10 reviews liked by IvanLives


This review contains spoilers

"Ethan, free my family---please"

Chama muita atenção pela mecânica de recrutar os Orcs, mas é extremamente repetitivo, infelizmente me decepcionei bastante.

Veredito: A distopia MAIS GOOD VIBES que você vai jogar na vida.

Fiquei feliz de ficar surpreso com o quanto VA-11 HALL-A (além de ter um nome difícil pra caralho de escrever, pqp) era um jogo mega confortável. Tudo nele é aconchegante: sua casa, seus clientes, seu gato de estimação, os sites que você acessa em casa, seus clientes, o bar onde você trabalha, a trilha sonora, seus clientes, sua chefe, seu colega no emprego e seus clientes. Tudo tem uma vibe extremamente aconchegante e acolhedora, o que faz um contraste bem maneiro com o futuro distópico onde você se encontra.

Afinal, nanomáquinas estão matando pessoas, o governo e polícia são corruptos até o pescoço e vendidos para megacorporações sanguessugas, a violência urbana tá comendo solta e tu só está lá, preparando drinques e trocando ideias com o resto da população.

Já mencionei que seus clientes são amigáveis pra caralho? Alguns são lixos de pessoas e um pé no seu saco, mas até com esses você sente prazer em servir umas bebidas e bater um papo.

O que mais me surpreendeu na verdade é o quanto esse jogo é uma história cyberpunk mas ao mesmo tempo ele não parece uma, não dá a sensação de uma. Pra ser sincero, dá a sensação de um slice-of-life. Todas as histórias dos clientes são mundanas, banais, corriqueiras.

Uma estagiária reclamando do chefe bosta. Uma amiga programadora comentando como deu errado o último encontro dela com um peguete. Ir brincar de Verdade Ou Consequência na festa de natal da firma. Uma bombeira que gostaria de ter uma aparência mais feminina, apesar do corpo musculoso. Pessoas comuns, com dramas comuns envolvendo os respectivos empregos, estudos, vidas amorosas e sexuais, problemas de relacionamento com familiares e amigos. Inclusive o texto não tem medo de tocar em temas pesados e necessários, e o faz com muita maturidade, ao mesmo tempo que não tem medo de usar estética de anime e de rir de memes.

Tudo muito bem escrito e caprichado, principalmente quando a gente lembra que foi feito por meia dúzia de gatos pingados na Venezuela, que nem de longe é o país com mais investimento em videogames do planeta.

E essas coisas estão em meio a implantes mecânicos cibernéticos avançados, cérebros conscientes e pró-ativos guardados em potes, cachorros falantes que abrem uma empresa própria, robôs que ganharam cidadania plena e mais um monte de treco que em tese não tem espaço nenhum num slice-of-life.

Se VA-11 HALL-A tem qualquer contra-indicação, é o fato de ser uma visual novel até o talo, sem vergonha nenhuma. Você vai ler muito, mas muito, mas MUITO texto. A jogabilidade se resume a conseguir preparar as bebidas certas com os ingredientes certos, a lembrar do que cada cliente gosta, e a ter dinheiro quando chega uma conta pra pagar em débito automático.

Mas as punições são irrisórias: prepare a bebida errada e você não recebe bônus extra no fim do expediente, fique sem dinheiro pra pagar a luz e sua casa fica no escuro. É pra dar um quê de jogabilidade, pra você ter algum nível de atenção necessária, mas é só isso.

Não é um defeito, com certeza, mas é algo que pode afastar quem não curte o gênero. Ou você aceita que vai basicamente ler texto pra caralho e preparar uns drinques, e que o jogo é só isso, daí senta e relaxa e curte a partida... ou não.

Pessoalmente, eu curti pra cacete.

Veredito: É divertidinho e tem um visual MUITO FOFO, mas não passa disso.

Sei lá, acho que fui com as expectativas erradas. Todo mundo fala TÃO BEM de Kirby, o único da franquia que já joguei antes - Canvas Curse - é super criativo, e já vi dizerem que Triple Deluxe é um dos melhores... Esperava mais.

