Começando pelo começo, os gráficos, porque obviamente todo jogo começa aqui, certo? nem tanto, mas enfim, Ghostwire Tokyo é lindíssimo e retrata com muita fidelidade grande parte de Tokyo. Só recomendo o modo desempenho nos consoles caso sejam os mais poderosos.

Apesar dos cenários urbanos constantes no mundo aberto, que é um Ubilike total cheio de coisa pra fazer, tem muitos cenários internos nas missões principais e secundárias, sendo elas interiores de casas e APs e outros ambientações extradimensionais ou que mudam de repente.

Os efeitos desse jogo são incríveis e muito bonitos, cheios de partículas e com um brilho bacana, fora a ambientação e cenários primorosos. Muitas vezes faz o jogo parecer uma pintura e o modo foto é ótimo de usar, apesar de que a liberdade da câmera não é lá aquelas coisas.

O design dos inimigos são sensacionais. Extremamente bem feitos em base de sua representação, mas não posso dizer o mesmo sobre os personagens humanos (que são uns 5, talvez?), já que eles parecem de massinha e não parece fazer parte do cenário em algumas custscenes.

Uma coisa que achei muito bacana no game-design é que a iluminação do cenário reage de acordo com os acontecimentos do ambiente, por exemplo, se acontece um "Hyakki Yakou" todas as luzes de apagam ou piscam. Ou então as luzes mudam a cor de acordo com o alerta dos inimigos.

As missões principais desse jogo não são tantas e se focar unicamente nelas você consegue zerar o jogo em pouco tempo, já missões secundárias tem a rodo e a melhor parte é que 90% delas tem alguma coisa interessante pra fazer e não é somente salvar, matar ou pegar alguma coisa.

Obviamente tem sub-tarefas para fazer que envolve mais colecionáveis, itens ou ir atrás de Yokais expecíficos, esses são bem genéricos de se fazer e tem muitos espalhados pelo mapa, se quiser ir atrás dos 100% você vai levar um tempinho pra fazer a limpa, recomendo pós-zerar.

O jogo é basicamente uma enciclopédia da folclore japonês, você, como um caçador(?) de yokais, precisa resolver a infortúnia névoa que cobriu Tokyo e salvar sua pobre irmã. Sob seu tema o jogo é riquíssimo em informações e traz muitas curiosidades bacanas até pra aprender sobre.

A história do game não é muito inventiva e, apesar dos mistérios que tem de início, na metade do game você já saca o que tá acontecendo. O foco na história do jogo é muito mais pra te passar uma mensagem, o que é bom já que no fim acaba sendo uma aventura minimamente memorável.

A dublagem é sensacional, apesar de não ter tantos personagens para se ter o diálogo, as vozes combinam muito bem, são atores extremamente profissionais, com certeza é uma dublagem 100% e é um ponto altíssimo pro game.

A trilha sonora cumpre seu papel, apesar do jogo não ser de terror, tem vários momentos bem medonhos então a trilha vai bem nessas partes, apesar de que não tem nada memorável ou realmente especial.

Há várias mecânicas, principalmente com os inimigos, que deixam o jogo mais variado, assim não deixa o combate monótono.

Agora falando do ponto mais baixo do game, o combate, talvez no PC seja melhor, mas no controle é horrível, não é responsivo, a mira é muito chata de usar e, apesar da variedade de habilidades e possibilidades no combate, ele é muito travado e demora pra se acostumar.

Talvez a Tango deveria ter feito umas aulinhas com a ID Software porque esse combate truncado em primeira pessoa e ainda por cima à 30FPS, pode acabar dando, literalmente, dor de cabeça ou até náuseas dependendo da pessoa.

No geral, gostei MUITO de Ghostwire Tokyo, com certeza recomendo muito, principalmente pela história. Apesar do combate difícil de acostumar e que pode afastar muita gente, todo o restante é muito bem feito e pode acabar valendo a pena.

Jogo excelente, tirando a gameplay com os carros que chega a ser frustrante em certos momentos e a mira fixa que não vai pra onde você quer de resto esse jogo acerta tudo muito bem.

Espero poder ver Niko Bellic algum dia em um jogo novo.

DLC divertida nada muito além disso, expande a história do jogo e ainda deixa um cliff hanger pro futuro, é bacana.

Comecei jogando esse game na época do Playstation 2, ficava encantado com tudo aquilo que você podia fazer, principalmente se comparado com os filmes, controlar um poderoso Jedi é maravilhoso, uma sensação incrível, enquanto você assistia os filmes e quase dormia com o quão "fracos" eles são, aqui a porradaria come solta. Depois rezerei a versão do Xbox 360 e aqui já temos algumas diferenças ABSURDAS. Adicionaram caminhos, mapas, inimigos, áreas, habilidades e obviamente os gráficos eram extremamente superiores, mas removeram animações, execuções e outros maneirismos que o personagem principal tinha que aqui faltou um pouco. O jogo como um Hack'n Slash é muito bom e divertido, mas sua história é esquecível, o personagem principal não é lá muito cativante e as melhores partes são controlando o Darth Vader (logo no início). Todos fã de SW necessita jogar, assim como fãs do gênero também.

