Até um pouco antes do último capítulo eu tava achando esse jogo consideravelmente melhor que Kiwami 1. O desenvolvimento da história tava interessante, os novos personagens são bem legais, principalmente o Ryuji, e tem vários momentos bem emocionantes, mas não sei o que houve que no final a história vira de cabeça pra baixo, fica simplesmente uma merda e sem sentido nenhum, principalmente com o Kiryu tomando uma decisão que ele jamais tomaria, sem contar que esse final tem um dos piores plot twists que já vi na minha vida, mas pelo menos a boss fight final é boa, apesar de ter sido colocada num momento muito ruim e anti climático da história.

Agora sobre o combate, acho menos frustrante que a do Kiwami 1, mas ele é MUITO clunky e bem menos divertido, além de ser limitado pra caralho e isso se deve muito pela Dragon Engine que é uma bosta nesse jogo. Mas o conteúdo secundário do jogo é legal, eu gostei do retorno do mini game do cabaré, e o Majima Saga apesar de não ser nada espetacular, ainda é maneiro voltar a jogar com o Majima e ver mais da persona dele do Yakuza 0, além de ter "aquela cena" que é bem legal, mesmo que num geral ainda seja puro fanservice e não agregue em quase nada.

Só li duas visual novels durante toda minha vida e Chaos;Child é uma delas, e foi uma das melhores experiências que eu já tive ever com uma obra. Essa única visual novel é melhor que praticamente todos os jogos que joguei até hoje, realmente VN é a mídia superior

This review contains spoilers

Quando eu terminei Doki-Doki Literature Club eu fiquei sem palavras para a tamanha masterpiece que ela é dentro de uma mídia completamente falida recheada de histórias ruins que nem é visual novel. Mas eu vou ser ainda mais ousado dizer que além de ser uma pérola única em VN, ela consegue revolucionar gêneros de anime e a estruturas deles.

Nós podemos começar pela primeira metade que é um slice-of-life simples mostrando parte do dia a dia do nosso protagonista, mas como foi dito aqui, ele consegue revolucionar esse gênero. Diferente de outras obras desse mesmo gênero (Clannad em VN ou Sangatsu no Lion em anime) ele não precisa mostrar o dia todo, todo o dia do protagonista que gera momentos extremamente zzzz, sem sentidos e chato de assistir. Aqui nos é mostrado apenas a parte vital de cada dia sem precisar perde tempo com coisa futil. Por quê eu vou querer ver a merda que o protagonista almoçou? Por quê eu vou querer ver as merda de conversa com os amigos dele que muitas vezes não é nada identificavel com uma situação aqui, já que se passa no Japão? NÃO TEM MOTIVOS. A Menos que você seja um weirdo que fracassou na vida e sua vida social é montado em cima disso.

Mas voltando a Doki-Doki, aqui só nos é mostrado a parte do club de literatura junto com algumas conversas mais simples durante o dia escolar. Além de pela primeira vez serem conversas relacionaveis em uma vn, a parte do club além de adicionar varios foreshadows para todas as situações futuras (Com a depressão de Sayori, a auto-mutilação de Yuri ou o desejo de atenção da Monika, sendo ela sempre a responsável por cortar os dialogos no meio) sem ferir as conversas do cotidiano e consegue criar um clima tanto gostoso como misterioso me fazendo jogar sem parar por querer ver o desenrolar tudo. Finalmente um slice-of-life consiso e bem construido e não simplesmente desperço, atirando para todos os lados sem o minimo de sentido. Chega de conversa meia boca e chata que não adiciona nada, agora é só qualidade.

Com esses foreshadows sendo apresentado toda a virada além de conseguir ser um choque de fato pelo suicidio de Sayori, onde só conseguiu por ser um bom slice-of-life tambem é MUITO ASSSUSTADOR E PERTUBADOR, mostrando comportamentos humanos elevado ao maximo por sentimentos de obssesões que nós temos pelos nossos própio sentimentos. Sério, é algo verdadeiramente único que se não vê mais obras de terror conseguindo fazer hoje em dia, fora e dentro dessa midia. Um VN que falha em fazer isso é Higurashi: Onikakushi onde por mais que exista situações divertidas dentro do club dele, toda a conversa fora disso é incrivelmente chato e a passagem para paranóia dele (do protagonsita) é tão surreal que não tem como levar a serio mesmo com suspensão de descrença. O cara ler uma revista e fica em choque vsfkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, o protagonista tem reação mega exagerada só mostrando que até nesse ponto o protagonista de Doki-Doki consegue ser melhor, ele fala pouco, mas fala muito bem e de forma muito reletable. Após o suicidio é só momento pertubador atrás de momento pertubador, não é algo que toda vn consiga fazer.

