A história é uma asneira sem fim escrita e dirigida por um francês pervertido e o filho da puta sabe criar cada situação inusitada que eu não consigo não me divertir. O policial CSI com o óculos high tech dele. O consultório do psicólogo com vitrais de catedral. O QTE pra desviar de uma galinha. O QTE de tiroteio em massa em uma mansão. O QTE da pior cena de sexo já feita. QTE de rasgar a saia pra se destacar como a maior piriguete da boate. E é tudo feito com uma convicção e sinceridade tão avassaladoras que tudo fica mais charmoso ainda.

Chega a ser engraçado pensar que em algum momento esse jogo era visto/vendido como sendo a narrativa mais sombria e adulta da história dos videogames, algo que finalmente eleva a mídia ao status de alta arte (ou seja lá o que for) e não uma obra-prima camp.

Eu até tava gostando no começo, mas depois de um tempo eu não tava aguentando mais e só queria chegar no final. Tem ideias interessantes e lugares memoráveis, mas tudo parece tá jogado de qualquer jeito por aí. Uma das coisas mais interessantes no primeiro Dark Souls é a forma como você vai sempre encontrando novos atalhos e conectando partes do mapa de forma inesperada. Nesse jogo, isso quase nunca acontece. O espaço se ramifica a partir de Majula pra direções aleatórias e, muitas vezes, quando você chega no final do ramo, o jogo só te apresenta com uma fogueira pra fazer fast travel de volta pro começo.

No geral, a história desses jogos sempre é um sonho febril explicado pela metade e tem vezes que até que é curioso como o Dark Souls 2 se aproveita dessa vibe quando caga e anda pra criação de um espaço lógico. Tem uma parte em que você chega no alto de um moinho de vento gigante e, de repente, lá dentro tem um elevador que te leva ainda mais pra cima e dá em um castelo rodeado de lava.

O meu maior problema com esse jogo foi o final. Eu matei uma galerinha lá na sala do chefão final e, de repente, nada aconteceu. Eu tive que ler um guia online que me dizia que, na verdade, era pra eu ir pra puta que pariu, falar com um dragão pra ele me dar umas cinzas mágicas pra depois eu levar essas cinzas mágicas pra outra puta que pariu de baixo de uma árvore onde eu ia cheirar elas (ou sei lá o que) pra ativar um flashback no qual eu tinha que matar um gigante pra absorver a alma dele pra depois voltar pra arena do chefão final e finalmente terminar o jogo.

Geralmente quando eu leio no guia o que é pra fazer, eu só digo "ah tá, então é isso". Nesse caso, eu li o que era pra fazer e senti uma exaustão tão imensa com a falta de necessidade desse vai e volta todo. Eu entendo que o jogo opera numa lógica mais onírica até do que o resto da série, mas puta que pariu kkkkkkkk como era pra eu saber disso sem ler essas porcarias na internet. Eu entendo que talvez algum personagem em algum diálogo obscuro tenha dito que era pra eu fazer isso, mas porra já tinha jogado umas 60 horas dessa buceta aqui e me dá um descanso kkkkkkk. Pelo menos nos outros souls que eu joguei dava pra você minimamente ter uma noção vaga de onde ir se você tivesse perdido. Esse daqui inventa todo um bagulho complicadão só pra destravar um inimigo final que você nem saberia que existe se não fosse por fontes externas.

Outra coisa: os chefões desse jogo são horríveis kkkkkk eu sei que já disseram isso em vários lugares mas chega a ser ridículo como ir da fogueira até o chefão quase sempre é mais desafiador do que o chefão em si nesse jogo. Tem também o DLC que dizem que é bem melhor que o jogo em si mas eu senti que desperdicei tanto tempo com esse negócio que eu não tenho forças pra me importar. Dito isso tudo, a música é provavelmente a melhor dentre todas as que eu ouvi da FromSoftware e é um bom jogo pra jogar enquanto você ouve podcast ou vê algo que não demanda total atenção.

EDIT: Aumentando pontuação porque lembrei do momento em que você encontra o Vendrick.

This review contains spoilers

Na carta que o Kyriu escreve no final, ele começa falando sobre como as relações de paternas cada personagem da história fizeram ele refletir sobre quanto tempo ele ficou ausente. Aí eu pensei "Que bom! O Kyriu tá lidando diretamente com o fato dele ter deixado as crianças do orfanato e a Haruka pra trás."

Mas não é nada disso. Acontece que era uma carta endereçada ao Daigo (????), que ele considera um filho (?????) e no final do jogo ele simplesmente forja a própria morte e abandona as crianças do orfanato de novo, sendo que todo o rolê do quinto jogo era o Kyriu percebendo que as crianças seriam mais felizes se ele tivesse por lá.

Troço esquisito kkkk

Eu não faço a menor ideia de qual é a história desse jogo porque eu sempre jogava ele no meu anbernic pra ocupar as minhas mãos enquanto eu assistia lixo ou tava no banheiro. Do nada o jogo mandou uma missão meio insuportável envolvendo o presidente dos EUA e aí ele acabou do nada enquanto eu assistia BBB.

