Resident Evil 3 (2020) é terrível. Literalmente. Não existe nenhum aspecto que me faça pensar que esse jogo valha a pena gastar seu dinheiro. A gameplay é divertida de fato, mas é só isso de qualidade. A campanha é fraquíssima, o Nemesis nesse jogo é uma vergonha e tudo não parece natural. Enquanto joga, é notável sentir que o jogo é puramente scriptado e não tem aquela liberdade de explorar o cenário que nem RE3, ou até mesmo com RE2 (2019) e isso é uma coisa que entristece, visto que adoro explorar cenários nos jogos de RE.

No geral, se tiver interesse em comprar o jogo, que seja apenas em uma EXCELENTE promoção. Sério, esse jogo vale no mínimo 30 reais.

Ugh... eu nem sei o que comentar. Esse jogo... já estava fadado ao fracasso antes mesmo de lançar. Os trailers já o faziam parecer ruim mas agora que eu zerei... bom, pelo visto de fato era péssimo.

Marvel Avengers é aquele tipo de jogo que ''até de graça é caro''. TUDO NESSE JOGO É RUIM. OS GRÁFICOS SÃO FEIOS, A HISTÓRIA É TENEBROSA, A OTIMIZAÇÃO É TERRÍVEL, O SISTEMA DE LOOT NEM DEVERIA EXISTIR!

E como que eu não poderia comentar dos bugs? Sério, tem bug de aparecer IP pra todos no menu. Eu não consigo entender como que um jogo como esse foi lançado ao público sendo tão problemático. Uma das minhas piores experiências com jogos em 2020.

This review contains spoilers

Para evitar bagunça, escreverei em tópicos para facilitar a visualização. Não contarei quase nada da história para com que joguem essa ''obra prima'' e aproveitem a campanha mais estúpida de Assassin's Creed.

• Introdução:
O jogo é ruim. Não preciso desenvolver mais que isso. Comprei o jogo em 2019 por 80 reais na versão ultimate, justamente porque queria ganhar o AC III Remastered junto (outro jogo merda btw). Vi como uma situação de apenas vitórias, por um lado eu ia ganhar um jogo estilo AC Origins e todo o contéudo disponível para ele e do outro lado ganharia um jogo que nunca tinha jogado antes e que poderia ser bom. O Problema é que os dois jogos são uma bosta. Perda de dinheiro... não tão ruim quanto a do AC Valhalla tho. Mas agora porquê ele seria tão ruim? Por que eu odeio tanto ele? Simplesmente será o que abordarei agora:

• História:
O jogo começa muito bem, apresentando um contexto histórico e personagens para serem desenvolvidos. Pena que eles se tornam facilmente esquecidos e desinteressantes ao decorrer do jogo. O tanto de decisões estúpidas e mentalidade tomada pelos personagens chega a ser irritante e nada agradável de se acompanhar. Outro fator a comentar é o quão estranho o vilão é. Somos apresentados com Deimos, seu irmão que foi capturado por um Culto e ter sua mente manipulada e sofrido lavagem cerebral. Mas sério, ele é o cara mais manipulável que já vi. No final do jogo, a gente basicamente diz pra ele que suas ações tão erradas e ele precisa parar. E REALMENTE PARA! PORRA DEIMOS KKKKKKK, TU FAZ QUALQUER COISA QUE TE DIZEM! Não é atoa que conseguiram convencer ele a fazer as merdas do culto.

• Personagens:
O cast principal consiste em Kassandra/Alexios, que são os protagonistas, nossa mãe, pai adotivo e Deimos. Existem outros personagens também, mas são tão irrelevantes na história principal, que fazem seus arcos parecerem mais um filler do que de fato do jogo principal. Mas comentando mais sobre o Cast principal, ele é bem... merda? Não sei o que sinto direito sobre ele. A protagonista tem um carisma de pedra, com suas expressões vazias e sem nenhum entusiasmo. Me pergunto como que pessoas gostam dela sendo que não há nada de interessante sobre ela. Deimos, como abordado anteriormente, é um vilão tão idiota e sem convicções, que me fazem perguntar se esse jogo realmente foi escrito por adultos. A Mãe quer reunir a família inteira, que nem a Kassandra quer. O Pai dela meio que joga seu irmão de um penhasco porque uma profencia (falsa) diz que Alexios/Deimos iria causar a ruína de Esparta (obviamente ele acredita nisso e taca seu recém nascido filho de um penhasco). Nós tentamos impedir isso e meio que caímos junto também. Por sinal, essa é a puta backstory inicial que somos recebidos no jogo. Incrível. Apartir desse ponto, nós somos separados do nosso irmão (que é levado ao culto) e crescemos numa ilha chamada Kephallonia (se não me engano). Nesse contexto, nós temos o objetivo de descobrir o paradeiro de nossa mãe e irmão para reunir a família. Um objetivo nobre eu diria. Mas é pouco interessante, visto o quão sem graça é a personalidade desses personagens.