Não me entenda mal, é um plataforma 2D bacaninha sim. Várias fases são muito criativas, ele usa bem o giroscópio pra alguns puzzles, tem músicas bacanas, brinca bem com os 3 planos (quase sempre vai ter coisas no fundo ou na frente interagindo com você, e várias vezes você vai pular de um plano pro outro, é bem legal), e a direção visual super fofolete VAI te fazer vomitar arco-íris, ACEITA QUE DÓI MENOS.

Mas comigo, o foco excessivo em ser uma experiência tranquila saiu pela culatra. Em algum momento no meio da partida ele deu a volta e ficou só meio chato mesmo, que nem aquela piada do "primeiro jogo para um bebê". Tipo, o pulo duplo faz você flutuar, o que é legal, mas diminui DEMAIS a velocidade de um personagem que já é meio lento. É como se os devs tivessem botado essa freada na hora de flutuar caso você queira que ele seja um jogo mais fácil ainda do que já é, tá ligado? Só que como várias vezes flutuar é algo exigido pelas fases, acaba só sendo um facilitador que te deixa lerdo sendo empurrado goela abaixo.

No começo era bem maneiro passar pelas fases com o cérebro desligado, só curtindo os gráficos e as músicas, mas acho que o jogo ficou inchado demais pra pouca variedade que tinha. Inimigos comuns se repetem demais, subchefes se repetem demais, puzzles extremamente parecidos se repetem demais, os mesmos usos básicos pras mesmas habilidades se repetem demais, e aí não importa o quão bacanas essas habilidades sejam - estou olhando pra você, Supernova - sempre tem a hora de parar. Mas Kirby Triple Deluxe não entende isso, e olha que até que ele é curtinho.

Como se não tivesse gordura o bastante, ao zerar destrava uma campanha com o Dedede que é... só a mesma jornada de novo mesmo. É isso. Dedede tem exatamente os mesmos controles do Kirby e passa exatamente pelas mesmas fases, chefes e subchefes. Porém sempre com o martelo, e agora sem ter nem os colecionáveis pra pegar.

Mas a campanha do Dedede tem um chefão final novo que é bem foda, vá lá.

Como eu disse, Triple Deluxe é muito bom quando ele quer. Só que ele não quer o tempo todo. E quando não quer, ele é só um joguinho normal mesmo, bem morno, nem muito bom nem horrível. Eu é que fui esperando algo fodão, por toda a fama da franquia.

Se Triple Deluxe tivesse 1/3 ou 1/4 do tamanho que tem, sem ficar repetindo batalha e puzzle desnecessariamente, ele seria CONSIDERAVELMENTE mais divertido e mais rejogável, com toda a certeza. Mas parece que os jogos têm que ter uma cota mínima de horas de duração, pra justificar preço ou dizer que tem conteúdo o suficiente ou porque sei lá que caralhos, então duvido que eu vá voltar pra ele tão cedo.

Veredito: Rápido, modesto e muito bem feitinho.

Entre uma partida de Hades e outra (quase chegando nas 200h, este ano ainda eu platino aquela porra! =P) resolvi jogar um curtinho de RPG Maker por recomendação da minha sobrinha. Nos primeiros minutos eu não dava nada por ele, mas não é que o jogo é bom?

Verdade seja dita, ele dura 1 horinha, eu é que demorei duas porque sou retardado e fico rodando o mapa interagindo com cada cantinho inútil. Embora seja um indie de RPG Maker, na verdade é um jogo de puzzle, praticamente um dungeon crawler sem combate: você sobe um andar da Casa da Bruxa titular, resolve uns puzzles, sobre mais um andar, etc, até a protagonista encontrar a bruxa no último andar.

Apesar de ter muitas mortes inesperadas por armadilhas, ele não é nada punitivo porque tem um sistema bem robusto de checkpoints. Quase toda a história só se revela no fim do jogo (dica: não se esqueça depois daquele armário que você viu no andar térreo) e confesso que fui pego de surpresa pelo último diálogo.

Nada de outro mundo, mas cumpre bem o seu papel. Recomendo.