Além disso, temos a terceira parte que é quando tudo se fode e ficamos só com a Monika. Essa parte consegue ser aterrorizante porque consegue mexer com seu psicologico, faz você questionar toda a realidade a sua volta. Como pessoas são completamente ignorantes com o sentimentos das outras, enquanto puramente obssessivas com o propio e faz isso da forma mais espetacular, subvertendo toda essa mídia e fazendo você tendo que apagar os arquivos do jogo para lidar com a situação, algo fictício conseguindo influenciar a realidade como de nenhuma forma feita antes atráves de uma narrativa. E tipo, eu sei que vão vir uns marmanjo falando para eu ler Totono ou Subahibi já que são obras de terror ou com questionamento pesado, mas sinceramente, pra que? Eu sei que não preciso de nada disso, sendo que tenho Doki-Doki. Doki-Doki diferente de Totono não precisa se externder 20 horas para conseguir nenhum dos feitos citados e diferente de Subahibi não tem que apresentar todo um cenário (completamente destoante da realidade btw) para conseguir passar um ensimamento filosófico que é desnecessariamente complicado a troco de nada, onde o próprio escritor demonstrou nem entender direito do que escreve e só solta palavra random na tentativa de ser profundo, maior coisa de pica mole possível.

Doki-Doki simplesmente está em outro nível em todos os aspectos, uma experiência única, onde é realmento o pico de tudo e consegue mostrar como essas outras obras o pessoal só gosta por querer ser cult.

10/10, recomendo

Um bom jogo, mas sinceramente eu esperava mais, principalmente se tratando da história, ela é boa sim, mas foi um potencial desperdiçado. Esse jogo sendo um remake, na minha opinião eles poderiam ter se mantido fiéis a história do original, mas só na base, porque poderiam ter feito um desenvolvimento muito melhor na história e principalmente nos personagens em relação ao original, mas no geral é tudo meio raso e corrido, o jogo tinha um potencial absurdo pra ter uma das melhorias histórias de mafias já feitas, porque como eu disse, a base de tudo é bem interessante, isso desde o original, mas em vez de pegar isso e potencializar ela ao seu máximo, no remake eles só fizeram algumas mudanças de cenas que foram boas, e até adicionaram alguns novos diálogos que dão um melhor desenvolvimento para os personagens e faz você se apegar mais a eles, e trabalha um pouco melhor na relação do Tommy com os outros membros da familia, tipo o Paulie e o Sam, mas não foi o suficiente pra mim, uma pena, porque se as coisas tivessem sido feitas da maneira certa, o impacto emocional de várias cenas seria tão grande que eu não me surpreenderia se eu tivesse chorado nelas, principalmente no final que é excelente, mas que poderia ter sido realmente emocionante pra mim pelo menos.

Agora sobre as outras coisas que não sejam a história. A gameplay é ok, achei ela bem clunky pra um jogo atual, mas não atrapalha nem nada, o controle dos carros é legal, até mesmo na dificuldade clássica que deixa a gameplay com carros bem mais difícil, os gráficos do jogo são bonitos, mas nada espetacular e a dublagem é boa, não são os mesmos dubladores do original, é um cast novo e na minha opinião ficou bem legal. Agora algo que pode te decepcionar, já que rolou comigo, mas o jogo não é de mundo aberto, antes de jogar eu pensava que era, mas não é, realmente tem uma cidade bem grande, mas você não consegue explorar ela durante a campanha, o jogo é linear e dividido em cápitulos, então você nunca tem a oportunidade de explorar a cidade e fazer outras atividades enquanto faz o modo história, mas não é nada que atrapalhe, apesar que eu acho que poderia tido umas coisas legais pra se fazer no mundo aberto e até mesmo algumas missões secundárias, mas deixaram isso pro modo free roam, que eu não fiz, mas é focado na exploração do mundo aberto parece, apesar que não acho que tenha alguma coisa pra fazer de fato além de completar os troféus de colecionáveis nesse modo (acabei fazendo o modo free roam um tempo depois pra platinar e no fim das contas é exatamente o que eu achava que seria).

