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GOTY '23

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Yakuza 5 Remastered
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A história é uma asneira sem fim escrita e dirigida por um francês pervertido e o filho da puta sabe criar cada situação inusitada que eu não consigo não me divertir. O policial CSI com o óculos high tech dele. O consultório do psicólogo com vitrais de catedral. O QTE pra desviar de uma galinha. O QTE de tiroteio em massa em uma mansão. O QTE da pior cena de sexo já feita. QTE de rasgar a saia pra se destacar como a maior piriguete da boate. E é tudo feito com uma convicção e sinceridade tão avassaladoras que tudo fica mais charmoso ainda.

Chega a ser engraçado pensar que em algum momento esse jogo era visto/vendido como sendo a narrativa mais sombria e adulta da história dos videogames, algo que finalmente eleva a mídia ao status de alta arte (ou seja lá o que for) e não uma obra-prima camp.

Eu até tava gostando no começo, mas depois de um tempo eu não tava aguentando mais e só queria chegar no final. Tem ideias interessantes e lugares memoráveis, mas tudo parece tá jogado de qualquer jeito por aí. Uma das coisas mais interessantes no primeiro Dark Souls é a forma como você vai sempre encontrando novos atalhos e conectando partes do mapa de forma inesperada. Nesse jogo, isso quase nunca acontece. O espaço se ramifica a partir de Majula pra direções aleatórias e, muitas vezes, quando você chega no final do ramo, o jogo só te apresenta com uma fogueira pra fazer fast travel de volta pro começo.

No geral, a história desses jogos sempre é um sonho febril explicado pela metade e tem vezes que até que é curioso como o Dark Souls 2 se aproveita dessa vibe quando caga e anda pra criação de um espaço lógico. Tem uma parte em que você chega no alto de um moinho de vento gigante e, de repente, lá dentro tem um elevador que te leva ainda mais pra cima e dá em um castelo rodeado de lava.

O meu maior problema com esse jogo foi o final. Eu matei uma galerinha lá na sala do chefão final e, de repente, nada aconteceu. Eu tive que ler um guia online que me dizia que, na verdade, era pra eu ir pra puta que pariu, falar com um dragão pra ele me dar umas cinzas mágicas pra depois eu levar essas cinzas mágicas pra outra puta que pariu de baixo de uma árvore onde eu ia cheirar elas (ou sei lá o que) pra ativar um flashback no qual eu tinha que matar um gigante pra absorver a alma dele pra depois voltar pra arena do chefão final e finalmente terminar o jogo.

Geralmente quando eu leio no guia o que é pra fazer, eu só digo "ah tá, então é isso". Nesse caso, eu li o que era pra fazer e senti uma exaustão tão imensa com a falta de necessidade desse vai e volta todo. Eu entendo que o jogo opera numa lógica mais onírica até do que o resto da série, mas puta que pariu kkkkkkkk como era pra eu saber disso sem ler essas porcarias na internet. Eu entendo que talvez algum personagem em algum diálogo obscuro tenha dito que era pra eu fazer isso, mas porra já tinha jogado umas 60 horas dessa buceta aqui e me dá um descanso kkkkkkk. Pelo menos nos outros souls que eu joguei dava pra você minimamente ter uma noção vaga de onde ir se você tivesse perdido. Esse daqui inventa todo um bagulho complicadão só pra destravar um inimigo final que você nem saberia que existe se não fosse por fontes externas.

Outra coisa: os chefões desse jogo são horríveis kkkkkk eu sei que já disseram isso em vários lugares mas chega a ser ridículo como ir da fogueira até o chefão quase sempre é mais desafiador do que o chefão em si nesse jogo. Tem também o DLC que dizem que é bem melhor que o jogo em si mas eu senti que desperdicei tanto tempo com esse negócio que eu não tenho forças pra me importar. Dito isso tudo, a música é provavelmente a melhor dentre todas as que eu ouvi da FromSoftware e é um bom jogo pra jogar enquanto você ouve podcast ou vê algo que não demanda total atenção.

EDIT: Aumentando pontuação porque lembrei do momento em que você encontra o Vendrick.

This review contains spoilers

Na carta que o Kyriu escreve no final, ele começa falando sobre como as relações de paternas cada personagem da história fizeram ele refletir sobre quanto tempo ele ficou ausente. Aí eu pensei "Que bom! O Kyriu tá lidando diretamente com o fato dele ter deixado as crianças do orfanato e a Haruka pra trás."

Mas não é nada disso. Acontece que era uma carta endereçada ao Daigo (????), que ele considera um filho (?????) e no final do jogo ele simplesmente forja a própria morte e abandona as crianças do orfanato de novo, sendo que todo o rolê do quinto jogo era o Kyriu percebendo que as crianças seriam mais felizes se ele tivesse por lá.

Troço esquisito kkkk