto o jogo se envolve na história a ponto de afetar seus sentimentos. As decisões desempenham um papel importante não apenas dentro da história e dos finais múltiplos, mas também na sua experiência com o jogo.

Banisher, no geral, é um RPG de ação. Red e Antea viajam para livrar a região da maldição. Os dois devem lutar contra espíritos, mortos-vivos e muito mais. O combate do jogo é sólido e relativamente simples. Existem os ataques de estilo de combate típicos de terceira pessoa, tanto leves quanto pesados, ataques à distância, ataques especiais e teletransporte. Para complementar suas habilidades, tanto Red quanto Antea têm uma série de habilidades para desbloquear em uma árvore de talentos, além de equipamentos para melhorar. No geral, o combate de Banishers: Ghosts of New Eden é bastante divertido.

Fora do combate, existem dois principais ciclos de jogabilidade de locomoção e investigações. A locomoção é limitada a um único botão e consiste em você teleportar de uma ponta a outra. A navegação, o retrocesso e a abertura de atalhos desempenham um papel significativo ao viajar pelo mundo. No geral, a jogabilidade é bem feita.Mas infelizmente começa a ficar um pouco repetitiva ao longo do tempo.

As investigações ajudam a avançar a história e desempenham um papel enorme nas histórias secundárias. Os jogadores podem investigar tanto como Red quanto como Antea, sendo que Antea é capaz de ver coisas que Red não pode, muitas vezes precisando da união de ambos para poder solucionar algum caso. Ao encontrar e identificar pistas, os jogadores são capazes de determinar o que aconteceu na situação, utilizando certos rituais é possível até mesmo visualizar tudo o que aconteceu no local e até mesmo invocar certo espírito morto naquela situação. Eles podem usar essas informações para tomar as decisões finais. Esta parte do jogo é muito legal, pois permite determinar o que está realmente ocorrendo e formar opiniões em tempo real enquanto ouvem os pensamentos de Red e Antea.

Banishers no sentido gráfico foi impressionante. Eu, quando comecei a jogar depois de ver vários trailers, estava com minha expectativa sobre o game lá no alto, e quando finalmente joguei o game fiquei surpreso o quanto estava legal tudo no game para mim. Quando você começa o prólogo, ele te passa uma impressão de que o game vai ser bem escuro, bem dark em maioria de seu tempo, mas não é exatamente o que acontece no game, a gente tem um misto de tudo, tanto momentos de dia quanto a noite e uma coisa que eu achei muito intrigante foi como mesmo ao dia o game conseguiu manter esse sentimento mais depressivo e de terror que New Eden tem que ter.

Banishers: Ghosts of New Eden é uma experiência esplêndida, um baita trabalho da Don't Nod. O jogo começa com pontos muito fortes, mas com o passar do tempo ele meio que se torna enjoativo e até mesmo perde um pouco da magia que você sentia quando iniciou o game. Mas ainda sim é um baita game e certamente para mim é uma das jogatinas mais legais que tive até então em 2024.

Pontos Positivos:
- Narrativa bem legal
- Visual lindo
- Toda a construção de mundo é incrível

Pontos Negativos:
- Gameplay um pouco repetitiva depois de um tempo

Versão utilizada para análise: XSS

UMA OBRA-PRIMA ATEMPORAL.
Joguei Elden Ring usando um Reshade chamado Filmic Pass, e o que posso dizer é o seguinte: FENOMENAL.
Os visuais do jogo, que já eram belíssimos, ficam fantásticos com uma ambientação ainda mais sombria com a adição de um pequeno filtro. Como todo jogo da FromSoftware, Elden Ring é uma máquina destruidora de novatos, possuindo uma experiência de gameplay extremamente difícil. Às vezes, a mecânica do jogo acaba sendo um inimigo pior que os bosses, fazendo com que tenha que morrer 82328732837 vezes para se adaptar. Os inimigos básicos que andam por aí pelo mapa são tão perigosos quanto qualquer boss, e, por mais que seja divertido enfrentar um ou outro, com o tempo vale mais a pena passar correndo por eles e ir direto até o objetivo. Apesar de ter um mundo vasto para explorar, muitos dos inimigos são repetidos ou recolors de outros inimigos, o que tira um pouco da graça, mas tudo é compensado pelos cenários estonteantes para se vislumbrar. A história do jogo não é daquelas que é mastigada e dada na boquinha dos players; você vai descobrir os fragmentos da história conforme vai jogando e explorando.
O fator replay é um ponto negativo do jogo, pois é cansativo ter que ficar indo pra lá e pra cá, porém, o jogo é tão belo e gostoso de jogar que acaba compensando.
Os bosses desse jogo são algumas das criaturas mais únicas e incríveis que já vi em qualquer obra, uma verdadeira fonte de inspiração futura para outros jogos.
Tempo de jogo: 105 horas

Muito bom tanto na mecânica quanto na jogabilidade!
Estou curtindo muito o design e as cores do jogo.