Conclusão, recomendo o jogo, não joguei o original, mas vi muitos vídeos de comparações entre os dois, que comparavam não só a parte técnica, mas principalmente na parte da história, e na minha opinião o remake é consideravelmente melhor em praticamente tudo, mesmo a história não sendo excelente, ela ainda faz um trabalho melhor no desenvolvimento dos personagens e desenrolar dos acontecimentos.

Agora um adendo, se você preza pela sua sanidade mental, não jogue esse jogo na dificuldade "clássica", eu fiz isso e me arrependendo amargamente, foi uma das piores e mais frustrantes experiências que já tive num jogo, principalmente na missão da corrida, que se eu zerei esse jogo com 15 horas, só umas 6 horas foram nessa única missão nojenta que em alguns momentos quase me fizeram chorar de ódio e tristeza.

Eu tirei meu PSP que tava guardado no armário fazia anos só pra jogar isso aqui e valeu a pena pra caramba. Como se trata do primeiro jogo da série, ele é bem mais simples e fácil do que os Project Diva atuais, e os controles são bem zoadinhos, da a impressão que os botões não funcionam como deveria as vezes e pelo fato do meu PSP ser a versão GO, ele é bem menor, então é um pouco desconfortável, chegando até doer um pouco as mãos se eu jogasse por muito tempo (fazia tempo que não sentia isso btw, bateu até uma nostalgia) e também rola umas quedas de frames ocasionais, mas é raro, rolou comigo só em algumas músicas específicas. Mas mesmo assim eu relevo tudo isso, porque acho que foi um ótimo primeiro passo pra série, e o jogo ainda continua bem divertido e o mais importante, as músicas são simplesmente sensacionais e mesmo com esses problemas eu me via viciado em algumas músicas, tentando pegar a melhor pontuação possível nelas.

No fim recomendo o jogo, ele é bem curto, não tem tantas músicas assim, então se você não tentar pegar perfect em todas as músicas, você deve zerar em menos de 10 horas, mas é bom pra passar o tempo e de quebra você ainda descobre várias músicas fodas

Me diz um jogo onde você controla um advogado aposentado de meia idade que virou um detetive, se infiltra numa escola, mete a porrada em estudantes do ensino médio, não é punido por isso e ainda sai como herói? Exato, não existe(tecnicamente agora existe nékkkkk).

Lost Judgment é o único jogo que pôde me proporcionar essa experiência única de poder bater adolescentes sem peso na consciência.

Ah claro, a história é incrível, os personagens são sensacionais, a trilha é foda e o combate é espetacular e blá blá blá. Joguem, só isso que tenho pra dizer mesmo sobre LJ, simplesmente o melhor jogo da série e uma puta evolução em comparação ao jogo anterior em literalmente todos os quesitos, sensacional.

Eu fico muito feliz quando eu gosto de um jogo que muita gente acha uma merda, e Final Fantasy 8 é exatamente isso, considerado um dos piores FF pelos fãs, já eu considero um dos melhores jogos que já joguei.

É isso, não sei o que falar nessa review não, achei o jogo muito bom, amei os personagens (Squall e Rinoa, top casais da ficção), trilha sonora SENSACIONAL, o mundo é incrível e a gameplay do jogo que apesar de ser totalmente quebrada, é muito divertida, e a história é uma bagunça, mas é uma bagunça muito boa. O jogo tem problemas, óbvio, mas é tudo tão carismático e com tanta alma que eu sinceramente nem ligo pros defeitos, pra mim eles acabaram ficando irrelevantes quando se comparado a quantidade de coisa boa que tem no jogo, então é isso, jogo pica e se você acha ruim, tu é burro (brincadeira)


Um dos melhores jogos de ritmo já feitos, só faltou ter músicas boas.

Sabendo que os servidores iriam fechar, decidi pela última vez jogar de novo com um amigo com quem sempre jogava, fazer uma despedida, e olha, foi uma merda, mas foi uma merda muito nostálgica, só passei raiva jogando a rankeada dessa porra, exatamente igual eu passava lá pra 2016-2018, mas foi um sentimento muito legal jogar mais uma vez e rever os personagens que eu tanto amo, então apesar desse jogo me deixar muito puto, eu ainda amo ele e marcou pra caralho um período da minha vida, e quando você não encontra um time bosta e tóxico, esse jogo consegue ser extremamente prazeroso e divertido de se jogar, pena que é raro pra cassete.