• Ambientação e Mundo aberto:
O jogo apresenta uma representação belíssima da Grécia antiga, com vários monumentos referentes a mitologia. Não posso negar que a ambientação desse jogo é fenomenal, um baita ponto excelente na imersão do jogo. Apesar de que na sua contraparte, o mundo aberto excessivamente grande e ''vazio'' estraga potencialmente qualquer imersão que esse jogo tenta te dar. Os NPCs, animais e tudo no jogo são vazios, sem parecer de fato um mundo ''vivo'' assim que possamos chamar. E cara, isso é um downgrade do AC Origins, que apresentava cidades BEM mais vivas do que nesse jogo... o que é estranho considerando que isso é o segundo jogo da trilogia RPG, no qual deveria melhorar nesse aspecto. Voltando a parte de ser excessivamente grande, isso prejudica e muito na exploração do jogo, que é recheado de objetivos repetidos e sem muita inspiração. É mais uma perda de tempo do que outra coisa, explorar esse mundo. Triste, considerando as inúmeras possibilidades para se fazer nesse jogo, com o quão vasto o mundo é.

• Gameplay:
Outro ponto positivo eu diria. A gameplay é bem satisfatória e divertida, com builds e armas variadas a seu dispor. Só que temos um pequeno problema nesse quesito: Escalamento de Nível. Por ser um jogo com elementos RPG, foi implementado um sistema de níveis, que com pontos de experiências (famoso EXP) evolui e ganha pontos de habilidade. Só que os inimigos SEMPRE, quando digo sempre é porque é sempre mesmo, vão igualar seu nível, parecendo que sua evolução não muda porra nenhuma. E pior, inimigos com níveis levemente acima do seu vão ser absurdamente mais fortes do que você, o que é um saco. E pelo fato dos níveis das missões da história principal serem relativamente grandes, é preciso grindar níveis e farmar EXP e Dinheiro para prosseguir na campanha, como na parte de pagar 20k para uma pirata te dar pista do paradeiro de sua mãe. Péssimo game design.

• Microtransações
Sim, um jogo vendido a preço cheio tem microtransações. Apesar da maioria ser cosmético, outros são recursos obtidos dentro do jogo e BOOST DE EXP E DINHEIRO. SÉRIO! Eles sabiam desse problema de grinding e a solução genial deles é vender boosts (que são pagos com créditos helix e cara... eles são carinhos, hein?).

• Dublagem
Abordando um tópico rapidinho, a dublagem desse jogo é bem mediana para ruim. As vozes não combinam nem um pouco com os personagens e alguns deles são bizarramente mal feitas (tipo vozes de crianças). E eu tive problemas com aúdio cortado nesse jogo (talvez tenha sido só eu).

• Linearidade
Apesar de ser um jogo mundo aberto e bem vasto, a estrutura das missões são bem lineares (vá do ponto A até o B) e pouco apresentam vários métodos de resolução dos problemas. Sinceramente, isso agrava ainda mais considerando que é um jogo vendido como RPG.

• DLCs
As duas DLCs desse jogo (Legado da primeira lâmina e Atlantis) são recomendadas para se jogar após zerar o jogo (apesar de que pode-se iniciar diretamente nelas, com um save criado no jogo já no nível 35). Eu mentiria a mim mesmo se dissesse que odiei completamente elas, porque apesar de não ter gostado nem um pouco, existem algumas coisas que pude aproveitar.
A Ambientação de todos os mundos na DLC de Atlantis é FENOMENAL! Belos cenários que captam perfeitamente a vibe do local. Os gráficos e arte ficaram no ponto e me deixaram viciados em usar o modo foto desse jogo. As armas especiais na DLC de Atlantis são bem legais também, muito top. Só que de resto, eu desgostei tanto quanto o jogo principal. Mantém muitos problemas de ritmo (principalmente na de atlantis) e personagens desinteressantes. Duvido mesmo que se tu perguntar a alguém a história de AC Odyssey ou nome dos personagens, alguém iria conseguir citar 5. Bem decepcionante.

• Conclusão
O jogo é definitivamente o fruto do que mais desgosto em vídeo games. Microtransações, grinding chato, personagens e história desinteressantes, gameplay facilmente quebrável e escalamento de nível mal feito. Isso sinceramente é preocupante, visto que se repete no Valhalla e esse título concorreu ao GOTY 2018. Com os sucessos na venda, é pouco intuitivo a Ubisoft mudar suas táticas e lançar mais jogos com os mesmos problemas que esse jogo tem. Mas é isso, a única maneira da Ubisoft rever esses problemas é com boicote e mas não é algo que vá ocorrer. Então só veremos títulos assim para a pior, descaracterizando totalmente o que fez essa franquia ter se destacado na era do Xbox 360/PS3.


A versão definitiva de Halo 2. Simplesmente amo esse jogo, as CGs refeitas ficaram espetaculares e o jogo melhorou muito em termos gráficos e sons. Maior problema é que não balancearam a dificuldade, que já era um problema da versão normal de Halo 2. Fora isso, excelente jogo.

