Vai ser difícil explicar o quanto eu gostei desse jogo. Foi uma das melhores experiências de exploração espacial que já tive (até mesmo de um jogo de exploração no geral). Sinto que cada canto do jogo foi muito bem pensado, a história muito bem escrita. A riqueza de detalhes a respeito do mistério do jogo são perfeitamente feitos sob medida para arrancar facilmente sua atenção, tudo muito bem encaixado e com certo sentido.

A experiência de você ir descobrindo cada vez mais como passar por cada planeta, do que aconteceu ali, a forma única dos elementos postos em todas as situações. Além de que não tem como negar que os planetas são totalmente originais cada um com sua surpresa (Um destaque para o Profundezas do Gigantes, OST maravilhosa, fiquei obcecado com o que encontrei ali e como descobri tudo)

Eu daria pontos negativos para o controle, mas não tem segredo depois que pega o jeito, fica bastante fácil depois que pega o jeito.

Sabendo da ideia de fazer algo parecido com P.T. (2014), eu esperava que o jogo fosse algo mais simbólico para a franquia. Claro que a abordagem da depressão, automutilação e suicido tem uma premissa maravilhosa dentro da trama, mas é ,infelizmente, vazia no decorrer das poucas horas de jogo. Assim, fiquei meio dividido em certas situações, já que, enquanto ao abordar sobre esses problemas, a mensagem era bastante interessante, mas ao fazer algo macabro e assustador, deixava a "mensagem" mais para te deixar com medo e logo em seguida de enviar para um cenário de perseguição.

O último capítulo pelo menos é bastante lindo.

Eu confesso que gostei do jogo. Muito divertido de jogar, o combate principalmente é maravilhoso. Só que não da para negar que depois que passa da primeira parte do jogo, a coisa toda fica uma bagunça sem sentido algum. A história fica irrelevante, a exploração do jogo é maçante e quase não te recompensa bem, já que só é entregue itens genéricos e nada muito único. Além disso, acredito que toda a mecânica do jogo não foi bem pensada, no quesito de respeitar os horários da escola, participar das aulas (preso em tutoriais). Acredito que foi um jogo que entregou um ambiente maravilho, mas sem alma alguma.

Esse jogo aqui tirou a saudade que eu tinha de Dragon Age e agora passei a amar jogos com esse estilo de combate. Simplesmente amei esse jogo do começo ao fim, cada detalhe é maravilhoso de se explorar, diálogos muito bem escritos e desenvolvidos. Todos os personagens principais são bem escritos e tem histórias maravilhosas. É um jogo bem redondinho e com pouquíssimos erros.

quase conseguiu ser perfeito para mim se não fosse o clássico caso que qualquer jogo nesse no estilo acaba caindo. O último ato se perde em alguns momentos, empurrando várias missões, não desenvolvendo bem algumas situações. No entanto, são erros mínimos e não tira o seu mérito. Também vejo como problema a falta de possibilidades mais marcantes no jogo (diálogo de raça, classe, etc.), que ser perde já no ato 2.

No geral, é um jogo quase perfeito

Lembro de ter jogado no ano de lançamento e ter ficado encantado com toda a imersão do jogo de um ar obscuro que já havia visto em resident evil 7. Após anos, decidi jogar o original e percebi tantas novas camadas daquela época que comecei a ser mais critico em comparação a esse jogo. Agora, em 2023 e retornei a jogar (platinei o jogo também) e percebi que, por mais que ele apresente problemas, ele é impressionante.

Quando se é introduzido a uma nova história, você espera que o jogo apresente todos os aspectos possíveis para que a imersão de venha de forma natural. É exatamente o que ele consegue fazer, já que é nítido as diversas camadas apresentadas; uma atmosfera sombria, subjetividades deixadas no ar (o policial sangrando e apontado para os fundos; você sabe o que vai acontecer); a alienação das pessoas ao abordar o assunto de primeira vista (como o caminhoneiro, mas principalmente o xerife ao abordar o infectado), as primeiras descrições e o primeiro desespero. De fato, eles nos apresentam até mais do que você esperava.