Enfim, adeus Overwatch, você sempre será uma das melhores (piores) experiências que já tive com vídeogame e sempre guardarei todos os momentos que passei com esse jogo no coração e com muito carinho.

Esse jogo é muito subestimado, é um dos melhores da série, real não lembrava que ele era tão bom, fiquei muito surpreso em como Kratos tem um desenvolvimento bem legal como personagem aqui. De resto, os gráficos são muito bonitos, ainda mais se tratando de um console portátil como o PSP, a gameplay é padrão da série, nada muito diferente não, só é um pouco pior que os GoW de PS2, porque o analógico do PSP é muito ruim e não responde direito aos comandos nos quick time events, e a performace do jogo no PSP também é horrível, então recomendo que jogue num emulador ou a versão HD de PS3, de resto, é um jogo muito bom.

Faz dois dias que zerei isso e fiquei esse tempo todo pensando sobre o que eu deveria escrever nessa review e o porque de eu amar esse jogo com todas as minhas forças, mas simplesmente não tem como, nada que eu escrever aqui vai ser o suficiente pra mostrar como esse jogo é uma obra de arte absoluta, é só inexplicável da minha parte mesmo, eu só sinto, é isso.

Mas posso dizer que Shadow of the Colossus, de todos que já joguei, é o que mais chega perto da perfeição, eu de verdade não consigo pensar em nenhum defeito sequer, absolutamente nada, tudo que esse jogo faz é de um nível de perfeição que me assusta. Não é o meu jogo favorito, mas chega perto e com certeza é um dos jogos mais consistentes que já joguei e que me entregou uma experiência excepcional do início ao fim e acho que nenhum outro jogo vai ter o mesmo efeito em mim, foi o jogo que me fez perceber que vídeo game também é arte e não apenas entretenimento barato.

Eu não tenho palavras pra descrever o que foi jogar isso aqui, é simplesmente uma das experiências mais imersivas e incríveis que já tive com vídeo game, meus parabéns para os desenvolvedores do jogo, simplesmente gênios. E o final do jogo... É lindo cara, lindo demais. Foi um jogo que não só me impactou de uma forma extremamente pessoal, mas conseguiu mudar a forma que eu enxergo a vida e isso definitivamente não era algo que eu tava esperando acontecer quando comecei a jogar, pois simplesmente achei que seria um ótimo jogo de exploração espacial e nada mais. Vai demorar muito pra eu consumir algo tão único e incrível como esse jogo de novo. Então só digo uma coisa, jogue Outer Wilds e quanto menos você souber sobre esse jogo melhor. Se você procura uma experiência extremamente única, criativa e imersiva, esse jogo é pra você, lhe garanto que tem grandes chances de ser uma jornada que vai te marcar pelo resto da sua vida, uma experiência sem igual.

É um bom jogo, a história é legal, tem puzzles criativos, o lvl design é da hora e tem uma ambientação e trilha sonora sensacional, pena que a gameplay é super repetitiva e sem graça. Inclusive joguei isso no hard e foi uma das experiências mais frustantes que já tive num jogo, recomendo que jogue no normal mesmo.

Não tem muito o que falar sobre GoW, literalmente nunca muda, é aquele padrão da série, a gameplay é a mesma coisa de sempre, tem umas magias e armas novas, mas no geral, muda quase nada não, agora, a história é bem legal, eu fico realmente surpreso como os jogos da série pra PSP tem uma história mais interessante que a do GoW 2 e 3, até porque o Chain of Olympus e o Ghost of Sparta desenvolvem até que de maneira bem decente o Kratos como personagem e exploram bastante o passado dele, e o final desse jogo é FODA PRA CARALHO, sem exagero, provavelmente o final mais épico e emocionante dos GoW clássicos. A trilha sonora é espetacular, até ai nada novo e os gráficos são excelentes, me assusta saber que isso ta rodando num PSP, o negócio não tem nem queda de frame, sinistro demais. Enfim, jogo subestimado e um dos melhores da série, recomendo muito pra quem é fã de GoW.

Não leve essa nota em consideração, a nostalgia me domina nesse momento. E não tenho nada pra falar desse jogo também, todo mundo já jogou essa merda kkkkkk, um clássico de PS2.