Minhas lives de Palworld/; https://www.youtube.com/playlist?list=PLIhcfxzdVY6z1j-koVnvdBdhIvdLJqIEP

Curiosidade: Achei o ícone do game na Steam criativo e diferenciado!

Recentemente, joguei e até mesmo "miletiei" o game chamado Palworld, que, dependendo da configuração de mundo, pode ser uma verdadeira "garapa" na hora da "miletada".

Ao longo de quase 25 horas dedicadas a jogar Palworld, o game se mostrou certamente muito promissor e divertido, mesmo estando em beta ou preview, como queiram chamar. O jogo foi desenvolvido pela Pocketpair com o único objetivo de caçar criaturas em um mundo aberto chamadas Pals. Certamente, é um jogo difícil de definir numa primeira jogada, pois bebe muito não somente de Pokémon, mas também de games como Ark, Zelda, Genshin, e outros jogos do mercado. Por incrível que pareça, dentro dessa mistureba toda que tinha tudo para ser um game genérico, ele simplesmente se destaca muito, sendo um baita jogo.

Então, sem sombra de dúvidas, uma coisa é certa - Palworld é mais do que apenas "Pokémon com armas"; ele é um banquete de ideias e mecânicas. Algumas dessas ideias já dão um insta reconhecimento e uma sensação de déjà vu, como os Pals, que são Pokémon, a trilha sonora puxando para Zelda e algumas partes que precisam de mais tempo para serem desenvolvidas, já que é um game ainda em preview. O combate e o mundo como um todo precisam de mais trabalho, o que é compreensível. No entanto, apesar de ter seus probleminhas aqui e ali, o game, para um preview, tem uma base muito elevada e sólida. Não é à toa que está alcançando os números que vem alcançando, porque sim, o game é fera demais.

No game, você desperta em uma ilha em um arquipélago desconhecido com várias ruínas e Pals (kk) espalhados. Outros sobreviventes e facções podem ser encontrados, e você aprende gradualmente mais sobre esses habitantes, podendo até mesmo capturá-los. A narrativa não é muito forte, para não dizer inexistente; ela basicamente só serve como um incentivo à liberdade ao mundo ao seu redor.

Embora possa ser considerada uma narrativa quase nula, ela lança luz sobre a ética dessa jornada absurda que basicamente consiste em armar Pals, abatê-los para comida, capturá-los e até mesmo escravizá-los. Existem mil e uma possibilidades de como você vai poder jogar o game.

Além de possuir tipos e habilidades únicas, cada Pal também possui características que podem ajudar a manter sua base, como mineração, coleta, transporte e trabalho manual, ajudando a cozinhar refeições e fundir minério em lingotes. Cada atividade ajuda a acumular XP para subir de nível, permitindo evoluir suas estatísticas e habilidades. Alguns Pals também têm passivas únicas, como causar mais dano em batalha ou relaxar no trabalho, o que você deve considerar ao decidir como usá-los.

Subir de nível permite melhorar estatísticas e desbloquear itens para fabricar na árvore de Tecnologia, assim como em Ark: Survival Evolved. Você pode economizar Pontos de Tecnologia para optar por certos itens mais tarde, como ignorar lanças e optar por arcos. Seus Pals farão a maior parte do trabalho pesado e até ajudarão na fabricação de itens, mas a sua assistência pode acelerar o processo;

O jogo orienta você sobre o que construir e oferece recompensas, como mais ajudantes Pal na base e a opção de criar bases adicionais em locais diferentes. Tudo está bem no início, mas à medida que sua base fica mais lotada, torna-se difícil ter tudo o que você deseja em um único local.

Ainda assim, há também a questão do trabalho automatizado. À medida que mais ajudantes Pal são atribuídos a várias tarefas, alguns podem ignorar tarefas como cozinhar e refrigerar refeições para cuidar da agricultura, transportar itens ou pastar. O sistema atual de pegar e lançar Pals em uma tarefa é bastante incerto, e quando os Pals maiores entram em jogo, não é estranho vê-los pendurados no topo de estruturas ou simplesmente atravessando o mundo quando você os coloca na base.

A automação geral pode ser muito melhor em possíveis atualizações futuras, mas eu gostaria de ter agora um gerenciador de tarefas adequado com prioridades para cada tipo de tarefa - para mim era um básico... mesmo o game estando em preview, parece que essa parte foi deixada de lado pelos devs. Isso me pouparia o trabalho de ficar em frente à panela de cozimento, assando um bolo por uma eternidade, pressionando "F", enquanto três dos meus pals de fogo estão vagando pela base.

Saindo um pouco da base, é hora de explorar as planícies, penhascos, desertos e águas das terras selvagens vizinhas. Existem várias ilhas para escolher, algumas mais difíceis de estabelecer uma base do que outras, mas graças às configurações do mundo, você pode tornar o jogo tão desafiador ou tão permissivo quanto desejar. Não é tão extenso quanto o Ark, mas ainda é suficiente para termos uma jogatina de nosso agrado, especialmente quando você quer acelerar a coleta de minérios para as bancadas de trabalho mais caras e armas de fogo.