O jogo da minha vida, simplesmente perfeito, a direção de arte, a trilha sonora, o designer, a sua história, são impecáveis nunca um jogo me fez sentir tantas emoções como esse. Obrigado Fumito Ueda, obrigado.

O universo do jogo é de longe a grande estrela aqui, tudo nesse mundo parece muito vivo e tem uma história pra contar. Andar pelo castelo é de longe uma das coisas mais legais desse jogo, explorar Hogwarts, conhecer os segredos e ver referencias da obra original muito bem adaptadas aqui.

A história não é nada muito especial e chega a ser bem clichê em varios momentos, oque mais empolga mesmo é que no decorrer do seu progresso o jogo vai sempre te apresentando novas mecanicas e te dando diversas opções pra resolver certos puzzles. Ainda quanto a história, suas escolhas não afetam de jeito nenhum o desenrolar da trama, muito menos a escolha da sua casa (que só serve pra mudar a cor da sua roupa), muito pelo contrario servem só pra efeitar ou até mesmo esticar desnecessariamente os dialogos, se fosse pra ser feito dessa forma, então que removesse a opção de escolhas de dialogos pois no geral não servem pra nada.

A trilha sonora é muito baseada nos filmes e tem até mesmo releituras ou revivals de certas musicas da saga de filmes, nada muito especial, original ou muito marcante.

Como dito antes, o ponto chave do jogo é o universo que ele apresenta e os graficos lindos ajudam muito à te deixar imerso nesse mundo de magia e de contos que o jogo tem pra te apresentar, outra coisa muito legal é uma tecnologia usada tambem em Cyberpunk de movimentos labias dos personagens que tentam ao maximo emular o som que sai da voz do personagem e transformar em movimento labial baseado em IA, seja qual for a lingua na qual esta jogando o jogo.

Meus principais problemas com Hogwarts Legacy foi a má otimização que o jogo apresenta no PC, tendo varias quedas de quadros durante a gameplay, principalmente em Hogsmeade ou ao andar pelo Castelo de Hogwarts e as dungeons e missões finais do jogo que ficam muito repetitivas depois de um tempo e se resumem ao entrar em uma caverna, matar uma horda de aranhas gigantes, duendes ou bruxos das trevas, pegar algo e voltar.

Certas coisas que faltam e poderiam estar presentes em uma possivel sequencia seria o tão pedido Quadribol, mais opções de Magias e poções, pois o jogo apresenta muito poucas, o mapa do maroto que é aquele mapa dos filmes que mostra as pegadas das pessoas (não seria de muita utilidade talvez, mas daria um charme à mais) e capas de invisibilidade e manobras com a vassoura (pois digasse de passagem, a gemeplay da Vassoura nesse jogo é meio travada)

O ultimo PES minimamente jogavel, adorava jogar o rumo ao estrelato desse jogo e resolvi baixar ele pra jogar no PC par relembrar mas isso só me deixou mais triste ao me dar conta do rumo que PES tomou, pq depois desse aqui foi tudo pro ralo de vez.. infelizmente.

Incrivel como The Sims 3 é muito superior em varios aspectos em comparação ao seu sucessor The Sims 4, tudo funciona muito bem e o jogo te proporciona muito mais liberdade e varios mapas totalmente abertos e exploraveis, coisa que o The Sims 4 reduziu a apenas alguns cenarios pequenos.
A liberdade de carreiras, casas, objetos e até mesmo carros para se comprar é algo que deixa seu sucessor no chinelo.

Claro que em questão grafica esse jogo esta bem datado, mas nada que um ou dois ajustes ou mods não resolva e deixe o jogo com um visual agradavel.

Me bati um pouco no começo com o controle da camera desse jogo pois estava muito acostumado com a camera de facil controle do The Sims 4, mas nada que umas horinhas jogando não acostume. Outro problema com esse jogo foi a performance inconsistente desse jogo, coisa que nem é causada pela configuração do meu PC, mas sim por bugs e coisas demais que o jogo carrega, oq acaba deixando o jogo bem lento e com loadings eternos.

De fato eu percebo que a série teve um certo retrocesso e se ela teve algum "peak" com certeza foi aqui em The Sims 3.