Como descrever esse game que fez parte da minha infância? Uma gameplay maravilhosa com uma história divertida e um dos melhores vilões já criados nos videogames, um clássico obrigatório criado pela Ubisoft. Se você não jogou, jogue porque esse game envelheceu como vinho, continua bonito e totalmente jogável. O major defeito que consigo pensar é que o fator replay é bem baixo e depois de zerar não tem muito o que fazer além de limpar o mapa e quando faz isso, só te resta ir pro multiplayer que ninguém joga, então não sobra mais nada.

Esse game foi de certa forma uma decepção, uma cópia do primeiro com pouquíssimas novidades (ou quase nenhuma), até o esquema de enredo é igual o primeiro, o jogo continua divertido, mas não tem identidade direito, a história que antes era mediana e esquecível, aqui beira o ruim mesmo. O jogo é bom pra brincar caso não tenha nada tão interessante para se fazer, mas chega a ser até dispensável.

Gráficos absurdos pra época e uma gameplay muito superior ao seu antecessor, a história é tão boa quanto, apesar de que pra fazer o final bom é um pouco mais fácil, o jogo é mais difícil, dinâmico. A exploração ficou melhor já que os cenários não são mais tão fechados como o primeiro. Uma das minhas franquia favoritas.

Zelda e God of War tiveram um filho e ele é MARAVILHOSO.
Com uma aposta arriscada e um design pouco inspirado nasce Darksiders, um dos melhores Hack'n Slash que já tive o prazer de jogar.
O jogo no Xbox 360 tem gráficos decentes, muito por causa de seu artstyle mais cartunesco, mas tem um desempenho que deixa a desejar de vez em quando.
A Gameplay é muito divertida, me prendi nesse game como chiclete de tanto que era satisfatório. O combate podia ter mais variação nos combos, mas é totalmente aceitável.
O Jogo não tem lá uma das melhores histórias que se tem por aí, mas tudo aqui é tão épico, divertido, satisfatório que acaba compensando demais.
Um jogo mais que recomendado por minha pessoa.

Eu diria que é um jogo perfeito se não fosse a gameplay que na época já era travada, então saiba que envelheceu bem mal. A história é fantástica e o toque de terror que esse game tem é maravilhosa, um clássico que não deve ser esquecido.

Assassin's Creed II foi o primeiro que joguei da franquia, com certeza o efeito nostalgia ainda me afeta e faz muitos anos que não jogo esse game, então não posso ser exatamente preciso nessa avaliação e talvez até um pouco tendencioso, mas sério só tenho boas memórias dele e algumas poucas frustrações.

AC2 pra sua época tinha gráficos decentes, obviamente tinha muito outros mais bonitos no mercado, mas ele tem uma ambientação quase impecável, você se sente dentro daquele ambiente, apesar das inúmeras construções repetidas, é uma sensação de que pertence àquele momento, é muito bom.

Tem um dos melhores protagonistas dos video games e acompanhado por uma bela história com muitos momentos que me marcaram.
A gameplay era meio travada já na época e o parkuor, se comparado aos jogos mais recentes, é bem ruim
A trilha sonora não posso dar nenhum destaque, talvez no encerramento do prólogo, mas acho que não tenho do que reclamar.

Eu fiz 100% nesse game com muito gosto, zerei sei lá quantas vezes, mas recomendo seguir guia se quiser porque os coletáveis aqui não tem mapa, então você vai ter que se virar pela internet, o que é bem chato, demorado e repetitivo.

Uma obra prima atemporal que vai ficar marcada na minha infância, um dos primeiros jogos que joguei no Xbox 360 que jamais irei esquecer, os gráficos não eram lá aquelas coisas, mas toda a ambientação, gameplay, design, direção de arte fizeram este game envelhecer como um vinho. A história é estupenda, os personagens são magníficos e te prende a todo momento, zerar esse game com meu irmão mais velho em tela dividida foi um momento muito especial. Na época não joguei muito o multiplayer, mas no Master Chief Collection tenho essa oportunidade e como vale a pena! Um título OBRIGATÓRIO para qualquer apreciador de FPS.

Depois do incrível Assassin's Creed II que tem uma das melhores histórias da franquia, um dos protagonistas mais carismáticos e com missões muito divertidas, aparece Assassin's Creed III e faz tudo ao contrário.
Esse jogo é uma montanha russa do que é divertido e do que é chato e irritante.
As missões de ouvir diálogo são a piores, já que o parkuor daqui é sem graça e irritante e pouco funcional, toda hora falhando missão porque a desgraça do boneco não pula onde você quer.
Nada daqui é memorável de verdade e eu zerei n o Xbox 360 porque eu não tinha mais nada que prestasse mesmo.
Recomendo só se tu goste MUITO da franquia, porque isso aqui é totalmente dispensável.

No meio de uma seca de novos jogos Hack'n Slash fui me aventurar pela internet e encontrei um trailer deste game que é feito pela Reply Game Studios, um estúdio italiano se não estou enganado.