O design do mundo facilita o combate e a captura de Pals. Existem chefes que exigem mais do que um único Pal para derrotar e podem ser capturados para se juntar à sua base. Campos ocupados por facções inimigas, que podem render um Pal grátis após libertá-los, também existem. Você também pode descobrir baús com ouro, materiais e Esferas para capturar Pals e itens.

Além de tudo isso, existem Dungeons, algumas bem elaboradas e oferecendo várias cavernas com inimigos, tesouros e chefe Pals, enquanto outras oferecem simplesmente um chefe Pal para enfrentar e potencialmente capturar. Elas estão em um temporizador de respawn, o que as torna ideais para farming (já que você pode tanto reproduzir Pals quanto usar várias cópias do mesmo tipo para fortalecer um). Em seguida, há as Torres, locais onde você enfrenta treinadores de Pals inimigos que funcionam basicamente como os ginásios em Pokémon.

Para um preview, como dito antes, isso tudo é muito robusto, para mim está bom demais, apesar de eu apreciar bastante eventos aleatórios - como visto com Pals selvagens enfrentando facções inimigas - e talvez algumas missões aleatórias que dariam um pouco mais de vida ao nosso mapa que, apesar de muito vivo, ainda falta um pouco disso, principalmente porque a inteligência dos inimigos humanos não é muito boa. Seria bom que as Torres (ginásios) fossem mais desenvolvidas e que as dungeons oferecessem algumas mecânicas mais únicas, afinal, a grande maioria é só um copia e cola.

Ainda assim, para aqueles que gostam de explorar, Palworld é muito legal. Quando você pensa que as ilhas ao redor de sua localização são robustas o suficiente para você descobrir terras totalmente novas, cheias de Pals mais fortes e materiais para coletar, e que nada disso tem uma "penalidade" por ver o que espera além do horizonte (além das condições ambientais que exigem diferentes armaduras e os Pals mais fortes), e a abundância de pontos de viagem rápida permite retornos seguros caso alguma coisa dê errado no meio do caminho.

Infelizmente, o combate é um pouco neutro para mim. Desde o início, um Pal pode ser enviado para lutar enquanto você o apoia à distância. No entanto, além de seus Pals às vezes ignorarem uma ameaça imediata ao serem enviados, colocando você em perigo, os inimigos também passarão por eles e mirarão em você. Some a isso o fato de seus itens caírem ao morrer (o que pode ser alterado nas configurações, mas ainda vale a pena observar, especialmente em dungeons quando você precisa fazer o caminho de volta), e pode ser uma luta para se manter vivo. Claro que tudo isso pode ser devidamente configurado nas configurações de mundo, mas ainda assim, como primeira experiência, já é um impacto.

Embora Palworld tenha causado alvoroço com seu primeiro trailer com o fato de você poder armar Pals e colocá-los para trabalhar, a vibe geral do game é completamente diferente. O game é somente um jogo de sobrevivência tranquilo, onde você passa vários dias no jogo em sua base, repelindo uma ou duas invasões - que até agora representaram pouco perigo - e supervisionando diferentes tarefas. O atrativo de aprimorar a base aos poucos, selecionando Pals com traços adequados para ajudar, é viciante, mesmo que não seja para todos. Com certeza, você vai ter um amigo que vai ficar preso brincando na base.

Para aqueles que entram em Palworld esperando liderar várias criaturas armadas em batalha, não é tão exagerado assim kkk, pelo menos inicialmente não. Há um mundo divertido para explorar aqui, com inúmeros Pals para coletar e locais para descobrir, além de uma árvore de Tecnologia cheia de coisas para desbloquear, e as armas de fato só vão começar a aparecer quando você já estiver enjoado do game. É preciso gostar de jogos no gênero de sobrevivência e criação para aproveitar ao máximo Palworld. É fácil entrar, especialmente com as configurações do mundo.

Independentemente disso, considerando que este é apenas o início do acesso antecipado, Palworld está em um bom estado. Sim, você encontrará bugs, mas eu não experimentei grandes bugs a ponto de estragar minha jogatina. Travações ou problemas de queda do jogo tive alguns, mas nada que atrapalhasse completamente minha jogatina. Então sim, Palworld pelo menos vale a pena ser conferido.

Pontos positivos:

- Designs dos Pals.
- Mundo é absolutamente vasto.
- Exploração extremamente divertida.

Pontos negativos:

- Gerenciamento de tarefas com os Pals bugado.
- Resposta dos Pals em combate precisa de ajustes.
- Alguns glitches, bugs e etc.

Versão utilizada para análise: PC XBOX.

Um dos melhores RPGs dos últimos anos. Excelente combate, história excelente, personagens ótimos.