O começo de uma das melhores franquias de FPS já feitas. Ele é um FPS perfeito tanto pra console quanto pra PC. Os controles são muito bons e envelheceram muito bem, direção de arte belíssima e IA genial pra sua época. Apesar de ser um jogo que aprecio muito, ele tem uns problemas que de fato me incomodam. Primeiramente a mixagem de som. Sério, os efeitos sonoros são muito mais altos que as vozes, deixando as vezes impossível de entender o que eles estão dizendo. Segundamente, algumas fases envelheceram terrivelmente mal. A Biblioteca, Keyes e The Maw são exemplos de fases bem tediosas e desnecessariamente grandes.

A maior carta de amor feita para os fãs da franquia. O jogo conseguiu ter a proeza de captar o sentimento dos jogos clássicos de Sonic enquanto apresenta alguns novos elementos na gameplay.

Talvez o único defeito seja seu excesso de fanservice com fases apelativas a nostalgia mas considerando que ele foi feito pra celebrar os 25 anos da franquia, é completamente compreensível.

Jogo absolutamente fantástico, foi graças a ele que comecei a gostar de Megaman.

2020

Omori é uma das experiências mais fantásticas que tive com jogos. É uma montanha russa de emoções, cheio de momentos felizes, tristes, fofos e assustadores.

O ponto mais forte do jogo com certeza é a história e personagens. O carisma que todos os personagens têm e seu papel no jogo é excepcional. A história é muito interessante e te causa dúvida por uma grande porção do jogo. A sequência final explica tudo e é a parte mais destrutiva emocionalmente que esse jogo pode apresentar.

A gameplay é bem básica mas muito boa. A mecânica de emoções como status funciona muito bem para o contexto do jogo. O combate em turnos é bem feito e divertido, apesar de não ser o ponto que mais gosto do jogo.

A arte desse jogo e trilha sonora são perfeitas. Além de combinar com a atmosfera do jogo, elas são muito boas para escutar casualmente depois.

Cyberpunk 2077 foi um dos maiores fiascos na indústria de jogos. O marketing mentiroso e desenvolvimento problemático contribuiu para o lançamento de um dos piores títulos já feitos. Muitos apontam que seus defeitos residem em Bugs e otimização mas isso é de menos perto da mentira e manipulação feita pela CD PROJEKT RED no desenvolvimento do jogo, além dos adiamentos esquisitos que o jogo sofria (entrar em estado gold e ainda adiar? Bizarro).

Atualmente ele está bem barato via mídia física mas é recomendado que NÃO compre esse jogo até ao menos arrumarem todos os problemas que esse fracasso tem.

é por isso que eu amo videogames

Esse jogo é uma merda. Apesar de abordar uma idéia interessante pra um jogo multiplayer, tudo é descartado quando o balanceamento e falta de conteúdo é lembrado.

2018

Sabe aquele tipo de jogo que você nos primeiros minutos percebe que vai gostar? Hades é exatamente assim. Nesse contexto, o Rogue-lite lançado em 2020 rapidamente captou a atenção de todos (já tinha minha atenção lá em 2019) e conseguiu ser aclamado ao ponto de competir ao GOTY no TGA e ganhar GOTY em outras premiações famosas, como BAFTA, DICE, Game Developer Choice Awards e por portais de notícia famosos como IGN. Mas o que Hades faz de bom para ser tão aclamado?

De longe, o fator mais importante é a Gameplay. Com uma variedade de 6 armas distintas, com aspectos que mudam seu estilo de jogatina, mantém-se variedade e diversão. Acredito que se não fosse pelas armas serem diferentes de umas as outras, provavelmente seria enjoativo e até mesmo tedioso.

A arte é outro fator que vale ressaltar. Cada cenário é digno de uma pintura, bem desenhada e com cores vivas que contribuem na imersão do universo. Os designs de personagens são belíssimos, não consigo ver defeitos neles. Vale ressaltar também a trilha sonora, que consegue ser facilmente uma das melhores de 2020. Eu te amo In the Blood.

A história é bem... básica? Apesar de eu gostar dela, não consegui achar grande coisa, bem simples mesmo. Falando bem rápido sobre a mesma, consiste em que Zagreus (filho de Hades e também o protagonista) busca descobrir mais sobre sua mãe que fugiu após supostamente a morte de seu filho. Quanto mais conseguimos avançar até a mãe, mais descobrimos o quão mal estruturada sua família é e começamos a tentar descobrir métodos de reatar e consertar esse problema. Nesse contexto, ela consegue ser carregada fortemente pelo carisma dos personagens e suas interações com suas ações que são tão naturais que chega a ser assustador. Sério, eles reagem com quase tudo que acontece.

Portanto, é inegável a qualidade deste jogo. Desde arte, até a gameplay bem polida e trilha sonora viciante. Hades consegue realizar tudo de maneira bem feita. Definitivamente meu GOTY de 2020.

Um bom jogo eu diria. Mas é um notável regresso em comparação aos títulos anteriores.

why are we still here? Just to suffer? Every night, I can feel my leg… and my arm… even my fingers. The body I’ve lost… the comrades I’ve lost… won’t stop hurting… It’s like they’re all still there. You feel it, too, don’t you?”