Já de cara é nítida as inspirações, tem um pouco de tudo, mas também não que seja sem identidade. Elas vem de Devil May Cry (cenas e combate), God of War (câmera), Bayonetta (pontuação), Claymore (história similar), Berserk e talvez outras coisas mais.

A história do game pra quem conhece o mangá ou assistiu o anime Claymore vai ligar os pontos de similaridade num instante, aqui temos pessoas que são transformadas em super-soldados com uma espada gigante pra combater monstros e derivados por uma Seita Religiosa.
A história é boa, mas bem simples, tenta se aprofundar em alguns momentos, mas nada que desperte meu interesse pra conhecer mais desse universo.

A gameplay é boa, mas com ressalvas. O combate é divertido com uma boa variedade de armas, golpes e mecânicas, mas o problema aparece quando você percebe que não foi tão bem implementado.

Não tem muitas formas de cancelar animação pra poder encaixar em outro golpe. Os inimigos são jogados pra longe o tempo todo e você tem que ir lá atrás dele de novo e de novo.
Pra combar golpes legais e diferentes é impossível já que você tem que esperar a animação acabar pra iniciar outro e as vezes rola até um delay pra poder começar a dar outro golpe. Fora que uma mecânica do game te OBRIGA a utilizar um poder (vermelho ou azul) pra poder dar dano no inimigo, ISSO É UM SACO, UMA PÉSSIMA IDEIA! Já em DmC Devil May Cry isso apareceu e geral reclamou tanto que na Definitive Edition ele consertaram isso.

A fantasma que te acompanha dá hit nos inimigos automaticamente e você só tem "função" com ela quando é pra dar slow down no inimigo ou quando é pra repelir um ataque, isso é legal, mas eu gostaria de ter mais controle dos golpes dela do que ficar só nesse repelir ataque.

Outra coisa que achei meio triste no combate é a transformação, eu gostaria de poder ativa-la quando eu quiser, mas aqui eu tenho que ter um nível de combo alto pra poder ter uma "sincronização" entre as duas e aí sim poder usar a transformação que dura alguns SEGUNDOS.

Agora falando dos gráficos, eles são bons, o jogo é muito bonito com detalhes legais e uma direção de arte decente, mas tem um porém. Eu joguei no Xbox Series S e meu amigo, há vários momentos em que a textura demorava pra carregar ou simplesmente não queria. Eu passei uma missão inteira em que nenhuma textura da fase inteira, INCLUSIVE DA CENA FINAL DO GAME, carregou.

Como eu disse antes, o jogo tem bons gráficos e bons detalhes, mas o cenário infelizmente é muito cansativo e repetitivo, nessa questão o jogo se divide em três partes, a cidade, que é tudo medieval com castelos e calabouços que tomam uns 60% do jogo, o mesmo cenário só que com neve e gelo pra todo lado que toma uns 30% do jogo e por fim o último cenário que realmente tem diferenças nítidas, mas só ocupa 10% do game, logo ali no final.

Foi bem frustrante a questão das texturas, mas a maior decepção foi o desempenho que esse jogo tem, há momentos que senti o jogo bater uns 10fps. Deve estar melhor nos consoles mais potentes, mas aqui no monstrinho a situação é triste, uma péssima otimização dos devs.

A trilha sonora é bem básica e genérica, nada memorável e a trilha de combate é bem qualquer coisa.

A animações são de primeira, já que o gráfico tem um estilo cartoon as animações tem aqueles frames rápidos, mas fluidos, é bem legal e combinou muito bem com o jogo.

Nota-se que eu rasguei de reclamações sobre os problemas do game, mas ainda assim é um jogo decente, ele é divertido e vale a pena pegar ele numa promoção.

Recomendo pra quem curte jogos do gênero. Esse jogo tem identidade e eu gostaria muito de uma sequência, eu duvido que vá ter uma, mas se rolar eu com certeza não iria deixar de aproveitar.


2014

Um dos piores jogos que já tive o desprazer de sequer pensar em jogar. A história é ruim, tem loading o tempo todo, nem tem muito motivo pra roubar as coisas, os inimigos são burros, bugados e até te vêem através de parede, mas quando tu passa agachado na frente deles eles fingem que não passou nada ali. Passe bem longe dessa bomba.

Esse jogo é basicamente a mesma coisa da versão de Xbox 360, só que com conteúdo extra.

Adiciona skis novas
Uma dificuldade Nova
Três personagens jogáveis novos

O jogo é divertido, tem uma gameplay praticamente perfeita ao mesmo tempo que tem uma história fraca e um level design medíocre, mesmo o jogo sendo lindo, ir e voltar duas vezes na mesma campanha é um saco, agora imagine fazer isso com TODOS os personagens.

Eu amo esse jogo muito por causa da época em que joguei e porque eu boto a gameplay acima de qualquer outra coisa, mas tenho que reconhecer que se você for jogar só pra se distrair, é capaz de achar bem chato.

Fiz 100% no game e é isso aí, abraços