Pelo pouco que eu captei da história, não tem muito pé nem cabeça mesmo. Parece que só transformaram de última hora o protagonista em um policial disfarçado pra não chocar a família tradicional brasileira ou algo assim.

Mesmo assim eu gostei da atmosfera das cutscenes. A animação de personagens é horrenda mas as composições geralmente são interessantes e têm um trabalho de iluminação expressivo demais que eu nunca vi em nenhum outro jogo de playstation 1. É uma das poucas coisas desse jogo que me lembra a vibe mais melancólica existencialista do The Driver do Walter Hill.

No final das contas é um jogo bem impressionante pro PS1 e a física dos carros é bem melhor que os primeiros GTAs. Aliás, o simples fato de as missões se tratarem de perseguições com um timer deixa o a ação bem mais focada e intensa do que o GTA. A música também é chique demais, mesmo sendo sl só umas 5 músicas.

As minhas únicas ressalvas são que o jogo é um tanto repetitivo nas últimas horas e a missão final é bem xumbrega. Sem falar no tutorial infame que é mais difícil do que qualquer outra coisa no jogo inteiro. Eu entenderia se fosse um tutorial que realmente te prepara pro básico, mas eu não lembro de fazer um slalom em nenhum momento do jogo inteiro kkkkkk sem falar que o tempo é absurdamente apertado pra conseguir fazer todas as manobras listadas.


Joguei no easy por falta de paciência e me diverti bastante. Com exceção do 7, eu sempre tive certa dificuldade em levar a sério essa franquia como sendo algo realmente assustador, então sou completamente a favor da Velozes e Furiosificação de Resident Evil que esse jogo propõe.

O melhor jogo de corrida já feito dentre os 4 ou 5 que eu joguei.

O sonic é meio lerdo pra alguém que se diz rapidão. pATÉTICO

Eu jurava que o segundo jogo era o meu favorito mas isso era mentira. Foi o Homem-Aranha e o botão de Revert no remake que me fizeram acreditar nessa falácia. Aliás, o botão de Revert é tudo pra mim, um menino muito especial.

Acho engraçado que o Backloggd se refere ao nível Philadelphia como sendo uma obra prima do level design. Não tem um nível que eu ache mais desengonçado e deprimente do que esse em todos os Tony Hawks.

O que precisava fazer pra chegar até o final do jogo? Apagar o fogo? Matar os soldados? Mesmo vendo no YouTube eu não entendi. Dito isso, achei extremamente inovador o conceito de se pendurar de um helicoptero com seu pirocão pra fora e usar ele pra extrair alguém de uma zona de guerra tal como um peixe sendo fisgado por um anzol.

Confesso que fiquei bastante impressionado com a sacada de ter que mexer o joystick freudiano do atari pra cima e pra baixo repetidas vezes pra bater virilha

Eu achei que eu ia gostar mais dessa vez, mas só é ok. É um horror pasteurizado demais pro meu gosto e a história sempre parece ter um certo receio de se tornar algo camp ou perturbador demais como Twin Peaks, Silent Hill ou até o próprio Control da Remedy.

Tudo tem uma vibe genericona de filme blockbuster ruim e eu acho que em nenhum lugar isso fica mais evidente do que na trilha sonora. Alan é um protagonista chatão e os inimigos também não poderiam ter menos personalidade, sendo eles a bruxa do 71 e uns lenhadores X. Além disso o jogo é longo demais, e o combate relativamente decente vira algo maçante depois de algumas horas.

Espero que o 2 seja melhor....

Apesar de ser um jogo nazista, o design hostil complementa bem a proposta artística e, no geral, é mais detalhado do que eu esperava.

As batalhas finais dão uma desanimada mas lá no ato 3 eu fiquei JESUS ESSE É O MELHOR JOGO DE TIRO JÁ FEITO quando você tá entrando sozinho no robô aranha (besouro?) gigante. O ritmo é perfeito nessa porção toda e a escala das batalhas é o que deveria ter sido o resto do jogo.

Vi uma review aqui falando que é um absurdo você ser punido por fazer execuções melee se aproximando do inimigo e apertando um único botão. Segundo essa pessoa, o ideal seria você ser recompensado. Achei essa crítica tão sem pé nem cabeça kkkkkk inclusive essa coisa de apertar o botão de execução pra matar o inimigo instantaneamente o tempo todo é uma das coisas que me impede de gostar mais dos novos Dooms. Tipo, não é difícil se aproximar dos inimigos. Apertar esse botão de morte instantânea só deixa as suas armas mais insignificantes.

A história é meio que um grande foda-se mas tem um charme em certos momentos e pelo menos tenta se distanciar um pouco da farofada fascista que esses joguinhos de milico tendem a ser.

Tem tanto blablabla em torno desse jogo e da história dele (e agora em torno da série) que eu esqueço que essencialmente ele é jogo de tiro em que você explode a cabeça de um cara com um tijolo e é isso que torna ele bom no final das contas.

Joguei o original no PS3 há uns 10 anos atrás e me lembro da IA ser meio burra. Ainda bem que mudaram isso. Fora isso, notei nenhuma diferença entre o original e esse daqui. Lavagem de dinheiro o nome.