5 reviews liked by Rodrigo7


Mais um belo jogo da época de ouro da Ubisoft, Conviction pode ser um Splinter Cell "light" comparado aos antigos, mas ainda vale a pena jogar esse game por vários aspectos.

Gostei muito da forma que introduzem o objetivo no jogo, como se fosse legendas no meio de paredes, algo bem vísivel e fácil de perceber, sem que fique poluindo a HUD.

O sistema "Mark and Execute" nesse jogo faz uma diferença na fluidez da gameplay tamanha, podendo eliminar vários inimigos numa sala com apenas um toque.

Sam Fisher está o puro badass, agressivo e habilidoso, RECOMENDO.

Pontos negativos:

- Controles bem confusos até mesmo para sua época
- Apesar de a tela ficar em preto/branco quando está escondido pode cansar a vista
- Combate depois que detectado é fraco, assim morrendo facilmente.

oq fizeram com meu shinji mikami, o criador do jogos de terror fazendo jogo de nickelodeon


Iniciante na série, sem medo de dizer, Devil May Cry 5 é o melhor hack and slash que já joguei.

Sua variação de gameplay e cenários são muito boas, a trilha sonora desse jogo é perfeita (DEVIL TRIGGERRRR) e a história boa de se acompanhar.

Não gostei muito das partes de gameplay com o V, de início ele não tem tanta emoção, porém é o personagem mais fácil de combar. Mas a partir da 3° fase com ele já tendo dado um belo upgrade em suas habilidades, fica bem mais gostoso de se jogar.

10/10

Dishonored é um jogo que me propôs uma experiência surpreendente, seja em sua história ou nas suas incríveis mecânicas de stealth. Dishonored por ser um jogo focado no stealth ele vai ter diversas mecânicas para que você possa chegar aos seus objetivos de diversas formas possíveis, desde se teletransportar por aí até se transmutar em um rato para passar por entradas pequenas, o jogo também te dá a opção de não ligar pra parte do stealth e ir logo pro combate matando todos seus inimigos, na minha jogatina eu preferi ir no stealth pegando low chaos em todas as missões e também poupando o máximo de alvos possíveis mas como eu já disse esse jogo te dá diversas opções e caminhos para completar cada missão, a liberdade dentro dele é absurda, me vejo no futuro rezerando ele de uma forma diferente da que zerei nessa primeira vez só pra experienciar mais dessa maravilha.
Em questão de história Dishonored também consegue mandar muito bem, Corvo que é o guarda-costas da Imperatriz Jessamine acaba levando culpa da morte dela enquanto na verdade tentava proteger-la e assim acaba se tornando um assassino que irá em busca de vingança contra os que armaram esse assassinato e colocaram a culpa disso tudo nele, nessa jornada ele acaba recebendo ajuda de um grupo da resistência e do "The Outsider" que lhe concede poderes especiais, enquanto você vai avançando vai perceber que aparecem vários objetivos secundários e esses objetivos vão acabar alterando coisas no final da história, tanto quanto a mecânica de "Chaos" que serve como um meio de punir indiretamente o jogador pelas suas ações, o "Chaos" vai determinar muitas coisas no mundo como o número de soldados, ratos, weepers e pode até mesmo dificultar de outras maneiras em certas partes, os seus companheiros também irão reagir diferente a você dependendo de quão alto está o "Chaos" e isso pode acabar te levando a diferentes finais na sua história, o "Chaos" é determinado dependendo de quantas vezes você alertou seus inimigos, matou humanos ou fez certos objetivos secundários.
Dishonored também é um jogo com uma ambientação maravilhosa, Dunwall é uma cidade que consegue passar uma baita sensação de que você está em um lugar que está muito abatido pela praga e por outros problemas que se passam por ali.
Dishonored é um jogo com uma jogabilidade inovadora, história ótima e conseguiu ser uma experiência extremamente satisfatória, 10/10.

É muito comum ao se criticar um jogo antigo dizer que ele "envelheceu mal". Eu mesmo já utilizei essa expressão diversas vezes, mas ultimamente tento evitá-la. Esse argumento, além de potencialmente vazio (afinal, o que é "envelhecer mal"? E o que seria "envelhecer bem"?) mascara uma abordagem teleológica muito comum ao se discutir games. Ela parte do princípio de que há uma forma "correta" de se fazer jogos e julga os games antigos pelo quanto eles se aproximavam ou antecipavam nossos padrões modernos.

Tomb Raider é um exemplo notório disso. Os controles de tanque e a personagem frágil vão contra tudo o que se espera de um jogo de plataforma 3D hoje em dia. É um tipo de abordagem que só parece possível num mundo que ainda não sabia a forma "certa" de se fazer o gênero — problema que só seria corrigido com a vinda de Mario 64.

Mas se pararmos de ver TR como uma espécie de atavismo ou um desvio de percurso dentro do gênero, fica fácil de perceber que ele funciona perfeitamente bem para os seus propósitos. Ele não envelheceu mal: ele só não se encaixa em padrões modernos do gênero, padrões que nem existiam naquela época, porque ele não pretende criar uma experiência similar à maioria dos jogos de plataforma 3D. Sua intenção, antes, é traduzir a experiência dos platformers cinemáticos de outrora para o mundo tridimensional, com toda sua cadência e precisão. Algo que ele faz muito bem, de forma que nem o próprio Prince of Persia faria no futuro.

Não quer dizer que é um game perfeito, com um combate simplista e nada satisfatório que vai ficando mais enfadonho com o tempo, com os inimigos virando esponjas de bala que nunca morrem no final. Mas seus defeitos são isso: defeitos, não partes que "envelheceram mal". E, a despeito de seus defeitos, ainda é um jogo e tanto. Por isso mesmo é considerado um clássico.