Além de que o jogo leva tais aspectos apresentados no prólogo até o fim do jogo. Você sente todo o trabalho de design, o artístico e histórico no decorrer de toda a campanha. Isso é mais do que se esperava, já que o original também ia muito além das expectativas da época.

No entanto, após horas de gameplay, você nota diversos problemas técnicos. Indo para o lado B da história, você nota que nem tudo é diferente (a verdade, 80% dele é parecido com o Lado A), o que deixou a segunda jornada muito desanimadora, pois você é obrigado a enfrentar os mesmos chefes (variando apenas 1 para Claire e Leon). Além disso, é possível notar que o Lado B de Leon tem diversas incongruências, visto que as áreas não parecem coincidir com o Lado A de Claire (o que eu acho um erro grave, pois o Lado B de Claire funciona bem com o Lado A de Leon). Enfim, a respeito de história, o jogo deixar a desejar bastante, tendo em vista que o Original adapta muito bem, para a época, as duas jornadas.

É difícil dizer quais as novidades o novo Just Dance apresenta além do que é sempre proposto: Dançar. Eu sei que parece chato, mas o Just Dance 2023 é uma coletânea de pequenas decepções que a Ubisoft sempre traz em seus jogos.

Começando pelas coisas boas que essa mais nova pérola trouxe, estão nos visuais do jogo. Realmente estão lindos, alguns personagens são fantásticos (uma menção honrosa a Louise Dialls, coach de "Telephone"), sem falar dos cenários que agora contam com profundidades em 3D, sendo uma imersão à mais do game. Porém, no entanto, são coisas muito passageiras, são sentimentos que o jogo infelizmente não consegue manter por muito tempo. O motivo? simplesmente estão ali, como em qualquer jogo dessa franquia. O que eu espereva ver nesse, já que ele conta com um "modo história" (por sinal, muito chata), pensei que eles trariam uma lore para os personagens, dando mais chances de você se identificar com eles, assim, perpetuaria mais aquele sentimento que você sente quando joga pela primeira vez. Enfim, é uma coisa a se pensar, não é?

Além disso, claro, o Just Dance 2023 agora é um jogo de serviço online, que futuramente receberá muitas novidades (eu espero). O problema disso é que você é obrigado a sempre estar conectado à internet, e o carro-chefe desse jogo é o NINTENDO SWITCH, que geralmente você leva para diversos lugares onde provavelmente não terá internet à seu favor sempre. Para mim, isso foi a pior decisão que eles tomaram, poderiam ter mantido o jogo offline, atualizando apenas seu Just Dance+.

Outra decisão horrível que eles tiveram foi de não colocarem o Just Dance Unlimited nesse jogo. Assim, eles literalmente desistiram de mais de 600 músicas para colocar um novo serviço (mais caro, por sinal) com pouco mais de 100 músicas.

Não, sério, muito chateado com isso.

Um jogo com propostas boas, mas com uma péssima direção, uma narrativa vazia extremamente superficial

mesmo jogo, mesma experiência. O problema desse remaster é simplesmente a falta de consideração da produtora.

Começando, claro, falando que esse jogo foi anunciado em uma Nintendo Direct. Disso, você entende o motivo desse jogo ter sido um remaster tão simples, afinal, eles queriam lança-lo também no Switch. Então, percebe-se que aquela saturação de paisagem e o reboco "HD" nas texturas foram feitas para aguentaram lá o, por sinal, acabou indo para os outros consoles e PC que suportavam muito mais que isso (e que também a From Software estava lançando jogo com gráficos muito bonitos, por sinal). Longe de mim não ter gostado, eu amei que veio legendado, por exemplo. Mas olhando um pouco mais para o horizonte, o Console da Nintendo suporta muito mais que essa repaginada básica, daí você percebe que esse "remaster" era apenas uma forma de trazer esse jogo de voltar.

Enfim, eu esperava mais desse remaster, mesmo que eu tenha tido a mesma experiência que tive jogando o original.